terça-feira, 28 de setembro de 2021

Apucarana retoma projeto de casas da Cohapar em Caixa de São Pedro

 Prefeito Junior da Femac discutiu nesta terça o tema            com o presidente da Cohapar Jorge Lange 

(Foto: Divulgação)

Na agenda cumprida neste inicio de semana em Curitiba, o prefeito Junior da Femac voltou a tratar da construção de um conjunto de 40 casas pela Companhia Paranaense de Habitação (Cohapar), no Distrito de Caixa de São Pedro. O assunto foi retomado com o presidente da Cohapar, Jorge Lange.

“Demos mais um passo importante na preparação dos documentos para a construção das casas. A prefeitura de Apucarana fará o asfalto, galerias e iluminação pública. E o Governo do Estado, por meio da Cohapar, fará as casas”, informou o prefeito, acrescentando que o diálogo com Lange foi muito produtivo.

De acordo com Junior da Femac, além das casas, a prefeitura disponibilizará terrenos para empresas expandirem suas atividades na Caixa de São Pedro. “Tenho um carinho especial pela querida Caixa de São Pedro, onde meu bisavô Luis Toschi, avô da minha mãe, foi o primeiro a chegar. A Caixa de São Pedro está no meu coração. Ajudamos na instalação do mercado lá, que já está funcionando há algumas semanas. E agora, as casas estão perto de se tornar realidade”, comentou o prefeito.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Francylei de Godoi “Poim”, diz que junto com o prefeito Junior da Femac, e o secretário Beto Preto, vem lutando há alguns anos por este projeto habitacional. “Esperamos, em breve, poder dar início na construção destas 40 casas”, assinalou Poim.

O Município desapropriou área de um alqueire, junto à PR-444 (Apucarana-Mandaguari), onde deverá iniciar as obras de abertura de ruas. Neste mesmo terreno, o Município reservará cerca de 8 mil metros quadrados que deverão ser destinados do Programa de Desenvolvimento Econômico de Apucarana (Prodea).

SESA aprova documentação e licitação da UBS do Jardim Primavera é autorizada

 Obra de mais de R$ 1 milhão vai beneficiar moradores de quatro bairros na região do Núcleo João Paulo

(Foto: Reprodução)

Em reunião mantida nesta terça-feira, em Curitiba, na Secretaria de Estado da Saúde (SESA), o prefeito Junior da Femac foi comunicado acerca da aprovação de todo o processo de licitação da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Primavera. “Agora a concorrência pública será lançada e, num prazo de 60 dias teremos a empresa vencedora para dar início a obra”, explicou o prefeito Junior da Femac, agradecendo o apoio direto do Governador Ratinho Junior e do secretário Beto Preto neste processo.

Ele destaca que se trata da segunda Unidade Básica de Saúde (UBS) na região do Núcleo João Paulo I, uma das regiões mais populosas de Apucarana. A obra está orçada em R$ 1.108.000,00, sendo R$ 650 mil de repasse do Governo do Estadual e R$ 457.585,78 da contrapartida do Município.

A UBS, de 331,55 m², será edificada na Rua Sebastiana Vieira Correa e terá projeto padrão do Governo do Estado. “Essa é uma obra muito importante por atender uma região que cresceu muito. Além do Jardim Primavera, a unidade de saúde vai atender parte do Núcleo João Paulo, Jardim Franca e Jardim Sol Nascente”, informa o prefeito Junior da Femac.

De acordo com o secretário de saúde, Emídio Bachiega, a nova UBS do Jardim Primavera será uma obra moderna, que abrigará todos os serviços de saúde da atenção primária, com sala de espera, sanitários acessíveis, três consultórios médicos, sala de vacina, odontologia, sala de inalação, área de desinfecção, áreas exclusivas para funcionários com copa, banheiros e área administrativa. “Esta região continua crescendo e com o aumento da demanda observamos uma sobrecarga na UBS do João Paulo. Com a UBS do Primavera teremos um ganho significativo de serviços para toda região”, avalia o Bachiega.

Conforme revela o secretário, a UBS do Núcleo João Paulo I atende aproximadamente 15 mil habitantes do bairro e adjacências, e a criação de uma nova unidade de saúde se fazia necessária, visando melhor servir a população desta região.

Eliana Rocha, liderança que atua na defesa dos interesses da região do João Paulo, comemorou a notícia. “Trata-se de uma obra muito esperada por toda nossa comunidade. Temos muitos idosos e famílias que têm dificuldade em acessar a UBS do João Paulo. Essa nova estrutura vai atender não só o Primavera, mas também outros bairros adjacentes”, avaliou Eliana Rocha.

