segunda-feira, 24 de maio de 2021

Em carta, Pfizer propôs soluções aos obstáculos apontados pelo governo federal na compra da vacina

 No documento assinado pelo gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, são propostas soluções para os problemas logísticos e jurídicos envolvidos na compra da vacina contra a Covid-19

Gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo (Foto: Claudio Gatti/Divulgação)

247 - Em carta enviada ao governo federal no dia 2 de dezembro, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, propôs soluções para superar os entraves que, na visão do governo, impediram a compra do imunizante na época. 

No documento, obtido pela TV Globo, Murillo trata da condição de não responsabilização futura da farmacêutica em caso de efeitos adversos da vacina contra a Covid-19. Segundo ele, o termo tinha sido aceito" por todos os países que já fecharam acordo" com a empresa. 

"A condição de não responsabilização futura para a Pfizer sobre possíveis demandas litigiosas futuras tem sido praxe e aceita por todos os países que já fecharam acordo com a Pfizer", acrescenta o texto.

A carta afirma que a empresa havia conseguido "adequar as limitações de ordem jurídica que foram compartilhadas conosco a partir de nossa segunda proposta". 

"Um dos pontos mais relevantes foi estabelecer a condição para o contrato definitivo à emissão do registro sanitário pela Anvisa", escreveu o executivo. 

A carta responde ainda à demanda do secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, de que os imunizantes utilizados no Brasil devem ser armazenados entre 2º e 8ºC e, preferencialmente, serem de dose única.

Murillo respondeu que a Pfizer apresentou embalagens especiais para o imunizante que garantem armazenamento por 15 dias através da troca de gelo seco. 

Ainda segundo o documento, o Brasil deveria ter assinado o Memorando de Entendimento até o dia 7 de dezembro, caso contrário as doses endereçadas seriam destinadas a outros países da região que já haviam assinado o contrato. Documentos obtidos pela CPI da Covid no Senado comprovam este alerta. 

A carta foi enviada após a farmacêutica não obter retorno do governo federal: "Deixamos inúmeras mensagens em seu gabinete e também reforçamos o pedido por e-mail", escreveu Murillo, que denunciou na CPI da Covid no Senado a omissão do governo federal

Leia a íntegra da carta abaixo: 

Excelentíssimo Senhor Ministro Eduardo Pazuello,

Data a extrema importância deste tema para o país e para seus cidadãos, permita-me enviar essa comunicação ao senhor para assegurar que receba diretamente de nossa parte nosso posicionamento em relação às tratativas com o Governo Brasileiro sobre nossa vacina contra a COVID-19.

• Em nossa terceira oferta enviada ao Governo Brasileiro na semana passada, em 24 de novembro, conseguimos adequar as limitações de ordem jurídica que foram compartilhadas conosco a partir de nossa segunda proposta. Um dos pontos mais relevantes foi estabelecer a condição para o contrato definitivo à emissão do registro sanitário pela ANVISA

• temos reforçado que a data limite de 7 de dezembro, que a matriz da companhia autorizou em caráter excepcional para o Brasil, para ter assinado este novo Memorando de Entendimento Não Vinculativo, é fundamental. Caso não tenhamos esse documento assinado, nesta data as doses reservadas para o Brasil para o primeiro e segundo trimestre de 2021 serão disponibilizadas para outros mercados da região aqui já tem contrato assinado com a Pfizer.

• apresentamos, fisicamente, a embalagem especial desenvolvida para esta vacina que permite armazenamento por até 15 dias, na temperatura necessária, com a troca de gelo seco, e por mais 5 dias em refrigerador comum, e também encaminhamos 3 propostas iniciais de esquemas possíveis de distribuição de vacinação, para a partir da assinatura do acordo pelo Ministério serem revisadas e ajustadas. E consideramos como tem sido com todos os outros países que vão começar a vacinação, que são esquemas muito viáveis e de efetiva implementação considerando inclusive as características geográficas e climáticas do país.

• Se por um lado entendemos que o quantitativo disponível para o Brasil para o primeiro semestre é limitado e não permitirá vacinar o [SIC] maioria da população com nossa vacina, da mesma forma que está sendo em outros países - como o Reino Unido que emitiu hoje a autorização regulatória para a Vacina da Pfizer/BioNTech e irá começar a vacinação já na próxima semana, afirmamos que esse quantitativo permite sim cobrir grupos prioritários e de maior risco inclusive já no primeiro trimestre, o que faz ainda mais viável a implementação logística, dado que estamos falando de grupos mais reduzidos e concentrados majoritariamente em grandes cidades.

