domingo, 9 de maio de 2021

443 vídeos de canais bolsonaristas sumiram do YouTube desde início da CPI

O comentarista Alexandre Garcia, ainda nos anos de TV Globo: mais de 40% da base de seus vídeos no YouTube sumiram

Desde que a CPI da Covid foi anunciada, no início de abril, canais de apoiadores do bolsonarismo no YouTube têm promovido uma limpa de vídeos sobre tratamento precoce de sua base de vídeos. Levantamento da Novelo Data a pedido do Congresso em Foco identificou que, entre o dia 14 de abril e esta quinta-feira (6/5), 443 vídeos de 34 canais, tratando de tratamento precoce, sumiram do ar.

Alguns dos canais mais relevantes de apoio ao presidente Jair Bolsonaro promoveram grandes operações para apagar conteúdo. O comentarista Alexandre Garcia, por exemplo, escondeu 109 vídeos neste período; a ex-apresentadora de TV Leda Nagle, que hoje comanda um canal com entrevistas, também retirou do ar 23 vídeos nas últimas semanas. Garcia, que também é colunista na CNN, tinha neste domingo 1,89 milhão de inscritos e chegou a sumir com 502 vídeos em uma semana, ou 43% da sua base de videos; Leda Nagle tinha 1,06 milhão.

Veja a lista completa de vídeos que saíram do ar:


Juristas dizem que massacre no Jacarezinho justifica impeachment do governador Cláudio Castro, no Rio

 O jurista Lenio Streck também entende que a operação no Jacarezinho desrespeitou as decisões do Supremo. E opina que o fato pode gerar o impeachment do governador do Rio, Cláudio Castro

(Foto: Reprodução)

Por Sergio Rodas, no Conjur – A operação policial que deixou 28 mortos na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (6/5), desrespeitou as decisões do Supremo Tribunal Federal que impuseram obrigações a ações de segurança e restringiram incursões em comunidades do estado a casos excepcionais enquanto durar a epidemia de Covid-19.

Pazuello ter seguido ordens de Bolsonaro não o isenta de culpa, diz Celso Amorim

 De acordo com o ex-ministro, o julgamento de Nuremberg mostrou que a hierarquia não serve como justificativa para cometer crimes contra a humanidade: “esse argumento de ‘recebi ordem’ vai até certo ponto”. Assista na TV 247

Eduardo Pazuello e Celso Amorim (Foto: Divulgação)


247 - O ex-ministro Celso Amorim, em entrevista à TV 247, avaliou a possibilidade de o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello utilizar como argumento na CPI da Covid o fato de somente ter obedecido ordens de Jair Bolsonaro no que diz respeito à política de incentivar o uso de cloroquina como medicamento para tratamento precoce da Covid-19.


Segundo Amorim, o julgamento de Nuremberg - tribunal militar internacional que julgou crimes de guerra e contra a humanidade cometidos pelo alto escalão do exército alemão nazista durante a Segunda Guerra Mundial - liquidou a isenção de culpa de militares mediante a argumentação de que estariam apenas seguindo ordens superiores. “Veja bem, ele era ministro. Você pode se demitir do cargo de ministro, você não é obrigado a ficar. Se ele fosse general, em uma guerra, e recebesse a ordem para dar um tiro, seria mais difícil. Mesmo assim, se você achar que é absurdo você não faz. Tanto é assim que ninguém que alegou esse motivo de ter recebido ordem foi isento de culpa no julgamento de Nuremberg. Então esse argumento de ‘recebi ordem’ vai até certo ponto. Crimes contra a humanidade não podem, de jeito nenhum, ser aceitos”. A política de Bolsonaro durante a pandemia, para Amorim, “é um crime contra a humanidade. São milhares e milhares de pessoas que foram mortas por uma orientação errada”.

Além disso, segundo o ex-ministro, Pazuello ocupava no Ministério da Saúde um cargo político e poderia ter deixado o posto quando quisesse. “Uma vez que ele é ministro da Saúde, ele não é militar. Ele está exercendo um cargo político, e ele pode sair, simplesmente. Pode sair dizendo que não pode cumprir aquela determinação ou pode até alegar um outro motivo qualquer, isso é muito comum. As pessoas em situações muito menos dramáticas fazem isso. ‘Ele manda e eu obedeço’ não existe”.