Atualmente, a saúde pública de Apucarana dispõe de 29 Unidades Básicas de Saúde e mais 6 postinhos de apoio à Saúde. Nos últimos anos, foram construídas e entregues cinco novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs): UBS Eunice Penharbel, do Residencial Sumatra; UBS Emília Cretuchi, no Parque Bela Vista; UBS Orestes Marquito, no Jardim Marissol; UBS Elayne Mazur, no Jardim Interlagos; e UBS Benedito Cláudio “Pinga Fogo” de Oliveira, do Residencial Solo Sagrado. Atualmente, está em fase final de construção o novo prédio da UBS Joaquim Trizotti, no Núcleo Adriano Correa.

Fora Bolsonaro usará hino nacional e cores da bandeira nas ruas em 2 de outubro

 Dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL, PC do B, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade, além de centrais sindicais e de movimentos populares, trataram sobre os protestos contra Jair Bolsonaro em reunião virtual. Segundo organizadores dos atos, as cores verde e amarela não podem ser associadas ao fascismo e precisam ser retomadas

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante um ato pela democracia (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Organizadores dos atos contra Jair Bolsonaro marcados para o próximo sábado (2) decidiram na noite desta segunda (27) que levarão às ruas as cores verde e amarela e o hino nacional. Dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL, PC do B, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade, além de centrais sindicais e de movimentos populares, trataram sobre os protestos em reunião virtual. Segundo o sociólogo Fernando Guimarães, coordenador do Direitos Já, a "ideia é que o hino e a bandeira do Brasil sejam resgatados pelo campo republicano". "Não faz sentido permitir que sejam apropriados pelas manifestações fascistas", disse. 

De acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, os organizadores pretendem concentrar o maior número de pessoas na Av. Paulista, em São Paulo, para que seja a foto principal dos protestos.

As mobilizações nacionais contra Bolsonaro aumentaram este ano, com atos todos os meses desde o dia 29 de maio, principalmente em crítica à falta de geração de empregos, às ameaças golpistas e à condução da pandemia. 

Bolsonaro também é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal no inquérito que apura a propagação de notícias falsas. O ministro do STF Alexandre de Moraes incluiu ele no inquérito das fake news

A CPI da Covid também apertou o cerco contra Bolsonaro. O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que a comissão pedirá o indiciamento dele

Pesquisa Datafolha, divulgada no último dia 16, apontou que a reprovação de Bolsonaro bateu recorde (53%). O levantamento ouviu presencialmente 3.667 pessoas entre 13 e 15 de setembro, uma semana após os atos golpistas.

CPI da Covid pede à Polícia Federal proteção policial para Bruna Morato

 "Eu tenho muita preocupação com o que vai acontecer com a minha vida a partir do dia de hoje”, disse à comissão a advogada que representa médicos da Prevent Senior

Advogada Bruno Morato na CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues)

247 - A CPI da Covid encaminhará nesta terça-feira (28) à Polícia Federal um ofício pedindo proteção policial à advogada Bruna Morato, representante de 12 médicos da Prevent Senior que denunciam à comissão diversas irregularidades na operadora.

Em depoimento, Bruna contou que a Prevent Senior tinha ligação com o chamado "gabinete paralelo" do Ministério da Saúde e atendia interesses do Ministério da Economia que, por meio do suposto "tratamento precoce" contra a Covid-19, queria evitar que o país entrasse em lockdown, paralisando, portanto, as atividades econômicas.

A advogada relatou a senadores temer por sua segurança após a oitiva desta terça-feira. “Eu sempre fui uma pessoa muito discreta. E eu tenho muita preocupação com o que vai acontecer com a minha vida a partir do dia de hoje”.

"Não tenho a menor dúvida de que Lula será eleito no 1º turno", diz Delfim Netto

 O economista declarou que votará em Lula no próximo anos. "O governo Lula foi um governo de muito boa qualidade ainda que tenha sido ajudado pelos aspectos externos, com o grande choque de commodities", afirmou

                                     Lula e Delfim Netto (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)

247 - O economista e ex-ministro da Fazenda Delfim Netto afirmou nesta terça-feira (28) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será eleito em primeiro turno nas eleições presidenciais de 2022. 

