Georgia contou que não conseguiu vender nenhuma empada, única fonte de sustento. Até o momento, mais de 100 pessoas fizeram doações
247 - Depois de um dia de vendas frustradas, Georgia Vello, que carrega a #Lula2022 em sua conta no Twitter, fez um desabafo nas redes sociais. Moradora do bairro de Olivença, em Ilhéus (BA), ela e o marido vendem empadas como única fonte de sustento. A reportagem é do portal Metrópoles.
“Acordamos com a esperança de vender nossos produtos, mas mais uma vez não aconteceu”, contou ao Metrópoles. Normalmente, as vendas são mais intensas na região turística, mas a vendedora acredita que as chuvas intensas no estado e a pandemia diminuíram drasticamente o número de pessoas que transitam pela cidade.
Georgia e o marido, Sergio, não conseguiram vender as empadas no último sábado (8/1). As vendas têm sido fracas. “Essa situação nos entristece por ter certeza da qualidade dos nossos produtos, do amor com que produzimos cada uma delas”, diz a vendedora.
Porém, ao compartilhar um desabafo nas redes sociais, o casal teve uma feliz reviravolta. Pessoas de diferentes estados se solidarizaram com a história e fizeram transferências via PIX para Georgia e Sergio.
Os vendedores doaram as empadas compradas virtualmente por moradores de outros estados. Neste domingo (9/1) e na segunda (10/1), eles continuarão a produzir e doar os salgados já encomendados.
“Hoje pela tarde irei entregar mais para as crianças e uma dessas contribuições vai ser pra uma comunidade indígena. Amanhã já vamos produzir para serem entregues”, explicou Georgia.
Casados há trinta anos, os dois vendem empadas desde 2015. Moravam em João Pessoa, mas voltaram para Olivença, em Ilhéus, por causa da pandemia, onde recomeçaram a vida profissional.
“Estamos anestesiados com tudo isso, seremos eternamente gratos por cada ajuda que recebemos”, desabafou a cozinheira.
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