sábado, 1 de janeiro de 2022

Magnoli, pró-golpe em 2016, pede que em 2022 Moro reconheça conluio ilegal dele com "procuradores-militantes"

 Sociólogo e colunista de O Globo, Folha e TV Globo diz que ex-juiz tem de parar de rotular Lula e quer Justiça no encalço de Bolsonaro, cuja derrota seria certa


247 – Em coluna publicada nos jornais O Globo e Folha de S Paulo neste sábado o sociólogo Demétrio Magnoli, que foi uma das vozes mais ativas em 2016 a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e flertou abertamente com o lava-jatismo que se espraiava nas empresas de comunicação que o abrigam, deu um cavalo-de-pau nas próprias opiniões ao fazer uma lista de desejos para o ano de 2022.“Não pedirei a derrota eleitoral acachapante de Bolsonaro, para não desejar o simplesmente provável”, escreve ele. “Quero que, depois dela, procuradores e juízes contrariem a inclinação brasileira à conciliação entre as elites, julgando a coleção de crimes de um presidente infame.” E ainda prossegue: “Que Moro desista de rotular Lula como corrupto, reconhecendo a anulação judicial das sentenças produzidas por seu conluio ilegal com os procuradores-militantes.”Magnoli é um dos analistas regularmente convidados para fazer análises de conjuntura durante as reuniões semanais do board de executivos e diretores responsáveis pelas publicações e canais de TV das Organizações Globo. A opinião dele é detentora de peso específico na formação de “consensos” no departamento de Jornalismo da Globo.

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