"Eu não tenho a menor dúvida da vitória de Lula no primeiro turno. O comportamento do governo Bolsonaro está se derretendo", disse Delfim Netto em entrevista ao UOL

O economista declarou que votará em Lula no próximo anos. "O governo Lula foi um governo de muito boa qualidade ainda que tenha sido ajudado pelos aspectos externos, com o grande choque de commodities", afirmou. 

Para Netto, o governo de Jair Bolsonaro está derretendo. "Tem sido uma tragédia, mil dias de confusão, de preconceito, ideias equivocadas. Infelizmente, estamos em pleno subdesenvolvimento acelerado", afirmou.

Além de Delfim Netto, outro ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, se manifestou sobre as eleições do próximo ano, afirmando que o mercado financeiro deverá preferir Lula a uma reeleição de Bolsonaro



Corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público reforça pedido de demissão de procuradores da Lava Jato

 Julgamento foi interrompido após pedido de vista de um dos conselheiros

Rinaldo Reis Lima (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Divulgação)

Revista Fórum - Rinaldo Reis Lima, corregedor nacional do CNMP, reforçou pedido de demissão de onze procuradores que integraram a força-tarefa da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro. Os procuradores são acusados por suposta quebra de sigilo na apuração de caso envolvendo os ex-senadores Romero Jucá e Edison Lobão

Reis Lima determinou a abertura do processo contra os procuradores da Lava Jato e solicitou, no CNMP, a demissão dos acusados. Ele rejeitou a adoção apenas uma suspensão.

“Verifiquei que não é o momento de propor a pena de suspensão, pois decorre de conversão da aplicação da pena de demissão. Em sendo procedente, referendado o PAD, aplica-se a pena de demissão, e aí com a possibilidade de o plenário converter em suspensão, por força do parágrafo 5o do artigo 240”, disse no julgamento

Leia a íntegra na Fórum.

Prevent Senior fez "pacto" com gabinete paralelo da Saúde e sob alinhamento do Ministério da Economia, diz advogada

 Segundo Bruna Morato, o interesse do Ministério da Economia era que o país não parasse durante a pandemia de Covid-19. Para isto, a hidroxicloroquina deveria ser usada como "esperança" para que as pessoas não deixassem de saír às ruas

Bruna Morato, Anthony Wong, Paulo Guedes, Paolo Zanotto e Nise Yamaguchi (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Divulgação)

247 - Em depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (28), a advogada Bruna Morato, que representa ex-médicos da Prevent Senior, afirmou que a empresa fez um "pacto" com o chamado "gabinete paralelo" do Ministério da Saúde que, por sua vez, "estava totalmente alinhado aos interesses do Ministério da Economia".

De acordo com Bruna, seus clientes a explicaram que "existe um interesse do Ministério da Economia para que o país não pare. E se nós entrássemos nesse sistema de lockdown, nós teríamos um abalo econômico muito grande. Então existia um plano para que as pessoas pudessem sair às ruas sem medo". 

Ela seguiu: "eles desenvolveram uma estratégia. Qual era essa estratégia? Através do aconselhamento de médicos, e esses médicos eram o doutor Anthony Wong, toxicologista, a doutora Nise Yamaguchi, especialista em imunologia, e o virologista Paolo Zanotto. A Prevent Senior iria entrar para colaborar com essas pessoas, como se fosse uma troca, a qual nós chamamos na denúncia de 'pacto', porque assim foi me dito".

Diante do relato, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), pediu pelas redes sociais a convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, à CPI da Covid.

A advogada, no entanto, disse que em nenhum momento ouviu falar "da pessoa do ministro da Economia" no chamado "pacto". "Na verdade o que eles falavam era em um alinhamento ideológico. A economia não podia parar e o que eles tinham que fazer era isso, conceder esperança para que as pessoas saíssem às ruas, e essa esperança tinha um nome: hidroxicloroquina".


Manifestações contra Bolsonaro reunirão lideranças de vários partidos no próximo sábado (2)

 Vão se encontrar na Avenida Paulista os presidentes do PDT, Carlos Lupi; do PSB, Carlos Siqueira; PCdoB, Luciana Santos; PT, Gleisi Hoffmann; e do Psol, Juliano Medeiros. Em todo o Brasil já são mais de 80 atos confirmados pelo Fora Bolsonaro. Pelo menos mais 10 países também programaram manifestações pelo impeachment de Jair Bolsonaro

Presidentes do PDT, Carlos Lupi; do PSB, Carlos Siqueira; do PT, Gleisi Hoffmann; do PCdoB, Luciana Santos, e do Psol, Juliano Medeiros (Foto: AMANDA PEROBELLI/REUTERS | Divulgação)

