domingo, 27 de junho de 2021

Mais um escândalo: governo comprou R$ 5,2 bilhões de vacina CanSino, representada por empresa de amigo de Ricardo Barros

 Tratam-se agora de suspeitas na compra da vacina Convidecia, do laboratório chinês CanSino, cuja empresa intermediária é a BelCher Farmacêutica Brasil, com sede em Maringá, terra do líder do governo, Ricardo Barros. Um dos sócios é Daniel Moleirinho, filho de um parceiro político de Barros, Chiquinho Ribeiro

Fachada da CanSino e Ricardo Barros (Foto: Reuters | Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - O governo de Jair Bolsonaro pode estar envolvido em mais um esquema de corrupção na compra de vacinas, além da indiana Covaxin, cujo caso veio à tona na CPI da Covid na última sexta-feira (25). Tratam-se agora de suspeitas na compra da vacina Convidecia, do laboratório chinês CanSino.

Desta vez, a empresa intermediária é a BelCher Farmacêutica Brasil, com sede em Maringá, terra do líder do governo, Ricardo Barros, que teve o nome citado na sexta pelo deputado Luis Miranda como alguém que comandava o esquema na Covaxin, do qual Bolsonaro sabia e não fez nada. Um dos sócios da empresa é Daniel Moleirinho, cujo pai é parceiro político de Barros.

Luis Miranda pede prisão de quem impediu acesso de seu irmão ao sistema da Saúde: “estamos lidando com um grupo perigosíssimo”

 “A Polícia Federal tem que ir lá para dentro agora. Descobrir quem deu a ordem, prender essas pessoas”, cobra o deputado. Em áudio, o irmão demonstra receio com o episódio: “sei lá do que esses caras são capazes né, de alterar um documento meu, assinado, dizendo que eu prevariquei”

Luis Ricardo Miranda e Luis Miranda na CPI da Covid (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - Depois de denunciar que seu irmão foi banido do sistema do Ministério da Saúde, após denunciar um esquema de corrupção na compra de vacina, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) cobrou a prisão dos responsáveis pelo bloqueio. Em um vídeo, exibido na CNN, ele pede que a Polícia Federal vá lá “descobrir quem deu a ordem, prender essas pessoas”.

“Nós não sabemos o que esse grupo fez por trás, para impedir seu acesso, o que estão fazendo lá dentro e por que impedir que ele tenha acesso a documentos tão importantes no meio de uma investigação como essa, onde ele é testemunha de uma denúncia gravíssima de possível corrupção dentro do Ministério da Saúde talvez ocultada pelo Palácio do Planalto”, diz o deputado. 

Paranaense que estava grávida é a primeira vítima da variante delta da Covid-19 no Brasil

 

(Foto: Franklin de Freitas)

Uma mulher de 41 anos que estava grávida e morava em Apucarana, no norte do Paraná, foi confirmada pelo Ministério da Saúde como a primeira vítima da Covid-19 com diagnóstico da variante delta, identificada na Índia e conhecida também como variante B.1.617.

Segundo o Ministério, a mulher veio do Japão para o Paraná e era amiga próxima da filha da idosa de 71 anos que foi a primeira confirmação da variante indiana no estado. A filha, inclusive, confirmou ter visitado a gestante em 7 de abril.

A grávida fez a coleta do RT-PCR para diagnóstico da Covid-19 antes de embarcar para o Brasil, mas o resultado foi negativo para a doença. Ela chegou ao país dois dias depois, justamente em 7 de abril, quando recebeu a visita da amiga e também começou a apresentar sintomas respiratórios, o que a levaram a fazer um novo exame para o coronavírus, que então deu positivo.

Oito dias após a confirmação do diagnóstico a mulher foi internada e, no dia 18 de abril, devido ao agravamento dos sintomas, ela passou por uma cesariana de emergência.

O recém-nascido, prematuro de 28 semanas, ficou internado até o dia 18 de junho e não contraiu a Covid-19. Ele está saudável e segue sendo acompanhado pelas equipes de saúde do município e do estado. Sua mãe, porém, não resistiu e faleceu logo depois do procedimento cirúrgico que deu à luz seu bebê.

Fonte: Bem Paraná

Presidentes de 11 partidos rechaçam voto impresso proposto por Bolsonaro

 Dirigentes partidários fecham questão contra voto impresso nas eleições de 2022


247 - Presidentes de 11 partidos políticos se reuniram neste sábado (26) e fecharam posição contra o voto impresso nas eleições de 2022. Entre eles estavam até partidos da base do governo no Congresso. Apesar disso, decidiram derrubar a proposta discutida na Câmara e patrocinada pelo titular do Planalto. 

A articulação no Congresso para adotar o voto impresso enfrenta resistência entre parlamentares e agora os partidos prometem articular a rejeição da PEC com os deputados, ou até mesmo engavetá-la. Os 11 partidos que mobilizaram o encontro virtual representam 326 deputados entre os 513 integrantes da Câmara, número suficiente para derrubar a medida, informa O Estado de S.Paulo.

