terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Patinando nas pesquisas, ex-juiz suspeito Moro diz que Lula e Bolsonaro 'têm medo de sua candidatura'

 Moro disse ainda que Bolsonaro não combate corrupção: 'Quer entregar poder ao Lula'

(Foto: Reprodução/Twitter)


247 - O ex-juiz parcial Sérgio Moro, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Lula na Lava Jato, afirmou nesta terça-feira (11) que Lula e Jair Bolsonaro "têm medo" de sua pré-candidatura.

"Essa história de que prestei serviço para Odebrecht é totalmente mentirosa. Bolsonaro e Lula ficam disseminando mentiras porque têm medo da minha pré-candidatura", disse o ex-juiz parcial em entrevista à Rádio Metrópole, da Bahia.

O presidenciável pelo Podemos ainda culpou Bolsonaro pelo 'retorno' de Lula ao tabuleiro político. "A gente sabe que esse governo desmantelou o combate à corrupção, a gente sabe que esse governo quer entregar o poder ao Lula de novo. Ele [Bolsonaro] é o principal responsável pelo Lula ter voltado porque esse governo é um fracasso."


Durante palestra a empresários em Campina Grande, na Paraíba, o ex-juiz afirmou que a acusação de que ele ajudou a Alvarez & Marsal a lucrar ao assumir a recuperação judicial das empresas que ele ajudou a quebrar é “uma conjunção de fake news”. 

“O trabalho que eu fui contratado é compliance, investigação corporativa e anticorrupção. O que fui fazer, basicamente, foi auxiliar e assessorar as empresas a construir programas anticorrupção empresarial.  Nosso governo abandonou isso, mas o setor privado, não”, justificou Moro.

O que o ex-juiz não disse para a plateia de empresários paraibanos é que a Alvarez & Marsal lucrou ao assumir a recuperação judicial das empresas que ele quebrou quando era juiz. O presidenciável do Podemos não precisava prestar serviços para a Odebrecht para materializar o conflito de interesses.

O Tribunal de Contas da União quer saber como a empresa estadunidense Alvarez & Marsal lucrou com a Lava Jato, na quebra das construtoras brasileiras, e como remunerou o ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal. 

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