quinta-feira, 15 de julho de 2021

TSE tem novas provas e quer ouvir Bolsonaro sobre disparo de fake news

 A intimação do presidente deve ocorrer já em agosto, assim que o tribunal retornar do recesso e analisar os documentos

Mourão e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Carta Capital - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve intimar o presidente Jair Bolsonaro para que ele se manifeste sobre novas provas incluídas no processo que pode levar à cassação da sua chapa.

As provas indicam uma participação do presidente em uma rede de disparos de fake news nas eleições de 2018. A informação é do portal UOL.

As evidências foram colhidas em outro inquérito, que apura atos antidemocráticos. O compartilhamento com o TSE foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira 14.

Leia a íntegra na Carta Capital.

Justiça Federal manda Rodonorte depositar R$ 100 milhões para realização de obras

 

A Justiça Federal do Paraná determinou que a Rodonorte preste caução no valor de R$ 100 milhões para garantir a execução da duplicação de 19 quilômetros remanescentes da rodovia PR-151, situados entre Piraí do Sul e Jaguariaíva, nos Campos Gerais. A decisão é do juiz federal Antônio César Bochenek, da 2ª Vara de Ponta Grossa, e prevê também a realização de prova pericial de natureza contábil e de engenharia, para verificação do cumprimento do contrato de concessão e do seu equilíbrio econômico-financeiro.

 

A decisão veio após pedido do Ministério Público Federal (MPF), do Estado do Paraná e Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) para condenar a concessionária ao cumprimento integral das cláusulas previstas no contrato, com pedido de antecipação de tutela para que a concessionária inicie a obra de duplicação PR-151.

“A reserva da caução para tal finalidade visa garantir o resultado útil do processo e é menos gravosa do que a determinação imediata de duplicação de todo o trecho como pretendida pelo Estado do Paraná e o DER/PR”, ressaltou o magistrado.

Ficou determinado que a Concessionária tem prazo de até 30 (trinta) dias, sob pena de multa diária de R$ 332.285,17 (trezentos e trinta e dois mil duzentos e oitenta e cinco reais e dezessete centavos). “A multa diária fixada deve ser suficiente para estimular o cumprimento da decisão e considerar a capacidade econômica da concessionária, mas também a necessidade de não inviabilizar suas atividades, com o cumprimento dos demais termos contratuais vigentes”, complementou Antônio César Bochenek.

Em sua decisão, o juiz federal determinou a realização de audiência no dia 10 de agosto de 2021, às 14 horas, para ouvir as partes do processo.  De acordo com o magistrado, a justificativa é de que os depoimentos das testemunhas poderão auxiliar os peritos na análise dos documentos objeto da produção da prova pericial.

Para a produção da prova documental e da prova emprestada, das provas periciais de engenharia e econômico-financeira, bem como da prova testemunhal, o trabalho está em aberto para profissionais cadastrados na Vara Federal e que manifestem interesse na realização da perícia.

“Observo que é possível, inclusive como sugerido pela parte ré, que dois ou mais profissionais sejam responsáveis pela realização dos trabalhos, em especial, nas áreas financeira (contador ou economista) e técnica de engenharia e materiais”.

Os peritos interessados em realizar a produção da prova poderão associar-se ou indicar auxiliares de equipe no sentido de contemplar todos os pontos necessários à produção da prova. Os peritos interessados deverão apresentar manifestação via e-mail: prpgo02@jfpr.jus.br, até o dia 05 de agosto de 2021, para análise do juízo e das partes.

Informamos que a primeira manifestação dos peritos é para a demonstração de interesse na participação da realização da prova pericial, bem como para prestar esclarecimentos necessários, bem como para que as partes possam delimitar o objeto da prova pericial na audiência do dia 10/08/2021. (Da JFPR).

 Fonte: Contraponto

Apucarana registra mais 40 casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 


Mais 40 casos de Covid-19 foram registrados em Apucarana nesta quinta-feira (15) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). O município soma agora 16.089 diagnósticos positivos do novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 442 mortes provocadas pela doença.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 16 homens (entre 3 e 59 anos) e 24 mulheres (entre 6 e 58 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 210 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 15.323.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 41.059 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 771.

Já foram testadas 52.518 pessoas, sendo 28.993 em testes rápidos, 20.200 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.434 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 24 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 10 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 14 em leitos de enfermaria. O município tem 324 casos ativos da doença.