Rede Brasil Atual - Os pouco mais de mil dias do governo Jair Bolsonaro serão marcados por mais uma jornada de protestos pelo impeachment do atual presidente da República. Desta vez, a campanha nacional pelo Fora Bolsonaro anuncia a união de diferentes lideranças dos maiores partidos progressistas do país. Na manifestação com maior potencial de repercussão nacional e internacional, em São Paulo, já confirmaram presença presidentes de cinco partidos. Desse modo, se encontrarão na Avenida Paulista os presidentes do PDT, Carlos Lupi; do PSB, Carlos Siqueira; PCdoB, Luciana Santos; PT, Gleisi Hoffmann; e do Psol, Juliano Medeiros. Devem ainda anunciar adesão lideranças do Solidariedade, PV e Cidadania.

Além dos presidentes das legendas, a sexta manifestação nacional pelo Fora Bolsonaro reunirá na frente do Masp lideranças como Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (Psol), o senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) e o ex-ministro Fernando Haddad (PT). A participação formal das lideranças políticas e partidárias acrescenta novo componente às manifestações. Isso porque os partidos de diferentes perfis acabam reforçando as dezenas de organizações populares reunidas em torno das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, e do movimento estudantil, das centrais sindicais e do movimento negro.

“A participação ampla de diversos partidos e personalidades políticas só comprova o que estamos sentindo cada vez mais nas ruas e nas articulações que estamos fazendo nos últimos meses. O grau de insatisfação com o presidente e seu governo destruidor de direitos sociais, que atenta à democracia e ao meio ambiente e só faz aumentar o desemprego, a fome, a miséria e a perseguição a comunidades, como indígenas e a população preta, cresce e se traduz na necessidade mais do que imediata para afastá-lo do cargo”, avalia Juliana Donato, uma das líderes do ato. “Sem falar nas atrocidades que vemos diariamente na CPI da Covid. Por isso, a voz das ruas precisa ecoar cada vez mais forte e São Paulo, neste dia 2 de outubro, irá se transformar na capital nacional da mobilização pelo impeachment de Bolsonaro.”

Organização e proteção

Em todo o Brasil já são mais de 80 atos confirmados pelo Fora Bolsonaro. Pelo menos mais 10 países também programaram manifestações pelo impeachment do presidente da República. O site da Campanha Fora Bolsonaro reúne informações atualizadas sobre os protestos confirmados.

A organização lembra que todas as pessoas e famílias que forem às ruas devem continuar seguindo as medidas de proteção e combate à covid-19, com uso de máscara e de álcool em gel, além de manter o distanciamento social.

Marcos Rogério defende Prevent Senior e leva sermão de advogada: “sua descompostura mostra que não tem condição técnica” (vídeo)

 Marcos Rogério mais uma vez tentou tumultuar os trabalhos da CPI da Covid, questionando a validade do depoimento de Bruna Morato

Marcos Rogério e Bruna Morato (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Roque de Sá/Agência Senado)

247 - O senador Marcos Rogério (DEM-RO), em mais uma tentativa de tumultuar os trabalhos da CPI da Covid, questionou a validade do depoimento da advogada Bruna Morato. O governista alegou que seria mais adequado ouvir os médicos que elaboraram o dossiê denunciando a má prática nos hospitais da rede Prevent Senior. 

"Eu defendo meus clientes. Meu papel como advogada é defender meus clientes", rebateu Morato. "Os médicos serão mantidos em sigilo por proteção dessas pessoas". 

Marcos Rogério levou uma invertida da advogada: "Se o senhor desconhece as prerrogativas eu sinto muito. Essa descompostura, essa deselegância que o senhor e outras pessoas têm na tentativa de desqualificar a denúncia só  mostra que vocês não têm qualquer condição técnica para contestar os fatos". 

Confira abaixo:


Advogada denuncia: médicos e enfermeiros trabalhavam infectados na Prevent Senior e Wong foi internado em unidade não Covid

 Advogada Bruna Morato faz depoimento bombástico à CPI e revela bastidores da Prevent Senior

Advogada Bruno Morato na CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues)

247 -  A advogada Bruna Morato, responsável por ajudar a elaborar um dossiê sobre a Prevent Senior, disse na CPI da Covid no começo da tarde desta terça-feira (28) que médicos e enfermeiros eram obrigados a trabalhar pela direção da Prevent Senior mesmo depois de terem testado positivo para o novo coronavírus. Ela denunciou ainda que o médico Anthony Wong, que morreu em decorrência da doença em 15 de janeiro passado, “ficou internado em uma unidade não covid, normalmente para pacientes cardiológicos”. 

