quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

O essencial da pesquisa Quaest é a estabilidade do cenário favorável a Lula

 "Não deve haver mudanças neste quadro até março/abril, salvo por fatores imprevisíveis", escreve Fernando Brito, editor do Tijolaço

Lula na Bahia com jovens (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço Nenhuma alteração significativa do quadro eleitoral veio da primeira pesquisa eleitoral de 22, a Genial Quaest, divulgada esta manhã.

Ao contrário, o quadro se mostra sólido, tanto nas intenções de voto quanto na rejeição a candidatos, com variações dentro da margem de erro num e noutros quesitos, inclusive com números francamente desanimadores neste último para Jair Bolsona (66% não votariam de forma alguma), quanto para Dória (60%) e Sergio Moro (59%). Lula fica bem abaixo – 43%, o mesmo índice da pesquisa de dezembro.

Nas intenções de voto, os 45% obtidos por Lula seriam o suficiente para fazê-lo vencer em primeiro turno, pois representam 51% dos votos válidos, bem longe dos 23% de Bolsonaro (26% dos válidos).

Moro, outra vez, não mostrou capacidade de atrair votos e segue nos 9%, marcando 1% menos em relação a dezembro, o que não tem significado estatístico de variação.

Num eventual 2° turno, segundo a pesquisa, parece ser indiferente a Lula ter de enfrentar Bolsonaro (vence de 64% a 36%) ou Moro (vence de 62% a 38%).

Não deve haver mudanças neste quadro até março/abril, salvo por fatores imprevisíveis. Mas a situação de Moro e Ciro Gomes, com percentuais baixos, é francamente desanimadora para conseguir apoios, inferiores até à de João Dória, que tem a máquina do governo paulista para conquistá-los.

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