sábado, 20 de novembro de 2021

Lula defende regulamentação das redes para 'impedir que maldosos se tornem donos do mundo através da manipulação de algoritmos'

 "Vamos ter que regulamentar a internet, vamos ter que colocar um parâmetro. Uma coisa é você utilizar os meios de comunicação para você informar, para você educar. Outra coisa é para fazer maldade”, disse o ex-presidente Lula em entrevista ao grupo Socialistas e Democratas, bloco político do Parlamento Europeu

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Durante passagem por Bruxelas (Bélgica), em sua viagem política pela Europa, o ex-presidente Lula (PT) defendeu a regulamentação das redes sociais, destacando que não se pode permitir que a "digitalização da sociedade seja usada para o mal", em entrevista ao grupo Socialistas e Democratas, bloco político do Parlamento Europeu.

Segundo o ex-presidente, que foi ovacionado no legislativo europeu, o ex-presidente dos Estados Unidos (EUA) Donald Trump foi eleito, em 2016, por "um processo de mentiras", assim como Jair Bolsonaro no Brasil. 

"No Brasil, nós temos um presidente que conta cinco mentiras por dia através das redes sociais. Isso não nega a democracia... Isso só alimenta a necessidade de vivermos mais democraticamente. Porque nós vamos ter que regulamentar as redes sociais", disse Lula.

"Vamos ter que regulamentar a internet, vamos ter que colocar um parâmetro. Uma coisa é você utilizar os meios de comunicação para você informar, para você educar. Outra coisa é para fazer maldade. Outra coisa é para contar mentira. Para causar prejuízo à sociedade", continuou.

O ex-presidente justificou que a regulamentação serviria para evitar que espertos e maldosos não virem "donos da humanidade através da manipulação de algoritmos". "A esquerda não tem que ter medo de debater esses temas, por mais difícil que pareçam. A solução é o debate", destacou

"Combater a desinformação e a mentira é fundamental, mas isso não pode servir de pretexto para qualquer tentativa pelo PT de censura ou controle da mídia e/ou das redes sociais."

Taxar as plataformas

Lula ainda destacou que pretende cobrar a responsabilidade fiscal das plataformas digitais, que não pagam impostos.

“Você tem o pessoal que são os donos dos aplicativos do mundo todo não pagando imposto, estão quase todos em paraísos fiscais. Ganham uma fortuna e não pagam sequer imposto em nenhum estado. Essa gente tem que ter responsabilidade. A esquerda não tem que ter medo de debater esses temas, por mais difíceis que eles pareçam”, declarou.

CGU contrata coronel que fez dossiê contra opositores do governo

 O coronel Gilson Libório foi nomeado para um cargo comissionado no gabinete do ministro da CGU, Wagner Rosário

(Foto: Controladoria-Geral da União | Marcos Oliveira/Agência Senado)


Guilherme Amado, Lucas Marchesini, Metrópoles - O coronel da reserva Gilson Liborio, demitido do Ministério da Justiça no caso do dossiê contra opositores, foi nomeado para um cargo comissionado no gabinete do ministro da CGU, Wagner Rosário. Liborio vai receber R$ 10,4 mil por mês na nova função.

Liborio foi demitido em agosto de 2020 do cargo de diretor de Inteligência do Ministério da Justiça após vir a público um dossiê escrito por ele sobre policiais e professores que se declaravam antifascistas.

A nomeação de Liborio foi publicada no Diário Oficial de 8 de novembro e é datada do dia 5 do mesmo mês. A CGU é responsável entre outros temas pela transparência da gestão pública e pela punição de agentes públicos.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Mauro Lopes: "viagem à Europa consagra Lula como o grande líder global contra a extrema direita"

 “Todos querem falar sobre isso com Lula, porque ele é a única liderança global capaz de comandar a luta”, diz o editor do Brasil 247 e âncora da TV 247. Assista

Mauro Lopes, Lula e Emmanuel Macron (Foto: Brasil 247/Felipe L. Gonçalves | Ricardo Stuckert)