Apucarana anuncia esquema de vacinação para domingo

 

No dia 18 de julho serão imunizados apucaranenses de 36 anos com a primeira dose e a segunda dose da Coronavac para quem tem 51 anos


O prefeito Junior da Femac anunciou na live de hoje o esquema de vacinação contra a Covid-19 para o próximo domingo. No dia 18 de julho serão imunizados apucaranenses de 36 anos com a primeira dose e a segunda dose da Coronavac para quem tem 51 anos e ainda para aqueles de outras idades com agendamento na carteirinha para esta mesma data.
Amanhã (16) está sendo aplicada a segunda dose astraZeneca para pessoas de 63 anos e no sábado (17) também é a vez da segunda dose astraZeneca para a idade de 62 anos. Nos dois dias também são atendidos os apucaranenses com o agendamento da 2ª dose para 16 e 17 de julho.
O atendimento segue acontecendo no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem chega a pé, das 8h30 às 17 horas.
Para a primeira dose, é preciso apresentar o cartão do SUS ou CPF, documento com foto e comprovante de residência que pode ser conta de luz, água e telefone com no máximo 90 dias da data de emissão, e ainda um documento bancário e contrato de aluguel.
Já para a segunda dose também serão necessários cartão do SUS ou CPF, documento com foto e ainda a carteirinha de vacinação em que está registrado o recebimento da primeira dose.
A prefeitura de Apucarana está realizando a “Campanha Vacina Solidária, uma dose de esperança”, através da doação espontânea de alimento não perecível no momento em que a pessoa vai se imunizar. Os produtos arrecadados estão sendo repassados pela Secretaria Municipal da Assistência Social para instituições de caridade e famílias que necessitam. A arrecadação chegou a 23 toneladas.

Quintais ociosos e pallets verticais viram hortas solidárias

 

Programa municipal é tema de reportagem televisiva ao vivo e ganha destaque regional, servindo a práticas terapêuticas, alimentação e geração de renda


A iniciativa começou numa área de quase 2.500m2 na Vila Nova e foi levada para UBSs, ONGs, equipamentos urbanos, conjuntos habitacionais: são as hortas solidárias, programa conjunto das secretarias municipais da Mulher e Assuntos de Família e Assistência Social, sob a coordenação da pedagoga Maura Fernandes. A horta-piloto, no Espaço Empreender (antigo IBC), recebeu nesta quinta-feira (15) a visita de uma equipe de Maringá, que transmitiu entrevista ao vivo com a secretária da Mulher Denise Canesin e a coordenadora Maura, mostrando o espaço, explicando os benefícios e os desdobramentos do programa.

Uma das novas etapas envolve o espaço doméstico. Quintais ociosos começam a receber insumos e assessoria técnica para ser transformados em canteiros produtivos de hortifrutis livres de pesticidas. Esse é o caso do quintal de Mário Santos, morador da Rua Dinamarca, no Jardim Feliz, cuja horta já recebeu o apoio municipal.

Apucarana sedia em setembro encontro nacional de grafitti

 

A proposta artística do “Wall of Street 2021”, que contará com apoio da prefeitura, é de que os grafiteiros expressem o “sentimento sobre o momento atual” junto às paredes da Praça CEU

(Foto/PMA)

O prédio do Centro de Artes e Esportes Unificados do Jardim América (Praça CEU) ganhará novas cores e movimento a partir da segunda quinzena de setembro. Com apoio da Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultura e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur), a cidade será sede do 4º Encontro Nacional de Grafitti – “Wall of Street 2021” – que elegeu o edifício público como tela.

O apoio municipal ao evento, que vai contar com a presença de grafiteiros de várias partes do Brasil e espera atrair também artistas convidados de outros países, foi oficializado nesta quinta-feira (15/07) pelo prefeito Júnior da Femac durante reunião com a secretária da Promatur, professora Maria Agar Borba, com o grafiteiro apucaranense Márcio de Luchtenberg, o Zion, e os representantes da Turboélice Publicidade e Design, Marlon Fonteque (proprietário) e Pedro Boaron (design).

