segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Alckmin se reúne com Paulinho da Força e revela interesse em conhecer "contra-reforma" trabalhista que Espanha fará

 Em encontro com o deputado, que preside o Solidariedade, ex-governador, cotado para vice na chapa do PT, perguntou qual é a posição das centrais sindicais

Geraldo Alckmin (Foto: ADRIANO MACHADO/REUTERS)

247 - Cotado para ser vice na chapa presidencial que será liderada por Lula (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin demonstrou interesse e curiosidade com as alterações que o Parlamento espanhol pretende fazer na Reforma Trabalhista realizada no País ibérico. 

No Brasil, tanto Lula como lideranças do PT como Gleisi Hoffmann, José Genoíno e Fernando Haddad já se manifestaram favoráveis a revogação da Reforma Trabalhista efetuada nos tempos de Michel Temer na Presidência da República. A Reforma Trabalhista de Temer  retirou uma série de direitos de quem é empregado com base na Consolidação das Leis dos Trabalho (CLT) e precarizou o emprego no País favorecendo contratações informais.

Em café da manhã nesta segunda-feira (10) com o presidente nacional do Solidariedade, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), o "Paulinho da Força", o ex-governador de São Paulo
pediu ao deputado informações sobre a revogação de pontos da reforma trabalhista na Espanha e quis saber a posição das centrais sindicais sobre o assunto. Ele também pediu sugestão de emendas, segundo a Folha de S.Paulo

Na semana passada, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, assim como o próprio Lula, citaram a "contrarreforma" do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, como um caminho a ser seguido por um eventual governo Lula. 

Segundo Paulinho, Alckmin não mencionou as recentes manifestações dos líderes petistas. 


Filiação

No encontro, Paulinho da Força oficializou o convite para que Alckmin se filie ao Solidariedade. O ex-tucano ainda não se filiou a um partido. Ele também tem convites do PSB e PV, e recusou oferta do PSD

"Aqui [no Solidariedade], Alckmin não seria usado como moeda de troca", disse o deputado, em referência às exigências impostas pelo PSB, que cobra apoio do PT a seus candidatos em diversos estados. 

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