247 - O jornalista Mauro Lopes, editor do Brasil 247 e âncora do programa Giro das 11, na TV 247, afirmou durante debate com os também jornalistas Jeferson Miola e Mario Vitor Santos que a viagem do ex-presidente Lula à Europa o consagrou como “o grande líder global contra a extrema direita”.Lopes destacou que a presença de Lula fortalece os políticos com quem se encontrou, como o presidente da França, Emmanuel Macron, e Olaf Scholz, que sucederá a chanceler alemã Angela Merkel. “Onde ele for, ele ajuda os governos que se opõem à extrema direita, que está sendo um dos temas centrais dessa grande coalizão”.

A mesma coisa acontecerá, assegurou o jornalista, caso Lula se encontre com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em um evento que pode acontecer até as próximas eleições brasileiras. “Imagino que ainda antes da eleição ele será convidado por Biden para ir aos EUA”.

Para Mauro Lopes, “todos querem falar sobre a luta contra a extrema direita com Lula, porque ele é a única liderança global capaz de comandar a luta”.


Cristina Serra denuncia "crime contra o Enem" e diz que Bolsonaro quer excluir jovens das universidades

 A jornalista Cristina Serra ressalta que o governo federal “tem se esmerado em tornar cada vez mais difícil de alcançar” o sonho de milhões de jovens brasileiros de conseguir uma vaga no ensino superior

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR | Shutterstock)

247 - A jornalista Cristina Serra, em artigo na Folha de S.Paulo, disse que a ingerência de governo Jair Bolsonaro no Enem é um “crime” e que a crise no Inep, órgão responsável pela elaboração da provas, “fomenta desconfianças e cria um ambiente de incertezas para os estudantes, sobretudo aqueles já tão sacrificados pelo aprofundamento de desigualdades em dois anos de pandemia e aulas remotas”.

Ela ressalta que o governo federal “tem se esmerado em tornar cada vez mais difícil de alcançar” o sonho de milhões de jovens brasileiros de conseguir uma vaga no ensino superior.

A jornalista lembrou do pedido de exoneração de 37 servidores do Inep, das “denúncias de assédio moral e de censura ideológica” e da “quase confissão de um crime, quando Bolsonaro disse que a prova começa a ter ‘a cara do governo’”. E ressaltou: “o que acontece com o Enem não é um acidente isolado”.

De acordo com Serra, tudo isso “faz parte de um projeto de demolição de esperanças, claramente expresso pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro: ‘Universidade, na verdade, deveria ser para poucos. Entre esses poucos não está o filho do porteiro, completaria Paulo Guedes”.

A colunista denunciou que, por conta deste projeto para excluir os jovens das universidades, “o bolsonarismo trata de dilapidar” políticas como o Enem, o Prouni, o Sisu, o Fies e as cotas, que, segundo ela, “permitem uma seleção mais justa para as vagas e dão aos alunos condições para que possam concluir sua graduação”.

“O crime contra a educação extrapola o Enem. Reportagem de Thais Carrança, na BBC Brasil, mostra uma realidade dilacerante em escolas do ensino básico de bairros pobres. Segundo os professores, cada vez mais crianças estão desmaiando de fome na sala de aula”, destacou. 

Bolsonaro diz que não dá para cuidar da Amazônia porque é muito grande: "como é que vai tomar conta de tudo isso?"

 O chefe do governo brasileiro também voltou a mentir e dizer que "a floresta amazônica não pega fogo"

(Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real | Reprodução)

247 - Em transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta sexta-feira (19), Jair Bolsonaro voltou a mentir ao dizer que "a floresta amazônica não pega fogo". Na segunda-feira (15) o governante brasileiro já havia afirmado que a Amazônia está livre de queimadas por ser uma região úmida. Ele foi amplamente criticado na ocasião.