A proposta artística do “Wall of Street 2021” é de que os grafiteiros expressem o “sentimento sobre o momento atual”. “O grafitti é uma das manifestações culturais de rua que mais cresce no mundo e está bastante presente em Apucarana. Na edição anterior, em 2019, os artistas deram nova vida aos muros do Colégio Estadual Nilo Cairo. Desta vez será o prédio da Praça CEU, onde os participantes irão expressar a percepção de cada um sobre as relações entre as pessoas em tempos de pandemia. Para a prefeitura é uma satisfação ser apoiadora deste movimento cultural e um orgulho ter artistas da envergadura do Zion, que hoje possui reconhecimento nacional com obras em diversas cidades do país”, disse o prefeito Júnior da Femac.

Negociação da Davati tinha dois caminhos: Elcio Franco e Roberto Dias, diz Cristiano Carvalho à CPI

 Representante da Davati, que ofereceu 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, disse aos senadores que, após pedido de propina, empresa tentou contatar o coronel Elcio Franco no Ministério da Saúde

                                                                   (Foto: Agência Senado)

Felipe Mascari, RBA - O representante de vendas da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho, afirmou, nesta quinta-feira (15), que as negociações com o Ministério da Saúde tinham dois caminhos diferentes: um por meio do então diretor de Logística, Roberto Dias, e outro com ex-secretário-executivo da pasta, o coronel Elcio Franco.

Em depoimento à CPI da Covid, o vendedor da Davati Medical Supply no Brasil explicou que, além de diferentes negociações, em ambos os caminhos havia intermediadores. Segundo ele, Elcio Franco era representado pelo coronel Helcio Bruno, do Instituto Força Brasil – organização social que defende o tratamento precoce nas redes sociais. Já Roberto Dias era ligado ao coronel da reserva Marcelo Blanco, ex-assessor na pasta da Saúde.

“Havia dois caminhos no Ministério da Saúde: pelo Roberto Dias e outro pelo Élcio Franco. No do Dias, havia o comissionamento, por conta do grupo do coronel Blanco”, explicou Cristiano à CPI da Covid.

Na avaliação do vendedor, a negociação com Dias e Blanco não avançou por conta do pedido de propina. No caso do Elcio Franco, em 12 de março, ele acredita que as tratativas foram interrompidas porque o secretário-executivo foi exonerado. Ele afirmou que, após o pedido de propina, a Davati tentou contatar Elcio Franco para “driblar” Roberto Dias.

Pedido de propina

Mais cedo, o depoente disse aos senadores que o pedido de propina relativo à compra da vacina da Astrazeneca partiu do “grupo do coronel Blanco”. O tenente-coronel Marcelo Blanco, então assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, esteve presente no jantar com o então diretor de Logística, Roberto Dias, que teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) disse que, apesar de não ter sido concluída a negociação, o pedido de propina é um fato. “Sentar em um bar, num bate papo, fazer negociação de 400 milhões de doses de vacinas. Tudo muito estranho”, criticou ela.

Já o senador Humberto Costa (PT-PE) destacou que, em meio à pandemia, o Ministério da Saúde foi governado a base das trapalhadas. “Além disso, havia um esquema de corrupção utilizando insumos importantes na pandemia, como a venda de vacinas. O governo, diante de uma empresa sem credibilidade, negociou vacinas. O Brasil é governado por pessoas despreparadas que não conseguem distinguir a Pfizer e a Davati”, lamentou.

Noblat diz que cirurgia de Bolsonaro está confirmada: 'estão limpando ele para ser operado'

 "O estado [de saúde de Bolsonaro] ainda não é grave. Vai depender do resultado da nova operação", informa o jornalista

Ricardo Noblat (Foto: Reprodução | Abr)

247 - O jornalista Ricardo Noblat informou na tarde desta quinta-feira (15) pelo Twitter que os médicos de Jair Bolsonaro já decidiram que ele precisará, sim, passar por uma cirurgia para solucionar sua obstrução intestinal.

O chefe do governo federal foi internado na madrugada de quarta-feira (14) e posteriormente levado para São Paulo, onde faria exames para uma melhor avaliação sobre a necessidade de cirurgia. Segundo Noblat, "o diagnóstico está fechado". 

O jornalista diz, no entanto, que o caso de Bolsonaro "ainda não é grave". O estado de saúde dele dependerá do resultado da cirurgia. "A obstrução intestinal de Bolsonaro requer cirurgia. Estão limpando ele para ser operado em melhores condições. Será sua sétima operação. O estado ainda não é grave. Vai depender do resultado da nova operação que o médico dele preferiu fazer em São Paulo".