• a condição de não responsabilização futura para a Pfizer sobre possíveis demandas litigiosas futuras tem sido praxe e aceita por todos os país que já fecharam acordo com a Pfizer

Temos usado, nesta semana, e continuamos tentando contato com o Secretário Élcio Franco para poder avançar com este Memorando de Entendimento e assim conseguir iniciar a vacinação de brasileiros após a aprovação da ANVISA e formalização de contrato definitivo.

Se possível, gostaria muito de poder me reunir com o senhor para conversar pessoalmente sobre esse tema.

Atenciosamente,

Carlos Murillo

Emendas secretas de Bolsonaro são comparadas aos 'Anões do Orçamento'

 

O governo Bolsonaro teria liberado R$ 3 bilhões para serviços de obras e compras de tratores e máquinas agrícolas indicados por um grupo escolhido a dedo de deputados e senadores

© Getty Images


Parlamentares e especialistas em orçamento público avaliaram como "gravíssimo" e comparável a escândalos como os do mensalão e Anões do Orçamento o esquema montado pelo presidente Jair Bolsonaro para aumentar sua base de apoio no Congresso utilizando um orçamento paralelo de R$ 3 bilhões, operado de forma sigilosa até mesmo dos órgãos de controle. Parlamentares da oposição vão pedir que Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União investiguem o caso.

"Essa situação vai além das emendas. Nas emendas, o valor é igual para todos e o pagamento é obrigatório. Mas no 'tratoraço' (como o esquema passou a ser chamado por envolver compra de tratores com preços acima da tabela de referência do Executivo), o governo abriu para alguns parlamentares do seu interesse a possibilidade de indicar onde desejariam alocar recursos (além das emendas tradicionais)", afirmou o economista Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas.

"O que seria destinado por critérios técnicos passa a obedecer interesses políticos paroquiais. E sem transparência, pois apenas as pastas sabem quem indicou o que para onde. É um mensalão disfarçado de emendas parlamentares."

Brasil registra 790 mortes e 37.498 novos casos de covid-19 em 24h

 

Com os registros, 449.858 vidas foram perdidas para a doença

© Shutterstock



O Brasil registrou, entre ontem e hoje, 790 óbitos causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados nesta segunda-feira, 24.

Com os registros, 449.858 vidas foram perdidas para a doença. O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal, apontou ainda 37.498 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 16.120.756 registros desde o início da pandemia.


fonte: Noticias ao Minuto

The Guardian classifica como "obscena" manifestação pró-Bolsonaro com aglomeração

 Segundo o jornal britânico, Bolsonaro tenta "reenergizar a extrema direita" brasileira, que "foi duramente atingida desde que o ex-presidente Lula voltou à cena política em março com a restauração de seus direitos políticos"

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

247 - O principal jornal britânico, The Guardian, classificou como "obscena" a manifestação em apoio a Jair Bolsonaro ocorrida no domingo (23) no Rio de Janeiro. O ato, que contou com a participação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, reuniu uma multidão que, sem máscara, se aglomerou, em desrespeito às medidas de combate à Covid-19.

"Após 450.000 mortes de Covid, o presidente desfila pelo Rio em um esforço para reenergizar a extrema direita", avaliou o jornal, em reportagem publicada ainda no domingo.

Inacreditável: Alexandre Garcia defende ida de Pazuello a manifestação pró-Bolsonaro com desrespeito a medidas sanitárias

 O jornalista bolsonarista se mostrou surpreso com o suposto apoio da população ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello: "ele virou popular depois do depoimento na CPI". Na comissão, Pazuello soltou diversas mentiras e chegou a passar mal diante da pressão dos senadores

Alexandre Garcia, Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | ABr)

247 - O jornalista bolsonarista Alexandre Garcia deu mais uma demonstração de lealdade a Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (24) ao avaliar como positiva a participação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, militar da ativa, em manifestação pró-governo federal no domingo (23) no Rio de Janeiro.

A manifestação foi marcada por aglomerações e desrespeito a medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus, como o uso de máscara. Exército abriu processo para apurar a conduta de Pazuello.

