terça-feira, 24 de agosto de 2021

Depois de agredir Lula, Ciro passa a agredir Haddad

 Presidenciável do PDT se mostra cada vez mais irascível e mais afastado do eleitor progressista

Ex-ministro Ciro Gomes e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (Foto: Abr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - Depois de agredir várias vezes o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) resolveu atacar o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), em resposta a declarações de Haddad em entrevista à Globo

"Aos puxa-sacos eu entendo, só não os respeito. Tudo que Haddad tem na vida política deve a Lula. Já eu, a ele não devo nada. Por isso sou livre para criticá-lo. Haddad, não! Tem que ser seu bajulador eterno, sempre da turma do amém", disse o pedetista nas redes sociais. "Haddad e Lula seguem abraçando bandidos conhecidos e atacando quem os enfrenta de cabeça erguida", acrescentou.

Ciro escreveu ainda que "Haddad e Lula seguem abraçando bandidos conhecidos e atacando quem os enfrenta de cabeça erguida" e que tem como "missão livrar o Brasil de Bolsonaro e do lulopetismo corrompido".

Na entrevista a Pedro Bial, Haddad esclareceu qual foi a oferta feita pelo PT a Ciro e fez duras críticas ao pedetista, principalmente pelos ataques feitos pelo ex-governador do Ceará a Lula. Haddad afirmou que “não consegue respeitar” políticos que “cospem no prato que comeram, que não têm coerência na sua trajetória, que mudam de lado, que dizem uma coisa num dia e outra noutro dia, eu não consigo respeitar. Isso não significa não poder mudar de opinião, desde que você explique”.

Ciro Gomes
há 4 horas

Aos puxa-sacos eu entendo, só não os respeito. Tudo que Haddad tem na vida política deve a Lula. Já eu, a ele não devo nada. Por isso sou livre para criticá-lo. Haddad, não! Tem que ser seu bajulador eterno, sempre da turma do amém.

Haddad aceitou ser poste. Eu jamais aceitaria. Com sua subserviência, incompetência e falta de amor ao país, deu a presidência do Brasil ao Bolsonaro.

Enquanto eu peço para debater os problemas do Brasil, eles seguem evitando. Não têm projeto, ape...

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Associação diz que PMs seguirão Exército em caso de “ruptura institucional”

 A Associação Nacional dos Militares Estaduais do Brasil (Amebrasil) diz ainda que “as polícias militares não podem ser empregadas de forma disfuncional por nenhum governador, pois são instituições de Estado, e não de governo”

Solenidade de Encerramento do Curso Superior de Tecnólogo de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública da PM/SP. 11/10/2019 (Foto: Marcos Corrêa/PR)


Revista Fórum - A Associação Nacional dos Militares Estaduais do Brasil (Amebrasil) divulgou nota na qual diz que as PMs seguirão o Exército no caso de “defesa interna ou de ruptura institucional (estado de sítio ou de defesa)”.

O comunicado foi expedido na noite dessa segunda-feira (23/8), pelo presidente da Amebrasil, coronel da Polícia Militar do DF (PMDF) Marcos Antônio Nunes de Oliveira.

A associação afirma na nota que compete às polícias militares “a segurança e a ordem pública, conforme mandamento da Constituição Federal no seu artigo 144”.

Leia a íntegra na Fórum.

Fora da agenda, Lira se encontra com Fux no STF

 O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux

Luiz Fux e Arthur Lira (Foto: REUTERS)

247 - Fora da agenda, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux. Antes de encontrar o juiz, Lira ligou para ele para agendar a conversa, segundo o Radar da Veja.

“Nesta quarta, o STF vai analisar questões importantes para a pauta ruralista, como um caso sobre demarcações de terras indígenas e a ação do PT que questiona a autonomia do Banco Central”, destaca a reportagem.

A Veja informou ainda que preocupa Lira “a questão dos precatórios que ameaçam sufocar o orçamento do governo, caso o Congresso e o Planalto não articulem uma solução para os pagamentos”.