Questionada pelo senador Humberto Costa (PT-SE) se profissionais de saúde trabalharam infectados nos hospitais da Prevent Senior, ela afirmou: “As informações que me foram transmitidas é que sim, médicos e enfermeiras trabalharam infectados. Assim como, no caso do doutor Anthony Wong, volto a dizer, o que me choca não é só o fato de ele ter feito o uso do tratamento preventivo e de ter sido cobaia para determinados tratamentos. Mas o fato de ele ter sido admitido em uma unidade cardiológica [após contrair o novo coronavírus], em meio a outros tantos pacientes, colocando em risco a vida daquelas pessoas, que estavam com ele dentro de uma UTI, que não tinha isolamento para Covid”.

Antes, ela afirmou que os médicos contrários ao chamado "tratamento precoce" eram demitidos pelo plano de saúde: "Os plantonistas entregavam o kit [Covid] e falavam para os pacientes: 'Se eu não te entregar, eu posso ser demitido'. Os médicos até recomendavam as vitaminas, mas os outros medicamentos, além de não terem eficácia, eles são muito perigosos para aquele público".

Prevent Senior na CPI: médicos não tinham autonomia, 'kit Covid' era fechado e a receita chegava pronta

 “Quando o médico queria tirar algum medicamento do kit, ainda que ele riscasse na receita, o paciente recebia o kit [covid] completo, porque a receita também já estava pronta. Inclusive, com manual de instruções”, pontuou a advogada Bruna Morato à CPI

Bruna Morato e fachada da Prevent Senior (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Divulgação)

247 - Em seu depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (28) a advogada Bruna Morato, representante de médicos e ex-médicos da Prevent Senior que denunciaram a empresa por obrigarem a receitar o “kit covid”, disse que os funcionários tentaram um acordo com a empresa, mas não financeiro, como sugeriu o diretor-executivo da Prevent, Pedro Benedito Batista Júnior.

Segundo a advogada, os médicos estavam sendo ameaçados e hostilizados pelas famílias e por isso estavam muito preocupados com as diretrizes da empresa, quando pediram que ele entrassem em contato com  departamento jurídico da empresa. 

“Eles pediram que a empresa tomasse três atitudes: que a empresa assumisse publicamente que o estudo não foi conclusivo (sobre o tratamento precoce); que assumisse o protocolo institucional (autonomia sobre prescrição do Kit) e que assumisse a responsabilidade diante de possíveis ações. 

A advogada destacou que os médicos não tinham autonomia e que o lema da empresa de “lealdade e obediência” sempre foi a ideologia da Prevent Senior. “E onde existe uma ideologia de lealdade e obediência não existe autonomia”, pontuou.

Morato confirmou que os médicos eram orientados a prescrever o “kit covid”, que segundo o relatos dos profissionais  vinha em um pacote fechado, lacrado. 

“Quando o médico queria tirar algum medicamento do kit, ainda que ele riscasse na receita, o paciente recebia o kit [covid] completo, porque a receita também já estava pronta. Inclusive, com manual de instruções”, pontuou.

A advogada, que relatou à CPI que atende muitas empresas do ramo, disse que a prática era desconhecida em qualquer outra instituição médica. 

“Em nenhum momento eu conheci uma empresa em que kits eram entregues prontos ao pacientes, em casa [chegava através do motoboy] ou ficassem disponibilizados dentro do consultório”, finalizou.    

À CPI, advogada afirma que mãe de Hang tomou "kit Covid" e teve certidão de óbito alterada

 Bruna Morato, representante de ex-médicos da Prevent, destacou que Regina Hang deu entrada com Covid-19, mas a doença não constava na certidão

Bruna Morato, Luciano e Regina Hang (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Reprodução)

Por Marcelo Montanini e Victor Fuzeira, Metrópoles - A advogada Bruna Morato, representante de um grupo de ex-médicos da Prevent Senior, confirmou, nesta terça-feira (28/9), que a mãe do empresário bolsonarista Luciano Hang, Regina Hang, tomou medicamentos do chamado kit Covid e teve a certidão de óbito alterada.

“Segundo consta no prontuário, ela fez uso do tratamento preventivo”, disse a advogada à CPI da Covid-19, informando que a mãe do empresário recebeu os medicamentos hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina e colchicina.