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Saída de multinacionais evidencia fracasso da política econômica de Guedes e Bolsonaro

 Fracasso da política econômica do governo Jair Bolsonaro, sob o comando de Paulo Guedes, associado aos erros no enfrentamento à pandemia, tem feito com que grandes multinacionais deixem o país em ritmo acelerado. O movimento deve continuar nos próximos anos, dizem economistas

Fachada do Ministro da Economia e Bolsonaro com Paulo Guedes (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | Reuters)


247 - A saída acentuada de grandes multinacionais do Brasil revela o fracasso da política econômica do governo Jair Bolsonaro, capitaneada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e sinaliza que a situação deverá se estender pelos próximos anos. Desde o ano passado, empresas como Ford, Walmart, Sony, além de farmacêuticas e laboratórios como Roche e Eli Lilly deixaram o país e o movimento não dá sinais que irá estancar, dizem os economistas. 

"O Brasil dá sinais de crescimento pífio, com muitos problemas sociais agravados pela pandemia", diz. De 2017 a 2019, por exemplo, o país teve média anual de crescimento de 1,5%”, disse o economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rafael Cagnin, ao jornal Folha de S. Paulo

Procuradoria dá dez dias para assessor de Bolsonaro explicar gesto supremacista no Senado

 Procuradoria da República em Brasília concedeu um prazo de dez dias para que o assessor para Assuntos Internacionais do governo Jair Bolsonaro, Filipe Martins, explique o gesto supremacista feito durante uma audiência no Senado

Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais da presidência da República (Foto: Reprodução (TV Senado))

247 - A Procuradoria da República em Brasília concedeu um prazo de dez dias para que o assessor para Assuntos Internacionais do governo Jair Bolsonaro, Filipe Martins, explique o gesto supremacista feito no Senado, em março, enquanto o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), falava em uma audiência. A informação é da coluna Painel, da Folha de S. Paulo. 

Humberto Costa vai pedir novo depoimento de Queiroga na CPI por portaria que mira governadores

 Senador Humberto Costa vai apresentar um requerimento para reconvocar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para que ele explique uma portaria do ministério que trata da fiscalização de recursos transferidos pela pasta a estados e municípios para o combate à Covid-19

(Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - O senador Humberto Costa (PT-PE) vai apresentar um requerimento à CPI da Covid para reconvocar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O objetivo, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, é cobrar explicações sobre uma portaria do ministério que trata da fiscalização e cobrança de valores transferidos pela pasta a estados e municípios para o combate à Covid-19.

Cloroquina, um veneno, é o símbolo do governo Bolsonaro, diz Miriam Leitão

 Ela afirma que em cada área do governo pode-se encontrar a solução “cloroquina”, um falso remédio, que é, na verdade, um veneno

(Foto: ABr | Reprodução)


247 – "Cloroquina é o símbolo deste governo que sempre tem falsos remédios com efeitos tóxicos para os problemas do país. O Brasil está diante de um devastador retrocesso na educação por causa da pandemia, e a proposta pela qual o governo Bolsonaro se bate é o homeschooling . O país vive uma grave crise na democracia, em parte criada por este governo, mas Bolsonaro exige a volta do voto impresso e por ele ameaça até a realização das eleições. Em vez de uma política de segurança, o projeto que tem sido posto em prática é a liberação das armas. Para o trânsito, o projeto, felizmente atenuado no Congresso, foi o da menor punição para infratores e o fim da cadeirinha das crianças. Em cada área pode-se encontrar a solução 'cloroquina', um falso remédio, que é, na verdade, um veneno", escreve a jornalista Miriam Leitão, em sua coluna deste domingo no Globo. "Assim é o governo Bolsonaro. Tóxico."

Arapongas registra 136 novos casos de Coronavírus, 35 curados e um óbito

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (07/05), o registro de 136 novos casos, 35 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 15.481 casos, dos quais 14.658 já estão curados (94,7%), 441 ainda estão com a doença e, infelizmente, 382 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 56.868 testes.