Os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atuaram para demover os partidos da ideia de aprovar o voto impresso. O principal argumento dos partidos para a decisão é evitar o risco de uma onda de questionamentos dos resultados eleitorais a partir do ano que vem, travando o Judiciário e as comarcas locais. 

Jair Bolsonaro defende o voto impresso e disse diversas vezes que houve fraude na própria eleição que o elegeu em 2018. Ele sustenta a ideia de que teria vencido no primeiro turno. Questionado formalmente pelo TSE, o chefe do Planalto não apresentou nenhuma prova de irregularidade. Em tom de ameaça, ele já disse que não haverá eleição no Brasil sem o voto impresso. Neste sábado, 26, em Chapecó (SC), Bolsonaro discursou a um grupo de apoiadores e voltou a defender a tese, novamente citando possibilidade de fraude e atacando Lula. 

Com escândalo da Covaxin, movimentos antecipam ato nacional #ForaBolsonaro para sábado, 3

 Após denúncia na CPI da Covid, movimentos sociais se reuniram neste sábado (26) e decidiram antecipar para o dia 3 de julho a próxima manifestação contra Jair Bolsonaro em todo o País

Manifestações por Fora Bolsonaro tomam o Brasil na manhã do 19J

247 - Diante do desgaste de Jair Bolsonaro após a denúncia do escândalo de corrupção envolvendo a compra da vacina Covaxin, movimentos populares anteciparam a próxima mobilização nacional por #ForaBolsonaro para o próximo sábado, 3 de julho. O ato de 24 de julho, que já estava marcado, está mantido.

Haverá ainda na próxima quarta-feira, 30 de junho, às 17h, um ato em Brasília em apoio ao superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, um texto que reúne mais de 100 pedidos de impeachment e deverá incluir a nova denúncia de corrupção.
Os movimentos se reuniram neste sábado (26) para discutir um novo calendário de mobilizações contra o governo depois da sessão desta sexta na CPI da Covid, no Senado, que revelou que Bolsonaro sabia de um esquema de corrupção no Ministério da Saúde que seria comandado pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros.

A CPI prepara agora notícia-crime contra o presidente para apresentar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) indicando prevaricação. “Mesmo comunicado [do esquema de corrupção], o presidente da República não toma nenhuma providência – não instaura inquérito, não pede investigação, nada”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Em editorial, o Globo conclama as Forças Armadas a resistirem à "infiltração" de Bolsonaro

 Jornal diz que Bolsonaro promoveu infiltração insidiosa nas Forças Armadas

(Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - "De todas as sequelas que o governo Bolsonaro deixará para o Brasil consertar no futuro, a mais insidiosa talvez seja a infiltração das Forças Armadas no governo", afirma O Globo em editorial, lembrando que passam de 6 mil os militares em funções civis na máquina do Estado.

"O risco do envolvimento de militares da ativa em postos de natureza política é óbvio. Basta lembrar o caso do general Eduardo Pazuello, cuja gestão como ministro da Saúde foi pautada pela mistura de inépcia, irresponsabilidade e ignorância que resultou em centenas de milhares de mortos. Pazuello não é o único militar investigado pela tragédia da pandemia. Um coronel assinou sem licitação contratos obscuros de R$ 30 milhões para reformar prédios. Um tenente-coronel é o pivô da operação suspeita para a importação da vacina Covaxin, que chegou ao gabinete da Presidência. E por aí afora".

É perceptível a contaminação da imagem das Forças Armadas por esse tipo de escândalo. Assim como o esforço que o presidente Jair Bolsonaro tem feito para envolvê-las em seu projeto político particular. O Alto-Comando deveria rechaçar o decreto que facilita a militares da ativa o acesso a cargos públicos". 

Leia a íntegra

Ex-mulher do general Pazuello procura CPI da Covid e quer depor

 Vem aí mais bomba na CPI da Covid

Eduardo Pazuello (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - A ex-mulher do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro,  procurou a CPI da Covid se oferecendo para depor. 

A ex do general, que fez uma desastrosa gestão à frente do Ministério da Saúde, enviou um e-mail elencando os pontos que poderia abordar num depoimento sobre atos que têm o ex-marido como protagonista, informa o jornalista Lauro Jardimem sua coluna no Globo.

A CPI está avaliando se vai chamá-la.

Afinal, a China é um país capitalista, comunista ou socialista?

 Confira o primeiro "Dossiê 247", novo modelo de documentário da TV 247, que estreia com reportagem sobre o modelo econômico da China

Xangai e Xi Jinping (Foto: Reuters)

247 – A TV 247 estreou neste sábado um novo modelo de reportagem, chamado "Dossiê 247", que debate em profundidade temas de interesse da sociedade. No primeiro Dossiê, o tema escolhido foi o modelo econômico da China, que vem crescendo 10% ao ano, há mais de 40 anos, o que faz com que o país caminhe para se tornar a maior potência global. Este processo vem gerando tensões geopolíticas globais e repercussões diretas tanto na economia como na política brasileira. 

Neste documentário, Leonardo Attuch entrevista o jornalista José Reinaldo Carvalho, o economista Paulo Gala, o geógrafo Elias Jabbour, o filósofo Alysson Mascaro, o jornalista Breno Altman, a jornalista Janaína Silveira e o historiador Jones Manoel sobre o modelo adotado pelo China e os rumos do país. 

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Zanin: combate à corrupção está sendo usado pelos EUA “para expandirem sua jurisdição em outros países”

 O advogado, em entrevista à TV 247, avaliou a postura dos Estados Unidos de agirem como órgão fiscalizador de outros países em uma suposta ação contra a corrupção a nível global: “será que não é apenas um pretexto?”. Assista

(Foto: Editora 247)

247 - Em entrevista à TV 247, o advogado Cristiano Zanin Martins, que atua na defesa do ex-presidente Lula, debateu a aplicação da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA em inglês) pelos Estados Unidos a outros países. A regra, que pode até soar como positiva na medida em que se apresenta como uma iniciativa de combate à corrupção a nível global, é, na verdade, segundo o especialista, um instrumento norte-americano de expansão de seus poderes e arrecadação.

Zanin questiona a legitimidade dos Estados Unidos para agirem como órgão fiscalizador de outras nações. “Qual a legitimidade dos Estados Unidos atuarem em outros países, sobretudo de que forma será essa atuação? Será de modo informal, como vimos acontecer na Lava Jato? Será que esse combate à corrupção não é apenas um pretexto para que haja a intervenção dos Estados Unidos em outros países?”.

Leandra Leal cobra autocrítica geral: "como a gente deixou Bolsonaro ser presidente?"

 "Quem se permitiu achar que era uma escolha difícil relativizou o racismo e o preconceito", afirma

Leandra Leal (Foto: Leandra Leal)

247 – A atriz Leandra Leal cobrou uma autocrítica de todos os setores da sociedade brasileira que contribuíram para a ascensão do fascismo de Jair Bolsonaro. Ela afirmou que jamais poderia ter sido considerado "uma escolha muito difícil" optar entre a social-democracia representada por Fernando Haddad e o extremismo de ultradireita de Jair Bolsonaro, que já tinha um discurso racista, misógino e preconceituoso. A tese da "escolha difícil" foi construída por setores que lideraram o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, como o PSDB, e abraçada pela mídia corporativa no Brasil. Confira a fala de Leandra Leal:

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Bolsonaro perdeu 53% dos eleitores e a maioria voltou para Lula

 São cada vez mais difíceis as chances de Bolsonaro se reeleger. Seus eleitores migram para Lula, o candidato das forças progressistas e da unidade popular

Bolsonaro e Lula (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Pesquisa inédita feita entre os dias 17 e 21 de junho com 2002 pessoas de todos os estados do país pelo Ipec, o sucessor do Ibope Inteligência, revela a forte erosão do apoio eleitoral de Jair Bolsonaro:  43% dos que votaram nele em 2018 declaram que não votam mais nele.

Esta mesma pesquisa revela que 26% dos eleitores que votaram em Bolsonaro declaram agora que votariam em Lula em 2022. 

O perfil socioeconômico que declarou intenção de trocar Bolsonaro por Lula indica que é o eleitorado de Lula que está de volta. São pessoas com ensino fundamental, moradores do Nordeste, residentes no interior, com renda familiar de até um salário mínimo, em municípios de até 50 mil habitantes e as que se autodeclaram pretas e pardas. As informações são da coluna de Lauro Jardim, o Globo

Na sua primeira pesquisa eleitoral, divulgada na última sexta-feira (25), o Ipec cravou que se as eleições fossem agora, Lula ganharia no primeiro turno. O ex-presidente tem 49% das intenções de voto, contra 23% do atual ocupante do Palácio do Planalto.

Apoio a Bolsonaro derrete e impeachment é analisado no Congresso como alternativa

 Lideranças no Congresso Nacional começam a admitir a hipótese do impeachment de Bolsonaro, depois da revelação de que o titular do Planalto prevaricou e o líder de seu governo está diretamente envolvido no escândalo da Covaxin

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

247 - O depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) à CPI da Covid na sexta-feira (25) gerou forte impacto em setores partidários não ligados ao bolsonarismo. Ainda que tenham visões diferentes sobre o governo federal, esses setores concordam que o episódio apresenta grande poder de dano a Jair Bolsonaro, que atravessa processo de derretimento. 

Para o centro, aprofunda-se o processo de rejeição pública ao nome do ocupante do Planalto. Para a oposição, pode ser combustível para o início do processo de impeachment, destaca o Painel da Folha de S.Paulo.

Arapongas registra 60 novos casos de coronavírus, 83 curados e dois óbitos


 Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado(26/06), o registro de 60 novos casos, 83 curados COVID-19 e 02 óbitos registrado no município. Neste momento, o município totaliza 19.965 casos, dos quais 506 infelizmente vieram a óbito, 330 ainda estão com a doença e 19.129 já estão curados (95,8%). Ao todo, já foram realizados 68.811 testes.