Lira é aliado de Jair Bolsonaro, que recentemente tem provocado uma crise entre os Poderes ao atacar ministros do STF, como Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Se viúva de Adriano delatar Bolsonaro, ela 'ferra o cara', diz suposto sócio do Escritório do Crime (ouça)

 “Imagina se ela denuncia o Bolsonaro", alerta Bernardo Bello, ex-presidente da Vila Isabel, em áudio obtido pelo BdF

Adriano Magalhães da Nóbrega e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado)

Brasil de Fato - O ex-presidente da escola de samba Vila Isabel, Bernardo Bello Pimentel Barbosa, acusado de ser um dos sócios do Escritório do Crime, se reuniu com o empresário Eduardo Vinícius Giraldes Silva, para tentar evitar que fosse delatado por Julia Mello Lotufo, viúva do miliciano Adriano da Nóbrega e sua atual esposa. No encontro, Bello recomendou que não citasse algum membro da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Imagina se essa menina denuncia o Bolsonaro falando ‘olha só, o meu ex lá (Adriano da Nóbrega) estava todo dia com fulano de tal’. Ela vai foder com o cara. Ok, pode até foder. Mas vão acabar com a vida dela de verde, amarelo, azul e branco”, alerta Bello, sem especificar qual membro da família do presidente mantinha encontros diários com o miliciano.

O diálogo faz parte do encontro que ocorreu dentro de um carro, em frente ao prédio onde mora Giraldes, na Barra da Tijuca. O Brasil de Fato teve acesso à gravação - de uma hora e 11 minutos - do encontro. A fonte que entregou o áudio à reportagem não quis informar a data da reunião. Trata-se de um fato, porém, que a conversa ocorreu após o dia 26 de abril e antes do dia 17 de agosto deste ano. Estavam dentro do veículo, além de Giraldes e Bello, Pablo Barra Teixeira, advogado do empresário.

Em outro trecho, Bello explica a Giraldes como Júlia Lotufo deveria organizar o seu depoimento. “Então, se ela chegar e falar ‘não, eu sei isso aqui...ah, não vou fazer isso aqui’, ela está fodida, porque nego vai agarrar ela até o inferno. Vão falar ‘o cara deitava na cama e te confidenciava’. Ela tem que chegar e falar ‘olha só, meu ex-marido era um louco, um lunático, um capitão do Bope totalmente maluco, que deitava na cama e a única coisa que ele fazia comigo, quando fazia, era me dar oi e tchau’.”

A tentativa de Bello foi em vão. Segundo a revista Veja e o portal R7, Lotufo apresentou, no dia 7 de julho deste ano, uma proposta de delação premiada ao Ministério Público do Rio de Janeiro. No documento, ela acusaria o ex-presidente da Vila Isabel de ser sócio de Adriano da Nóbrega no comando do Escritório do Crime, organização que abriga assassinos de aluguel e é acusada de ter executado a ex-vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), em março de 2018.

Na proposta de delação, de acordo com as publicações dos órgãos de imprensa, Lotufo confirma que houve a reunião dentro do carro, em frente ao prédio onde o casal mora. Imagens do sistema de segurança do condomínio mostram o encontro e foram anexadas ao processo.

Julia Lotufo é acusada de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e cumpre prisão domiciliar. A Polícia Civil mantém uma viatura na frente do prédio da viúva de Adriano da Nóbrega por 24 horas, para garantir sua segurança.

Os Bolsonaro e Adriano da Nóbrega

A família do presidente é citada em mais duas oportunidades na conversa. No segundo trecho, Bello argumenta com Giraldes que considera a situação de Julia Lotufo “complicada”, pois seu caso teria sido politizado, justamente pela relação de Adriano da Nóbrega com o clã Bolsonaro.

“É óbvio que o inferno astral que está acontecendo na vida dela é política, cara. É porque querem, de qualquer jeito, caçar os caras lá, a família que está no poder e, infelizmente, o ex-marido dela (Adriano da Nóbrega) tem envolvimento com os caras”, explica Bello.

PF intima Ramos, Heleno e Ramagem a prestarem depoimento sobre ataques de Bolsonaro às urnas

 Depoimentos foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e têm como foco principal a transmissão feita por Bolsonaro via internet e EBC para disseminar informações falsas sobre o processo eleitoral brasileiro

Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos, Alexandre Ramagem e Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Alan Santos/PR)

247 - A Polícia Federal intimou nesta terça-feira (24), segundo a Folha de S. Paulo, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, para prestarem depoimento no âmbito do inquérito das fake news.

De acordo com Daniela Lima, da CNN Brasil, a intimação também chegou ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno.

A investigação da PF se debruça sobre os ataques realizados por Jair Bolsonaro contra as urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro durante uma transmissão veiculada pela internet e pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, alvo de pedido de impeachment protocolado no Senado pelo Palácio do Planalto, Bolsonaro foi incluído como investigado no inquérito. Foi também Moraes quem autorizou a realização dos depoimentos das autoridades e diligências.

Ramos e Ramagem serão ouvidos como testemunhas e questionados se forneceram informações a Bolsonaro a respeito das urnas eletrônicas.

O coronel da reserva do Exército, Eduardo Gomes da Silva, ex-assessor especial de Ramos, também prestará depoimento por ter participado da live com Bolsonaro. 

Primeiras-damas visitam horta solidária

 Vanessa Marques, de Cambira, e Stella Silva, de Jandaia do Sul, reúnem-se no Espaço Empreender para conhecer piloto de programa municipal


As primeiras-damas de Cambira, Vanessa Marques, e de Jandaia do Sul, Stella Silva, visitaram pela primeira vez, na tarde desta terça-feira (24), a horta solidária no Espaço Empreender (Rua Byngton, 253, Vila Nova). Equipe técnica do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Cambira acompanharam a visita. Foram recebidos pela secretária da Mulher Denise Canesin, pela superintendente Bete Berton, pela assessora Valdinéia Avincola e pela coordenadora do programa Maura Fernandes.

A horta do Espaço Empreender é o piloto do Programa Municipal de Hortas Solidárias, que compreende as hortas do Conjunto Habitacional Dom Romeu Alberti, das UBSs Maria do Café, Vila Rural Nova Ucrânia e Ruth Eugênio, e também no Centro de Oficinas da Mulher. A área aos fundos do Centro Social Urbano está em fase de preparação do solo para o plantio das sementes e mudas. O Programa é uma iniciativa das secretarias municipais da Mulher, da Assistência Social, da Agricultura e de Serviços Públicos.

As duas primeiras-damas se disseram impressionadas com a horta solidária. Percorreram canteiros, conversaram com horticultores, ganharam vegetais e levaram para Cambira e Jandaia do Sul as impressões de um programa que, segundo acreditam, deve ser implantado em suas cidades.

Efeito terapêutico

Para a primeira-dama e secretária de Assistência Social de Cambira Vanessa Marques, o município analisa em que espaço público pode desenvolver uma horta solidária. “Achei a horta maravilhosa”, disse, “e acho que Cambira deve ter um programa como esse. Temos que ver a logística da cidade e decidir como operacionalizar.”

Stella Silva afirmou que a horta solidária é “um espetáculo” e acrescentou que lidar com a terra tem impacto positivo sobre a saúde e por isso deve ser estimulado, em especial em um momento em que as pessoas enfrentam a pandemia. “O projeto pode se desenvolver nas UBSs, com os pacientes, porque sem dúvida tem grande efeito terapêutico e é bom para a saúde física e mental”, disse.

O prefeito Junior da Femac estimula o programa e acredita que seja apenas o começo da expansão pela cidade. “Apucarana em breve passará a ter a Feira Verde, a troca de lixo reciclável por verduras e legumes. Os horticultores das hortas solidárias também vão participar. Temos então uma iniciativa que se entrelaça a outra e os benefícios são multiplicados. Reunimos os aspectos nutricional, social, ecológico, econômico e psicológico, com as hortas-terapia. É um projeto que ainda vai ocupar muitos espaços de nossa cidade”, defendeu.

A secretária Denise Canesin informou aos visitantes os princípios do programa durante a visita. “Cerca de 50 famílias são beneficiadas e atendidas pelo programa municipal. Essas famílias foram capacitadas na perspectiva da economia solidária e têm autonomia sobre o canteiro. Eles se alimentam e comercializam o excedente.”

Os legumes e verduras são vendidos no Espaço das Feiras às sextas e na Casa do Mel às quartas. Os próprios espaços da horta também oferecem hortifrutis. A ONG Casa de Marta e Maria, o Lar São Francisco de Paulo e a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Apucarana (Cocap) recebem doações regulares de verduras, temperos e legumes colhidos das hortas solidárias.

Violência contra a mulher

A superintendente da Secretaria da Mulher Bete Berton entregou para os visitantes material do Centro de Atendimento à Mulher e um lixocar distribuído na Carreata dos 15 anos da Lei Maria da Penha. Ela destacou ainda que o Programa Viver +80, em fase de implantação em Apucarana, também se valerá das hortas solidárias, já que a horticultura é muito prazerosa para as pessoas idosas.

Prefeito Junior é eleito para o comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema

 Órgão será integrado por três prefeitos de municípios do Paraná e outros três de São Paulo


(Foto: PMA/Arquivo)

Os prefeitos inscritos e habilitados para participar do processo eleitoral, visando compor o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema (CBH), na gestão 2021/2025 participaram, nesta terça-feira (24), da Plenária Setorial. E, durante vídeo conferência, os presentes elegeram os municípios que irão, por meio de seus prefeitos, compor as seis vagas destinadas ao comitê executivo.

“Apucarana estava qualificada para compor o órgão por integrar a bacia do Paranapanema, por meio dos afluentes Pirapó e Tibagi. E fomos eleitos para integrar o comitê executivo desta importante bacia hidrográfica que está situada entre o Paraná e São Paulo, numa área de 105.921 km², abrangendo 247 Municípios”, comentou o prefeito de Apucarana, Junior da Femac.

Conforme avalia ele, será um trabalho de suma importância, levando em consideração a necessidade urgente de ampliar a proteção desta bacia hidrográfica. “Apucarana está situada numa serra e tem uma característica diferenciada com três bacias hidrográficas: Tibagi, Pirapó e Ivaí”, lembrou o prefeito, que agradeceu o secretário do meio ambiente, Gentil Pereira, pelo trabalho desenvolvido no setor.

A partir de 30 de novembro de 2021, passam a ocupar as vagas no Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranapanema (CBH) os prefeitos (titulares) de Taquarituba-SP, São Pedro do Turvo-SP e Presidente Prudente. Do Paraná foram eleitos para compor o comitê como titulares os prefeitos de Apucarana, Junior da Femac; de Sertaneja, Jamilso Silva; e de Alvorada do Sul, Marco Antônio “Pinduca”.

ATRIBUIÇÕES – Entre as atribuições do Comitê executivo da Bacia do Paranapanema estão a promoção da cooperação entre órgãos de coordenação e gestores dos recursos hídricos afins, com vistas ao estabelecimento de bases de informações integradas e comuns para a gestão integrada, assim como para a implantação dos instrumentos de gestão. E promover a articulação, no sentido de harmonizar procedimentos e estabelecer metas comuns com vista à gestão integrada dos recursos hídricos na Bacia do Paranapanema;

O Rio Paranapanema nasce na Serra de Agudos Grandes, no sudeste do Estado de São Paulo, a cerca de 100 km do Oceano Atlântico e tem sua foz no Rio Paraná, após percorrer cerca de 900 km.

CCJ do Senado aprova por 21 a 6 recondução de Augusto Aras ao comando da PGR

 O procurador-geral da República precisa agora ter o nome aprovado por pelo menos 41 senadores no plenário do Senado

Indicado para recondução ao cargo de procurador-geral da República, com mandato de dois anos, Antônio Augusto Brandão de Aras. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

247 - A Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou na tarde desta terça-feira (24) a recondução do atual procurador-geral da República, Augusto Aras, ao cargo por 21 votos a 6. Não foi registrada nenhuma abstenção.

Aras precisa agora ser aprovado pelo plenário principal do Senado para poder ficar mais dois anos à frente do Ministério Público. O PGR necessita de pelo menos 41 votos favoráveis.

A expectativa é de que o plenário vote o tema ainda nesta terça-feira.

Aras é duramente criticado pela oposição por blindar Jair Bolsonaro e aliados no campo jurídico.

"Converso normalmente, mas nada sobre negócios", diz sócio da Belcher sobre relação com líder do governo

 Apesar da negativa, Emanuel Catori teve uma reunião no Ministério da Saúde com o líder do governo em 15 de abril para tratar do fornecimento da vacina da Cansino

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Roque de Sá/Agência Senado)


247 - O sócio da Belcher Farmacêutica, Emanuel Catori, durante seu depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (24) confirmou que mantém diálogos com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), mas que o parlamentar não foi responsável por intermediar a Belcher com o Ministério da Saúde para a oferta de vacinas da Cansino.

“Conversas, eu converso normalmente. Mas não sobre negócios. Em nenhum momento ele me ajudou sobre a nossa vacina. O Brasil todo soube de nossa vacina, ainda mais em se tratando de uma vacina de uma dose”, disse Catori.

Catori disse que mantém conversas periódicas com o líder do governo na Câmara por serem da mesma cidade, Maringá, mas que nunca trataram de negócios. No entanto, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, apontou contradição no depoimento.

Segundo Calheiros, a Belcher e o laboratório chinês CanSino assinaram termo de confidencialidade em seis de abril de 2021. Para ele, a reunião marcada por Barros com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi realizada quando a empresa já tinha interesses e todas as informações sobre a vacina Convidecia.

O empresário disse que o processo de negociação no Ministério da Saúde seguiu as vias formais, por e-mail. Porém, mais cedo, admitiu ter sido levado pelo deputado Ricardo Barros para reunião no Ministério da Saúde. 

Ainda segundo Catori, a contratação do advogado Flávio Pansieri, que é ligado a Barros, não ocorreu em razão da relação dele com o deputado. Mais cedo, ele admitiu que o primeiro encontro no Ministério foi intermediado por Ricardo Barros, em 15 de abril, e que nessa reunião foi discutida  a possibilidade de fornecimento de um antiviral para o ministério. 

O senador Humberto Costa (PT-PE) destacou que a reunião não teve ata e o encontro só ter se tornado público em virtude de uma foto publicada nas redes sociais.

“Influencer” bolsonarista pega carona ilegal em voo da FAB ao lado de Michelle

 Agustin Fernandez viajou ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em voo restrito para autoridades

Agustin Fernandez, Damares Alves e Michelle Bolsonaro (Foto: Reprodução/Instagram)


247 - O “influencer” bolsonarista Agustin Fernandez viajou ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em um voo da da Força Aérea Brasileira (FAB) no último domingo (22). 

Segundo a colunista do portal O Dia Fábia Oliveira, “na noite de sábado (21), foi programada uma festa surpresa para Agustin no Café Journal, em São Paulo. Entre as convidadas estavam Michelle Bolsonaro e Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.  Acontece que no dia seguinte à festa, a primeira-dama embarcou de volta para Brasília num avião da FAB – um Embraer ERJ145 da Força Aérea Brasileira - e adivinhem quem pegou carona no transporte? Isso mesmo, meu caros seis leitores! O maquiador Agustin Fernandez”. 

A colunista destaca ainda que a ação é ilegal. “pela legislação vigente no país, esse tipo de carona é proibida. O decreto 4.244/2002, sobre voos da FAB, determina que a frota é 'somente' para transporte das seguintes autoridades: vice-presidente, ministros do Estado, chefes dos três Poderes e das Forças Armadas”.

Deputado bolsonarista incita "surra" em João Doria e afirma que 50 ônibus de PMs vão para a Paulista (vídeo)

 "Leve seguranças, leve muitos seguranças. Leve um batalhão, dois batalhões. Porque o que você está fazendo é de merecer uma surra no meio da rua", afirmou o deputado bolsonarista Coronel Tadeu (PSL-SP) em recado ao governador de São Paulo, João Doria, ao comentar os atos golpistas marcados para o dia 7 de setembro

Deputado Coronel Tadeu e o governador de São Paulo, João Doria (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Governo do Estado de São Paulo)


247 - O deputado bolsonarista Coronel Tadeu (PSL-SP) prometeu uma “surra no meio da rua” no governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e afirmou que 50 ônibus foram alugados para levar policiais militares do interior do estado para o ato golpista marcado para o dia 7 de Setembro na Avenida Paulista. 

"Eu vou ler a Constituição no primeiro momento que estivermos frente a frente. Eu sei que você está fugindo das ruas, Dória. Você é um covarde. Está convidado para ir na avenida Paulista, governador. Está convidadíssimo a andar no meio do povo sem nenhuma agressão e nenhum xingamento. Mas, tem um detalhe: eu não serei responsável pela sua integridade física. Leve seguranças, leve muitos seguranças. Leve um batalhão, dois batalhões. Porque o que você está fazendo é de merecer uma surra no meio da rua", disse.

Em entrevista à jornalista Thaís Oyama, no portal Uol, Coronel Tadeu afirmou que 50 ônibus estão sendo alugados para transportar policiais militares do interior do estado para o ato na Paulista. "Tem gente que vai rodar mais de 400 quilômetros para estar na Avenida Paulista. Tem policial que vai rodar mil quilômetros para estar em Brasília", disse.

O governador afastou nessa segunda-feira (23) o chefe do Comando de Policiamento do Interior-7, coronel Aleksander Lacerda, por indisciplina. O coronel atacou o Supremo Tribunal Federal (STF) ao afirmar que sente "nojo" da instituição. Disse que Doria seria uma "cepa indiana". O militar também fez manifestações favoráveis a um golpe: "liberdade não se ganha, se toma".