Randolfe Rodrigues: toda a cadeia de comando do Ministério da Saúde teve contato com a fraude

 "Pode inclusive ter sido encaminhado um processo de aquisição por um golpe paralelo, uma ação de golpe paralela à que estava ocorrendo", disse o vice-presidente da CPI sobre a ONG presidida pelo reverendo Amilton Gomes, que utilizou o Instituto Força Brasil como “intermediário” para chegar ao alto escalão do Ministério da Saúde

(Foto: Agência Senado)

247 com Agência Senado - O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), alertou para uma rede paralela de comércio de vacinas no Ministério da Saúde, com após questionamentos ao vendedor Cristiano Carvalho, representante da empresa Davati no Brasil.

Em depoimento à CPI, Cristiano Carvalho disse que a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), ONG presidida pelo reverendo Amilton Gomes, utilizou o Instituto Força Brasil como “intermediário” para chegar ao alto escalão do Ministério da Saúde. "O Instituto Força Brasil foi o braço que a Senah utilizou para chegar frente a frente com Élcio Franco", afirmou Cristiano.

"O que o senhor Cristiano traz aqui é gravíssimo. Toda cadeia de comando do Ministério da Saúde teve contato com esta fraude. Pode inclusive ter sido encaminhado um processo de aquisição por um golpe paralelo, uma ação de golpe paralela à que estava ocorrendo. Mais do que isso, as duas intermediadoras, Semar e Instituto Força Brasil tiveram contato direto com a base de apoio do governo Bolsonaro", afirmou Randolfe Rodrigues.  Segundo Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o Instituto Força Brasil patrocina redes que divulgam fake news sobre o enfrentamento à pandemia

Cristiano Carvalho relatou também à CPI que, no dia 12 de março, quando esteve no Ministério da Saúde, comunicou ao então secretário-executivo Elcio Franco que já vinha negociando as vacinas com o  então diretor do Departamento de Logística, Roberto Dias. Entretanto, Franco, que era a maior autoridade da pasta depois do ministro Eduardo Pazuello, desconhecia tal fato, disse Carvalho.

Após questionamentos de Humberto Costa (PT-PE), Cristiano Carvalho informou que outra oferta de compra de vacinas por meio da Davati foi registrada em 9 de março diretamente ao então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Segundo o vendedor, o processo foi registrado no ministério por um representante chamado Júlio Adriano Caron, coincidindo com o mesmo período em que Cristiano e Dominguetti tentavam vender 400 milhões de doses da AstraZeneca à pasta.

Cristiano Carvalho apontou o tenente-coronel Marcelo Blanco, ex-diretor-substituto de Logística do Ministério da Saúde, como elo importante entre a Davati e a pasta. Ele disse que Blanco teria continuado a exercer influência sobre o diretor de Logística, Roberto Dias, mesmo depois de deixar o cargo, como um "assessor oficioso". Segundo Carvalho, Blanco chegou a ele no dia 1º de março e se apresentou como um funcionário "recentemente exonerado" da Saúde que teria passado a trabalhar como representante de vendas de insumos hospitalares, com negócios no Ministério.

Carvalho disse que não chegou a acertar com Blanco nenhum valor de comissionamento pela venda de vacinas à Saúde, mas informou ao tenente-coronel que a empresa ficaria com 20 centavos de dólar por dose de vacina. Munido dessa informação, Blanco teria respondido que levaria o assunto a Roberto Dias.

"Prisão de Lula foi projeto dos Estados Unidos", diz Oliver Stone no Festival de Cannes

 O diretor prepara um novo filme no qual o ex-presidente petista será o principal personagem e que deve ficar pronto no primeiro semestre de 2022.

Oliver Stone e Lula (Foto: Reuters | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - “A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a Operação Lava Jato teve por trás o interesse do governo dos Estados Unidos de desestabilizar líderes latino-americanos de esquerda, afirmou nesta quarta o diretor de cinema americano Oliver Stone, de 74 anos”. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

“Pegaram o Lula com a Lava Jato, foi selvagem, uma história suja”, afirmou Stone, que está em Cannes para a estreia de seu novo documentário “JFK Revisited: Through the Looking Glass”, sobre a morte do presidente americano John Kennedy.