“Ela dá entrada por Covid, e no período em que ela passa na internação a doença evolui, como de outros pacientes com Covid-19, mas essas informações não são retratadas na declaração de óbito”, disse.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Vacinação de adolescentes sem comorbidades acontece em horário diferenciado

 Para melhor atender essa faixa etária, período de imunização foi estendido e termina às 20 horas.


O município de Apucarana iniciou nesta terça-feira (28/09) a vacinação de adolescentes sem comorbidades contra a Covid-19. Para melhor atender essa faixa etária, foi estabelecido um horário diferenciado para a aplicação das doses. O período de vacinação, que começa às 8h30 e encerrava às 17 horas, foi estendido e termina às 20 horas.

O prefeito Junior da Femac afirma que o Município está ampliando a cobertura vacinal, destacando que esta  nova fase beneficiará os jovens com 17 anos e segue em ordem decrescente – conforme a disponibilidade de doses – até chegar aos 12 anos.

No momento da vacinação é necessária a presença dos pais ou responsáveis, que devem apresentar a documentação no local da vacinação. Os adolescentes também devem apresentar documentos de identificação (RG, CPF ou cartão do SUS) e comprovante de residência com no máximo 90 dias.

A vacinação, que está acontecendo no Ginásio do Lagoão, está tendo grande procura. “Muitas escolas estão mobilizando os estudantes, incentivando-os a comparecerem no Lagoão para garantir a imunização. Percebemos também a  alegria dos jovens e dos pais pelo início da vacinação nesta faixa etária. É mais uma importante etapa neste enfrentamento ao coronavírus e contamos com a adesão dos jovens e adolescentes”, reitera Junior da Femac.

Bolsonaro anuncia que preço do diesel vai subir: 'não faço milagre'

 "Vai ter um reajuste daqui a pouco. Não vai demorar. Agora, não posso fazer milagre", disse Bolsonaro a apoiadores no Alvorada

Jair Bolsonaro e caminhoneiros em greve (Foto: Marcos Corrêa/PR | REUTERS/Leonardo Benassatto)

247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (27) que o preço do óleo diesel deverá subir no País em breve. Durante conversa com apoiadores na entrada do Palácio do Alvorada, Bolsonaro tentou justificar o reajuste dizendo que não consegue "fazer milagre".

"Pessoal está insatisfeito? Está. Inclusive estamos há três meses sem reajustar o diesel. Vai ter um reajuste daqui a pouco. Não vai demorar. Agora, não posso fazer milagre", declarou.

Assista: 


Leia também reportagem da agência Reuters sobre o assunto: 

(Reuters) - A Petrobras está avaliando elevar preços de combustíveis em suas refinarias, disse o diretor-executivo de Comercialização e Logística, Cláudio Mastella, ao reconhecer que "pontualmente" os valores estão defasados ante o mercado internacional.

Durante uma rara coletiva de imprensa junto ao presidente da petroleira estatal, Joaquim Silva e Luna, os executivos da companhia frisaram que não houve mudanças na política de preços e que a companhia continua a seguir indicadores internacionais, mas evitando a volatilidade externa.

Mastella pontuou que, nos últimos meses, houve mudanças significativas no mercado internacional, mas que grande parte delas foi compensada por flutuações do câmbio no sentido contrário.

No entanto, uma redução de oferta de petróleo, especialmente nos Estados Unidos, e uma perspectiva de elevação da demanda internacional de energéticos tem puxado os valores para cima. "Em função disso, a gente está olhando com mais carinho, com cuidado, a possibilidade de reajuste sim", disse Mastella.

"Pontualmente os preços estão sim defasados, em parte, de alguns derivados, o que significa que a gente está, sim, avaliando um ajuste dos preços. Essa avaliação é interna, técnica, depende de uma análise dos cenários... a gente não toma decisão baseada em como está instantaneamente a defasagem de preços, mas sim nessa defasagem e na expectativa de evolução dela ou de manutenção dela."

O diretor ressaltou que há atores atualmente realizando importações ao Brasil, em uma sinalização de que os preços da Petrobras não estão "descolados" do mercado.

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) calcula que haja uma defasagem de 14% no diesel e de 10% na gasolina, segundo dados de fechamento da sexta-feira.

O último ajuste realizado no preço do diesel pela Petrobras ocorreu em 6 de julho, enquanto na gasolina foi em 12 de agosto.

