Deputado defende anular sessões que deram o golpe em Dilma em 2016, e lembra da ocasião em que o Congresso anulou, em 2013, a sessão que afastou Jango. Assista
247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), em entrevista à TV 247, lembrou de um momento histórico na história recente do Brasil quando, em 21 de novembro de 2013, o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Resolução 4/2013, que anula a sessão de 1º de abril de 1964 na qual foi declarada vaga a Presidência da República, então ocupada por João Goulart (1919-1976).
O deputado defende anular as sessões vergonhosas que derrubaram a presidenta Dilma Rousseff, em 2016. Para Pimenta, este seria um gesto de reparação política e histórica. Ele não acredita que seja possível qualquer tipo de reversão prática dos efeitos do golpe no STF ou no Congresso.
“Vamos ter que anular aquela sessão, que foi uma das coisas mais patéticas e terríveis que eu participei na minha vida. Primeiro, porque ali o povo brasileiro descobriu quem era o Parlamento. Mais de 200 pessoas que votaram naquele dia eu nunca tinha visto, não sabia quem era o deputado”, lembrou.
“Depois, ficou evidente para a sociedade brasileira que eles não sabiam o que eles estavam votando. Ninguém fez referência ao suposto crime cometido pela Dilma. Aproveitaram aquele momento para homenagear a cidade, a sogra, a igreja, muitos abraçados na bandeira”, disse.
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