domingo, 11 de julho de 2021

STF desmente mentira contada por Bolsonaro, que constitui novo crime de responsabilidade

 Em nota, a Corte contestou a fake news de que o ministro Barroso defenderia a pedofilia, o que na verdade foi mais um motivo para o impeachment de Jair Bolsonaro em seu novo ataque às instituições

(Foto: José Cruz/ABr - Agência Brasil // Isac Nóbrega/PR - Flickr do Palácio do Planalto)


247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) usou a sua página oficial na internet para desmentir a fake news proferida por Jair Bolsonaro de que o ministro da Corte e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, defende a pedofilia.

“No caso em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou para acusar Luís Roberto Barroso de defender a redução de maioridade para estupro de vulnerável – o que para ele beiraria a defesa da pedofilia –, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) fez exatamente o oposto: votou pela continuidade da ação penal contra um jovem de 18 anos que manteve relações com uma menina de 13”, diz o texto publicado pelo STF.

A declaração de Bolsonaro foi feita durante uma “motociata”, realizada em Porto Alegre (RS), no sábado (10). “Quero perguntar ao ministro Barroso, do STF, ministro esse que defende a redução da maioridade para estupro de vulneráveis [no caso para quem sofreu o crime]. Ou seja, é a pedofilia o que ele defende. Ministro que defende o aborto, ministro que defende a liberação das drogas. Com essas bandeiras todas, ele não tinha que estar no Supremo, tinha que estar no parlamento para defender as suas bandeiras”, disse ele para um grupo de apoiadores.  

Segundo o STF, “Bolsonaro afirmou de modo equivocado que Barroso ‘defende a redução da maioridade para estupro de vulnerável’. No entanto, durante julgamento do habeas corpus 122.945, em março de 2017, Barroso abriu divergência e esteve na corrente vencedora que manteve a ação penal por estupro de vulnerável contra o rapaz. Foi ele o redator do acórdão para o prosseguimento do processo”.

Golpista, Eliane Cantanhêde pede que Lula abra mão da cabeça de chapa em 2022

 “É hora de reagir à ameaça de golpe com um golpe de mestre espetacular, de enorme grandeza, abrindo mão da cabeça de chapa e assumindo a vaga de vice numa chapa de união e pacificação nacional”, diz a jornalista Eliane Cantanhêde

Golpista, Eliane Cantanhêde pede que Lula abra mão da cabeça de chapa em 2022

247 - A jornalista Eliane Cantanhêde, que apoiou o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff e a prisão política de Luiz Inácio Lula da Silva, agora avalia que o ex-presidente pode dar um “golpe de mestre espetacular” contra as ameaças golpistas feitas por Jair Bolsonaro ao abandonar a cabeça de chapa e ser o vice em uma chapa progressista na eleição presidencial de 2022. Lula lidera a corrida pelo Planalto de acordo com a última pesquisa Datafolha.

Venezuela anuncia captura de 3 paramilitares colombianos e apreende armas dos EUA

 "Queremos informar que capturamos três paramilitares colombianos nesta operação Grande Cacique Índio Guaicaipuro, apreendemos armas dos EUA e das Forças Armadas da Colômbia", disse a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Sputnik - A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, declarou que durante a operação de segurança contra grupos armados no oeste de Caracas foram detidos três paramilitares e apreendidas armas dos EUA e da Colômbia como parte de um plano para desestabilizar o país. 

"Queremos informar que capturamos três paramilitares colombianos nesta operação Grande Cacique Índio Guaicaipuro, apreendemos armas dos EUA e das Forças Armadas da Colômbia", disse ela em discurso transmitido pelo canal Venezolana de Televisión. 

Míriam Leitão: 'todo silêncio é cúmplice' diante das ameaças de golpe

 "O presidente ataca a democracia brasileira, os comandantes militares e o ministro da Defesa estão dando cobertura. Em momentos-limite assim não há espaço para o silêncio”, diz a jornalista Míriam Leitão

Miriam Leitão e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcos Corrêa/PR)


247 - A jornalista Míriam Leitão afirma, em sua coluna no jornal O Globo, que “todo silêncio é cúmplice” diante dos ataques contra a democracia feitos nos últimos dias por Jair Bolsonaro e seus ministros militares. “Em momentos assim, os meios-tons desaparecem. Todo silêncio é cúmplice. O presidente da Câmara, Arthur Lira, usou rede social para uma mensagem confusa, em que critica o ‘oportunismo’, mas não diz a quem se refere”, observa.

Renan Calheiros: após facada, costuraram "intestino direto na garganta" de Bolsonaro

 "Não sou especialista em anatomia, mas é preciso examinar se depois da facada não costuraram o intestino direto na garganta. Talvez só isso explique a retórica da Primeira Latrina", postou o senador e relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, nas redes sociais

Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

Plinio Teodoro, Revista Fórum - Relator da CPI do Genocídio, Renan Calheiros (MDB-AL) mostrou que está disposto a acompanhar o tom dos discursos de Jair Bolsonaro (Sem partido), que neste sábado (10) voltou a atacar os senadores que comandam a comissão, chamando de “três bandidos”. 

“Sobre a entrevista de Bolsonaro: Não sou especialista em anatomia, mas é preciso examinar se depois da facada não costuraram o intestino direto na garganta. Talvez só isso explique a retórica da Primeira Latrina”, rebateu o senador nas redes sociais.

