segunda-feira, 21 de março de 2022

A gasolina tá cara? Compre um carro elétrico, sugere jornal O Globo

 Jornal que apoiou o golpe de estado de 2016 sugere que brasileiros comprem carros elétricos. O mais barato custa R$ 165 mil

A família Marinho e uma plataforma de petróleo (Foto: Divulgação)

247 – O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado de 2016, que teve como objetivo central mudar a política de preços da Petrobrás, de modo a penalizar toda a sociedade brasileira para favorecer acionistas privados da Petrobrás, fez uma proposta inusitada: a de que os brasileiros troquem carros a gasolina pelo carro elétrico.

"A alta do preço do petróleo no mercado internacional — que já  chegou a se aproximar dos US$ 140 — e a do combustível nas bombas, com a gasolina a R$ 8, pode incentivar a eletrificação da frota no país. O mais recente reajuste da Petrobras elevou o valor cobrado pela gasolina na refinaria em 18,77% e o do diesel, em 24,9%. Boa parte desse aumento já chegou ao bolso do consumidor. Para especialistas, o cenário pode funcionar como um empurrão a mais para fazer deslanchar o crescimento da frota de carros elétricos no país ou de veículos híbridos, que funcionam à base de eletrificação ou combustão", aponta reportagem do jornal.

"Mas se o preço do combustível assusta, é preciso estar disposto a investir para voltar para casa em um veículo eletrificado. Em relatório divulgado no mês passado, analistas do Credit Suisse destacam que o modelo BEV, como são conhecidos os veículos 100% elétricos, mais barato disponível para a venda no Brasil custa cerca de 130 a 135 vezes o salário mínimo mensal. Embora a longo prazo o custo compense, a diferença de preço entre os modelos elétricos e aqueles a combustão ainda é imensa. Enquanto um carro de entrada flex custa cerca de R$ 65 mil, o carro 100% elétrico mais barato disponível no Brasil, o JAC EJSI, custa R$ 165 mil", lembra ainda o repórter.

A proposta ecoou a fala de Maria Antonieta, antes da Revolução Francesa. "Não tem pão? Comam brioches". Confira a reação do economista Uallace Moreira:


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