domingo, 30 de maio de 2021
Brasil registra 874 mortes e 43.520 novos casos de covid-19 em 24h
CPI decide antecipar novo depoimento do ministro Queiroga
Em reunião virtual neste domingo (30), senadores que compõem o grupo majoritário da CPI devem encerrar após a próxima semana o debate sobre o uso de cloroquina
247 - Senadores que integram a CPI da Covid decidiram em reunião neste domingo (30) alterar o cronograma de depoimentos da comissão para antecipar a reconvocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Segundo a CNN Brasil, tanto Queiroga quanto a médica Luana Araújo, crítica do uso da cloroquina que deixou o cargo de secretária de Enfrentamento à Covid-19, deverão comparecer ao colegiado ainda neste mês de junho.
A avaliação do presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), é que o ministro da Saúde precisa ser novamente inquirido diante da insistência de Jair Bolsonaro em comparecer, sem máscara, a manifestações que causam aglomerações.
Para o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), Queiroga tem sido “omisso e cúmplice”. “Queiroga tem silenciado quanto à continuidade do morticínio e este não é o seu papel. Enquanto as UTIs continuam a encher e o presidente pedindo ao STF autorização para aglomerar”, disse Renan.
Ainda segundo a CNN, senadores que compõem o grupo majoritário da CPI devem encerrar após a próxima semana o debate sobre o uso de cloroquina. Os senadores entendem que já está estabelecida a ineficácia do medicamento no tratamento da Covid-19 e, ao seguir falando sobre isso, a CPI favorece distorções e até propaganda indevida do chamado “kit Covid”.
Eliane Brum diz sentir nojo e tristeza pela imprensa brasileira que escondeu os protestos contra Bolsonaro
A jornalista Eliane Brum faz uma dura crítica à omissão do Globo e Estadão em noticiar as manifestações contra Bolsonaro. "Sacrificaram o jornalismo em nome dessa escolha. Se alguém ainda não tinha entendido, agora entendeu. Significa muito o que aconteceu nessas capas"
Por Eliane Brum, em seu Facebook - As capas do Globo e do Estadão de hoje são muito mais do que uma vergonha histórica. Grandes jornais, com responsabilidade pública, traindo os fatos. Centenas de milhares de brasileiras e brasileiros ocupam as ruas do Brasil gritando "Fora, Bolsonaro" e o Globo dá como manchete "Pib reaquece" e o Estadão fala de "turismo". Centenas de milhares de brasileiras e brasileiros gritando nas ruas "Eu te Responsabilizo, Bolsonaro" e o Globo e o Estadão acham que podem simplesmente minimizar - e tanto têm certeza que podem, que minimizam. Fato, que fato? Notícia, onde? Centenas de milhares de brasileiras e brasileiros nas ruas e o Globo e o Estadão acham que não é manchete. Tipo... quase nada aconteceu.
A NÃO cobertura do 29M por grande parte da grande imprensa dá a dimensão da gravidade do que estamos vivendo, o que sabemos bem, e dá a dimensão da complexidade do que estamos vivendo, para além do que seria possível imaginar. Os grandes jornais acham que podem ignorar a realidade e continuar se apresentando como imprensa. Podemos pensar que, além de todos os significados, não aprenderam nada com a ditadura militar. Daqui uns 30 anos vão vir com explicações, arrependimentos e mea culpas. Mas é muito pior do que isso. Fizeram uma escolha - e fizeram essa escolha mesmo sabendo o que ela custa para um jornal. Sacrificaram o jornalismo em nome dessa escolha. Se alguém ainda não tinha entendido, agora entendeu. Significa muito o que aconteceu nessas capas. Vai render muitos livros e teses acadêmicas. Mas, agora, neste momento, precisamos lutar pela vida. E já entendemos que uma parcela significativa da grande imprensa já começou a sacrificar os fatos e a ocultar a realidade, mesmo que a realidade sejam centenas de milhares de brasileiras e brasileiros na ruas.
Um jornal mostra se merece esse nome nos momentos cruciais vividos pela sociedade, aqueles em que a imprensa é mais necessária do que nunca à democracia. A ampla crise vivida pelo Brasil poderia ser o momento em que a imprensa mostraria o quanto é necessária e insubstituível, como tem acontecido em outros países, em que a imprensa voltou a ser valorizada como agente fundamental para o restabelecimento da verdade. O que testemunhamos com essas capas é uma traição a todos os princípios do jornalismo. Essas capas são uma mentira. Felizmente, esses não são os únicos jornais do Brasil. Leiam (escutem e assistam) quem tem respeito pela nossa inteligência, quem tem respeito pelo jornalismo, quem tem respeito pelos fatos.