Os atos bolsonaristas marcados para o dia 7 de setembro acontecerão em um contexto de constantes ataques de Jair Bolsonaro à confiabilidade do Poder Judiciário e às urnas eletrônicas. Ao mesmo tempo, avançaram investigações contra ele tanto no Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito das fake news, quanto na CPI da Covid, responsável por apurar escândalos de corrupção relacionados à aquisição de vacinas. 

A ideia de Bolsonaro é fazer boa parte dos políticos e da sociedade pensarem que as instituições atrapalham a governabilidade. A gestão, no entanto, começou a ser abandonada até pelo empresariado e vê o país caminhar para mais um ano de estagnação econômica. 

À CCJ, Aras descreve sua atuação como "imparcial" e "independente" e diz que adotou medidas cabíveis sobre Bolsonaro

 Procurador-geral da República argumentou não ter permitido que o MP "quisesse se substituir ao Legislativo, ao Judiciário ou ao Executivo" ao rebater críticas de que foi omisso sobre as ações de Bolsonaro

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, começou a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nesta terça-feira (24), descrevendo a sua atuação como imparcial e independente. De olho na recondução ao cargo, ele criticou métodos abusivos da extinta Operação Lava e a criminalização da política, para justificar a falta de iniciativa para dar andamento a investigações sobre os crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro.

"Atuação do PGR não deve ser mensurada por proselitismos ideológicos ou embates políticos", disse. "Há um cuidado para não criminalizar a política. Não prejudicar o desenvolvimento as empresas", acrescentou.

"O modelo das forças-tarefas, com pessoalização, culminou em uma série de irregularidades que vieram à público, tais como os episódios revelados na 'Vaza Jato', a frustrada gestão de vultosas quantias arrecadadas em acordo de colaborações e acordos de leniência, por meio de fundos não previstos em lei", continuou.

Segundo o procurador, nos últimos anos o Brasil viu "ausência de critérios objetivos" em processo judiciais, "não só para o estabelecimento, mas também para destinação de valores resultantes de acordos de colaboração premiada e pagamento de multas". 

"Além de altos custos com diárias, passagens, segurança e escolta de membros. O modelo não se revelou sustentável do ponto de vista administrativo, orçamentário ou mesmo finalístico, uma vez que se verificava a inobservância do principio do promotor natural, ao submeter membros aos seus pares, com quebra da independência funcional", disse.

"Cumprir a Constituição é compreender a separação dos Poderes, é poder saber que o dever de fiscalizar condutas ilícitas não dá aos membros do Ministério Público nenhum poder inerente aos poderes constituídos, harmônicos e independentes entre si", acrescentou.

Júnior da Femac quer Apucarana na “Universidade Virtual do Paraná”

 A UVPR é a rede de Educação a Distância do Estado (EaD) que reúne as instituições estaduais de ensino superior ofertando várias graduações, pós-graduações, formação continuada, além de cursos abertos e executivos gratuitos


(Foto: Divulgação)

Apucarana deve ser incluída em breve no programa Universidade Virtual do Paraná (UVPR). O assunto foi tratado nesta terça-feira (24/08), em Curitiba, entre o prefeito Júnior da Femac e o superintendente Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo Estadual (Seti), Aldo Nelson Bona. “Foi uma reunião bastante importante, onde solicitamos formalmente ao governo Ratinho Júnior a inclusão de Apucarana no “roll” de cidades atendidas pela Universidade Virtual do Paraná. Iniciativa que reúne os centros de EaD das instituições estaduais de ensino superior e oferta várias graduações, pós-graduações, formação continuada, além de cursos abertos e executivos gratuitos”, informa o prefeito Júnior da Femac, que na agenda esteve acompanhado do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital.

Ao superintendente, Júnior pontuou que Apucarana é um polo universitário consolidado no Norte do Paraná e que o município não pode ficar de fora do programa estadual. “Possuímos universidades e faculdades, privadas e públicas, que ofertam uma gama de cursos e formam anualmente profissionais bem preparados para o mercado de trabalho. Anualmente recebemos milhares de estudantes, grande parte oriundos de cidades da região e até de outros estados brasileiros e, a inclusão de Apucarana na Universidade Virtual do Paraná (UVPR) agregaria muito ao nosso cenário de ensino superior”, assinalou o prefeito.