Delirante, Garcia se mostrou impressionado com o suposto apoio da população ao ex-ministro. Para o jornalista, "ele virou popular depois do depoimento na CPI. Parace que turbinou, subiu verticalmente". Na CPI, Pazuello mentiu descaradamente e chegou a passar mal diante da pressão dos senadores. Os parlamentares querem reconvocar o ex-ministro.

O jornalista ainda disparou uma informação falsa, mais uma, sobre a Covid-19 ao dizer que a vitamina D, obtida por meio dos raios solares, é capaz de "matar" o coronavírus, como se as outras medidas de prevenção fossem dispensáveis em casos como este. "Subiu ao palanque. Estava lá em cima, sob a brisa do Rio de Janeiro, sob o sol saudável cuja vitamina D destrói vírus. Estava lá em cima sem máscara participando".

I

Juíza de Brasília é sorteada relatora do caso Lula do sítio de Atibaia

 O processo saiu de Curitiba após o Supremo Tribunal Federal considerar a Justiça do local incompetente para julgar o ex-presidente. O processo agora volta à fase de coleta de provas

Lula (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - O processo em que o ex-presidente Lula responde por supostamente utilizar as construtoras OAS e Odebrecht em obras de um sítio em Atibaia, São Paulo, em troca de benefícios em contratos públicos está agora sob os cuidados da juíza Pollyanna Kelly Alves, substituta da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília, de acordo com Basília Rodrigues, da CNN Brasil.

A informação foi confirmada pela assessoria do petista, que disse que não fará comentários sobre o processo.

A juíza Pollyanna Kelly Alves foi escolhida por sorteio, realizado na noite de sexta-feira (21).

O processo foi enviado a Brasília após o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar a Justiça de Curitiba territorialmente incompetente para julgar o caso.

A 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília é considerada garantista e já deu decisões contrárias à Lava Jato. O caso de Lula, após decisão do STF, voltou à estaca zero e precisará retomar a fase de coleta de provas.

Exército abre processo disciplinar contra Pazuello por participação em ato com Bolsonaro

 O processo tem duração de pelo menos 30 dias e se encerra com a definição da punição a qual o ex-ministro e general será submetido. Pazuello participou no domingo de manifestação ao lado de Bolsonaro


247 - O comandante do Exército, general Paulo Sérgio, decidiu nesta segunda-feira (24) abrir um processo disciplinar contra o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello. No domingo (23), Pazuello participou de ato ao lado de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.

Além de provocar aglomeração e dispensar o uso de máscara para proteção contra Covid-19, Pazuello ignorou estatuto que proíbe a participação de militares da ativa em manifestações políticas.

Pazuello será notificado sobre o processo. A previsão é de que a investigação sobre a conduta do general dure no mínimo 30 dias,

O ex-ministro tem o direito de se defender durante a apuração.

Ao final do processo, será decidida a punição que será aplicada contra Pazuello.

Apucarana registra mais seis óbitos e 99 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira

 

Mais seis óbitos e 99 novos casos de Covid-19 foram confirmados nesta segunda-feira (24) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). São agora 312 mortes provocadas pela doença e 12.024 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de uma mulher de 45 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada em 16 de maio e morreu na sexta-feira (21). O segundo óbito é de uma mulher de 62 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 6 de maio e morreu na última sexta-feira (21). O terceiro óbito é uma mulher de 61 anos, também sem comorbidade. Ela foi internada em 12 de maio e morreu no sábado (22). O quarto óbito é de um homem de 25 anos, com quadro de obesidade. Ele foi internado em 7 de maio e morreu no sábado (22). O quinto óbito é de um homem de 56 anos, com quadro de obesidade. Ele foi internado em 7 de maio e morreu na sexta-feira (21). O sexto óbito é de um homem de 37 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 17 de maio e morreu no sábado (22). Todos estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.