Bolsonaro ainda admitiu não conseguir resolver o problema do desmatamento e da queimada ilegal no bioma por ser uma região muito grande. "Tem desmatamento ilegal? Tem. É só outros países não comprarem madeira nossa. É simples. Tem queimada ilegal? Tem, mas não é nessa proporção toda que dizem por aí. E nós combatemos isso. Mas alguns falam: 'tem que combater mais'. Você sabe o tamanho da Amazônia? Quantos países da Europa cabem dentro da Amazônia? Está na ordem de pouco mais de 4 milhões de quilômetros quadrados. É equivalente a uma Europa Ocidental. Como é que vai tomar conta disso tudo?".

Os números do governo Bolsonaro em preservação ambiental são péssimos: a área desmatada na Amazônia Legal no período 2020/2021 foi de 13.235 km², a pior em quinze anos.

#20NForaBolsonaroRacista: confira lista de atos do Dia da Consciência Negra

 Estão confirmadas 113 mobilizações em mais de 100 cidades do Brasil e do exterior neste sábado (20). Atos unificam luta antirracista e pautas da classe trabalhadora contra o governo de Jair Bolsonaro

(Foto: Reprodução)

CUT - As ruas e praças de cidades do Brasil e do exterior serão ocupadas mais uma vez, neste sábado (20), Dia Nacional da Consciência Negra. Até a tarde desta sexta (19), 113 atos, em 105 cidades, já estavam confirmados, segundo as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Fora Bolsonaro Nacional, Coalizão Negra por Direitos, Anatorg e Convergência Negra – confira roteiro abaixo. Os atos serão unificados em torno da #20NForaBolsonaroRacista, representando as pautas gerais dos trabalhadores aliadas ao movimento antirracista.

“A tragédia pela qual passa o país, resultado das políticas econômica e social do governo de Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, impacta de maneira ainda mais direta a população negra, que mais sofre com a miséria, a fome e o desemprego”, afirmam.

'Números do desmatamento são alarmantes e por isso Bolsonaro evitou divulgar antes da COP26', diz Folha em editorial

 “Agora se entende melhor por que o governo Jair Bolsonaro evitou divulgar antes da COP26 o dado anual de desmatamento em 2021: o número continua a crescer de forma alarmante. Não combinaria com a imagem de país comportado ensaiada na recém-concluída cúpula do clima anunciar 13.235 km² de devastação na Amazônia Legal”, diz o jornal

(Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real | Reprodução)

247 - Em editorial neste sábado, 20, a Folha de S.Paulo disse que os dados de desmatamento em 2021, divulgados recentemente pelo Inpe, são alarmantes e, por isso, “se entende melhor por que o governo Jair Bolsonaro evitou divulgar antes da COP26 o dado anual”.

A área desmatada na Amazônia Legal no período 2020/2021 foi de 13.235 km², a pior em quinze anos. “O número continua a crescer de forma alarmante”, destaca a Folha.

A Amazônia brasileira não via uma taxa anual de desmatamento tão alta desde 2006, quando 14.286 km² haviam sido desmatados segundo o sistema Prodes. Segundo o sistema, que mede com precisão a taxa de desmatamento na porção brasileira do bioma, o aumento em relação ao anterior foi de 22%. 

Os números encadeiam uma tendência de alta que já dura 4 anos e são referentes ao período de agosto de 2020 a julho de 2021, o chamado ‘ano fiscal’.

“As taxas atuais evocam as de períodos anteriores a políticas de controle do desmate, que lograram reduzir o corte da floresta a 4.600 km² em 2012. Depois de anos de cifras moderadas, verificou-se um salto de 29% de 2018 para 2019. A superfície devastada no ano mais recente corresponde a metade do território do estado de Alagoas”, diz a Folha sobre os dados do Inpe

“Algo como 750 milhões de árvores foram ao chão em 12 meses, enquanto o governo se aliava à banda mais atrasada do agronegócio, manietava Ibama e ICMBio, paralisava demarcações de terras indígenas e quilombolas estipuladas na Constituição e arrancava nacos das unidades de conservação”, destaca.

