Já o ministro Rogério Marinho afirmou que “nenhum meteorologista previu” o aumento das chuvas no verão
247 - Ao passar por Petrópolis nesta sexta-feira (18), Jair Bolsonaro afirmou não ser possível prevenir todas as tragédias como a que ocorreu na cidade da Região Serrana do Rio, onde há até o momento 130 mortos e 218 desaparecidos.
“Pedimos a Deus que não ocorram mais [tragédias] e vamos fazer a nossa parte”, afirmou.
Bolsonaro disse ainda que há orçamento que prevê investimento para evitar esse tipo de ocorrência, mas que há limite.
“Medidas preventivas estão previstas no orçamento. Ele é limitado. Muitas vezes não temos como nos precaver de tudo que possa acontecer nesses 8,5 milhões de quilômetros quadrados [área territorial do Brasil]”, afirmou à imprensa, conforme reportagem da Folha.
Segundo a Folha, no entanto, a gestão do governador do Rio, Claudio Castro, gastou apenas metade do previsto em orçamento no programa de prevenção e resposta aos desastres.
De acordo com o Portal Transparência, 47% do valor previsto em orçamento para ser usado no ano passado neste setor foi de fato gasto. Foram reservados R$ 192,8 milhões, contra um total de R$ 407,8 milhões de dotação inicial no orçamento.
‘Meteorologista não previu’
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que acompanhava Bolsonaro na visita, argumentou que “nenhum meteorologista previu” o aumento das chuvas no verão.
“Até agosto, a pauta era a falta de chuvas e a crise hídrica. Nenhum meteorologista no Brasil previu o que aconteceria no final do ano. Pelo contrário, falavam em falta de água e energia”, afirmou o ministro.
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