segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Vídeo mostra o momento exato em que Wesley Safadão e mulher furam fila de vacinação contra a Covid

 De acordo com a denúncia do Ministério Público, o cantor ainda escolheu a fabricante da vacina no momento da imunização


247 - Um vídeo em que aparece Wesley Safadão e a mulher, Thyane Dantas, furando a fila da vacinação contra a Covid-19, em Fortaleza (CE), foi divulgado durante o depoimento da influenciadora digital ao Ministério Público sobre o caso. Nas imagens, o casal chega ao local de imunização e é encaminhado para outra área sem esperar que as outras pessoas que estavam na frente deles na fila fossem imunizados. Na gravação, Thyane é perguntada porque eles receberam tratamento diferenciado. A reportagem é do portal Na Telinha. 

A mulher respondeu: "Eu acredito porque somos pessoas diferentes. No sentido de ser público e ter esse cuidado de não aglomerar. Talvez se ele (Wesley) sentasse ali na fila, ia ter pedido de foto. Eu acredito que, por isso, que ele teve esse cuidado de colocar ali na frente".

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o cantor escolheu a fabricante da vacina no momento da imunização, no caso a Janssen, que garante imunização com apenas uma dose. Já Thyane está sendo investigada por ter tomado a vacina antes de chegar a data para a idade dela.

O processo em que o cantor, Thyane, a produtora Sabrina Tavares e uma servidora da Secretaria de Saúde de Fortaleza foram denunciados, acusados de crimes como peculato e corrupção passiva privilegiada na investigação sobre a vacinação, ainda corre na Justiça do Ceará.

Safadão usou o perfil do Instagram para falar sobre o motivo de não ter realizado um acordo com o Ministério Público do Ceará. O MPC fez uma proposta para que a investigação sobre a suposta ação de “fura-fila” da vacina contra Covid-19 dele, da sua esposa Thyane Dantas e da assessora Sabrina Tavares fosse arquivada.

Os três não concordaram em pagar uma multa, cujo valor seria destinado para uma instituição social. O cantor explicou que não aceitou o acordo porque era um valor desproporcional ao que um cidadão comum pagaria.


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