Embaixador russo no Vaticano afirmou que o Papa foi à sede diplomática para "pedir pessoalmente detalhes sobre a situação no Donbass e em toda a Ucrânia"
ANSA - O papa Francisco foi até à sede da Embaixada da Rússia no Vaticano para manifestar sua preocupação sobre a guerra na Ucrânia nesta sexta-feira (25) . O encontro durou cerca de meia hora, informou a sala de imprensa da Santa Sé.
Não foram dados detalhes da visita pelo Vaticano, mas a ida do líder católico a uma embaixada fora da agenda é bastante atípica. Ao menos, durante o Pontificado de Jorge Mario Bergoglio, isso nunca tinha acontecido durante um conflito.
Já o embaixador russo no Vaticano, Alexander Avdeev, afirmou que chefe da Igreja Católica foi à sede diplomática para "pedir pessoalmente detalhes sobre a situação no Donbass e em toda a Ucrânia" e expressou sua "grande preocupação com a situação humanitária e pelas condições dos cidadãos seja no Donbass ou em todo o país".
"Ele exortou que houvesse cuidados com as crianças, com os doentes e com os que sofrem, para tomar cuidado com as pessoas. Segundo ele, esse é o principal objetivo cristão", disse ainda.
Oficialmente, a última manifestação pública do líder católico sobre a crise ucraniana ocorreu na quarta-feira (23) durante a audiência geral.
No dia, ele pediu orações pelo país e para que as nações não fizessem "ações bélicas".
Já o Vaticano se manifestou de maneira formal, como é padrão, pela sua Secretaria de Estado.
No comunicado assinado pelo cardeal Pietro Parolin, a Santa Sé dizia que ainda "há tempo para a boa vontade" e para poupar "o mundo da loucura e dos horrores de uma guerra".
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