Os 99 novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 50 homens (entre 1 e 72 anos) e 49 mulheres (entre 9 e 65 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Vacinação contra gripe de idosos a partir de 60 anos inicia amanhã

 

Imunização acontece em 26 UBSs, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30


Pessoas com idade igual ou superior a 60 anos começam a ser imunizadas contra a gripe a partir desta terça-feira (25/05), em Apucarana. O atendimento acontece nas 26 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que contam com sala de imunização (ver relação abaixo), de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30.
A vacinação dos idosos com idade igual ou superior a 75 anos já vem acontecendo desde o dia 11 de maio. O diretor-presidente da Autarquia Municipal da Saúde (AMS), Roberto Kaneta orienta para necessidade de um intervalo de 14 dias entre o recebimento da vacina da Covid e a da gripe. “Fiquem atentos a esse detalhe. Levem a carteirinha de vacinação assim profissionais de saúde poderão averiguar se a pessoa está dentro do prazo recomendável entre as duas vacinas”, afirma Kaneta.
O superintendente de Atenção Básica da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Marcelo Viana, conta que a campanha nacional teve início em 12 de abril e em sua primeira etapa imunizou crianças de seis meses a menores de seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mãe no pós-parto até 45 dias) e trabalhadores da saúde.
Após a imunização dos idosos, em uma terceira etapa, de 9 de junho e 9 de julho, serão vacinadas contra a gripe as pessoas com comorbidades, deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

Relação das 26 Unidades Básicas de Saúde que estão realizando vacinação contra a gripe:

UBS MYIOJI KOGURE (JARDIM ACLIMAÇÃO)
UBS – DR ANTONIO SACHELLI (JARDIM COLONIAL)
UBS EMÍLIA CRETUCHI (PARQUE BELA VISTA)
UBS PADRE DOMINIQUE (CAIXA SÃO PEDRO)
UBS MARIO VERUSSA (DISTRITO DE CORREIA DE FREITAS)
UBS EROS PACHECO (NÚCLEO AFONSO CAMARGO)
UBS ELAYNE MAZUR (JARDIM INTERLAGOS)
UBS EUNICE PENHARBEL (RESIDENCIAL SUMATRA)
UBS BOLIVAR PAVÃO (JARDIM AMÉRICA)
UBS – ANA MARIA PEPATO (JARDIM TRABALHISTA)
UBS – JOAQUIM TRIZOTTI (NÚCLEO ADRIANO CORREA)
UBS – LEOPOLDO HARTWIG JR. (VILA NOVA)
UBS MARIA DO CAFÉ (JARDIM PONTA GROSSA)
UBS MERCEDES SILVA MORENO (VILA REGINA)
UBS ORESTE G. MARQUITO (JARDIM MARISSOL)
UBS OSVALDO DAMIN (JABOTI)
UBS MOACIR S. MASCARO (NÚCELO PARIGOT DE SOUZA)
UBS PEDRO BARRETO (DISTRITO VILA REIS)
UBS RODRIGO TRAMONTIN YOSHII (VILA APUCARANINHA)
UBS RAUL CASTILHO (NUCLEO JOÃO PAULO)
UBS ROMEU MILANI (Rua Osvaldo Cruz- Centro)
UBS TAKAITI MIYADI (NÚCLEO DOM ROMEU)
UBS VALDECIR DE PAULA (JARDIM DAS FLORES)
UBS WALTER LAZARINI (DISTRITO DE PIRAPÓ)
UBS BENEDITO CLÁUDIO “PINGA FOGO” DE OLIVEIRA (RESIDENCIAL SOLO SAGRADO)
UBS JULIA RENCZKOWSKI (NÚCLEO HABITACIONAL MARCOS FREIRE)

 

Apucarana vacina trabalhadores da educação nesta terça-feira

 

Imunização deste grupo acontece dentro da faixa etária de 45 a 49 anos, no Lagoão


Apucarana vai vacinar amanhã (25) contra a Covid os trabalhadores de educação na faixa etária de 45 a 49 anos. A imunização da 1ª dose desse público acontece no Complexo Esportivo Lagoão, pelo drive-thru e no ginásio para quem for a pé, de 8h30 às 17 horas.
As equipes de saúde terão em mãos a lista com cerca de 600 nomes dos profissionais da educação previamente informados por cada estabelecimento de ensino público e privado da cidade. Estão nesta relação 616 pessoas.
Os trabalhadores da educação devem apresentar cartão do SUS ou CPF e um documento com foto.
Paralelamente à vacinação contra a Covid em Apucarana está ocorrendo a campanha Vacina Solidária, com a doação espontânea de alimento de perecível no local da imunização. O que está sendo arrecadado é distribuído pela Secretaria da Assistência Social para famílias que necessitam e entidades. A arrecadação está perto de 9 toneladas.