Sinto nojo. Mas também uma enorme tristeza.
Gleisi: "PT é pelo impeachment de Bolsonaro e sempre deixou isso claro"
Presidenta do PT negou com veemência que o partido tenha qualquer interesse na permanência de Bolsonaro na presidência até 2022. "Isso é absurdo. Não tem nenhuma avaliação dessas no PT. Enquanto Bolsonaro estiver lá, será a encarnação da crise na cadeira presidencial"
247 - A deputada Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, reafirmou neste domingo (30) que o partido apoia o impeachment de Jair Bolsonaro.
Em declaração ao UOL, Gleisi negou com veemência que o PT tenha qualquer interesse na permanência de Bolsonaro na presidência até 2022. "Isso é absurdo. Não tem nenhuma avaliação dessas no PT. Enquanto Bolsonaro estiver lá, será a encarnação da crise na cadeira presidencial", disse Gleisi.
"A luta contra o governo Bolsonaro pelo impeachment não está relacionada a uma candidatura do Lula em 2022. O PT é pelo impeachment, sempre deixou isso claro", acrescentou a presidenta do PT.
Sobre a ausência de Lula no ato, a petista disse que não conversou com o ex-presidente sobre participar da manifestação e voltou a citar o impeachment.
"Eu não conversei com o ex-presidente sobre isso, mas vi o Lula em todas as manifestações, nas camisetas, nos cartazes. A questão do impeachment não está ligada à questão do Lula. Temos de crescer a pressão sobre o Congresso para fazer o [presidente da Câmara dos Deputados, Arthur] Lira colocar o pedido para ser analisado."
Arapongas registra 118 novos casos de coronavírus, 89 curados e dois óbitos
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (30/05), o registro de 118 novos casos, 89 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 17.619 casos, dos quais 16.155 já estão curados (91,7%), 1031 ainda estão com a doença e, infelizmente, 433 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 62.321 testes.
Apucarana registra mais 138 casos de Covid-19 neste domingo
Mais 138 casos de Covid-19 foram confirmados neste domingo (30) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). São agora 12.900 diagnósticos positivos do novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito registrado, o município segue com 332 mortes provocadas pela doença.
Os novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 70 homens (entre 2 e 80 anos) e 68 mulheres (entre 1 e 82 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
Barroso diz que não haverá voto impresso em 2022: “já passou o tempo de golpes”
O presidente do TSE também afirmou que, na democracia, "não cabem a intolerância, a violência e a não aceitação dos resultados legítimos das urnas”
247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, sinalizou que não haverá o voto impresso nas eleições de 2022, como defende Jair Bolsonaro. De acordo com o magistrado, “já passou o tempo de golpes, quarteladas, quebras da legalidade constitucional”.
“Ganhou, leva. Perdeu, vai embora. (Donald) Trump, nos Estados Unidos, esperneou muito, mas está na Flórida, não em Washington”, disse em entrevista ao jornal O Globo. “A democracia tem lugar para liberais, progressistas e conservadores. Nela só não cabem a intolerância, a violência e a não aceitação dos resultados legítimos das urnas”.
Segundo Barroso, “nunca, desde a introdução das urnas em 1996, houve qualquer denúncia de fraude documentada e comprovada”. “Se alguém tiver qualquer prova nesse sentido, tem o dever cívico de apresentá-la”, afirmou.
O presidente do TSE vê como “um dos grandes perigos da introdução do voto impresso” o fato de as eleições “passarem a ser disputadas nos tribunais e não nas urnas”.
“Veja: em 2020 tivemos mais de 400 mil candidatos. Se uma pequena fração deles resolver pedir recontagem, fazer conferência de votos e contratar advogados para garimpar nulidades, vamos ter centenas ou milhares de processos contestando os resultados. Nos Estados Unidos, onde é caríssimo ir ao Judiciário, Trump propôs mais de 50 ações. Nenhum juiz aceitou interferir. Não tenho certeza de que o mesmo se passaria aqui”.
Irmã de Paulo Gustavo manda recado a Bolsonaro: 'nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão'
Irmã do ex-ator Paulo Gustavo, vítima fatal da Covid-19, Ju Amaral criticou Jair Bolsonaro pela falta de vacina contra a doença no Brasil. “Nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão. Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte”, disse. O ex-humorista recebeu homenagens de manifestantes durante atos contra Jair Bolsonaro
247 - Irmã do ex-ator Paulo Gustavo, falecido no dia 4 deste mês por causa da Covid-19, Ju Amaral criticou Jair Bolsonaro pela falta de vacina contra covid-19 no Brasil.
“Sr. presidente, me disseram algo sobre o senhor ter postado condolências à minha família. Só agora tive forças de vir responder como o senhor merece, e o mínimo que eu posso lhe dizer é que, por coerência, nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão. Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte, essa mesma boca que debochou imitando pessoas com falta de ar, pessoas que viveram o horror que meu irmão viveu, não pode ser usada para pronunciar o nome dele nem lamentar a morte de todos os vitimados pela Covid. Também espero que o senhor não despeje sobre minha família os seus mais sinceros sentimentos pois eu não os aceito”, escreveu ela no Instagram.
“Não sei que sentimentos tem um homem que deixa um país inteiro entregue à morte. Guarde pra você seus sentimentos e não nos obrigue a lidar com eles. Seus votos de pesar também peço que deposite em sua própria consciência, pois é sobre o seu governo que pesa a pior gestão desta pandemia mundial. Espero que o senhor saiba que meu irmão e você não tinham nada em comum. Vocês trafegam em vias opostas. Enquanto ele ia na estrada da vida, do afeto, da generosidade e empatia, o senhor vem pelas trevas, trazendo escuridão e morte. O Brasil que o senhor comanda carrega nas costas quase 500 mil filhos mortos, e dentre eles o meu irmão”.
Estadão e O Globo preferem esconder manifestações contra Bolsonaro e são criticados nas redes
Internautas criticaram os dois jornais, que esconderam os atos contra Jair Bolsonaro de suas publicações. “Em busca da ‘3a via’, vão acabar apoiando Bolsonaro nas entrelinhas. De novo”, afirmou um deles. "É só esperar 50 anos. Aí vem o pedido de desculpas", ironizou mais um internauta. Confira mais reações
247 - Dois dos principais jornais da imprensa tradicional, O Estado de S.Paulo e O Globo esconderam de suas publicações, neste domingo (30), as manifestações contra Jair Bolsonaro que aconteceram em todas as regiões brasileiras neste sábado (29).
Um dos principais motivos para os atos foi o mau gerenciamento da crise do coronavírus pelo governo, com lentidão na vacinação, estímulo a práticas contrárias a recomendações de autoridades de saúde e crimes de responsabilidade.
Internautas criticaram os dois jornais. “Em busca da ‘3a via’, vão acabar apoiando Bolsonaro nas entrelinhas. De novo”, afirmou um deles.
Outro usuário escreveu: “Quando a assim chamada "grande imprensa" foi confiável? Eu cresci desconfiando destes tipos. Nada de novo no front…”.
“O Estado de SP é Facista”, disse outra pessoa.
"É só esperar 50 anos. Aí vem o pedido de desculpas", ironizou mais um internauta.
COVID-19: Arapongas registra 02 óbitos e 157 novos casos neste sábado
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (29/05), o registro de 157 novos casos, 40 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 17.501 casos, dos quais 16.066 já estão curados (91,8%), 1004 ainda estão com a doença e, infelizmente, 431 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 62.081 testes.
Apucarana registra mais 141 casos de Covid-19 neste sábado
Mais 141 casos de Covid-19 foram confirmados neste sábado (29) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). São agora 12.762 diagnósticos positivos do novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito registrado, o município segue com 332 mortes provocadas pela doença.
Os novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 71 homens (entre 7 e 77 anos) e 70 mulheres (entre 4 meses e 89 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
Globonews e CNN demoram para entrar na cobertura dos atos e são criticadas nas redes
"Neste momento, nem Globonews nem CNN transmitem os protestos contra Bolsonaro ao vivo. As duas emissoras dedicadas exclusivamente à notícia (é assim que se definem) estão ignorando os atos", destacou o jornalista Fernando de Barros e Silva
247 - A Globonews e a CNN Brasil, duas das principais emissoras de telejornalismo ao vivo do País, fizeram uma cobertura tímida das manifestações pelo "Fora Bolsonaro" que ocorrem em mais de 200 cidades do Brasil e de outros países.