A UVPR é a rede de Educação a Distância do Estado (EaD). Reúne os centros de EaD das instituições estaduais de ensino superior para o desenvolvimento de projetos e cursos com o pensamento na educação transformadora. “O objetivo da UVPR é ampliar com qualidade o número de vagas na graduação e na pós-graduação, assim como facilitar o acesso a outros tipos de formações por meio da modalidade de educação a distância”, disse Aldo Bona, superintendente estadual. De acordo com ele, a atuação em rede das universidades pretende ainda incentivar a pesquisa e também o desenvolvimento de inovações a partir do uso de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICS) a fim de gerar mais desenvolvimento nas regiões do Paraná.

A pandemia, complementa o prefeito Júnior da Femac, reforçou a importância do uso da tecnologia de comunicação no ensino. “O superintendente Aldo Bona foi bastante receptivo ao nosso pedido e ressaltou a boa parceria do Governo Estadual com Apucarana, através do polo UAB (Universidade Aberta do Brasil). Também enalteceu a relevância de Apucarana no contexto paranaense, lembrando da presença do campus da Unespar/Fecea na cidade”, concluiu o prefeito.

Sócio da Belcher Farmacêutica chegou ao Ministério da Saúde por intermédio de Ricardo Barros

 “Em 15 de abril, eu participei de uma audiência no ministério [da Saúde] promovida pela Frente Parlamentar de Medicamentos, que é presidida pelo deputado Ricardo Barros", afirmou Emanuel Catori, sócio da Belcher Farmacêutica, à CPI da Covid

Emanuel Catori e Ricardo Barros (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O empresário Emanuel Catori, sócio da Belcher Farmacêutica, disse à CPI da Covid que conseguiu ter acesso ao Ministério da Saúde por intermédio do líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR). Ele também negou ter relações com os empresários bolsonaristas Luciano Hang e Carlos Wizard. O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que o depoente “começou mal” e destacou ver “um envolvimento muito sério e a repetição do modus operandi do governo federal que recusou contato com a Pfizer o Butantã e priorizou atravessadores como a Belcher”.

“Em 15 de abril, eu participei de uma audiência no ministério [da Saúde] promovida pela Frente Parlamentar de Medicamentos, que é presidida pelo deputado Ricardo Barros. Na reunião havia outras seis empresas, e não tratava de vacinas, muito menos da Convidecia”, disse Catori. 

Segundo Renan, a situação já coloca o empresário “na questão sobre a qual iria tratar com o ministro, sobre a qual as negociações estavam em aberto, inclusive com a presença do deputado Ricardo Barros, líder do governo. Aliás, a audiência havia sido marcada para ele e ele levou Vossa Senhoria. Contradição muito grande no início do depoimento”. 

“Temos um envolvimento muito sério e a repetição do modus operandi do gov. federal que recusou contato com a Pfizer e o Butantã e priorizou atravessadores como a Belcher”, completou o relator. 

Doria ataca Lula e Gleisi responde: "você devia se informar"

 Governador de São Paulo disse que Lula “assaltou o dinheiro público do país” e que estaria respondendo a “vários processos” no STF. A presidente do PT desmentiu Doria e ironizou: “você devia se informar”

João Doria, Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: GovSP | Ricardo Stuckert)


247 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez um ataque violento ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com várias acusações falsas. Foi em entrevista ao programa Roda Vida na noite desta segunda-feira (23). Doria afirmou que Lula “assaltou o dinheiro público do país” e que estaria respondendo a “vários processos” no STF. 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), respondeu a Doria em um tuíte na manhã desta terça-feira afirmando que ele usou a TV pública de São Paulo (TV Cultura) para “atacar e mentir” e que “devia se informar”.

Hoffmann afirmou: “1)Lula foi inocentado em 17 ações 2)Ele ñ responde a processo no STF 3)Quem foi julgado lá foi Moro, parcial e suspeito”.

Perguntado sobre um eventual convite de Lula para uma conversa, Doria disse, segundo o UOL"O ex-presidente Lula não vai me procurar. Portanto não preciso me preocupar com isso. Ele sabe minha opinião sobre ele e não vai me procurar". E completou: “Minha opinião é muito clara, todos sabem: Luiz Inácio Lula da Silva cometeu roubo, assaltou o dinheiro público do país. Ele sabe que falei isso e sustento isso. Aliás, ele está respondendo ainda no STF vários dos processos pelos quais está se defendendo. Essa imputação ele ainda terá de se defender. Ele pode ser candidato, o STF autorizou, mas ele não foi inocentado. Ele sabe minha opinião e não irá me procurar".

