sábado, 18 de setembro de 2021

Sem vacina contra a covid-19, Bolsonaro vai a Nova York fazer o Brasil passar vexame na ONU

 Crítico das vacinas, sobre as quais até hoje levanta dúvidas e diz, erroneamente, que são experimentais, Bolsonaro até agora não se vacinou

(Foto: Reprodução/Twitter Mídia NINJA)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro parte para Nova York no próximo domingo, onde participa da abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, e, por decisão da direção-geral da Organização das Nações Unidas, poderá participar mesmo sem ter tomado a vacina contra Covid-19.

Depois de alguns dias de dúvida se a entidade iria adotar os critérios da cidade de Nova York --que exige comprovante de vacinação para circulação em espaços públicos fechados--, a ONU informou às comitivas que não irá cobrar comprovantes de vacinação dos chefes de Estado presentes à Assembleia-Geral.

De acordo com uma fonte que integrará a comitiva presidencial, Bolsonaro não terá problemas para comparecer à abertura, mas pretende levar, de qualquer forma, um teste PCR para mostrar que não tem a doença.

Crítico das vacinas, sobre as quais até hoje levanta dúvidas e diz, erroneamente, que são experimentais, Bolsonaro até agora não se vacinou. Em sua live, na noite de quinta-feira, o presidente deixou claro que não pretendia tomar a vacina antes de viajar.

"O que acontece, você toma vacina para quê? Para ter anticorpos. Não é isso? A minha taxa de anticorpos está lá em cima", disse. "Estou bem, vou tomar a vacina, a CoronaVac, por exemplo, que não vai chegar a essa efetividade? Para quê que eu vou tomar? Todo mundo já tomou vacina no Brasil? Depois que todo mundo tomar vou decidir meu futuro aí."

Já na cidade de Nova York, o presidente pode ter problemas para circular se não tiver ao menos o teste. Fora da jurisdição da prefeitura, a ONU pode deixar de cobrar os comprovantes de vacinação, mas o governo local mantém a exigência do passaporte sanitário --vacinação ou teste PCR-- para acesso a bares, lojas e restaurantes.

Bolsonaro chega domingo a Nova York e, como é tradição, faz o primeiro discurso de chefe de Estado na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, na terça-feira. Na segunda-feira, de acordo com uma fonte com conhecimento do assunto, o presidente terá reuniões bilaterais com outros chefes de governo.

No entanto, por enquanto está marcada apenas uma reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. A previsão é que retorne ao Brasil ainda na manhã de terça-feira, logo depois de discursar na Assembleia-Geral.

Em seu pronunciamento, o presidente deve abordar questões como meio ambiente e produção agrícola. Em discurso nesta sexta-feira, afirmou que irá levar à ONU "verdades" sobre o que é o Brasil e o que o país representa para o mundo.

Mais cedo, em conversa com apoiadores, Bolsonaro disse que não iria adiantar o conteúdo de seu discurso porque seria "distorcido pela imprensa", mas já afirmou que tratará, em sua fala, do marco temporal para demarcação de terras indígenas, que está sob apreciação do Supremo Tribunal Federal.

"O que eu devo falar lá (na ONU)? Algo nessa linha: se o marco temporal for derrubado, se tivermos que demarcar novas terras indígenas --hoje em dia temos aproximadamente 13% do território nacional demarcado como terra indígena já consolidada-- caso tenha-se que levar em conta um novo marco temporal, essa área vai dobrar", disse em sua live, levando de novo a informação, não comprovada, de que isso teria impacto na segurança alimentar no Brasil e no mundo.

Bolsonaro levará a Nova York uma comitiva de 15 pessoas, incluindo 8 ministros, seu filho Eduardo e a primeira-dama, Michelle.

Estão na comitiva os ministros das Relações Exteriores, Carlos Alberto França; da Justiça, Anderson Torres; da Economia, Paulo Guedes; da Saúde, Marcelo Queiroga; do Meio Ambiente, Joaquim Leite; do Turismo, Gilson Machado; da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

Fazem parte ainda do grupo o almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, além do advogado Rodrigo Mudrovitsch.

