segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Luis Miranda rebate relatório da PF que isenta Bolsonaro no caso Covaxin: “O crime está em não cuidar do país"

 "Segundo a PF, não é dever dele (Jair Bolsonaro) denunciar mesmo sabendo de irregularidades", diz o deputado Luis Miranda, autor da denúncia

(Foto: Agência Brasil)

247 - O deputado Luis Miranda (DEM-DF) criticou o relatório final da Polícia Federal encaminhado nesta segunda-feira (31) à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não aponta o crime de prevaricação de Jair Bolsonaro no caso Covaxin.

Miranda é autor da denúncia que apontou a prearicação de Jair Bolsonaro no caso da compra da vacina Covaxin. De acrodo com oo jornlista Ricardo Noblat, o deputado afirmou que “discorda” da conclusão da Polícia Federal.

Luis Miranda afirmou ao Blog do Noblat que a PF “admite que a investigação concluiu que ele não fez nada, porém não é crime”.

“O crime está em não cuidar do país como se é esperado de um presidente. Segundo a PF, não é dever dele (Jair Bolsonaro) denunciar mesmo sabendo de irregularidades. Sempre defendi e continuarei defendendo a PF, mas discordo dessa decisão”, afirmou Luis Miranda, que chegou a ir depor na CPI da Covid-19 após a revelação de que teria se encontrado com o presidente e feito o relato dos problemas na compra da Covaxin.

Em depoimento à CPI da Covid, Miranda e o seu irmão, Luis Ricardo Miranda, que trabalhava nessa área de medicamentos no Ministério da Saúde, disseram que levaram essa denúncia a Bolsonaro num encontro no Palácio do Alvorada. Porém, relatório do delegado William Schuman Marinho, responsável pelo inquérito, concluiu que o presidente não prevaricou.

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