A “janela partidária” que se abre em março também deve mudar a correlação de forças na bancada federal do Paraná. No PSL, por exemplo, deputados devem deixar a sigla em busca de uma legenda que apoie a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro se elegeu pelo PSL, mas deixou a legenda em novembro de 2022 e se filiou ao PL no final do ano passado. E na semana passada, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a fusão da legenda com o Democratas, formando o União Brasil. O deputado federal Filipe Barros (PSL) se lançou pré-candidato ao governo do Paraná com o apoio de Bolsonaro. Ele deve migrar para um partido que apoie a reeleição do presidente, já que o União Brasil até agora não definiu quem apoiará para a presidência. O mesmo deve fazer a deputada federal Aline Steujes, igualmente aliada ao presidente.
Já o Democratas deve perder o vice-líder do governo na Câmara Federal, deputado Pedro Lupion, que também pretende buscar uma sigla que apoie Bolsonaro. Já na Assembleia, os quatro deputados devem ficar no União Brasil: Élio Rusch, Nelson Justus, Plauto Miró e Dr Batista, todos apoiadores de Ratinho Jr.
O governador tende a ficar neutro na eleição presidencial, já que mantém boa relação com Bolsonaro e com o ex-juiz Sergio Moro, também pré-candidato à presidência da República. Além disso, o PSD lançou a pré-candidatura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG) ao Palácio do Planalto.
Fonte: Bem Paraná
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