Deputado do PSDB liderou a campanha pelo golpe de estado de 2016 que destruiu a economia e a imagem do Brasil
247 – A imprensa corporativa brasileira deu pouco ou nenhum destaque à notícia de que o Ministério Público Federal pediu a cassação do deputado Aécio Neves (PSDB-MG) e a devolução de uma propina de R$ 2 milhões, que foi paga pela JBS, numa ação que foi inclusive filmada. Derrotado nas eleições presidenciais de 2014, em que teve apoio dos meios de comunicação empresariais, Aécio liderou a campanha que culminou com o golpe de estado de 2016, que destruiu a economia e a imagem do Brasil, permitindo a ascensão de um regime neofascista.
"O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF) pediu mais uma vez a condenação do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) pelo crime de corrupção passiva em suas alegações finais, última etapa da ação em que ele é acusado de receber R$ 2 milhões em propina. Na denúncia, Aécio teria recebido o dinheiro do empresário Joesley Batista em 2017. Em troca, o então senador atuaria em favos da JBS, empresa dele, no Congresso Nacional. A irmã de Aécio, Andrea Neves; o primo dele, Frederico Pacheco de Medeiros, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor do então senador Zezé Perrella, também são réus na ação. Além da condenação de todos os suspeitos de envolvimento, o MPF também pediu, nas alegações finais, a perda de mandato do deputado Aécio Neves. A irmã dele é acusada de envolvimento direto na propina, assim como Frederico e Mendherson, acusados de carregarem as malas com o dinheiro", aponta reportagem do G1.
"Segundo a MPF, a maior parte dos pagamentos foi flagrada e filmada pela Polícia Federal durante as investigações. Já sobre a acusação de obstrução de justiça, o órgão pede absolvição de Aécio Neves. Em nota, a defesa do deputado nega as acusações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário