domingo, 12 de setembro de 2021

Alexandre de Moraes pode determinar medidas contra Bolsonaro em três inquéritos

 Apesar da Declaração à Nação, onde o presidente se desculpa pelos ataques contra a Corte, o ministro do STF não pretende parar os inquéritos contra o ocupante do Palácio do Planalto e seus apoiadores

O ministro Alexandre de Moraes (STF) e o presidente Jair Bolsonaro (Foto Montagem)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é o relator de diversas investigações contra o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.

Dessa maneira, Moraes pode determinar medidas contra o presidente Bolsonaro em três inquéritos: o da fake news, o da interferência no comando da Polícia Federal e o que trata sobre suposta invasão hacker a sistemas eletrônicos da Justiça Eleitoral em 2018.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, apesar de uma nota – intitulada Declaração à Nação – em que o presidente afirmou ter atacado os Poderes no “calor do momento”, o ministro Moraes não pretende “puxar o freio de mão” de nenhuma das investigações que miram Bolsonaro e aliados.

Por fim, a tendência é que o ministro Alexandre de Moraes mantenha o ritmo das investigações.

Fonte: Revista Fórum

 


'Nem Lula, nem Bolsonaro': manifestação em Curitiba pede impeachment do presidente e defende terceira via no poder

 

Material do partido Novo convoca manifestação em Curitiba (Foto: Reprodução/ Facebook)

Curitiba será neste domingo (12 de setembro) palco de uma manifestação política, marcada para acontecer a partir das 15 horas na Boca Maldita, região central da capital paranaense. O movimento, que tem sido organizado principalmente por partidos e movimentos mais à direita do espectro político, tem o intuito de pedir a saída de Jair Bolsonaro da presidência da República, mas ao mesmo tempo também demonstra descontentamento com a possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva retornar ao cargo máximo do Poder Executivo em 2022.

Não à toa, muitos tem identificado nas redes sociais o mote da manifestação como 'Nem Lula, nem Bolsonaro', conforme se pode verificar na peça acima, divulgada pelo Partido Novo em suas redes sociais.

A manifestação da tarde de hoje conta com o apoio de partidos como Novo, Cidadania e PSDB e terá a participação do Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Tua e Lava Togas. Segundo Juliano França Tetto, presidente do Novo de Curitiba, será um ato a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra a volta do PT ao poder.

Documentário sobre fakeada de Juiz de Fora é sucesso de público e de crítica

 Repórter investigativo Joaquim de Carvalho apontou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro para fugir dos debates em 2018 e exige a reabertura do caso

Adélio, Bolsonaro e o repórter: caso precisa ser reaberto (Foto: Reprodução e foto de Eric Araújo)

247 – O documentário "Bolsonaro e Adélio - uma facada no coração do Brasil", feito pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho, pelo cineasta Max Alvim e pelo cinegrafista Eric Monteiro, com produção da TV 247 e financiamento coletivo de seus assinantes e apoiadores, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.

O filme, de uma hora e 44 minutos, demonstra, com riqueza de detalhes, todas as inconsistências da história oficial – e mentirosa – que vem sendo contada aos brasileiros desde então. Joaquim de Carvalho demonstra como Adélio Bispo de Oliveira era um militante de direita, como esteve no mesmo local em que Carlos Bolsonaro esteve dois meses antes do episódio, revela ainda como os seguranças de Jair Bolsonaro protegeram Adélio e depois foram promovidos e também narra como os prontuários foram escondidos e como o caso foi usado como arma de propaganda para eleger Jair Bolsonaro.

Lançado na noite de ontem como estreia no Youtube, o filme chegou a ter 15 mil espectadores simultâneos e já foi visto por dezenas de milhares de internautas, recebendo fartos elogios do público pela excelência jornalística. "O caso precisa ser reaberto e Carlos Bolsonaro deve ser investigado", diz Joaquim de Carvalho:

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Daniel Cara: “não se cria frente ampla com o bolsonarismo, e o MBL é o bolsonarismo”

 Em entrevista à TV 247, o educador e professor da USP lamentou que muitos da esquerda tenham caído no “canto das sereias” do movimento de “gente nefasta”. “Não tenho nenhum problema em construir politicamente com quem quer que seja. Eu só não construo com cafajeste e o MBL”, disse. Assista

Daniel Cara / MBL (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Divulgação)

247 - O professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Daniel Cara criticou, em entrevista à TV 247, os atos do MBL pelo “Fora Bolsonaro”, marcados para 12 de setembro, e a disponibilidade de setores da esquerda em compor com o ato. Filiado ao PSOL, ele chegou a defender que medidas sejam tomadas contra aqueles que contrariarem orientações partidárias.

Para ele, o MBL “é o bolsonarismo”. “Lamento que muita gente entrou no canto das sereias de que é preciso criar uma frente ampla. Mas não se cria uma frente ampla com o bolsonarismo para derrubar o Bolsonaro. O MBL é o bolsonarismo, é gente nefasta”, afirmou Cara.

“O que fizeram com a Marielle, o que fizeram com os povos indígenas, o que fizeram com a questão racial, o jeito irônico e deplorável de agir. Com essas pessoas não dá para se misturar. Tem que saber, de fato, fazer uma linha no chão. Não tenho nenhum problema em construir politicamente com quem quer que seja. Eu só não construo com cafajeste e o MBL se trata de pessoas que não têm caráter, não dá para trabalhar com eles”, prosseguiu. 

Ele defendeu ainda que parlamentares que não sigam as instruções da Executiva Nacional do partido passem pela Comissão de Ética.

“Não tem que ter discussão, quando você faz parte de um partido e exerce um mandato parlamentar, você não pode aderir. Seja por oportunismo eleitoral, porque nas redes sociais tem muita gente demandando a construção de uma frente ampla fictícia, seja por sensibilidade em relação ao momento político, você não pode colocar o carro na frente dos bois. Tem que ter compromisso partidário. Ir a uma mobilização do MBL é ir contra tudo que significa o socialismo e a liberdade. Se você não acredita em socialismo e liberdade pode procurar outro partido”, criticou.

"Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil": 247 lança novo documentário

 O repórter investigativo Joaquim de Carvalho foi a Juiz de Fora, Montes Claros e Florianápolis para apurar o caso que mudou a história do Brasil. A versão oficial tem mentiras e muitas pistas não foram seguidas. O caso precisa ser reaberto e Carlos Bolsonaro investigado

Adélio, Bolsonaro e o repórter: caso precisa ser reaberto (Foto: Reprodução e foto de Eric Araújo)

247 - A  TV 247 lançou ontem às 21 horas o documentário Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil.

O repórter investigativo Joaquim de Carvalho foi a Juiz de Fora, Montes Claros e Florianápolis para apurar o caso que mudou a história do Brasil.

O documentário mostra que inquérito da Polícia Federal não seguiu a linha do auto atentado, apesar de existirem evidências nesse sentido.

Logo depois da facada ou suposta facada em Juiz de Fora, houve um movimento que parece sincronizado para associar Adélio à ideologia de esquerda.

Esse movimento resultou na publicação de notas na imprensa que mostravam Adélio em um protesto pela renúncia de Temer em maio de 2018 e a informação pela Câmara dos Deputados de que Adélio visitou o parlamento em agosto de 2013.

O que a imprensa não contou é que o protesto tinha sido organizado por um militante bolsonarista e Adélio já não participava do PSOL quando entrou na Câmara.

Na época, ele estava próximo do PSD. A Polícia encontrou em seus pertences um cartão do deputado Marcos Montes, hoje secretário-executivo do Ministério da Agricultura, o número da pasta. Encontrou também uma carta em que ele pede desfiliação do PSD, em 2016.

Um sobrinho de Adélio, o mais próximo dele, deu entrevista pela primeira vez e contou que o tio costumava pregar em igrejas evangélicas para falar do kit gay e contra o projeto que criminaliza a homofobia.

“Ele totalmente próximo do que dizia Bolsonaro”, contou Jefferson Ramos.

O clube de tiro ponto 38, em Florianópolis, por sua vez, tentou esconder que Adélio e Carlos Bolsonaro se encontram no local dois meses antes do episódio em Juiz de Fora.

A Polícia Federal descobriu que os dois tiveram aula com o mesmo instrutor, no dia 5 de julho. Mas essa pista não foi perseguida. 

Bolsonaro foi tratado como vítima, e o trabalho dos advogados de Adélio atendeu ao interesse do então candidato, não do suposto cliente, de quem viraram curadores. 

Desde o episódio da facada, Adélio não vê os parentes. 

Uma irmã conta que nem sequer é informada pelo advogado do estado de saúde dele. E recebeu carta de Adélio única vez, mas afirmou que não tem certeza se é dele mesmo.

O documentário tem 1 horas e 42 minutos, com direção de Max Alvim e imagens de Eric Araújo, além de vídeos e fotos inéditas do dia da visita de Bolsonaro a Juiz de Fora.

 Assista:

Participar dos atos da direita é como fazer "manifestação contra Hitler, mas aprovar os campos de extermínio", diz Requião

 Ex-senador usou as redes sociais para criticar as manifestações contra Jair Bolsonaro convocadas por movimentos de direita, como o MBL

(Foto: Divulgação)

247 - O ex-senador Roberto Requião usou as redes sociais para criticar as manifestações contra o governo Jair Bolsonaro deste domingo (12), organizadas por organizações de direita que lideraram o golpe contra Dilma Rousseff, como o MBL e o ‘Vem Pra Rua’. Para Requião, participar do protesto “seria o  mesmo que, na Alemanha, fazer uma manifestação contra Hitler, mas aprovar os campos de extermínio”.

Confira a postagem de Roberto Requião sobre o assunto, feita ontem. 

 

Cardozo: governo Bolsonaro acabou sem sequer ter começado

 Ex-ministro da Justiça do governo Dilma afirmou que a nota de recuo de Jair Bolsonaro gera um forte senso de descrença em sua base de apoio. O problema inviabiliza de vez o governo, avaliou. “Aliás, não sei se o governo começou. Começou nas trapalhadas, não nas medidas, porque ele não fez absolutamente nada”. Assista

José Eduardo Cardozo e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Câmara | PR)

247 - O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, em entrevista à TV 247, avaliou que o recuo de Jair Bolsonaro, que publicou uma carta escusando-se das ameaças golpistas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), representa uma derrota “brutal” para o chefe de governo. Cardozo lembrou que Bolsonaro se vê ainda mais isolado após a carta e, inclusive, hostilizado por sua base de apoio.

PT não participa de manifestação da direita e convoca para o ato do Fora Bolsonaro de 2 de outubro

 Direção do partido divulgou nota neste sábado sob o título “Unidade na luta pelo #ForaBolsonaro”. O texto afirma: “Ocupar as ruas pela democracia, contra a carestia, por emprego e renda. Impeachment já!”

Presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e um ato pelo Fora Bolsonaro (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Giorgia Prates/Mídia NINJA)

247 - Leia a íntegra da nota do Diretório Nacional do PT:

No último 7 de Setembro, o Brasil, assolado pelo desemprego, pela fome, pela carestia e pela pandemia, assistiu a um vergonhoso espetáculo golpista e antidemocrático promovido por Bolsonaro, que – cada vez mais, desacreditado no Brasil e no mundo – aposta na ruptura institucional e na implantação de um regime autoritário sem disfarces. Ainda que nos dias seguintes tenha havido um aparente recuo, em que poucos acreditam, Bolsonaro segue na escalada autoritária e com sua pauta de retirada de direitos, de desamparo e descaso para com as principais necessidades do povo brasileiro.

Nosso povo sofre com a crise ambiental, econômica e social que trouxe a elevação do número de desempregados, a fome, a insegurança alimentar de 112 milhões de brasileiros e brasileiras, a queda do PIB, a volta da inflação, a carestia dos alimentos e aumento do preço da energia, tudo isso em meio a uma pandemia que já nos custou quase 600 mil vidas, grande parte das quais poderiam ter sido salvas se o governo Bolsonaro tivesse adotado outra atitude.

De outro lado, organizados em torno ao Grito dos Excluídos de 7 de Setembro, milhares de brasileiros e brasileiras, através das igrejas progressistas, dos movimentos sociais, das centrais sindicais, dos partidos de oposição, se manifestaram em todo o país em defesa das principais reivindicações do povo brasileiro nos dias de hoje: Vacina no Braço, Comida no Prato, Emprego, Renda, contra a retirada de direitos do povo, em defesa da democracia, da liberdade e Fora Bolsonaro.