Deputado bolsonarista revela preço da eleição de Lira: "R$ 10 milhões para cada parlamentar"

 Segundo o deputado bolsonarista Delegado Waldir (PSL), o controle dos investimentos do governo federal saiu dos ministérios e ficou concentrado nas mãos de Lira e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). “Ele é quem carrega o governo. Quem manda no governo hoje é o Lira. Não é o Bolsonaro, é o Lira”

(Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados | Marcos Corrêa/PR)


247 - Em entrevista o The Intercept Brasil, o deputado bolsonarista Waldir Soares de Oliveira (PSL), Delegado Waldir, revelou os bastidores da eleição que levou o deputado Arthur Lira (PP) à presidência da Câmara dos Deputados. “A promessa de R$ 10 milhões em emendas do orçamento secreto para cada deputado que votasse em Lira. É o Bolsolão, o esquema de compra de votos do governo Bolsonaro”, diz reportagem.

Waldir revelou ao The Intercept os detalhes de como funciona o “orçamento secreto” de Jair Bolsonaro, o esquema de compra de votos através de emendas do relator, “um novo tipo de rubrica de gastos que totaliza uma montanha de R$ 18,5 bilhões em 2021, propostos por deputados cujos nomes são mantidos em sigilo pela Câmara”. O esquema foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em decisão liminar de Rosa Weber.

“Waldir diz ter recebido a oferta de R$ 10 milhões em emendas em troca do voto em Lira. Pode ter sido até mais. Waldir, em dado momento da conversa, disse que outros R$ 10 milhões foram acordados no mesmo período, mas ele não soube precisar se também em troca do voto em Lira ou da aprovação de algum outro projeto à época”, destaca o The Intercept.

A reportagem lembra ainda que, “uma vez no comando da Câmara, Lira passou a usar as emendas de relator para se tornar uma espécie de primeiro-ministro informal – ou o chefe do governo semipresidencialista que ele defende. Sem a transparência devida, as emendas secretas se tornaram peças de barganha para que Lira aprove projetos de interesse do governo ou dele mesmo”.

Segundo o deputado bolsonarista, o controle dos investimentos do governo federal saiu dos ministérios e ficou concentrado nas mãos de Lira e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). “Ele é quem carrega o governo. Quem manda no governo hoje é o Lira. Não é o Bolsonaro, é o Lira”, disse.

Ele ainda denunciou que o deputado bolsonarista Vitor Hugo, de seu partido, recebeu R$ 300 milhões em emendas secretas e que também deputados da oposição receberam verbas do orçamento secreto após negociarem com Lira.

Nos 60 anos de Ivaiporã, governador confirma R$ 36,1 milhões ao município

 

Investimentos vão viabilizar obras de infraestrutura urbana e rodoviária, como a duplicação da PR-486, acesso secundário à cidade, construção do trevo da Estrada Ouro Verde, pavimentação de ruas e construção de uma unidade do Meu Campinho.

© Ari Dias/AEN


A cidade de Ivaiporã, no Vale do Ivaí, comemora os seus 60 anos com diversos investimentos do Governo do Estado. O governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve nesta sexta-feira (19) no município e confirmou o repasse de R$ 36,1 milhões para obras de infraestrutura urbana e rodoviária.

Arapongas informa 5 novos casos e nenhum óbito por Covid-19 nesta sexta-feira

 Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, nesta sexta, (19/11), o registro de 05 novos casos, 14 curados de COVID-19, e nenhum óbito registrado no município.

Neste momento, o município totaliza 23.468 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 122 ainda estão com a doença e 22.771 já estão curados (97%). Ao todo, já foram realizados 84.620 testes.

Apucarana registra mais nove casos de Covid-19 nesta sexta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais nove casos de Covid-19 nesta sexta-feira (19) em Apucarana. O município segue com 499 mortes provocadas pela doença e soma agora 18.637 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR). São quatro homens (entre 15 e 66 anos) e cinco mulheres (entre 4 e 63 anos). Apucarana tem mais 53 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 64.083 pessoas, sendo 35.572 em testes rápidos, 24.874 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 11 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, um na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dez em leitos de enfermaria.