Ligado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, para quem já advogou, Mudrovitsch foi indicado pelo governo brasileiro para concorrer a uma das vagas de juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O nome chegou ao presidente pelo seu filho Eduardo.

Datafolha: apenas 15% dos brasileiros confiam nas declarações de Bolsonaro

 57% dizem nunca confiar nas declarações de Bolsonaro. O índice de desconfiança a Bolsonaro é o maior já registrado pelo instituto

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Apenas 15% dos brasileiros sempre confiam nas declarações de Jair Bolsonaro. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (17), 57% dizem nunca confiar nas declarações de Bolsonaro, enquanto 28% afirmam confiar às vezes

O índice de desconfiança a Bolsonaro é o maior já registrado pelo instituto. Na pesquisa anterior, de julho, o índice estava em 55%.

O levantamento nacional foi realizado em 190 cidades com 3.667 eleitores, de 13 a 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Datafolha: para 76% dos brasileiros, Bolsonaro deve sofrer impeachment caso desrespeite decisões do STF

 21% dos ouvidos não acreditam que Bolsonaro devia ser punido em caso de desobediência judicial. 3% não souberam responder

(Foto: Isac Nóbrega/PR | Nelson Jr./SCO/STF)

247 - 76% dos brasileiros acreditam que Jair Bolsonaro devia sofrer um processo de impeachment caso ele não cumpra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), como prometido em seu discurso na Avenida Paulista, em São Paulo, no ato do 7 setembro. Os números foram divulgados pela mais recente pesquisa Datafolha, publicada nesta sexta-feira (17). 

O levantamento nacional foi realizado em 190 cidades com 3.667 eleitores, de 13 a 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

21% dos ouvidos não acreditam que Bolsonaro devia ser punido em caso de desobediência judicial. 3% não souberam responder. 

"Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou", declarou Bolsonaro durante o ato golpista em São Paulo. 

"Alexandre de Moraes não recuou um milímetro", diz Temer

 Ex-presidente golpista diz que a conversa entre Moraes e Bolsonaro foi amigável, mas afirma que o ministro do STF não recuou

(Foto: ABr)

247 – O ex-presidente golpista Michel Temer, que socorreu Jair Bolsonaro depois do 7 de setembro, diz que o ministro Alexandre de Moraes não irá recuar nas investigações sobre o gabinete do ódio e fake news do governo federal. "Eles conversaram amigavelmente depois que o presidente apresentou um documento em que apenas coloquei alguns tópicos. Percebi uma conversa muito amigável, fraternal e adequada. Sem que o Alexandre recuasse um milímetro daquilo que juridicamente ele faz. Foi uma conversa útil naquele momento para distensionar", disse ele, num debate online, segundo reportagem do jornal O Globo.

Governos estaduais devem ir à Justiça para garantir vacinação de adolescentes

 Jair Bolsonaro mandou o ministro Queiroga suspender as vacinas após ouvir comentário da ex-jogadora de vôlei Ana Paula

Marcelo Queiroga, Jair Bolsonaro e Ana Paula Henkel (Foto: ABr | Divulgação)


247 – A decisão de Jair Bolsonaro de mandar o governo suspender a vacinação de adolescentes após um comentário da ex-jogadora de vôlei Ana Paula, de extrema-direita, na rádio Jovem Pan, também de extrema-direita, será contestada pelos governadores. Abaixo, reportagem da Reuters:

BRASÍLIA (Reuters) - Os governos estaduais esperam que o Ministério da Saúde reveja a nota técnica que suspendeu a vacinação no país de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades, ou o caminho da discussão deve ser a Justiça, para que seja garantido o repasse de vacinas por parte do governo federal.

"Ao longo dos dois próximos dias, caso não seja revista essa posição do ministério, Estados e municípios devem judicializar a questão para garantir o aporte das doses necessárias para que seja completada a vacinação. As razões de interesse público são explícitas e estão postas", disse à Reuters Nésio Fernandes, vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário do Espírito Santo.