"Tenho grande respeito pelo Renan Calheiros", diz Dilma Rousseff (vídeo)

 O senador, relator da CPI da Covid, "não é" e nem "foi um golpista', segundo a ex-presidente: "em tudo que ele pôde, ele tentou impedir que houvesse o golpe"

Dilma Rousseff e Renan Calheiros (Foto: Stuckert | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - A ex-presidente Dilma Rousseff, em entrevista à DCMTV nesta segunda-feira (24), afirmou ter "grande respeito" pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid.

A petista afirmou que o parlamentar agiu como pôde para evitar o golpe de 2016 por meio de um processo de impeachment sem crime de responsabilidade. "O Renan não foi golpista. Eu vou sempre ter uma consideração muito grande pelo Renan. Não é um golpista, não foi um golpista. Pelo contrário, em tudo que ele pôde, ele tentou impedir que houvesse o golpe".

De máscara no Equador, Bolsonaro participa de posse do novo presidente

 Bolsonaro chegou à Assembleia Nacional do Equador, local da cerimônia, usando a proteção facial, equipamento dispensado por ele no Brasil

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Flávia Said, Metrópoles - De máscara, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participa nesta segunda-feira (24/5) da posse do novo presidente do Equador, Guillermo Lasso. Bolsonaro chegou à Assembleia Nacional do Equador, local da cerimônia, usando a proteção facial. Ele está acompanhado do chanceler brasileiro, Carlos Alberto Franco França.

No domingo (23/5), Bolsonaro participou de um ato pró-governo no Rio de Janeiro e dispensou o equipamento durante todo o transcorrer do evento. Ele chegou à capital do Equador na noite de domingo.

CPI deve aprovar na quarta convocação de Arthur Weintraub para apurar crime da cloroquina

 Irmão do ex-ministro da Educação teria sido um dos responsáveis pelo lobby da cloroquina e pela proposta de mudança na bula do remédio, contribuindo para a morte de milhares de brasileiros

Os irmãos Arthur e Abraham Weintraub com Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Por Maria Carolina Marcello (Reuters) - A CPI da Covid no Senado pode analisar na quarta-feira pedidos de convocação para ajudar na linha de investigação sobre eventuais falhas do governo federal no enfrentamento à pandemia e também sobre o aconselhamento paralelo ao presidente Jair Bolsonaro relatado em depoimentos já prestados à comissão.

A pauta da reunião deliberativa da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ainda não está pronta, mas já é certo que o colegiado irá se debruçar sobre requerimentos de convocação, informações e quebras de sigilos na quarta-feira.

Dentre eles, está o pedido para o ex-assessor da Presidência Arthur Weintraub, para esclarecer a sua atuação na estrutura extraoficial de assessoramento no combate à pandemia, cujas orientações contrariavam as recomendações científicas divulgadas internacionalmente.

Pfizer alertou governo Bolsonaro que repassaria doses reservadas ao Brasil

 Documentos enviados à CPI da Covid mostram que Pfizer alertou o governo Jair Bolsonaro que as doses de vacinas contra a Covid-19 reservadas ao Brasil seriam distribuídas a outros países se não houvesse resposta às propostas da farmacêutica

(Foto: Divulgação)

Sputnik - Segundo documentos enviados à CPI da Covid, a farmacêutica Pfizer alertou o governo de Jair Bolsonaro que as doses reservadas ao Brasil seriam distribuídas a outros países se não houvesse resposta às propostas.

O último aviso da empresa, conforme informação obtida pelo Blog do Valdo Cruz, do G1, ocorreu em 24 de novembro de 2020.

Neste dia, a Pfizer enviou um e-mail com os termos atualizados do acordo, ressaltando que o governo precisaria responder até 7 de dezembro e que, após essa data, as doses reservadas ao Brasil poderiam ser distribuídas a outros países.

Depois da insistência da farmacêutica, o Ministério da Saúde acertou um memorando de entendimento com a empresa no dia 10 de dezembro.

Queiroga mente à OMS e infla dados sobre vacinação no Brasil

 Ao propagar "fake news", Marcelo Queiroga demonstrou ter o perfil do governo de Jair Bolsonaro. Ele disse 55 milhões de pessoas foram vacinadas no país, quando, na verdade, 39,2 milhões de brasileiros foram imunizados com a primeira dose

Marcelo Queiroga (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Por Lisandra Paraguassu (Reuters) - Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro juntar milhares de pessoas sem máscara para um ato no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira à OMS que o Brasil defende a "firme recomendação" de medidas contra a Covid-19, e também inflou os dados de vacinação do país.