Acertadamente, nosso partido participou do Grito dos Excluídos, demonstrando nossa profunda ligação com o povo brasileiro. Sintonizado com os principais anseios dos trabalhadores e trabalhadoras, em pronunciamento divulgado em 6 de setembro, o ex-presidente Lula chamou o povo brasileiro a lutar com esperança para derrotar o caos instalado pelo governo Bolsonaro, para reconstruir e transformar o Brasil.

O Diretório Nacional do PT, reunido em 11 de setembro de 2021, data que marca os 48 anos do golpe militar contra Salvador Allende e o povo chileno, reforça a importância da luta contra o golpismo, em defesa da democracia, que sempre foi e sempre será fundamental. Junto com as liberdades políticas, é preciso seguir lutando em torno dos problemas concretos do povo: emprego, salário, alimentos, moradia, transporte coletivo, acesso à educação e à saúde pública, respeito aos direitos da população negra, das mulheres, dos jovens, LGBTIs e de todos(as) aqueles(as) historicamente privados(as) de direitos no Brasil.

Para isso, é preciso conter imediatamente o projeto ditatorial de Bolsonaro através do impeachment, ampliando a mobilização popular em todo o país. O PT está empenhado em construir, com vários partidos, centrais sindicais e movimentos sociais, uma grande mobilização nacional pela democracia, pelos direitos do povo e pelo impeachment de Bolsonaro.

Em reuniões realizadas esta semana com outras forças políticas e organizações sociais e populares, definimos como datas de referência para a realização de atos públicos nacionais os dias 2 de outubro e 15 de novembro, além da organização de atos setoriais e regionais ao longo deste período, que têm como objetivo levar a luta pelo impeachment a cada local de moradia, estudo, trabalho, cultura e lazer. Saudamos todas as manifestações Fora Bolsonaro, esclarecendo que o PT não participou da organização nem da convocação de ato que já estava marcado para este domingo, 12. Reafirmamos que o PT luta contra Bolsonaro, seu governo e suas políticas neoliberais, vinculando sempre a luta pelo impeachment a luta pelos direitos do povo brasileiro.

Neste sentido, exigimos a paralisação imediata das reformas antipopulares que tramitam no Parlamento, bem como cobramos do presidente da Câmara dos Deputados que faça tramitar um dos mais de 163 pedidos de impeachment que estão sobre sua mesa.

O momento exige luta para derrotarmos o projeto neofascista e isso só ocorrerá com trabalho de base, capacidade de mobilização de massa, programa nítido, campanhas permanentes e luta concreta.

Conclamamos nossa militância, nossas lideranças, os diretórios municipais e estaduais e nossas bancadas parlamentares a se organizarem e participarem do seguinte calendário de lutas e mobilizações:

14 de setembro: dia de mobilização do serviço público contra a Reforma Administrativa

19 de setembro: Dia da Lei Orgânica do SUS, Ato da Saúde pela Vida

02 de outubro: ATO NACIONAL PELA SOBERANIA, DEMOCRACIA, DIREITOS DO POVO E FORA BOLSONARO! Impeachment já!

16 de outubro: Dia Mundial da Alimentação.

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores.

Arapongas registra 46 novos casos de Coronavírus, 11 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (11/09), o registro de 46 novos casos, 11 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.711 casos, dos quais 560 infelizmente vieram a óbito, 424 ainda estão com a doença e 20.727 já estão curados (95,5%). Ao todo, já foram realizados 77.603 testes. 

Apucarana confirma mais 26 casos de Covid-19 neste sábado

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste sábado (11) mais 26 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 475 mortes provocadas pela doença e agora soma 17.286 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 15 homens (entre 6 e 84 anos) e 11 mulheres (entre 16 e 85 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 69 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.507.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 45.074 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 593.

Já foram testadas 57.686 pessoas, sendo 31.827 em testes rápidos, 22.364 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 14 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nove em leitos de enfermaria. O município tem 304 casos ativos da doença.