A expectativa é que haja uma mudança de posição depois da reunião desta sexta da Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CTAI), formada por representantes dos Estados, municípios, do próprio ministério e por especialistas na área.

"O que esperamos é que a Estados decidiram manter a vacinação de adolescentes, ao menos até completar o cronograma previsto --caso do Distrito Federal, que pretende continuar com a faixa etária até 14 anos, mas não avançar. Algumas capitais, no entanto, como é o caso de Florianópolis, suspenderam, mesmo que o Estado tenha mantido.

A decisão de suspender a vacinação foi tomada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na quarta-feira, sem consulta aos Estados e municípios, aos técnicos do próprio ministério ou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por liberar o uso dos imunizantes no Brasil e por investigar possíveis efeitos adversos.

A Nota Técnica, divulgada na manhã de quinta-feira, foi repassada aos secretários por mensagem às 22h de quarta-feira, e causou espanto e confusão nos Estados, já que a maioria avança rapidamente para vacinar todos os adolescentes até 12 anos. Mais do que suspender a recomendação, Queiroga, em entrevista na quinta, disse que os adolescentes não deviam receber nem mesmo a segunda dose da vacina, caso já tivessem recebido a primeira.

Em meio a reclamações de que os Estados aceleraram a vacinação e não respeitaram o Programa Nacional de Imunizações, o ministro levantou suspeitas sobre supostos riscos de aplicação das vacinas e chegou a dizer que a Organização Mundial de Saúde não recomenda a vacinação de adolescentes --na verdade, a OMS apenas diz que essa faixa etária não é prioritária, mas pode ser vacinada quando a imunização dos adultos estiver adiantada.

Queiroga citou ainda o caso de uma adolescente de 16 anos que teria morrido em São Bernardo do Campo na mesma época em que tomou a primeira dose da vacina da Pfizer, mas ele mesmo admitiu que não há evidências, no momento, de que a morte tenha sido causada pela vacina.

Em nota, a Anvisa informou que investiga o caso mas os dados ainda são preliminares para que se faça qualquer relação. Além disso, a agência reafirmou que não há evidências que justifiquem uma mudança na autorização para vacinação de jovens nessa faixa etária.

Nesta sexta, a Secretária de Saúde do Estado de São Paulo informou em nota que concluiu que a adolescente tinha uma doença autoimune e destacou que o imunizante não foi a causa provável do óbito.

As vagas justificativas para a abrupta mudança --o próprio ministério, em nota técnica anterior, previa o início da vacinação de adolescentes sem comorbidades a partir de 15 de setembro-- não convenceram, e Queiroga admitiu que o presidente Jair Bolsonaro --conhecido por, constantemente, levantar suspeitas sobre as vacinas contra Covid-19-- havia lhe telefonado para questionar o uso de vacinas em jovens.

"O presidente me cobra todo dia essas questões de vacinação, sobretudo com essa questão dos adolescentes", disse. "O presidente é muito preocupado com o futuro do país. Hoje mesmo ele me ligou. 'Queiroga, olha aí'. 'Sim senhor, presidente, pode ficar tranquilo que vamos olhar isso aqui com cuidado'", disse Queiroga na quinta-feira.

Mais tarde, na live tradicional com Bolsonaro, Queiroga confirmou a conversa.

"O que o Ministério da Saúde fez? Na nota técnica 40 da Secovid (Secretaria de Enfrentamento à Covid-19), retirou os adolescentes sem comorbidades. O senhor tem conversado comigo sobre esse tema e nós fizemos uma revisão detalhada no banco de dados do DataSUS", justificou.

O próprio presidente confirmou a conversa. Apesar de dizer que seu ministro não era obrigado a seguir o que ele dizia, afirmou que passou a Queiroga "um sentimento".