A coletiva foi convocada mais cedo nesta segunda-feira para prestar informações sobre os preços dos combustíveis e do gás de cozinha (GLP) e sobre o apoio suplementar que a Petrobras está prestando durante a crise energética.

Ao abrir a coletiva, Luna voltou a apresentar explicações sobre a atuação da companhia e defender que uma empresa mais saudável financeiramente consegue entregar mais resultados para a sociedade, além de pagar melhores dividendos aos acionistas, incluindo o seu controlador, a União.

Nise Yamaguchi diz que não tentou mascarar morte de pai de Mainardi na Prevent: “acusação é um crime”

 Jornalista Diogo Mainardi escreveu um artigo dizendo que a médica esteve envolvida na tentativa de mascarar a morte de seu pai, Enio Mainardi, no hospital da Prevent Senior

Nise Yamaguchi e Diogo Mainardi (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | Reprodução/Youtube)

247 - A médica Nise Yamaguchi, apontada como líder do gabinete paralelo do governo que indicava o uso de cloroquina no combate à Covid, está envolvida em mais uma polêmica. O jornalista Diogo Mainardi escreveu um artigo indicando que ela esteve envolvida na tentativa de mascarar a morte de seu pai Enio Mainardi no hospital da Prevent Senior.

De acordo com o jornalista, a operadora de saúde Prevent Senior tentou ocultar a morte de seu pai, vítima fatal da Covid-19 em 2020, e contou com a ajuda da médica para espalhar desinformação a respeito do óbito. 

"Quando anunciei sua morte, os bolsonaristas abarrotaram as redes sociais com mentiras, negando que ele houvesse morrido de Covid. Nise Yamaguchi, a principal animadora do gabinete paralelo do Ministério da Saúde, encarregou-se pessoalmente de espalhar falsidades sobre ele em grupos de WhatsApp", afirmou Mainardi. 

Nise usou suas redes socias na madrugada desta terça-feira (28) para rebater Mainardi: “Estou indignada com o meu assassinato de reputação e o desrespeito à memória do querido amigo Enio Mainardi feita por Diogo Mainardi na Crusoé e o Globo! Não cuidei dele, nem estive envolvida no seu atestado de óbito, que inclusive continha COVID-19. Uma falsa acusação  é crime!”, disse a médica.

Barroso: ‘a falta de compostura de um chefe de Estado faz mal para o país’

 O ministro do STF Luís Roberto Barroso destacou o fato de Jair Bolsonaro destinar "ódio por toda parte" e também fez ponderações sobre o recuo dele em relação às ameaças golpistas

Luís Roberto Barroso (Foto: Reuters/Leonardo Benassatto)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou que os protestos do dia 7 de setembro serviram para acabar com o golpismo no Brasil, mas, de acordo com o magistrado, "a falta de compostura de um chefe de Estado faz mal para todo o País". A entrevista foi concedida ao Amarelas On Air, programa de entrevistas de VEJA.

"Porque as pessoas começam a achar: ele é um líder, eleito com 58 milhões de votos, portanto, se ele usa um vocabulário chulo, se ele acha que pode ofender as pessoas, se ele acha que pode destilar ódio, muitas pessoas se impressionam com isso. E não por acaso a rede social tá inundada dessas pessoas desencontradas espiritualmente, devastadas pelo mal, destilando ódio por toda parte", complementou.

O magistrado afirmou torcer para que o recuo de Bolsonaro dias depois das manifestações "seja verdadeiro". Barroso citou a conversão de Constantino ao cristianismo no Império Romano, ao dizer que é preciso aguardar para ver se o recuo é real. "Ele (Constantino) se converteu ao cristianismo, mas continuou um perigoso sociopata. Matou o filho mais velho, decapitou o cunhado, ferveu a mulher. Portanto, é preciso esperar para ver se as conversões são realmente sinceras".

Durante os atos do 7 de setembro, Bolsonaro disse que não acataria decisões do ministro do STF Alexandre de Moraes. Dois dias depois, Bolsonaro soltou uma nota oficial dizendo que as ameaças foram consequência do "calor do momento"

Dono da holding do Itaú ataca volta de Lula e pede terceira via em 2022

 Alfredo Setubal afirma que o ex-presidente Lula foi "bom presidente", mas explicitou o desejo do capital financeiro por um nome mais alinhado a seus interesses

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Tayze/Comunicação Brisa Bracchi/Reprodução/Facebook)

247 – A posição predominante do capital financeiro para as eleições de 2022 foi explicitada pelo empresário Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa, holding controladora do Itaú, em entrevista ao jornal O Globo, concedida a Rennan Setti e Mariana Barbosa. "O Lula foi um bom presidente. Seu primeiro mandato manteve a politica econômica bem apertada, a inflação baixa, o Brasil cresceu. Ele se beneficiou do boom das commodities, de condições favoráveis que se encerraram com a crise do Lehman Brothers", disse ele.