A presidente do PT ironizou Doria: “Enquanto espera um convite q ñ irá, sugiro ler” - e linkou o “Memorial da Verdade” preparado pelo partido no tuíte. Veja: 


Fábio Faria pede trégua, mas condiciona recuo de Bolsonaro a recuo do STF

 O ministro das Comunicações, Fábio Faria, sinaliza que Bolsonaro só recuará se o STF baixar a guarda. Ele acusa de maneira falsa os ministros de terem agredido Bolsonaro: "Foram várias ações do Judiciário que geraram a reação"

(Foto: Reuters | Carolina Antunes/PR)

247 - O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que a tensão entre Jair Bolsonaro e o STF foi causada por "ações e reações dos dois lados" e que agora é o momento de "recolher as armas em nome do projeto maior de país". Como a ofensiva partiu sempre de Bolsonaro, na prática ele indica que para haver uma trégua o STF deverá baixar a guarda: "Foram várias ações do Judiciário que geraram a reação", alfinetou em entrevista.

"É um momento de todo mundo ser grande nesse momento. Não só o presidente, todos precisam voltar atrás", afirmou o titular da pasta à rádio 98 FM Natal. "Foram várias ações do Judiciário que geraram a reação. Incluíram o presidente no inquérito, depois abriram um inquérito criminal contra o presidente. No outro dia, proibiram que monetizassem os sites de direita. Depois a prisão do Roberto Jefferson, depois busca e apreensão no Sérgio Reis e outros sertanejos. Todos esses movimentos fizeram com que os apoiadores do presidente ficassem cobrando dele uma resposta", disse.

Bolsonaro tentou em várias ocasiões fazer boa parte dos parlamentares do Congresso Nacional e da população acharem que as instituições estão atrapalhando a governabilidade. Uma das estratégias dele foi e continua sendo fazer críticas ao Poder Judiciário e à confiabilidade das urnas, uma espécie de preparação para uma tentativa de golpe. 

No dia 6 deste mês, Bolsonaro chamou o ministro do STF Luís Roberto Barroso de "filho da puta" e, no dia 9 de julho, disse que o magistrado é "imbecil" e "idiota"

No dia 5 de agosto, Bolsonaro ameaçou outro ministro da Corte, Alexandre de Moraes, ao dizer que "a hora dele vai chegar". O motivo foi a decisão do ministro pela inclusão de Bolsonaro no inquérito fake news por causa dos ataques sem provas à confiabilidade das urnas eletrônicas. 

No mesmo dia, o presidente do STF, Luiz Fux, cancelou uma reunião que aconteceria entre ele, Bolsonaro e os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PP-AL), respectivamente. Fux mandou um recado a Bolsonaro: "quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro"

Em outro episódio de atrito de Bolsonaro com o Judiciário, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou no dia ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime contra ele, acusado de divulgar informações confidenciais do inquérito da Polícia Federal que investiga um ataque hacker sofrido pelo tribunal em 2018.

Bolsonaro diz que senadores resistem a Mendonça porque querem indicar nomes ao STF

 Depois de Bolsonaro apresentar um pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes ao Senado, o clima para aprovação de Mendonça ficou ainda mais difícil

(Foto: Reuters | Agência Brasil)


Reuters - Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (24) que as pressões políticas no Senado contra a aprovação no nome de André Mendonça para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) são porque senadores gostariam de indicar nomes para o cargo, mas que não abrirá mão dessa prerrogativa.

"É natural as pressões, porque senadores querem indicar nomes também. Só que essa prerrogativa eu não abro mão. E acredito que brevemente os senadores venham a aprovar o nome do André Mendonça lá no Senado e ele possa ocupar uma cadeira que está vaga lá no Supremo Tribunal Federal", disse Bolsonaro em entrevista a uma rádio de Alagoas.

Depois de várias semanas parado na mesa diretora da Casa, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), liberou a indicação de Mendonça para a Comissão de Constituição e Justiça, mas não há prazo para que o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP) marque a sabatina.

Depois de Bolsonaro apresentar um pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes ao Senado, o clima para aprovação de Mendonça ficou ainda mais difícil.

Ao mesmo tempo, como mostrou a Reuters, apesar de defender em entrevistas o seu ex-ministro, Bolsonaro não escalou aliados para ajudarem Mendonça a conquistar votos entre os senadores. Isolado, o ex-ministro da Justiça trabalha sozinho em um ambiente hostil por sua própria aprovação.