"Eu levo para ele o meu sentimento, o que eu leio, o que eu vejo, o que chega ao meu conhecimento. Você pode ver como está a situação: a OMS é contra a vacinação entre 12 e 17 anos", disse Bolsonaro, repetindo a informação errada em relação à OMS.

"A Anvisa, aqui no Brasil, é favorável à vacinação de todos os adolescentes com a Pfizer. É uma recomendação. Você é obrigado a cumprir a recomendação?", disse.

Bolsonaro voltou a questionar a eficácia das vacinas e a repetir que vacinas em uso emergencial não tem comprovação científica, o que não é verdade, mas não foi corrigido pelo ministro.

O vice-presidente do Conass insistiu que o ministro precisa ouvir os especialistas.

"Temos um presidente que defende posições negacionistas, antivacina, ele não está habilitado para se apresentar como consultar de vacina", disse Nésio Fernandes. "O ministro precisa ouvir especialistas."

Entre especialistas, a avaliação foi unânime de que o decisão do ministério está errada.

Em nota, a Sociedade Brasileira de Infectologia afirmou que "os benefícios da vacinação de adolescentes superam substancialmente os riscos", lembrando que a incidência de casos de miocardite ou de pericardite registrados até hoje são de 16 em 1 milhão --muito menos do que a incidência em quem teve Covid-19.

Os especialistas afirmam ainda que, para o Brasil chegar a 90% da população total vacinada --índice para que se controle a epidemia em meio ao crescimento da variante Delta-- é preciso incluir os adolescentes.

"A vacinação de adolescentes, além de reduzir os desfechos graves, ajuda a diminuir a circulação do vírus na população em geral e a interrupção de aulas", escreveu no Twitter a doutora em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina Alexandra Boing.

A pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), Margareth Dalcomo, afirmou que Estados e municípios deveriam fazer um ato de "desobediência cívica" e ignorar a decisão do ministério.

"Foi um grande equívoco e merecia um harakiri em praça pública", disse. "Lutamos tanto para conseguir a vacinação de adolescentes e esperamos que isso seja revertido."

‘Brasil precisa repensar sistema de justiça’, diz Gilmar Mendes

 Decano do STF reforça denúncia sobre Operação Lava Jato e critica modelo petista para indicação do procurador-geral da República

Gilmar Mendes (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

Opera Mundi - No programa 20 MINUTOS ENTREVISTAS desta segunda-feira (13/09), o jornalista Breno Altman entrevistou o decano do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Analisando a Operação Lava-Jato e o Mensalão, o ministro concluiu que “o Brasil precisa repensar seu sistema de justiça”, pois, com esses dois processos, o país se aproximou de um modelo autoritário, segundo ele. 

"Acho que nunca estivemos tão próximos a um modelo autoritário nos nossos 30 anos de democracia como na época da 'República de Curitiba', em que o juiz Sérgio Moro sempre tinha soluções heterodoxas. A concentração da Operação Lava Jato em Curitiba se revelou um grande equívoco porque empoderou um grupo que operava de maneira consertada", defendeu.

Regalias a militares custarão R$ 27,7 bi até 2022

 O aumento de salários e adicionais para militares custará ao menos R$ 21,16 bilhões até o fim de 2022

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Marcos Corrêa/PR)

247 - As benesses do governo Bolsonaro destinadas a militares custarão aos cofres públicos pelo menos R$ 27,7 bilhões até o fim do mandato presidencial, em 2022. É o que mostra levantamento realizado pelo Estadão

O aumento de salários e adicionais para militares custará ao menos R$ 21,16 bilhões até 2022. Enquanto o serviço público se vê ameaçado pela PEC 32 e servidores têm seus salários congelados, o governo federal reajustou os valores pagos a policiais militares, civis e bombeiros no Distrito Federal, no Amapá, em Roraima e em Rondônia. O custo total desse reajuste até 2022: R$ 1,64 bilhão. 

Outro benefício oferecido pelo governo Bolsonaro é o programa Habite Seguro, destinado principalmente a policiais militares e bombeiros. Serão gastos R$ 183,9 milhões com o programa até 2022. 

