sábado, 11 de dezembro de 2021

"Alckmin não é nosso inimigo", diz Gleisi Hoffmann

 Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, ela alerta, no entanto, que ainda é cedo para falar em vice de Lula

Gleisi Hoffmann, Lula e Alckmin (Foto: Reprodução/Youtube | Reuters)

247 – A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores, fez elogios ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e sinalizou a possibilidade de uma aliança em 2022. Ela afirma que o tucano "foi adversário, mas não é nosso inimigo". Gleisi disse ainda, em entrevista ao jornalista Sérgio Roxo, do Globo, que uma aliança com partidos de centro não está descartada, mas a discussão será feita "mais à frente".

Ao ser questionada sobre as chances da chapa Lula-Alckmin, Gleisi fez ponderações importantes. "É a mesma (chance) de qualquer outro indicado por um partido com quem estejamos negociando. Esse processo (de Alckmin como vice) foi muito estimulado por movimentos de São Paulo, envolvendo as eleições para o governo. Mas não tem negociação. Nem entre PT e PSB nem com o (ex-)presidente (Lula). Eu deixei claro para o (Carlos) Siqueira, presidente do PSB, que não há nenhum pedido por parte do PT ou do Lula para o Alckmin se filiar ao PSB. Não teve convite nem conversa sobre vice", afirmou. "Fomos adversários por muito tempo, mas não somos inimigos. Sempre convivemos num processo democrático. Lula respeita o Alckmin, e o Alckmin o respeita."

Gleisi também defendeu a candidatura de Fernando Haddad, em São Paulo. "É mais do que natural que o PT defenda e lute pelas candidaturas que quer, principalmente a do Haddad, que tem muito potencial em São Paulo. Mas nós não sentamos para negociar", afirmou.

"Todo muito conhece o Lula e cobrar uma nova carta ao povo brasileiro é desnecessária", diz Nelson Barbosa

 “Se ele for eleito, a incerteza começa a se dissipar a partir de novembro”, disse o ex-ministro à TV 247

Nelson Barbosa e Lula (Foto: ABr)

247 - Ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, em entrevista à TV 247, negou a tese de que a volta do ex-presidente Lula (PT) ao poder represente um risco para a economia brasileira.

Barbosa também afirmou que tal discussão, neste momento, não tem sentido, visto que o petista já governou o país por oito anos, período em que, segundo ele, a economia se manteve com crescimento.

“Todo mundo conhece o Lula. Cobrar que ele faça uma outra Carta ao Povo Brasileiro é desnecessário. Naquele momento [2002] o PT nunca tinha sido governo. [Agora] o PT já foi governo, é governo em vários estados. Então, mais do que qualquer discurso, a própria ação mostra isso. Torço, apoio, voto no presidente Lula e acho que com a eventual eleição do presidente Lula, a incerteza já começa a cair a partir de novembro. A eleição é em outubro, e acho que a partir de novembro o Lula já começa a anunciar algumas medidas, alguns acordos políticos para estabilizar a situação e a incerteza começa a se dissipar. Acho que aí a gente pode ter um 2023 com queda da inflação, com juros mais baixos e a economia acelerando”, declarou.

Barroso diz que instituições de Estado foram aparelhadas por governos

 O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (10) que a democracia foi submetida a "sustos" no Brasil nos últimos dois anos, período de governo de Bolsonaro

MInistro do STF Luís Roberto Barroso (Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE)

247 - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (10) que instituições brasileiras de Estado "foram aparelhadas como de governo". Barroso, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que o Brasil, assim como outros países, passou por uma onda populista, com "sustos" à democracia.

Barroso direciona severas críticas ao governo de Jair Bolsonaro, sem citá-lo: "Vivemos alguns momentos de preocupação ao longo dos dois anos, com ataques às instituições, que reagiram, mas não acho que tenham escapado sem escoriações”, afirmou. E enfatizou que há instituições de Estado que foram aparelhadas como de governo. As declarações foram dadas em evento promovido pela Febraban e CNI, informa o Estado de S.Paulo.

Barroso foi alvo de Bolsonaro durante o ano e chegou a ser chamado de “filho da puta” por ele. Nesta quinta-feira, Bolsonaro voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que recentemente abriu mais um inquérito para investigá-lo. Moraes presidirá o TSE durante as eleições de 2022.