Apucarana vai integrar a “Rota do Queijo Paranaense”

 Com a Queijaria Vale do Prado, de São Pedro do Taquara, a cidade será incluída em mais um roteiro turístico 

(Foto: PMA/Arquivo)

O município de Apucarana estará representado na “Rota do Queijo Paranaense” com o empreendimento Vale do Prado, que é acompanhado periodicamente por técnicos do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), produzindo queijos meia cura.

O evento de lançamento da Rota do Queijo Paranaense será no próximo dia 09 de dezembro, na sede do IDR-Paraná, em Curitiba, com a presença do Secretário Estadual de Agricultura e Abastecimento Norberto Anacleto Ortigara, Presidente do IDR-Paraná Natalino Avance de Souza, produtores, técnicos, prefeitos e outras lideranças da agricultura e do turismo do Estado.

No evento serão apresentados os objetivos do projeto e o mapa das “queijarias” que integram a Rota do Queijo Parananese. O ato terá ainda depoimentos de produtores e técnicos envolvidos no projeto, pronunciamento das autoridades e degustação dos queijos.

A Rota do Queijo Paranaense está sendo organizada e estruturada pelo IDR-Paraná, por meio do Programa de Turismo Rural. Na primeira etapa, a Rota contempla 33 Agroindústrias/Queijarias de diferentes regiões do Estado, regularizadas por diversos sistemas de inspeção (SIM, SIP, SIF, SUSAF, SELO ARTE).

O prefeito Junior da Femac destaca o renascimento da queijaria da família Ferraz & Prado. “É um orgulho para Apucarana, dispor de um pedacinho de Minas Gerais na região do distrito de São Pedro do Taquara, produzindo queijos de alta qualidade e com tecnologia de ponta”, enaltece o prefeito, frisando que, “a partir de agora Apucarana passa a integrar oficialmente a Rota do Queijo Paranaense”.

A superintendente de turismo de Apucarana, Andréia Rinaldi, avalia que a rota tem propostas interessantes. “Esse projeto irá oportunizar ao turista buscar informações sobre o processamento do queijo, degustar diferentes sabores e vivenciar momentos de lazer no meio rural, assim como ampliar as opções de geração de renda para o produtor rural e dar mais visibilidade à atividade queijeira”, revela Andréia Rinaldi.

O secretário de agricultura de Apucarana, Gerson Canuto, acrescenta que, nas agroindústrias cadastradas no projeto – como a Vale do Prado de Apucarana -, as pessoas irão encontrar vários tipos de queijos, como o famoso queijo meia cura, o curado, queijo frescal, meia cura, temperados, entre outros derivados do leite. “Cumprindo orientação do prefeito Junior da Femac, estamos atendendo as demandas dos produtores rurais do município em todas as regiões em várias atividades, tais como a avicultura, fruticultura, cafeicultura, gado de corte e leiteiro, e horticultura entre outros”, assinala o secretário.

De São Pedro do Taquara para o Paraná

A empresa “Queijo Vale do Prado” iniciou suas atividades em Apucarana em 2020, resgatando uma tradição familiar de 70 anos. O patriarca da família, José Ferraz do Prado, nascido em Minas Gerais, produziu seu primeiro queijo na propriedade, localizada na Estrada Fazenda Pinhal, em São Pedro do Taquara, em 1950.

Nesta região, Prado encontrou o clima e geografia ideais para obter o pasto “capim gordura”, que é o suprassumo do queijo mineiro. Construiu sua queijaria, investindo em tecnologia. Comprou um pasteurizador lento, considerado essencial para o leite.

Com a união da família, a queijaria do seu José Ferraz do Prado ganhou fama, mas a inesperada geada negra de 1975 dizimou os cafezais e também a economia local, forçando o pioneiro a modificar a produção local e passar a vender o leite diretamente a cooperativas.

