Depois da manifestação da Advocacia-Geral da União, apontando uma possível vacinação equivocada de 57.149 crianças e adolescentes em todo o Brasil (das quais 2.021 são do Paraná), na tarde desta quinta-feira (20 de janeiro) a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems) emitiram uma nota conjunto, na qual destacaram a necessidade de uma verificação mais aprofundadas sobre a situação. Na manifestação, o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, e o presidente do Cosems-PR, Ivoliciano Leonarchik, também reafirmam a importância da campanha de vacinação dos paranaenses contra a Covid-19.
"A Sesa e o Cosems entendem a necessidade de uma verificação mais apurada e sóbria acerca dos dados no sistema do Ministério da Saúde, que sofreu instabilidade nas últimas semanas, o que pode impactar a informação, assim como possíveis erros na alimentação de dados. Tal medida já está sendo analisada pelas equipes técnicas", disseram as duas entidades.
A nota ainda ressalta que "o Estado do Paraná tem expertise comprovada e eficiência histórica na vacinação, fruto de um trabalho comprometido de vacinadoras e vacinadores nos 399 municípios ao longo dos anos. Da mesma forma, a Sesa também vai responder aos questionamentos do Supremo Tribunal Federal sobre a demanda da Advocacia Geral da União (AGU) nas ADPFs 754 e 756, dentro do prazo previsto."
Anteriormente, em manifestação enviada ao mionistro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado-Geral da União, Bruno Bianco, pediu a concessão de uma liminar brigando estados e municípios a interromper qualquer campanha de vacinação de crianças e adolescentes que esteja em desacordo com as diretrizes da Anvisa e do Plano de Operacionalização da Vacinação.
Segundo dados da Rede Nacional de Dados da Saúde, em meio à campanha de vacinação contra a Covid-19, 2.021 crianças e adolescentes em todo o Paraná foram imunizados com doses para adultos não autorizadas para aplicação em menores de 18 anos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os equívocos, que ocorreram em todas as unidades federativas, podem tr feito com que 57.147 jovens em todo o país fossem vacinados em desacordo com as diretrizes da Anvisa e do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Fonte> Bem Paraná
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