Mais 360,8 mil doses de vacinas contra a Covid-19 chegam ao Paraná neste sábado

 

Os imunizantes estão previstos para chegarem em dois lotes, um às 12h55, no voo LA 3443, e outro às 13h55, no voo AD 4830, no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. As vacinas são destinadas à primeira (D1) e à segunda (D2) doses.

© Américo Antonio/SESA


O Ministério da Saúde confirmou na tarde desta sexta-feira (17) o envio de mais 363.800 doses de CoronaVac ao Paraná. Os imunizantes estão previstos para chegarem em dois lotes, um às 12h55, no voo LA 3443, e outro às 13h55, no voo AD 4830, no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. As doses são destinadas à primeira (D1) e à segunda (D2) doses.

As vacinas serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde passarão por conferência e armazenamento até que sejam descentralizadas para as Regionais de Saúde. O repasse dos imunizantes é referente à 51ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde.

Segundo os dados do Vacinômetro nacional, 12.158.362 doses foram aplicadas no Estado. Destas 7.773.984 D1, 322.270 doses únicas (DU) e 4.062.976 segundas doses (D2). Entre D1 e DU, o Paraná já atingiu 92,1% da população adulta vacinada, estimada em 8.720.953 pessoas.

Fonte: AEN

Arapongas tem 53 novos casos de coronavírus, 47 curados e nenhum óbito

 





Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta-feira (17/09), o registro de 53 novos casos, 47 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. 

Neste momento, o município totaliza 21.986 casos, dos quais 562, infelizmente, vieram a óbito, 485 ainda estão com a doença e 20.892 já estão curados (95,2%). Ao todo, já foram realizados 78.390 testes.

Apucarana registra mais um óbito e 34 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou nesta sexta-feira (17) mais um óbito e 34 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 480 mortes provocadas pela doença e 17.482 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de uma idosa de 80 anos. Ela sofria de diabetes, hipertensão e hipotireoidismo. A mulher foi internada em 28 de agosto e morreu na quinta-feira (16).

Os 34 novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 15 homens (entre 16 e 76 anos) e 19 mulheres (entre 4 e 75 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 141 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.580.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 45.595 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 803.

Já foram testadas 58.659 pessoas, sendo 32.488 em testes rápidos, 22.676 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 12 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nove em leitos de enfermaria. O município tem 422 casos ativos da doença.

Junior da Femac dá ordem de serviço para asfalto entre a Vila Reis e o Jardim Curitiba

 Obra foi viabilizada por meio de emenda do deputado federal Diego Garcia, intermediada pelo vereador Marcos da Vila Reis

(Foto: PMA)


O prefeito Junior da Femac, acompanhado do seu vice, Paulo Vital, e do vereador Marcos da Vila Reis, autorizou nesta sexta-feira (17) a ordem de serviço para o início das obras da pavimentação asfáltica entre o distrito de Vila Reis e o Jardim Curitiba. A via marginal à BR-376, na saída de Apucarana para Curitiba, com extensão de 980 metros lineares, terá um custo de R$ 885 mil, sendo R$ 662 mil de recursos da União, e mais R$ 223 mil de contrapartida do Município.

Conforme anunciou o prefeito Junior da Femac, a obra foi licitada e a empresa vencedora do processo, a Construtora Felicitá, irá iniciar os trabalhos ainda neste mês. “Agradeço o vereador Marcos da Vila Reis por ter intermediado a emenda junto ao deputado federal Diego Garcia, viabilizando a urbanização deste trecho”, comentou o prefeito.

A via marginal, com um total de 8.500 metros quadrados de asfalto, também inclui sistema de drenagem, iluminação e calçada numa lateral. “A urbanização do trecho irá integrar os moradores do Jardim Curitiba com o distrito de Vila Reis, garantindo mais segurança a todos”, avaliou o vereador Marcos da Vila Reis.