Helena Chagas: nota das Forças Armadas foi para intimidar a CPI na investigação dos militares

 À TV 247, a jornalista afirmou, no entanto, que os comandantes das Forças Armadas colaborarão com a CPI se a comissão conseguir comprovar o envolvimento de militares em esquemas de corrupção na Saúde. Assista

Helena Chagas (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | MD | Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - A jornalista Helena Chagas afirmou à TV 247 que a nota assinada pelos comandantes das Forças Armadas e pelo ministro da Defesa, Braga Netto, contra o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), teve o claro objetivo de amedrontar a comissão.

Ela ponderou, no entanto, que a CPI não avançará sobre militares sem que existam provas do envolvimento destes em esquemas de corrupção no Ministério da Saúde.

Datafolha: 63% dos brasileiros avaliam que Bolsonaro é incapaz de chefiar o país

 Percepção negativa é maior entre as mulheres, os mais pobres, pretos e nordestinos

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters/Adriano Machado)

247 - A queda de popularidade de Jair Bolsonaro se reflete na confiança da população em relação a sua capacidade de liderar o país. De acordo com pesquisa do Datafolha, 63% dos brasileiros avaliam que ele não tem condições de comandar o Executivo nacional. No levantamento anterior, feito em maio, 58% acreditavam que o ex-capitão reunia os atributos necessários para comandar o país. 

Jornal Estado de S. Paulo cobra de Arthur Lira a abertura do impeachment de Jair Bolsonaro

 Veículo de comunicação, que vocaliza interesses do setor financeiro e das classes dominantes, diz que o Brasil não suporta mais as chantagens e a ameaças de Bolsonaro, criminoso serial, contra a democracia

Arthur Lira (Foto: Divulgação | Agência Brasil)

247 – "A Nação não suporta mais chantagem. Basta de ameaças às instituições da República e ao regime democrático que os brasileiros reconquistaram não sem grande sacrifício. É hora de coragem e firmeza na defesa da liberdade. O presidente Jair Bolsonaro não reúne mais as condições para permanecer no cargo. Acossado por sucessivos reveses morais, políticos, penais e administrativos, Bolsonaro parece ter mandado às favas os freios internos que o faziam ao menos fingir ser um democrata. Sua natureza liberticida falou mais alto. Como alguém que não tem mais nada a perder, o presidente se insurgiu contra a Constituição ao ameaçar de forma explícita a realização das eleições no ano que vem, como a Lei Maior determina que haverá", escreve o editorialista do jornal Estado de S. Paulo, neste domingo.

Argentina vence Copa América com torcida de milhões de brasileiros

 Brasileiros conscientes avaliam que vitória da seleção brasileira poderia fortalecer o fascismo de Jair Bolsonaro

Argentina (Foto: Argentina)


Agência Brasil – Pela primeira vez desde 1993, a seleção principal da Argentina conquistou um título. E foi em grande estilo. Na final da Copa América, em pleno Maracanã, Messi e companhia derrotaram o Brasil por 1 a 0 e encerraram um jejum que atravessou gerações. O gol de Di Maria possibilitou aos argentinos conquistarem o seu 15º troféu na competição, igualando-se ao Uruguai como maior vencedor na história.

O lance crucial da partida aconteceu aos 21 minutos da primeira etapa. De Paul fez longo lançamento pela direita. Renan Lodi aparentemente tinha a situação sob controle, mas errou o tempo para cortar a bola, que ficou limpa para Di Maria. Ele entrou na área e com um toque encobriu o goleiro Ederson. 

Pouco inspirado, o Brasil só foi encontrar um melhor futebol e melhores chances na segunda etapa. Richarlison, em jogada pela direita, chegou a marcar, mas foi identificado impedimento do atacante no início da jogada. 

Na reta final, Gabriel Barbosa, uma das várias substituições do técnico Tite, pegou uma sobra de levantamento pela esquerda e chutou forte, mas o goleiro Martinez colocou para escanteio.

A Argentina também teve a chance de matar o jogo, mas o craque Lionel Messi, ao receber dentro da área, de cara para o gol, se enrolou tentando driblar o goleiro Ederson. 

O lance desperdiçado acabou não fazendo falta, já que pouco depois a Argentina confirmou o triunfo e um título histórico, muito comemorado pelos atletas em campo e pelos torcedores argentinos que compareceram ao Maracanã (a prefeitura do Rio liberou a presença de 10% de público).

A seleção argentina voltou a comemorar um título com sua equipe profissional (foi campeã olímpica em 2004 e 2008) depois de 28 anos. A última conquista havia sido justamente em uma Copa América, em 1993, quando derrotou o México na decisão da edição sediada pelo Equador.

Para Messi, o triunfo no Maracanã representou o primeiro troféu pelo país, depois de derrotas nas finais das Copas Américas de 2007, 2015 e 2016 e também na decisão da Copa do Mundo de 2014, curiosamente disputada também no estádio carioca.

Arapongas registra dois óbitos e 15 novos casos de coronavírus neste sábado

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (10/07), o registro de 15 novos casos, 18 curados COVID-19 e dois óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 20.388 casos, dos quais 533 infelizmente vieram a óbito, 180 ainda estão com a doença e 19.814 já estão curados (97,2%). Ao todo, já foram realizados 71.023 testes. 

Apucarana registra mais 38 casos de Covid-19 neste sábado

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 38 casos de Covid-19 em Apucarana neste sábado (10). O município segue com 441 mortes provocadas pela doença e soma agora 15.936 diagnósticos do novo coronavírus.

Os novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 17 homens (entre 25 e 76 anos) e 21 mulheres (entre 6 e 87 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 157 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 15.190.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 40.641 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 669.

Já foram testadas 52.138 pessoas, sendo 28.627 em testes rápidos, 20.087 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.424 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 28 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 13 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 15 em leitos de enfermaria. O município tem 305 casos ativos da doença.