Durante o evento, Barroso criticou o debate do voto impresso. Na sua avaliação, o Brasil passou o ano inteiro discutindo a "bobagem do voto impresso, que foi sepultado", em mais uma crítica indireta a Bolsonaro.

Em lançamento de seu livro, Moro entra no recinto pela porta dos fundos para escapar de protesto

 Moro usou uma escada lateral, chegando ao palco pelos fundos, enquanto seguranças tentavam conter um grupo de artistas que protestavam contra a realização do evento no histórico Teatro dos 4

Sergio Moro (Foto: Ag. Brasil)


247 - O ex-juiz parcial e suspeito, condenado pelo STF , Sergio Moro promoveu o lançamento de seu livro "Contra o Sistema da Corrupção" na última quinta-feira (9) no Rio de Janeiro. Ele usou uma escada lateral, chegando ao palco pelos fundos, enquanto seguranças tentavam conter um grupo de artistas que protestavam contra a realização do evento no histórico Teatro dos 4.

Em sua passagem pelo Rio de Janeiro, o ex-juiz parcial e suspeito viveu seu isolamento político. No estado, o partido de Moro, o Podemos, não terá candidato a governador, mas engrossará o palanque de Jair Bolsonaro, de quem já foi ministro. Hoje ambos se declaram inimigos e disputam o voto da extrema-direita. 

No Rio, o Podemos compõe a base de apoio do governador Cláudio Castro (PL), correligionário de Bolsonaro. E o presidente estadual do Podemos, Patrique Welber, ocupa desde setembro a Secretaria de Trabalho e Renda, cargo que não pretende deixar, informa a Folha de S.Paulo

Luiza Trajano diz que "não dá" pra ser vice por ser difícil "aguentar o que o outro faz"

 A empresária já foi sondada por emissários de vários candidatos para compor chapa na condição de candidata a vice-presidente

Luiza Trajano

247 - Assediada por partidos de diferentes setores políticos para ser candidata a vice-presidente nas eleições de 2022, a empresária Luiza Trajano explicou nesta sexta-feira (10) por que não pretende compor chapa com nenhum político. “O duro é que, para ser vice, você tem de aguentar o que o outro faz”, afirmou. “Não dá”, enfatizou.

Luiza Trajano sempre recusou ser vice, quando foi sondada por emissários de candidatos, mas ressalva que nunca recebeu um convite formal.

Ao participar nesta sexta-feira do seminário “Por Estas e por Outras – A Justiça pelo Olhar de Mulheres”, idealizado pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), a dona do Magazine Luiza chamou a atenção ao se definir como “política nata”, disposta a pressionar os Poderes. “Não é para ficar teorizando, não. É para fazer acontecer”, apelou a empresária, no Dia Internacional dos Direitos Humanos, informa O Estado de S.Paulo.

A empresária foi escolhida como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time.

Bolsonaro volta a atacar STF e adversários políticos

 O ocupante do Palácio do Planalto está irritado com a perspectiva de derrota, volta a usar palavrões, atacar instituições e adversários

Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro volta a atacar as instituições, principalmente a Suprema Corte do país e adversários políticos. O ocupante do Palácio do Planalto mostrou irritação durante as discussões sobre o passaporte da vacinação, reclamou da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com termos chulos e voltou a desferir críticas públicas contra o STF (Supremo Tribunal Federal).

Auxiliares do Palácio do Planalto alegam que Bolsonaro se sente pressionado, informa a Folha de S.Paulo. Na verdade, ele está temeroso de sequer chegar ao segundo turno da eleição presidencial. 

Bolsonaro ficou furioso com a ordem de Alexandre de Moraes, ministro do STF, de apurar a sua conduta por falsa associação entre a vacinação contra a Covid-19 e o risco de se contrair o vírus da Aids. Ele voltou a mencionar em tom de ameaça a possibilidade de ocorrer uma crise institucional no país.  "Ou todos nós impomos limites para nós mesmos ou pode-se ter crise no Brasil. Apesar de a grande mídia me acusar de provocar, agredir, não tem agressão minha. Estou tomando sete tiros de 62 [calibre], quando dou um [tiro] de 62, estou provocando", disse o presidente, exaltado, na quinta-feira (9), destaca reportagem da Folha de S.Paulo. 

O ocupante do Palácio do Planalto tem dito a seus auxiliares que o STF faz provocações e participa de movimentações de meios políticos contra ele. 

Bolsonaro também voltou as suas baterias contra prefeitos e governadores, que têm cobrado controle mais rígido das fronteiras. 