"Investimos recursos financeiros na saúde e na retomada da economia. A isso somamos nossa firme recomendação de medidas não farmacológicas para toda nossa população", disse Queiroga em sua fala na assembleia ministerial anual da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As medidas não farmacológicas não foram citadas textualmente pelo ministro no discurso, mas têm sido repetidas por ele: evitar aglomerações, manter distanciamento social e usar máscaras.

Aziz ameaça prender Pazuello: “se mentir novamente, sairá algemado da CPI”

 Presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-MA) reagiu ao escracho do general Eduardo Pazuello, que, dois dias depois de depor à comissão, foi a uma aglomeração fascista de Jair Bolsonaro sem máscara

Omar Aziz e Pazuello com Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Alan Santos/PR)

247 - O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-MA), reagiu indignado à atitude do general Eduardo Pazuello que, dois dias depois de depor à comissão, foi a uma aglomeração fascista de Jair Bolsonaro sem máscara. "Não posso afirmar que vou prendê-lo, mas pode ter certeza que, se ele mentir... Se ele tiver um habeas corpus, eu não poderei prendê-lo. Manda ele sem habeas corpus lá, ele não vai brincar mais com a CPI e a população brasileira", afirmou Aziz, que antes havia se negado a prender Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação, que também mentiu à CPI.

"A atitude que eu tomei em relação ao Fabio Wajngarten... Os próximos depoentes não esperem que eu tenha a paciência. Se eu amanhã tomar a decisão de prender um depoente mentiroso, pode ter certeza que a CPI não acabará. Acabaria [no episódio de Wajngarten] porque estava no início. Hoje não. Hoje está consolidada", afirmou, em entrevista ao Uol.

Santos Cruz critica Bolsonaro e Pazuello após ato no Rio: 'irresponsável e perigoso'

 De acordo com o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, o fato de Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello "mergulharem o Exército na política é irresponsável e perigoso". "Um mau exemplo, que não pode ser seguido", disse o militar ao fazer críticas ao comparecimento dos dois em um ato bolsonarista no Rio, onde causaram aglomeração e não usaram máscaras

General Carlos Alberto dos Santos Cruz e o general Eduardo Pazuello. No fundo, o ato bolsonarista no Rio (Foto: ABr | Alan Santos/PR)


247 - O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, criticou Jair Bolsonaro e o general da ativa Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, após os dois terem participado de um ato que causou aglomeração, nesse domingo (23), no Rio de Janeiro.

"De soldado a general quem que ser as mesmas normas e valores. O presidente e um militar da ativa mergulharem o Exército na política é irresponsável e perigoso. Desrespeitam a instituição. Um mau exemplo, que não pode ser seguido. Péssimo para o Brasil", afirmou Santos Cruz no Twitter. 

Prefeitura vai debater situação de moradores de rua com entidades

 

O Executivo pretende nos próximos dias debater a questão com clubes de serviço, igrejas, conselhos setoriais e entidades de acolhimento

(Foto/PMA)

Além dos desafios já existentes, a pandemia e a chegada do frio aumentaram a preocupação com a população em situação de rua. A Prefeitura de Apucarana quer debater o assunto com entidades ligadas ao setor, para definir uma série de ações visando fortalecer o atendimento.

O assunto foi tema de reunião entre o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, o vice-prefeito, Paulo Sérgio Vital, e os assessores da Secretaria Municipal de Assistência Social, Ana Maria Schmidt e André Henrique Lopes. “Queremos enfrentar essa questão com amor cristão e com respeito à legislação vigente, tendo como foco a reinserção familiar. Vamos construir tudo isso dialogando com a sociedade”, frisa Junior da Femac.

O Executivo pretende nos próximos dias debater a questão com clubes de serviço, igrejas, conselhos setoriais e entidades de acolhimento. “Primeiro, vamos reforçar o nosso lema: em Apucarana, ninguém vai passar fome. Depois, pretendemos atualizar o levantamento da origem dessas pessoas e buscar, ao máximo, a reinserção familiar”, salienta Junior da Femac.