Mais de 45 anos se passaram, até João Neto do Prado fazer renascer o sonho do “vô Ferraz”. Ele retomou a produção de queijo na propriedade, buscando o melhor da tradição mineira, e aprimorou o negócio investindo em tecnologia de ponta na criação do gado, na seleção do pasto com alto teor de proteína e gordura, e no manejo de primeira linha, além de uma equipe seleta na ordenha e queijaria.

Dia da Consciência Negra é marcado por palestras

 Na “sala do boné pensador” – 4º pavimento da Casa de Cultura -, no edifício do Cine Teatro Fênix, o evento teve a presença do prefeito Junior da Femac, e de Carlos Alberto Figueiredo e Mara Prates, dirigentes ligados ao Macone, além de outras lideranças comunitárias 

(Foto: PMA)

O Movimento Apucaranense da Consciência Negra (MACONE) promoveu evento nesta sexta-feira, para comemorar o Dia da Consciência Negra, comemorado neste sábado, dia 20 de novembro. Na “sala do boné pensador” – 4º pavimento da Casa de Cultura -, no edifício do Cine Teatro Fênix, o evento teve a presença do prefeito Junior da Femac, e de Carlos Alberto Figueiredo e Mara Prates, dirigentes ligados ao Macone, além de outras lideranças comunitárias.

Na abertura, Carlos Alberto Figueiredo falou sobre a luta do movimento da consciência negra em Apucarana. Ele destacou a necessidade do tratamento igualitário e do respeito aos cidadãos negros.

O prefeito Junior da Femac disse que a existência do movimento da consciência negra em Apucarana é um desafio colocado. “O racismo existe sim e precisamos reconhecer isso para poder mudar. A luta do Macone e de todos os segmentos organizados no país dão visibilidade a essa causa, que precisa ser resolvida”, opinou o prefeito.

O Dia da Consciência Negra foi marcado por duas palestras: “Os desafios do pós-pandemia” (análise da conjuntura atual), pelo Dr. Emídio Bachiega, secretário municipal da saúde, acompanhado do médico Luiz Vilela, que atende em unidades básicas de saúde em Apucarana. A segunda palestra foi do médico urologista Guilherme Storer, focando na “Importância da prevenção do câncer de próstata” que, conforme as estatísticas, afeta mais a raça negra.

“Brasil Mais” aumentou em até 43,5% produtividade das empresas

 Mentoria lean (produção enxuta), do Senai, já chegou a 72 indústrias por intermédio de uma parceria com a prefeitura, que adquiriu cotas e disponibiliza gratuitamente a empresários locais 

(Foto: PMA)

Empresas de Apucarana que já concluíram os ciclos de uma consultoria oferecida pelo Programa Brasil Mais viram a produtividade industrial aumentar em até 43,57%. A informação foi revelada ao prefeito Júnior da Femac nesta sexta-feira (19/11) pela coordenação estadual da iniciativa durante videoconferência de apresentação dos principais resultados obtidos pela iniciativa junto a indústrias locais. Uma realização do Governo Federal e do Senai Paraná, o “Brasil Mais” que tem como foco melhoria da gestão empresarial, inovação de processos e redução de desperdícios visando aumento médio de produtividade acima de 20%.

Segundo relatou o coordenador João Bosco Faiad Militão, a mentoria lean (produção enxuta) já chegou a 72 indústrias por intermédio de uma parceria com a prefeitura, que adquiriu cotas e disponibiliza gratuitamente a consultoria a empreendimentos filiados a sindicatos ligados ao Sistema Fiep. “Das 72 indústrias participantes, 19 já concluíram todos os ciclos, 16 estão na fase final de atendimento, 12 em atendimento, 7 em transição de ciclos e 18 irão iniciar o atendimento nos primeiros meses de 2022, sendo o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale) o que possui o maior número de filiados participantes, totalizando 63 empresas”, detalhou Militão.