Quanto ao Supremo, Bolsonaro tem repetido que a corte merece ser renovada.  

Paulo Guedes apavora e diz que Moro vai fechar o Congresso se vencer as eleições

 O ministro da economia comparou o cenário de hipotética eleição de Sergio Moro a uma "guerra nuclear" entre governo e Congresso

Paulo Guedes, Congresso Nacional e Sergio Moro (Foto: Alan Santos/PR | Arquivo/Agência Brasil | Alessandro Dantas)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse durante um almoço da Esfera Brasil nesta sexta-feira (10) em São Paulo, que o Brasil vai viver uma "guerra" nuclear entre o governo e o Congresso se o ex-juiz Sergio Moro, condenado como parcial e suspeito pelo STF, vencer as eleições presidenciais de 2022.

Guedes apavorou a seleta plateia ao falar da terceira via. Ou mais especificamente quando fez uma previsão de como seria um eventual governo Sergio Moro, informa o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no Globo: "Se vocês acham que a gente vive um período de Guerra Fria entre governo e Congresso, aguardem. Se o Moro vencer a eleição vai ser uma guerra nuclear. Ou eles botam o Moro pra fora ou o Moro fecha o Congresso", disse o ministro de Jair Bolsonaro. 

Manipulação da opinião pública deriva da falta de memória, afirma Carla Camurati

 Cineasta explica documentário '8 presidentes, 1 juramento' como aporte para retomar o fio da história, das Diretas Já até Bolsonaro

Carla Camurati (Foto: Divulgação)

Opera Mundi - No programa 20 MINUTOS ENTREVISTA desta segunda-feira (06/12), o jornalista Breno Altman entrevistou a cineasta Carla Camurati, diretora do documentário "8 presidentes, 1 juramento- A História de um Tempo Presente”.

Camurati discorreu sobre o que a levou a produzir o longa-metragem, dizendo acreditar que o Brasil vive um momento em que é necessária a reflexão, pois “estamos entrando num descompasso político em que falta memória e as pessoas ficam facilmente manipuláveis”.

A diretora explicou que, apesar de retomar a história desde o período das Diretas Já terminando com a posse de Jair Bolsonaro, o filme "não é uma retrospectiva", nem uma crítica ou avaliação do que aconteceu, “é um espelho para que a gente visse o que tem feito com a nossa democracia”.


“A gente tem um problema sistêmico, os fatos se repetem, o Brasil é um desperdício porque tudo perdeu o valor. Então o filme não é uma crítica a um presidente ou outro, não quis julgar o que aconteceu, é uma maneira de olhar para o país”, reforçou.

Camurati rejeitou os comentários a respeito de sua obra de que, na tentativa de ser imparcial, não foi dura o suficiente com Bolsonaro, por exemplo, que estava em plena campanha eleitoral quando ela estava montando o longa: “É uma bobagem. As pessoas querem ver o que elas já sabem, mas a gente já sabe o que aconteceu. Eu queria fazer um recorte de uma sequência de altos e baixos, sem pegar leve com ninguém”.

A diretora enfatizou o caráter expositivo do documentário, levantando fatos e emoções, segundo ela, para gerar reflexão no espectador, sem apresentar opiniões prontas que as pessoas pudessem “comprar sem refletir”, “até porque a gente vive num mundo em que todo o mundo opina sobre tudo”. 

Também por isso ela não quis entrevistar os presidentes mencionados, “porque se eu os entrevistasse, com certeza eles teriam mil razões para justificar o que fizeram, mas o que fica é o que aconteceu, independentemente dos motivos”.

Confessando que seu presidente favorito dos oito da obra é Itamar Franco, a diretora também ponderou sobre o processo eleitoral de 2022 e o projeto de país que quer construir.

“Hoje a manipulação é enorme, mais cruel e desenfreada e a gente precisa saber mais sobre o que estamos vendo. Temos que nos preparar muito bem para as próximas eleições porque não é só um voto, é o que a gente quer para o país. A gente tem que saber o que a gente quer, para além do desejo alheio dos programas dos políticos, para contratar direito na hora de votar. A questão é que o país avança e volta porque não temos uma população que fique marcando uma base da qual a gente não cai, e acabamos entrando com muita raiva na hora de votar”, defendeu.