O diretor prepara um novo filme no qual o ex-presidente petista será o principal personagem e que deve ficar pronto no primeiro semestre de 2022. 

Ele ressalta que a  condenação de Lula é consequência do projeto americano de patrulhar o mundo. “É duro, é uma guerra em curso o que está acontecendo”, afirmou ele.

Aziz exige demissão do coronel Elcio Franco da Casa Civil: 'Um cidadão como ele não pode estar na antessala do presidente'

 O presidente da CPI da Covid defendeu a exoneração do ex-secretário-executivo da Saúde, que hoje é assessor especial de Bolsonaro. "Um cidadão como Élcio Franco não pode estar mais na antessala do presidente”

Senador Omar Aziz e coronel Elcio Franco (Foto: Pedro França/Agência Senado | Júlio Nascimento//PR)

247 -  O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), exigiu nesta quinta-feira (15), a exoneração de Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, hoje assessor especial da Casa Civil, lotado no gabinete da Presidência da República. Ele exigiu a demissão depois de o representante da Davati Cristiano Carvalho afirmar que se reuniu com o coronel Elcio Franco para negociar imunizantes que não existiam.

“Estamos discutindo algo muito mais grave. Que a Davati não tem uma vacina para vender nós já sabemos. O coronel Elcio Franco ainda está no gabinete do presidente. Ele não está mais no ministério, não. Ele está lá no gabinete do presidente. Um cidadão como Elcio Franco não pode estar mais na antessala do presidente”.

Aziz defendeu ainda que “não se pode passar a mão na cabeça de uma pessoa que negociou vacina fantasma.”

Em seu depoimento, Carvalho confirmou que houve pedido de propina para as negociações envolvendo doses da vacina Astrazeneca. "Mas não se falava de propina. Falava-se de comissionamento. Quem pediu foi o grupo do Blanco", afirmou.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) trouxe à tona durante a sessão a lista de militares citados até o momento, todos coronéis do Exército: “tem o coronel Boechat, que era coordenador de Planejamento do Ministério da Saúde, coronel Guerra, coronel Blanco, Elcio Franco, agora Hélcio Bruno… ou seja, temos uma associação de vários coronéis em torno dessa operação tabajara”.

Cristiano Carvalho, da Davati, confirma na CPI o pedido de propina em compra de vacina e associa ao grupo do coronel Blanco

 Em depoimento à CPI da Covid, Cristiano Carvalho, representante da Davati Medical Supply no Brasil, confirmou que houve pedido de propina para as negociações envolvendo doses da vacina Astrazeneca. O depoente disse ter sido informado que o pedido teria partido do grupo do coronel Marcelo Blanco, ex-integrante do Ministério da Saúde

(Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

247 - Em depoimento à CPI da Covid, Cristiano Carvalho, vendedor da empresa Davati Medical Supply no Brasil, confirmou, nesta quinta-feira (15), que houve pedido de propina para as negociações envolvendo doses da vacina Astrazeneca. "Mas não se falava de propina. Falava-se de comissionamento. Quem pediu foi o grupo do Blanco", afirmou.

O depoente fez referência ao coronel Marcelo Blanco, ex-diretor substituto de Logística do Ministério da Saúde.

Na véspera de um encontro com ele e um representante da empresa Davati Medical Supply, o coronel Marcelo Blanco abriu uma empresa de representação comercial de medicamentos - a Valorem Consultoria em Gestão Empresarial, em Brasília. 

Em depoimento à CPI da Covid, no último dia 1, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati Medical Supply, afirmou que US$ 3,50 era o valor de cada dose nas tratativas na primeira negociação sem propina. Dominguetti também se apresentou como vendedor da Davati, apesar da negativa da empresa.

De acordo com o militar, o pedido de propina só viria de US$ 1 dólar por dose a pedido de Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde e que era assessorado por Blanco. Nesta quinta, Cristiano Carvalho afirmou que o valor específico de 1 dólar nunca chegou a ser mencionado a ele.


STF rejeita pedido de Ricardo Barros para marcar depoimento à CPI, mas concede acesso a documentos que o citem

 O líder do governo na Câmara quer ser ouvido antes do recesso parlamentar, marcado para o dia 17 de julho. Com o intervalo, a oitiva deve ficar para agosto. Lewandowski decidiu não interferir na questão

Ricardo Barros (Foto: Pedro França/Agência Senado | Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski autorizou o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) a ter acesso a documentos da CPI da Covid que lhe digam respeito. No entanto, Lewandowski entendeu que não era o caso marcar uma data para o depoimento do líder do governo na Câmara, informa a jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil. 