Ao analisar o resultado obtido pelas empresas que já concluíram a consultoria, o programa identificou que todos obtiveram aumento de produtividade superior ao mínimo (20%) estabelecido como meta. “Das 19 indústrias que já finalizaram o “Brasil Mais”, houve quem conquistou até 40,57% de aumento de produtividade. Isso prova que o programa consegue introduzir sua filosofia desde a gerência até o chão de fábrica, fazendo com que haja mudança de cultura e a empresa produza mais com menos desperdício, tendo como retorno maior lucro”, resumiu João Mititão, coordenador estadual do Brasil Mais.

Em linhas gerais, para cada real investido pela prefeitura no programa, retornaram para a economia local R$26,97 em forma de emprego, melhoria salarial e impostos. “Acredito demais no potencial do industrial apucaranense. A indústria tem uma capacidade fenomenal, podendo produzir roupa, comida, sapato, carro, remédio, uma infinidade de produtos, e cabe ao poder público desempenhar um papel de facilitador para que mentorias de excelência como o “Brasil Mais” entrem nas empresas. Cada vez mais é imprescindível que tanto os empresários, como os colaboradores reconheçam a necessidade de revisarem ferramentas, métodos, tecnologias. Sempre há o que aprimorar e o “Brasil Mais” esta provando isto a quem já participou”, pontou o prefeito Júnior da Femac.
Júnior destaca que o retorno de produtividade já conquistado com os cases de Apucarana é um convite à adesão de mais empresas.

“Ver a produtividade aumentar em até 43,57% após uma consultoria de dois meses é algo fantástico. Lembramos que as inscrições continuam abertas. Contratamos 250 cotas, 72 empresas já aproveitaram e estão muito satisfeitas com os ganhos. Tenho convicção de que a partir de agora mais indústrias vão se inscrever para os ciclos que iniciam já no primeiro momento de 2022, basta procurar nossa secretária de indústria e comércio. Tem sido um orgulho fazer parte desta ação, com a prefeitura sendo facilitadora da formação e aprimoramento do empresariado local”, disse o prefeito Júnior da Femac.

A presidente do Sivale, Bete Ardigo, testemunhou a eficácia do programa. “A minha empresa também participou e os ganhos realmente são muito bons. Muitas vezes a gente se acostuma a produzir, vender e acaba se acomodando, não percebendo gargalos que precisam ser resolvidos, e o Brasil Mais nos traz ferramentas que nos abrem os olhos”, disse a empresária. Outro depoimento favorável à iniciativa foi do presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Apucarana (Sindimetal), empresário José Carlos Bittencourt. “Não tenho dúvidas de que esse programa vai alavancar a nossa indústria”, disse, parabenizando a iniciativa da prefeitura em adquirir cotas e oferecer de forma gratuita ao público alvo.

Para o próximo ano, o Programa Brasil Mais prevê oito ciclos. A projeção do Senai Paraná é de atender a mais 203 indústrias de Apucarana e região. “Quero parabenizar ao prefeito Júnior da Femac por ter aberto as portas para o programa. A partir da adesão da prefeitura outras administrações municipais também voltaram o interesse para o Brasil Mais, como exemplo São José dos Pinhais, Telêmaco Borba, Arapoti e Palmas”, revelou João Bosco Faiad Militão, coordenador estadual do programa.

A videoconferência contou ainda com a participação de Felipe Sanches Couto, responsável pelo Programa no Paraná, do secretário de Indústria, Comércio e Emprego de Apucarana, Edison Estrope, do diretor do Centro Municipal de Qualificação Total, Miguel Luiz Vilas Boas, da analista comercial do Senai Apucarana, Daniele Cristina Araújo, além de técnicos do Senai envolvidos na iniciativa.
Brasil Mais – Promovido pelo Governo Federal em conjunto com a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), mais informações de como aderir ao Programa Brasil Mais, que em Apucarana é gratuita para empreendimentos filiados a sindicatos ligados ao Sistema Fiep devido a parceria com a prefeitura, podem ser obtidas de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, na Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Emprego pelo 3422-3000.