Cinema brasileiro

Camurati comentou brevemente sobre a situação do cinema e do audiovisual brasileiro. Ao contrário de muitos críticos, ela não acredita que predomine trabalhos de costumes por conta da Lei Rouanet, que na prática permite às empresas ditar o conteúdo das obras para que deem mais bilheteria.

“Acho que o humor é uma coisa que sempre fez sucesso no Brasil. Mas o legal do cinema brasileiro é que temos muitas produções diferentes. Conseguimos uma riqueza que durante muito tempo não tivemos. Mas, claro, também não dá para achar que está maravilhoso porque não está, em nada”, argumentou, apontando problemas na gestão e legislação cultural brasileiras.

"Vamos voltar", gritou multidão da praça de Maio, em Buenos Aires, para Lula

 Vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, que discursava, dirigiu-se ao ex-presidente: "A última vez que eles gritaram isso, Lula, deu certo"

(Foto: Sutckert | Reprodução)

247 - Durante sua participação no Dia da Democracia nesta sexta-feira (10), na Praça de Maio, em Buenos Aires, o ex-presidente Lula ouviu de uma multidão de argentinos o grito de "vamos voltar", em referência ao seu eventual retorno à presidência do Brasil em 2022. 

Em resposta à manifestação do público, a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou: "veja companheiro, cada vez que cantaram isso não se equivocaram!". 

Assista:


Unidade latino-americana

Em seu discurso, Lula reforçou a união entre países latino-americanos que precederam a série de golpes que aconteceram na região. 

“Tive a felicidade de governar o Brasil no período em que Cristina Kirchner governou a Argentina, Hugo Chávez era presidente da Venezuela, quando o índio Evo Morales era presidente da Bolívia, quando Tabaré [Vázquez e Pepe Mujica governavam o Uruguai, [Fernando] Lugo era presidente do Paraguai, Michelle Bachelet e [Ricardo] Lagos eram presidente do Chile, Rafael Correa era presidente do Equador”, disse.

“Estes companheiros progressistas, socialistas e humanistas fizeram parte do melhor momento de democracia da nossa pátria grande, a nossa querida América Latina”, destacou o petista. 

“Posso afirmar a todas as mulheres e homens que a nossa querida América do Sul viveu o melhor período de 2000 a 2012 quando nós governamos democraticamente todos os países da América do Sul. Quando expulsamos a Alca, criamos a Unasul, a Celac [...], em que participava Cuba e não participava nem os Estados Unidos, nem o Canadá”, concluiu.

Perseguição política

Ele também agradeceu a solidariedade do povo argentino, que denunciou sua perseguição política pela Lava Jato e o golpe de Estado no Brasil. “Agradeço a cada argentino que prestou solidariedade a mim quando fui preso no Brasil”, ressaltou. 

“A mesma perseguição que me colocou em cárcere é a mesma perseguição que a companheira Cristina foi vítima e é vítima aqui na Argentina”, denunciou.

Ele ainda agradeceu Alberto Fernandez que era candidato a presidente da Argentina e “teve coragem de ir na cadeia me visitar, mesmo eu pedindo para ele tomar cuidado que talvez não fosse prudente”.

E concluiu: “esse é um dia para vocês encherem o coração de esperança, porque a democracia não é um pacto de silêncio [...] é o momento extraordinário em que nós nos manifestamos na construção de uma sociedade efetivamente justa, igualitária, humanista, fraterna, onde o ódio seja extirpado e o amor seja o vencedor”. E ainda disse que estará ao lado de Fernandez para “melhorar a vida do povo argentino”.

Expectativa de Bolsonaro com Auxílio Brasil é recuperar apoio de 37% dos mais pobres

 Aprovação do governo Bolsonaro entre os mais pobres chegou ao fundo do poço depois que ajuda foi foi cortada

Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

247 - O pagamento do Auxílio Brasil, que começou na sexta (10), desperta a expectativa do governo Bolsonaro sobre o impacto que a medida terá nas próximas pesquisas eleitorais.

O ocupante do Palácio do Planalto já chegou a ter um pico de aprovação de 37% (ótimo e bom) nesta faixa de renda de até dois salários mínimos, em outubro do ano passado, segundo o Datafolha. Naquela época, o pagamento alcançava milhões de pessoas.

Depois, com o fim do desembolso e a volta da inflação, a popularidade de Bolsonaro despencou. Em setembro deste ano, ele tinha apenas 17% de aprovação entre os que ganham até dois salários, segundo o Datafolha, destaca a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo. 

