Um será chefe de gabinete de Moraes no STF e depois assumirá a Secretaria-Geral do TSE. O outro comandará a Diretoria-Geral da corte eleitoral
247 - Ex-advogado-geral da União do governo Jair Bolsonaro (PL) José Levi deve assumir, segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, a chefia do gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho.
Atualmente, Levi é servidor do Ministério da Economia, que formalizou sua cessão ao TSE na última terça-feira (1).
Após comandar o gabinete de Moraes em junho, Levi deve assumir a Secretaria-Geral do TSE em agosto, quando o ministro assume a presidência da corte. A Secretaria-Geral do tribunal é um cargo de confiança do presidente.
Levi e Moraes já atuaram juntos no governo do ex-presidente Michel Temer, no Ministério da Justiça. O ex-AGU era o número dois da pasta e assumiu o ministério interinamente no início de 2017, quando Moraes foi indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No governo Bolsonaro, Levi foi chefe da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, subordinada ao Ministério da Economia, e advogado-geral da União, cargo do qual foi desligado por desagradar setores do governo que queriam uma atuação mais alinhada ao bolsonarismo.
Outro ex-ministro que estará mais perto de ministros do TSE será o general Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa, desligado da pasta durante uma crise militar desencadeada por Bolsonaro, que culminou na troca do comando do Exército, da Força Aérea e da Marinha.
No próximo dia 22, Azevedo e Silva deve assumir a Diretoria-Geral do TSE, quando o ministro Edson Fachin ocupar a presidência da corte. O ex-ministro será responsável pela logística das eleições. Ele seguirá no mesmo cargo na gestão de Moraes, a partir de agosto.
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