Em várias capitais brasileiras, os atos tiveram forte presença do público, como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador. No entanto, as duas emissoras fizeram entradas esporádicas dos atos.
Pelo Twitter, o jornalista Fernando de Barros e Silva, editor da revista Piauí, criticou a postura. "Neste momento, nem Globonews nem CNN transmitem os protestos contra Bolsonaro ao vivo. As duas emissoras dedicadas exclusivamente à notícia (é assim que se definem) estão ignorando os atos (neste momento, repito). Significa? Significa", afirmou.
A cantora e compositora Clarice Falcão criticou a GloboNews pela omissão da principal notícia do dia no Brasil. "Oi @GloboNews tava com a impressão de que tava acontecendo alguma coisa no brasil, mas liguei aqui e vcs não tão passando nada acho q to ficando louca kkkk sábado quietinho s/ novidades", escreveu.
Enquanto isso, a imprensa estrangeira dá destaque aos atos. "Protestos em mais de 200 cidades e vilas no Brasil provocados pelo tratamento do presidente da pandemia de Covid", noticiou jornal The Guardian, um dos mais prestigiados da Inglaterra.
Movimentos sociais estimam que 400 mil saíram às ruas no Brasil contra o genocídio promovido por Bolsonaro
Número foi dado em primeira mão à TV 247 por Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), uma das entidades que organizaram os atos deste 29 de Maio. Protestos ocorreram em 213 cidades do país e 14 do exterior
247 - As manifestações contra Jair Bolsonaro, pela vacinação da população e pelo auxílio emergencial de R$ 600, que aconteceram neste sábado (29), foram um sucesso na avaliação dos movimentos sociais.
Em entrevista ao programa Boa Noite 247, da TV 247, o coordenador da Central dos Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, afirmou que a estimativa é que os atos mobilizaram 400 mil pessoas presencialmente.
Segundo dados da CMP, que foi uma das entidades que organizaram as manifestações, os atos presenciais aconteceram em 213 cidades no Brasil e outras 14 cidades em diversos países do exterior, reunindo ao todo cerca de 420 mil pessoas.
Ainda segundo a CMP, apenas no Twitter, a hashtag #29MForaBolsonaro recebeu 1.828.048 postagens e 841 mil RTs.
Inscreva-se na TV 247, seja membro, e assista à declaração de Rimundo Bonfim:
Imagens aéreas mostram que o ato 'Fora Bolsonaro' na Paulista foi gigantesco (vídeos)
Com cobertura ao vivo boicotada por canais da mídia corporativa, a manifestação na Avenida Paulista deste 29 de Maio já se tornou histórica e vai aumentar a pressão sobre Jair Bolsonaro
247 - A manifestação pela saída de Jair Bolsonaro que ocorreu na cidade de São Paulo bloqueou no final da tarde deste sábado (29) os dois sentidos da avenida Paulista e reuniu milhares de pessoas. Ao menos sete quarteirões da Paulista foram tomados por manifestantes, que se concentraram na altura do Masp.
Em sua absoluta maioria utilizando máscaras contra o contágio da Covid-19, os paulistanos e paulistanas exigiram a saída de Bolsonaro, a intensificação da vacinação e o retorno do auxílio emergencial de R$ 600.
Imagens aéreas divulgadas nas redes sociais mostram o tamanho da manifestação, que recebeu cobertura tímida da Globonews e da CNN, dois dos principais canais de telejornalismo ao vivo do País.
Veja vídeos das manifestações na Paulista:
Homem alvejado pela PM no Recife perdeu o olho e não participava das manifestações 'Fora Bolsonaro'
"Dani Campelo foi atingido no olho. Infelizmente, será operado. Vai perder a visão. Ele nem estava no ato. Estava comprando material para o seu trabalho de adesivagem de carros", disseram os vereadores Dani Portela e Ivan Moraes
247 - O trabalhador Daniel Campelo da Silva, 51 anos, perdeu o olho esquerdo neste sábado (29), após ser alvejado por uma bala de borracha disparada por um policial do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco.
O tiro foi dado em repressão à manifestação pacífica contra Jair Bolsonaro que aconteceu no Recife e em mais de 200 cidades do Brasil e do exterior. Na mesma manifestação, a vereadora Liana Cirne (PT) foi agredida pela Polícia Militar com spray de pimenta em seu rosto.