Acordo judicial garante contornos de Jandaia do Sul, Peabiru e Arapongas

 Os contornos de Jandaia do Sul, Peabiru e Arapongas ainda estão na fase inicial e totalizam 22 quilômetros, com pistas duplas e acostamento em toda extensão, além de 15 viadutos. O custo estimado é de cerca de R$ 347 milhões.

Implantação do contorno rodoviário de Jandaia do Sul
Foto Gilson Abreu/AEN

O acordo entre Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR) e a Viapar para a construção de três contornos foi homologado pela Justiça Federal. A empresa é uma das concessionárias que atuaram no Anel de Integração e executará as obras mesmo após o término do contrato com o Governo do Estado. O Ministério Público Federal (MPF) deu parecer favorável ao compromisso.

Os contornos de Jandaia do Sul, Peabiru e Arapongas ainda estão na fase inicial e totalizam 22 quilômetros, com pistas duplas e acostamento em toda extensão, além de 15 viadutos. O custo estimado é de cerca de R$ 347 milhões.

Pelo acordo, a Viapar deverá obter todas as licenças e autorizações para as obras, incluindo as ambientais, concluir as desapropriações, pagar as indenizações e realizar a entrega dos três contornos em dois anos. Ao DER/PR caberá, nos próximos 60 dias, finalizar, se ainda existirem, os processos administrativos para a sequência das obras.

Além disso, a Viapar deve apresentar ao Poder Judiciário a síntese dos projetos dos três contornos e o cronograma de execução, com descrição das etapas das obras, previsão de gastos e prazo de conclusão de cada etapa. Também foi especificado que a concessionária deve apresentar, até o dia 10 de todos os meses ímpares, descrição atualizada da execução e o percentual concluído de cada etapa.

O DER deve fiscalizar a construção dos três contornos e apresentar, até o dia 10 de todos os meses pares, relatórios atualizados da fiscalização, além de apontar eventuais falhas.

O compromisso judicial suspende a tramitação de três ações civis públicas por inadimplemento de obrigações da empresa relacionadas à realização de obras, e estabelece multa do somatório das três obras em caso de descumprimento.

CONTORNOS – O contorno de Jandaia do Sul, com seis quilômetros de extensão, deverá sair de Mandaguari, desviando o trânsito do perímetro urbano da cidade de Jandaia do Sul. Atualmente, as ruas centrais da cidade recebem todo o tráfego da BR-376, o que gera inúmeros transtornos, como a passagem intensa de veículos, barulho e insegurança.

Além da construção de cinco interseções em desnível, o projeto prevê pista dupla com duas faixas de rolagem de 3,60 m, acostamento com 2,50 m, espaço lateral para drenagem com 1,20 m, canteiro central e obras de arte e de contenção.

A construção do contorno de Arapongas vai começar no quilômetro 191 da BR-369, alguns metros ao norte do totem que demarca o Trópico de Capricórnio. A nova pista seguirá a leste da rodovia e voltará a se encontrar com a estrada principal nas proximidades do Pavilhão de Exposições de Arapongas. Serão 10,2 quilômetros de extensão.

O contorno de Peabiru tem seis quilômetros de extensão e inclui pistas duplas e acostamento em todo o percurso, conectando dois pontos da BR-158, além de quatro viadutos.


Fonte: AEN

Arapongas não registra novos casos e óbito por Covid-19 nesta sexta-feira

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, nesta sexta-feira, (10/12), nenhum registro de novos casos, 02 curados de COVID-19, e nenhum óbito registrado no município.
Neste momento, o município totaliza 23.498 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 69 ainda estão com a doença e 22.854 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 85.751 testes.

Arapongas: Campanha Natal Seguro mobiliza a PM e a Guarda Municipal

 


Uma parceria entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal, com apoio da Associação Comercial e Empresarial de Arapongas (ACIA), resultou no lançamento da Campanha Natal Seguro. O evento foi realizado na tarde desta sexta-feira (10), em frente ao Santuário Nossa Senhora Aparecida. “São 50 profissionais de segurança, entre homens e mulheres da Polícia Militar e Guarda Municipal, em várias viaturas e motos, patrulhando de forma intensa para que nossa cidade tenha segurança ao longo das festas de final de ano”, afirmou o secretário municipal de Segurança, Paulo Sérgio Argati.

