Após a aprovação da Anvisa, o governo federal sabotou a imunização infantil, promovendo audiência pública e consulta à população sobre o tema
247 - Uma criança morreu a cada três dias por Covid-19 enquanto o governo Jair Bolsonaro (PL) atrasava e sabotava a vacinação infantil, mostra levantamento do jornal O Globo. Após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizar e recomendar o uso de imunizantes pediátricos da Pfizer, o governo federal insistiu em promover 'debates' sobre a vacinação infantil, realizando uma audiência pública - com a presença de médicos negacionistas - e até mesmo uma consulta à população sobre o tema.
O atraso para a aplicação das vacinas durou 20 dias, desde a aprovação pela Anvisa. Neste período, o Brasil registrou pelo menos seis mortes e 124 casos graves da doença em crianças entre 5 e 11 anos, o que representa uma letalidade de 4,83%. Os dados são do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe).
Ao Globo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou ter havido atrasos na liberação de vacinas, uma vez que as doses pediátricas da Pfizer não estavam ainda disponíveis.
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