Setubal, no entanto, critica o segundo mandato e fala em "terceira via".  "Eu não acho que é um sentimento anti-Lula, eu acho que é um sentimento de mudança, esse modelo não está dando certo. Por isso que se fala da terceira via. Lula e Bolsonaro já passaram pelos governos. O Brasil precisa renovar", disse.

O empresário também disse que seu preferido é o tucano João Doria, do PSDB. "Pessoalmente, prefiro o (João) Dória. Ele tem se mostrado um grande gestor público, tem feito um governo excepcional, embora as pesquisas não deem a ele esse mérito. São Paulo vai crescer 8% este ano. No ano passado, o PIB do estado ficou estável. Eu não tenho todas as condições de julgar o Leite. É jovem, parece que faz um bom governo no Rio Grande do Sul, conseguiu fazer coisas que a Constituição Gaúcha proibia, privatizações. Mas moro em São Paulo e vejo o que acontece aqui", afirmou.

Golpista em 2016 contra Dilma, Temer diz ser contra impeachment de Bolsonaro

 Um dos articuladores do golpe que derrubou a presidente Dilma Rousseff, Michel Temer diz que "não é conveniente" iniciar agora processo de impeachment contra Bolsonaro

                                                                      (Foto: ag. Brasil)

247 - Michel Temer (MDB) avalia que não seria conveniente iniciar neste momento um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro.

Ele ressalta que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid pode concluir que o presidente teve "incúria" no combate à covid-19, o que eventualmente pode levar o Ministério Público a pedir o afastamento de Bolsonaro. Entretanto, Temer, que foi um dos articuladores do golpe contra a presidente Dilma em 2016, acredita que o momento não é o ideal para este processo.

A afirmação foi feita durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (27). Segundo Temer, o processo de impedimento é "traumático" e, com o mandato de Bolsonaro já em estágio adiantado, esse efeito se ampliaria.

Temer disse que o impeachment, por passar pelo Congresso, é um processo mais político do que jurídico e que, por isso, não consegue avaliar se Bolsonaro cometeu ou não crimes. Ele afirmou que "não há condições para avaliar sobre o foco jurídico, porque o foco é sempre político", informa O Estado de S. Paulo.

No auge da crise decorrente das agressões de Jair Bolsonaro ao STF e ameaças antidemocráticas feitas em ato público do 7 de Setembro, Michel Temer redigiu uma carta, que foi assinada pelo ocupante do Palácio do Planaldo, em que tentou se salvar de mais um crime de responsabilidade

Omar Aziz: há elementos suficientes para impedir que o relatório da CPI da Covid seja engavetado

 "Há evidências claras de crime contra a vida, crime sanitário, omissão do governo, corrupção, entre outras irregularidades", diz o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - Em análise publicada no blog do Fausto Macedo, o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirma que o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito "será robusto e consistente, produzido com técnica e responsabilidade, a ponto de impedir que ele seja engavetado". "Há evidências claras de crime contra a vida, crime sanitário, omissão do governo, corrupção, entre outras irregularidades", diz.

De acordo com o parlamentar, "mais recentemente, foi desvendado pela CPI o crime contra a vida cometido na rede de hospitais do plano de saúde Prevent Senior, que fez experimentos em pacientes com remédios de eficácia não comprovadas, os mesmos defendidos pelo presidente". "Caso tão grave quanto o visto em meu Amazonas, onde centenas de pessoas morreram asfixiadas, sem acesso a oxigênio por conta do descasos dos governos federal e estadual, como também ficou explícito nas sessões da CPI", complementa.

"Cientistas independentes ouvidos pela CPI estimam que o atraso na aquisição dessas vacinas poderia ter salvo a vida de pelo menos 90 mil brasileiros. Se a compra tivesse sido antecipada pelo governo, todos os idosos teriam sido vacinados até fevereiro, o que poderia ter salvo outras 70 mil vidas. Mas, aconselhado por seu gabinete paralelo, preferindo apostar na politização em detrimento da ciência, o Brasil foi um dos últimos países de seu porte a iniciar o processo de vacinação. Uma tentativa de atingir a imunidade de rebanho também se mostrou desastrosa".