Ele frisou que a campanha não vai se restringir à área central, mas também aos bairros. “O centro precisa de um reforço no patrulhamento, pois haverá uma movimentação muito grande de pessoas. Porém, o policiamento também vai cobrir os bairros e toda a região da periferia. Temos uma cidade com cerca de 130 mil habitantes, muitas residências e comércio forte no centro e em vários bairros”, acrescentou Argati. Segundo ele, é comum o aumento de ocorrências durante as festas de final de ano, razão pela qual a campanha foi organizada de forma criteriosa pela Secretaria de Segurança.
O prefeito Sérgio Onofre também esteve presente. “Vocês têm todo o nosso apoio para fazer um trabalho firme e garantir a segurança de toda a população. Arapongas é uma das cidades mais seguras da região justamente por causa dessa integração, desse trabalho unido das forças de segurança. Desejamos um bom trabalho e que a população possa se orgulhar cada vez mais da Polícia Militar e da Guarda Municipal que tem”, salientou o prefeito

 


Apucarana registra mais três casos de Covid-19 nesta sexta-feira

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais três casos de Covid-19 nesta sexta-feira (10) em Apucarana. O município segue com 503 mortes provocadas pela doença e soma agora 18.701 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O três casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR). São três pessoas do sexo feminino de 1, 37 e 44 anos. Segundo boletim divulgado pela AMS, Apucarana tem mais 30 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 64.790 pessoas, sendo 35.910 em testes rápidos, 25.243 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São oito pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco em leitos de enfermaria.

Furto de fiação deixa Correia de Freitas sem Segurança

 Abastecimento deve ficar interrompido no distrito até segunda-feira 

(Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria de Gestão Pública, registrou ontem boletim de ocorrência na 17ª Subdivisão Policial, relatando o furto de toda a fiação do sistema de bombeamento de água, do sistema de abastecimento do distrito de Correia de Freitas.

De acordo com o servidor público municipal, responsável pela manutenção dos sistemas de abastecimento de água, durante a madrugada, a casa da bomba (poço artesiano), no distrito foi arrombada. Do local foi arrancada toda a fiação de cobre e também houve danos no equipamento.

Por conta do arrombamento e furto, os moradores de Correia de Freitas ficaram sem abastecimento de água desde a manhã desta sexta-feira. Segundo o secretário de gestão pública, Nikolai Cernescu Junior, os reparos estão sendo providenciados, mas a previsão de restabelecimento é para segunda-feira.

O prefeito Junior da Femac pede a compreensão dos moradores do distrito de Correia de Freitas e informa que a bomba que puxa a água para a distribuição está sendo revisada, bem como toda a instalação elétrica. “Infelizmente, os ladrões de fios de cobre continuam agindo na cidade. Porém, temos informações de que a nossa polícia está investigando a fundo este tipo de delito e que, em breve, serão identificados e responsabilizados os envolvidos, tanto os que furtam como os receptadores”, afirmou o prefeito.

Apucarana conclui ativismo pelo fim da violência contra a mulher

 Dentro dos “16 dias de ativismo”, a Secretaria da Mulher e Assuntos da Família realizou diversas atividades

(Foto: PMA)

O encontro dialógico com o tema “Direitos Humanos da Mulher”, com a palestrante Dra. Susana Broglia Feitosa Lacerda, promotora de justiça da 24ª Promotoria de Justiça da Comarca de Londrina, marcou o encerramento da campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher em Apucarana.

O evento prestigiado pelo vice-prefeito Paulo Vital, representando o prefeito Junior da Femac; secretária da mulher e assuntos da família, Denise Canesin, e a vereadora Jossuela Pirelli, além de outras autoridades e lideranças comunitárias, foi realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Apucarana, na noite da quinta-feira (9).

Dentro dos “16 dias de ativismo”, a Secretaria da Mulher e Assuntos da Família realizou diversas atividades, incluindo oficina de instrumentalização e de sensibilização com a participação de profissionais de diversas áreas; a campanha do laço branco e ciclo formativo com a guarda Municipal de Apucarana.

A secretária Denise Canesin lembra que nesta sexta feira (10) foi comemorado o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nesta data – diz ela -, celebra-se a oficialização da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas (ONU), fato que ocorreu em 1948. “Atualmente, 130 países desenvolvem esta campanha todos anos, conclamando a sociedade e seus governos a tomarem atitude em elação à violação dos direitos humanos das mulheres”, assinala a secretária.