França, candidato pelo PSB, compartilhou o levantamento que mostra Haddad (PT) como amplo favorito, mas indica vitória de ambos contra o candidato de Bolsonaro
247 - O ex-governador Márcio França (PSB) compartilhou no Twitter na manhã desta sexta-feira (18) dois recortes da última pesquisa Ipespe, patrocinada pela XP Investimentos, que mostra o favoritismo do pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad. O levantamento, por outro lado, mostra que França também venceria o pleito contra o candidato de Jair Bolsonaro (PL), o ministro Tarcísio de Freitas.
PT e PSB, que negociam a formação de uma Federação, divergem sobre quem deve ser o candidato da aliança ao governo de São Paulo. O PT não abre mão de Haddad e o PSB de França. Na esteira desta disputa, França utiliza as redes sociais para reforçar sua viabilidade como candidato e tenta jogar a pressão sobre o PT e Haddad, que aparece como favorito.
Em um cenário eleitoral entre França, Freitas e o atual vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), candidato do governador João Doria (PSDB), o socialista tem 31% das intenções de voto. Freitas aparece com 15% e Garcia com 6%.
Na disputa sem França e com Haddad, apoiado pelo ex-presidente Lula (PT) e pelo ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), o petista tem 38% contra 25% e Freitas, com o apoio de Bolsonaro.
Para ainda justificar a manutenção de sua candidatura, França afirma que tem o mesmo potencial de captação de votos de Haddad. Os que 'votam com certeza' e 'poderiam votar' no ex-governador somam 41%, enquanto Haddad tm 42%.
"No cenário que importa para nossa decisão, conforme foi combinado com as direções partidárias, quando se olha: 'voto com certeza' e 'poderia votar', temos um triplo empate: Haddad 42%, Alckmin 41%, MF [Márcio França] 41%. Fica a dúvida, para onde migrarão mais naturalmente os eleitores do Alckmin?", escreveu França.
O levantamento foi realizado entre 14 e 16 de janeiro e ouviu 1 mil pessoas por telefone. A pesquisa está registrada nos sistemas do TSE sob o código BR-08006/2022. O nível de confiança é de 95,45% e a margem de erro é estimada em 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
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