De acordo com a vereadora Dani Portela (PSOL) e o vereador Ivan Moraes (PSOL), Daniel Campelo sequer participava do protesto.
"Dani Campelo foi atingido no olho. Infelizmente, será operado. Vai perder a visão. Ele nem estava no ato. Estava comprando material para o seu trabalho de adesivagem de carros. Está na Restauração agora e amanhã volta para o Altino Ventura para ser operado. Absurdo, uma manifestação pacífica ser recebida por uma verdadeira emboscada policial. Pedir vacina no braço e comida no prato e receber gás de pimenta e balas de borracha", informa a nota conjunta dos vereadores do Recife Ivan Moraes e Dani Portela. A Polícia Militar de Pernambuco não quis se pronunciar.
Assista ao vídeo da repressão da PM de Pernambuco ao ato no Recife:
"Chegou a hora de tirar Bolsonaro. Não vamos esperar até 2022", diz Boulos na Paulista
Líder da Frente Povo Sem Medo, uma das organizadoras das manifestações deste 29 de Maio, Guilherme Boulos (PSOL) discursou na avenida Paulista. "Vamos seguir até derrubar o genocida Jair Bolsonaro", afirmou
247 - O líder da Frente Povo Sem Medo e pré-candidato a governador de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, discursou no ato "Fora Bolsonaro" deste sábado (29) na Avenida Paulista e defendeu o impeachment de Jair Bolsonaro.
Boulos chamou Bolsonaro de "verme" e disse que o povo não pode mais continuar "sangrando". "Chegou a hora de a gente dar um basta, tirar o Bolsonaro do governo porque nós não vamos esperar sentados até 2022. Não vamos esperar ver nosso povo morrendo, sangrando. Vamos seguir até derrubar o genocida Jair Bolsonaro", disse Boulos.
A manifestação pela saída de Jair Bolsonaro que ocorreu na cidade de São Paulo bloqueou no final da tarde deste sábado (29) os dois sentidos da avenida Paulista e reuniu milhares de pessoas. Ao menos sete quarteirões da Paulista foram tomados por manifestantes, que se concentraram na altura do Masp.
Em sua absoluta maioria utilizando máscaras contra o contágio da Covid-19, os paulistanos e paulistanas exigiram a saída de Bolsonaro, a intensificação da vacinação e o retorno do auxílio emergencial de R$ 600.
Guardian destaca atos pelo 'Fora Bolsonaro' no Brasil: 'milhares nas ruas exigem impeachment'
"Protestos em mais de 200 cidades e vilas no Brasil provocados pelo tratamento do presidente da pandemia de Covid", diz um dos principais jornais da Inglaterra sobre as manifestações
247 - O jornal The Guardian, um dos mais prestigiados da Inglaterra, noticiou as manifestações contra Jair Bolsonaro que aconteceram em mais de 200 cidades do Brasil e do exterior.
Confira trecho da reportagem:
"Dezenas de milhares de manifestantes foram às ruas das maiores cidades do Brasil para exigir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro por sua resposta catastrófica a uma pandemia de coronavírus que ceifou quase meio milhão de vidas de brasileiros.
Morre o jornalista Fabio Campana, que estava internado com Covid-19
O jornalista Luiz Fábio Campana morreu na noite deste sábado (29), aos 74 anos. Ele estava internado com diagnóstico de Covid-19 no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba. A informação foi confirmada pelo próprio blog do jornalista. A hora da morte teria sido 19h30.
Campana foi internado na quarta-feira (26) no hospital Nossa Senhora das Graças. Nesta sexta-feira, uma pessoa próxima a ele falou que o jornalista havia sido intubado.
Nascido em 1947, em Foz do Iguaçu, Fábio Campana foi secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba e secretário de estado da Comunicação Social do Paraná em três governos diferentes durante a década de 1990. Também foi colunista político dos jornais ‘Gazeta do Povo’, ‘O Estado do Paraná’, ‘Tribuna do Paraná’ e ‘Gazeta do Paraná’ e foi comentarista das rádios BandNews e Banda B. Foi editor da revista ‘Atenção’ e do ‘Correio de Notícias’, já extinto. Atualmente, assina um blog de notícias sobre política e cultura no Paraná.