sábado, 26 de fevereiro de 2022

Apucarana pode receber refugiados da guerra na Ucrânia



Em ofício encaminhado nesta sexta-feira (25/02) à Embaixada da Ucrânia no Brasil, o prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Júnior, o Júnior da Femac, colocou o município à disposição para acolhimento de possíveis refugiados que cheguem ao país.

Na mensagem oficial, o prefeito também presta solidariedade ao povo ucraniano, destacando os laços de amizade da cidade com o país, através da presença de imigrantes que ajudaram no desenvolvimento da cidade, e classifica o conflito como “uma agressão à democracia”.

“Compartilhamos ao longo do tempo laços de amizade com o povo ucraniano e instituições oficiais da Ucrânia e estamos a postos para prestar toda a ajuda possível, seja no acolhimento de refugiados, auxiliando nas ações humanitárias ou no que mais a embaixada achar oportuno”, diz trecho do ofício.

Atualmente, cerca de 600 mil ucranianos vivem no Brasil, o que representa a quarta maior comunidade do mundo. Aproximadamente 80% desta população vive no Paraná, sendo aproximadamente 20 mil pessoas em Apucarana, entre ucranianos natos e descendentes.

Para o prefeito Júnior da Femac, a invasão do território ucraniano por forças militares russas é uma agressão à democracia. “Essa agressão não é somente à nação ucraniana. Ela atinge todos que buscam a paz, a convivência pacífica dos povos e a solução serena dos conflitos. A agressão militar à Ucrânia atinge toda a humanidade”, disse o prefeito de Apucarana.

Em oração – Ainda nesta sexta-feira, ao lado do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital, Júnior da Femac esteve na Paróquia Divino Espírito Santo, igreja católica de rito ucraniano, onde participou, juntamente com fiéis ucranianos – pioneiros na cidade e descendentes – , de uma celebração comandada pelo pároco José Hadada, pedindo intercessão de Deus pelo fim da guerra. “Apucarana está em oração pelo povo e pela nação da Ucrânia”, disse o prefeito.

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