Barros quer ser ouvido antes do recesso parlamentar, marcado para o dia 17 de julho. Com o intervalo, a oitiva deve ficar para agosto. Lewandowski decidiu não interferir na questão. 

Segundo o depoimento do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), Jair Bolsonaro citou Ricardo Barros como o responsável pelo esquema de propinas na compra da Covaxin. 

Prefeito anuncia revitalização de praça e parques

 

São obras de remodelação da Praça Semiramis Braga (Praça do 28), da área no entorno do Córrego São Carlos, na região do Núcleo Habitacional João Goulart, e do Parque Japira, situado entre os jardins América e Trabalhista.


Nos próximos meses, a Prefeitura de Apucarana vai revitalizar espaços públicos localizados no centro e nos bairros. Trata-se de obras de remodelação da Praça Semiramis Braga (Praça do 28) e da área no entorno do Córrego São Carlos, na região do Núcleo Habitacional João Goulart, e do Parque Japira, situado entre os jardins América e Trabalhista.
O anúncio foi feito pelo prefeito Junior da Femac nesta quinta-feira (15/07), após reunião com Anellize Alves dos Santos Campana, arquiteta do Instituto de Desenvolvimento Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) e que contou ainda com a presença do vereador Luciano Molina.
A primeira obra que será executada é a revitalização do entorno do Córrego São Carlos. “É um espaço verde localizado na Rua São Salvador, onde vamos instalar parque infantil, academia ao ar livre, calçadas com estacionamento e bancos para os pescadores que costumam ficar à beira do córrego, além de revitalizar o campo de futebol que existe no local”, cita Junior da Femac.

Setores da Autarquia de Saúde atendem em nova sede

 

Vigilância Sanitária e Epidemiologia já ocupam o prédio que irá abrigar a Autarquia Municipal de Saúde, na Barra Funda

 


A Vigilância Sanitária e a Epidemiologia já estão atendendo na nova sede da Autarquia Municipal de Saúde, na Rua Tamandaré, 115, na Barra Funda. Os dois setores da saúde municipal funcionavam num prédio alugado, na Rua Clotário Portugal, 900, em frente da Unimed e são os dois primeiros serviços a ocupar o novo endereço da AMS, que será nas antigas instalações Autarquia Municipal de Educação (AME).
As futuras instalações da parte administrativa da AMS estão recebendo nova pintura, algumas adaptações no imóvel e adequações nas instalações das redes de internet, elétrica e de telefone, além de troca de parte do piso.
A direção e demais departamentos da administração do órgão e mais o almoxarifado da saúde, atualmente funcionando em imóvel alugado, serão transferidos para a nova sede.

Município prepara operacionalização do Programa Feira Verde

 

Quem levar ao ponto de troca materiais recicláveis (papel, papelão, vidro, entre outros), receberá em troca uma quantidade de produtos hortifrutigranjeiros

(Foto/PMA)

Após a aprovação do projeto pela Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Apucarana prepara a operacionalização do Programa Social Feira Verde. As secretarias da prefeitura envolvidas diretamente na ação vão agora, com base na lei aprovada, estabelecer a estrutura e definir os passos para colocar o programa em prática.

Para se beneficiar do “Feira Verde”, a pessoa levará ao ponto de troca materiais recicláveis (papel, papelão, vidro, entre outros), recebendo em troca uma quantidade de produtos hortifrutigranjeiros de acordo com o calendário e critérios estabelecidos pelo Município.

O prefeito Junior da Femac se reuniu nesta semana com o vereador Rodrigo Lievore (Recife), que sugeriu o projeto, para discutir detalhes da operacionalização. “Conheci o projeto na cidade de Ponta Grossa e apresentei ao prefeito Junior da Femac. A ideia foi aceita e em poucos dias o prefeito encaminhou o projeto à Câmara, onde foi discutido e aprovado pelos vereadores”, afirma Lievore.