Ex-ministro da Defesa, Jungmann diz que participação de Pazuello em ato de Bolsonaro é "gravíssimo"

 Ex-ministro da Defesa Raul Jungmann afirmou que a ida de Eduardo Pazuello a um ato político pró-Jair Bolsonaro público no Rio "representa uma lesão e um desrespeito ao regime disciplinar do Exército"

Ex-ministro Raul Jungmann (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

247 - O ex-ministro da Defesa Raul Jungmann considerou "gravíssimo" o ato do general Eduardo Pazuello de comparecer a um ato pró-Jair Bolsonaro. A declaração foi feita em um grupo de WhatsApp de que participa e publicada pela coluna de Lauro Jardim

"O ato do general Pazuello de subir no palanque com o presidente da República é gravíssimo. Representa uma lesão e um desrespeito ao regime disciplinar do Exército. E exige que as forças democráticas se manifestem. Essa hora não é hora de calar. Por que, se ultrapassar desse limite, qualquer sargento, tenente ou capitão poderá fazer o mesmo. Isso representa a implosão da hierarquia e da disciplina militares que até aqui permaneceram incólumes a tudo isso. Portanto, o meu pedido é que falem. Não se pode aceitar que essa linha não pode ser ultrapassada", disse Jungmann. 

Com a ida ao ato político, Pazuello feriu o Regulamento Disciplinar do Exército. A iniciativa de Pazuello também comprovou que o ex-ministro da Saúde mentiu na CPI da Covid ao manifestar posição favorável a medidas de distanciamento social.

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD), afirmou no sábado (21) que Pazuello será novamente convocado para prestar depoimento no Senado Federal.

Covid-19: tenente da Marinha preparou mudança na bula da cloroquina sob orientação de Arthur Weintraub

 O tenente-médico Luciano Dias Azevedo, da Marinha, personagem central no Palácio do Planalto na tentativa de mudança da bula da cloroquina em abril de 2020, agia sob orientação direta de Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro da Educação e um dos líderes do “gabinete paralelo” de Bolsonaro

Luciano Dias Azevedo e Arthur Weintraub (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - Reportagem dos jornalistas Vicente Nunes e Augusto Fernandes no Correio Braziliense publicada nesta segunda-feira (24) revela que o tenente-médico Luciano Dias Azevedo, da Marinha, figura central no esquema de mudança da bula da cloroquina, agiu sob orientação de Arthur Weintraub, um dos líderes do “gabinete paralelo” do governo Bolsonaro. 

O irmão do ex-ministro da Educação, o bolsonarista Abraham Weintraub, era assessor especial de Bolsonaro em abril de 2020 quando a mudança este a ponto de acontecer.

As investigações em torno do gabinete paralelo confirmam que o anestesista Azevedo foi o autor da minuta do decreto que mudaria a bula da cloroquina, processo abortado depois da negativa do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, conforme afirmara há pouco mais de dez dias a médica Nise Yamaguchi.

Guedes: 'agora vem a eleição? Vamos para o ataque'

 Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a aproximação das eleições de 2022 está levando o governo a acelerar a implantação das reformas e a turbinar programas sociais. "Agora vem a eleição? Nós vamos para o ataque", afirmou

(Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo Jair Bolsonaro irá “partir para o ataque” em função da aproximação das eleições presidenciais de 2022. “Nós jogamos na defesa nos primeiros três anos, controlando despesas. Agora vem a eleição? Nós vamos para o ataque. Vai ter Bolsa Família melhorado, BIP [Bônus de Inclusão Produtiva], o BIQ [Bônus de Incentivo à Qualificação], vai ter uma porção de coisa boa para vocês baterem palma. Tudo certinho, feito com seriedade, sem furar teto, sem confusão”, disse Guedes em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Entregador de aplicativo viraliza nas redes: "Pelo Brasil e pela vida, Lula 2022"

 Um entregador de aplicativo viralizou nas redes após estampar em sua mochila o adesivo: “Pelo Brasil e pela vida, Lula 2022"


247 - Um entregador de aplicativo viralizou nas redes sociais após estampar em sua mochila o adesivo: “Pelo Brasil e pela vida, Lula 2022". 

A imagem ganhou o apoio de diversos internautas, que ressaltam o quanto as políticas neoliberais pós golpe de 2016 aceleraram o processo de sucateamento das relações trabalhistas no país, em destaque aos entregadores de aplicativos, que não possuem vínculo trabalhista com os patrões multimilionários.