terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

PT escolhe Augusto Fonseca, com experiência em campanhas eleitorais, para ser marqueteiro de Lula

 O jornalista Augusto Fonseca já trabalhou nas campanhas de FHC, Aécio Neves e Ciro Gomes e foi escolhido por Lula, Gleisi Hoffmann e Franklin Martins

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

 247 - O PT já definiu quem será o marqueteiro responsável por conduzir a campanha do ex-presidente Lula (PT) de volta à Presidência da República, informa Bela Megale, do jornal O Globo. Em decisão conjunta de Lula, do coordenador da área de comunicação, Franklin Martins, e da presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), Augusto Fonseca será o marqueteiro do ex-presidente. A informação foi confirmada pelo Brasil 247.

Fonseca é da agência MPB Estratégia & Criação, que estava na disputa com outras empresas: Leiaute, Corbellini e Paulo de Tarso.

Cabe a Augusto Fonseca, como marqueteiro, coordenar e dirigir os programas de TV e rádio de Lula. A campanha do petista não terá, porém, a figura do "super marqueteiro". O ex-ministro Franklin Martins seguirá à frente da comunicação do petista.

Saiba mais sobre Augusto Fonseca:

Jornalista e marqueteiro político, Augusto Fonseca já trabalhou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 1994 e também na campanha de Lula com Duda Mendonça. Atuou no segundo turno da campanha de Aécio Neves (PSDB) à Presidência em 2014 e na equipe de Ciro Gomes (PDT) em 2018.

Em 1992, ele foi um dos repórteres da revista IstoÉ que descobriram e entrevistaram o motorista Eriberto França, que logo se converteu em testemunha-chave da CPI do PC Farias. O chefe de Augusto na sucursal da IstoÉ em Brasília era João Santana. Juntos, e pelas mãos de Duda Mendonça, os dois terminaram saindo das redações e trilhando os caminhos do marketing político.

Eriberto França foi quem terminou por levar a CPI às provas cabais que iriam ser usadas na cassação de Fernando Collor. A CPI foi iniciada depois de uma entrevista do irmão do então presidente, Pedro Collor, à revista Veja. O processo de impeachment de Collor foi o 1º da História a chegar ao impedimento de um presidente.

A primeira grande campanha vitoriosa coordenada por Augusto Fonseca foi a de Marta Suplicy, em 2000. Então filiada ao PT, Marta se elegeu prefeita de São Paulo.

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