Trata-se da maior obra dentro do programa “Interbairros”, iniciado na gestão do ex-prefeito Beto Preto e que agora segue avançando na atual gestão com o prefeito Junior da Femac. A margem direita da via, no sentido Vila reis, já desperta o interesse de empreendedores, em função da localização estratégica, na saída para Curitiba.

A secretária de obras, Angela Stoian, e a superintendente da pasta, Carolina Moreira, responsáveis pelo projeto, informam que a via de ligação entre Vila Reis e o Jardim Curitiba terá 9 metros de largura, com asfalto de ótima qualidade, em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).

Sanepar e prefeitura alertam apucaranenses sobre obras de ampliação do abastecimento de água

 Serão instalados quatro novos reservatórios, dobrando a capacidade de armazenamento de água em Apucarana 

(Foto: PMA)

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) apresentou nesta sexta-feira (17) detalhes das obras de ampliação do sistema de abastecimento de água de Apucarana, que devem ser iniciadas nos próximos dias. O empreendimento terá investimentos de R$ 20 milhões e vai duplicar a capacidade de reservação instalada.

Em reunião no gabinete do prefeito Junior da Femac, gerentes e técnicos da companhia e da empreiteira responsável pelas obras explicaram as tecnologias que serão empregadas, as intervenções necessárias na cidade e os benefícios para a população. Serão instalados quatro novos reservatórios, que somam 10 milhões de litros de água, dobrando a capacidade de armazenamento de água na cidade, além de duas estações elevatórias e cerca de 10 mil metros de tubulações de grande diâmetro.

“Vamos ampliar muito a capacidade de reservação. Isso garante o abastecimento para a população nos momentos de maior consumo e também nas paradas programadas de abastecimento”, explica o gerente geral da Sanepar na Região Nordeste, Antônio Gil Gameiro.

O prefeito de Apucarana afirma que a parceria entre o município e a Sanepar tem garantido benefícios importantes para Apucarana. “Além da disponibilização de água, temos a expansão da rede de esgoto”, destaca o prefeito, citando que o atendimento com este serviço saltou de 24% para 82% em 10 anos. “Foi um dos maiores crescimentos em saneamento do Brasil”, ressalta.

Junior agradeceu o empenho do Governo do Estado para melhorar ainda mais o abastecimento no município. “Àgua é vida, é saúde e desenvolvimento. É possibilidade de geração de empregos e é fundamental para todas as atividades humanas”, completa.

TECNOLOGIA – Para implantar os 10 mil metros de tubulações, a Sanepar utilizará, em grande parte dos trechos, método não-destrutivo. Isso significa que não será necessária a abertura de valas, com cortes no asfalto e calçadas. Os reservatórios são de aço vitrificado, importados da Alemanha. A instalação será em tempo bem menor em relação às construções civis tradicionais. Esta tecnologia apresenta, ainda, maior durabilidade e menor ocorrência de manutenções.

CANTEIROS – A região central da cidade é uma das que vão receber intervenção nas vias. Durante a execução desta obra, será necessária a remoção de terra num volume de cerca de 350 caminhões. Para isso, em determinados períodos, será feita a interdição da Rua Galdino Gluck Júnior, entre as ruas Ponta Grossa e Curitiba. Toda a movimentação na cidade será previamente comunicada e acompanhada pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan).

O prefeito acredita que a população receberá bem a intensa movimentação que a obra trará para a cidade. “É para garantir água para todas as famílias de Apucarana. É para melhorar, para não faltar. Por isso, vale a pena passar por certo incômodo”, afirma Junior.

PRESENÇAS – Também participaram da reunião a secretária de Obras de Apucarana, Angela Stoian; os gerentes da Sanepar na Regional de Apucarana, Luiz Carlos Jacovassi, e de Projetos e Obras Nordeste, Flávio Yoshida; o engenheiro fiscal da obra, Gladiston Cotelo; o engenheiro civil e de apoio técnico da Gerência Geral, Fernando Norio Yoshida; e Renato Traci (coordenador de obras) e Márcio Azuma (responsável pela obra), engenheiros da empreiteira.