Pela 1ª vez, maioria da população acha que a pandemia está sob controle, diz Datafolha

 Pesquisa aponta que 53% avaliam que a pandemia da Covid-19 está parcialmente controlada no país. Outros 5% acreditam que a crise sanitária está totalmente controlada e 41% dizem que a situação está fora de controle

Pessoas com máscaras faciais caminham em rua de comércio popular em São Paulo 15/07/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - Pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (15), aponta que mais da metade dos brasileiros (53%) avaliam que a pandemia da Covid-19 está parcialmente controlada no país. Ainda conforme o levantamento, 5% acreditam que a crise sanitária está totalmente controlada e 41% dizem que o problema segue descontrolado e 1% não sabe. 

A avaliação de que a pandemia segue descontrolada é maior entre os que têm de 16 a 24 anos, os pretos (52%), os que desaprovam o governo Jair Bolsonaro (54%) e junto aos que nunca confiam no que ele fala (52%). 

Apesar do otimismo, a pandemia continua fazendo vítimas em todo o Brasil. Na terça-feira (13) foram registrados 42.466 novos casos e 1.273 mortes na média móvel semanal, números 23% e 19% menores, respectivamente, do que duas semanas atrás. Os resultados são atribuídos ao avanço da vacinação. 

O Datafolha ouviu de forma presencial 2.074 pessoas de 16 anos ou mais em 146 municípios entre os dias 6 e 7 de julho. A margem de erro da pesquisa é dois pontos percentuais para mais ou para menos. 

300 mil bebês deixaram de nascer no Brasil por pandemia, com adiamentos e mais divórcios

 São menos bebês nascendo, mais divórcios e, tristemente, um número impressionante de mortes: 195 mil mortos oficialmente contabilizados no Brasil em 2020, e mais 338 mil mortos em 2021 até agora. O total já ultrapassa 536 mil

Bebê recém-nascido (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr - 09.07.2008)

247 - A pandemia de covid-19 está tendo efeitos nada desprezíveis na demografia brasileira e mundial, embora os impactos de longo prazo dependam, na prática, de quanto tempo levaremos para conter de vez o coronavírus. A reportagem é do portal BBC Brasil. 

São menos bebês nascendo, mais divórcios e, tristemente, um número impressionante de mortes: 195 mil mortos oficialmente contabilizados no Brasil em 2020, e mais 338 mil mortos em 2021 até agora. O total já ultrapassa 536 mil.

Esse cenário fez com que não se cumprissem as previsões populacionais feitas previamente para 2020 e 2021, como observa José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e pesquisador aposentado do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A reportagem elenca 3 motivos na alteração da demografia brasileira: Menos nascimentos, ou nada de "baby boom" até agora, crescimento da população bem menor do que o previsto e estados que chegaram ao ponto de encolher, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

PT vai apresentar queixa-crime contra Bolsonaro por associar partido à "facada fake", diz deputada

 A deputada federal Erika Kokay (PT) anunciou que o PT vai entrar com queixa-crime contra Jair Bolsonaro “por associar o partido à facada fake”. “Chega de mentiras, chega de ódio”


247 - A deputada federal Erika Kokay (PT) anunciou que o PT vai entrar com queixa-crime contra Jair Bolsonaro “por associar o partido à facada fake”. “Chega de mentiras, chega de ódio”, afirmou nas redes sociais nesta quarta-feira, 14.

Jair Bolsonaro foi às redes sociais nesta quarta-feira, 14, e tentou culpar partidos de oposição pelo seu quadro de saúde. 

"Mais um desafio, consequência da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSOL, braço esquerdo do PT, para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil. Um atentado cruel não só contra mim, mas contra a nossa democracia", escreveu Bolsonaro.

Ele deu entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, nesta madrugada, e foi transferido para São Paulo para tratar obstrução intestinal.

Pacheco lê requerimento e prorroga CPI da Covid por mais 90 dias

 Sem a prorrogação, os trabalhos da comissão se encerrariam em 7 de agosto

Rodrigo Pacheco (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu nesta quarta-feira (14) em plenário o requerimento que prorroga os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, instalada em 27 de abril. 

A comissão se encerraria em 7 de agosto. Com a decisão de Pacheco, ela se estende por mais 90 dias.

O requerimento foi apresentado pelos integrantes da cúpula da CPI. Governistas eram contrários ao prolongamento dos trabalhos, já que a comissão é uma importante fonte de desgaste do governo Jair Bolsonaro.