Em depoimento nesta terça-feira, o ex-ministro da Saúde Mandetta afirmou que o ministro da Economia "não ajudou em nada" no início da pandemia e o classificou como "um desonesto intelectualmente"
Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
247 - O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pediu a convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, à comissão.
A informação foi passada pelo próprio parlamentar durante depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta à CPI nesta terça-feira (4).
Mandetta afirmou que Guedes "não ajudou em nada" no início da pandemia. Para o ex-ministro, Guedes é "um desonesto intelectualmente, uma coisa pequena, um homem pequeno para estar onde está".
Segundo ex-ministro, o Ministério da Saúde planejava uma ação para conscientização da população acerca dos cuidados contra o coronavírus, mas o ex-secom tomou a frente com uma ideia de "uma campanha mais 'vamos todos vencer o vírus'". De acordo com Mandetta, o governo Bolsonão não queria passar as informações básicas de prevenção da doença
Luiz Henrique Mandetta e Fabio Wajngarten (Foto: Divulgação)
247 - O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que presta depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (4), afirmou que o ex-secretário especial de comunicação social da Presidência da República Fabio Wajngarten recusou a produção de uma campanha formulada pelo Ministério da Saúde para conscientizar a população sobre as medidas de prevenção contra o coronavírus.
"Nós começamos, com o departamento de comunicação do Ministério da Saúde, a discutir uma campanha que o Ministério da Saúde, com o seu orçamento, iria contratar, quando depois fomos para esse segundo gabinete. O Secom, que era o Wajngarten, colocou que iria fazer uma campanha, iria chamar artistas, enfim, que não ia ter custo, mas acabou que a campanha que nós faríamos era uma campanha de conteúdo, explicando as consequências. A campanha que eles iriam sugerir era uma campanha mais ufanista, mais 'vamos todos vencer o vírus', 'verde e amarelo', aquela coisa Brasil. O conteúdo da campanha, a informação é que desdobra qual é a informação do governo, e eles não queriam dar a informação de que se você entrou em contato [com alguém com Covid-19] fique em casa, não circule, não aglomere. Aquilo era dúbio em relação ao presidente, aquilo imobilizou. O que me restava era usar nossa tradição oral e conversar com as pessoas e chegar lá na ponta mensagens limpas", disse.
A Autarquia
Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais quatro óbitos e 58 novos casos de
Covid-19 nesta terça-feira (04) em Apucarana. São agora 265 mortes provocadas
pela doença e 10.038 diagnósticos positivos do novo coronavírus.
O
primeiro óbito é de um homem de 53 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em
22 de abril e morreu na segunda-feira (3). O segundo óbito é de um homem de 54
anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado em 23 de abril e morreu
na segunda-feira (3). O terceiro óbito é de uma mulher de 59 anos, com
hipertensão arterial. Ela foi internada em 20 de abril e morreu na
segunda-feira (3). O quarto óbito é de uma mulher de 48 anos, também com
hipertensão arterial. Ela foi internada em 27 de abril e morreu no último
sábado (1º).
O relatório final da investigação foi entregue nesta terça-feira ao Ministério Público Federal, que decidirá se denuncia o assessor de Jair Bolsonaro ou se opina pelo arquivamento do caso
Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais da presidência da República (Foto: Reprodução (TV Senado))
247 - O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta terça-feira (4), segundo a Folha de S. Paulo, relatório final da investigação sobre o gesto feito pelo assessor para assuntos internacionais da Presidência Filipe Martins durante sessão no Senado Federal.
Martins foi indiciado pela Polícia do Senado, que concluiu que o gesto com as mãos feito pelo auxiliar de Jair Bolsonaro em 24 de março teve sim conotação racista.
O MPF terá agora de decidir se denuncia Filipe Martins ou se orienta pelo arquivamento do caso.
O assessor de Bolsonaro foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989, por "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". A pena prevista é de reclusão de um a três anos e multa.
Ex-ministro Eduardo Pazuello teve um treinamento de seis horas com assessores do Planalto antes de ir à CPI da Covid, no Senado, onde falaria nesta quarta-feira (5), mas cancelou o depoimento sob o argumento de ter sido contato com suspeitos da doença. Até um confronto com parlamentares foi simulado. Auxiliares disseram que o general está "muito nervoso"
Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
247 - O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello demonstrou nervosismo durante participou de um treinamento com assessores do Palácio do Planalto antes de falar na CPI da Covid. O militar cancelou o seu depoimento, marcado para esta quarta-feira (5), alegando ter tido contato com pessoas suspeitas de Covid-19. A preparação do ex-titular da pasta durou cerca de seis horas, das 14h às 20h, e envolveu uma simulação de confronto com parlamentares, com perguntas espinhosas. Interlocutores do governo disseram que o general está "muito nervoso".
De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, uma das principais preocupações do governo é com o temperamento explosivo do general. Pazuello, que chegou a ser contaminado pelo coronavírus, mas se recuperou, assistiu a uma série de vídeos de momentos em que demonstrou irritação em público durante coletivas de imprensa e em audiências no Congresso Nacional.
Membros da atual gestão ficaram preocupados com a declaração do general, que, ao passar o cargo para Marcelo Queiroga, relatou ao atual ministro pedidos de "um píxulé" (dinheiro) feito por parlamentares no final de 2020. Pazuello afirmou que uma "carreata de gente pedindo dinheiro politicamente" teria batido às portas do ministério no fim de 2020. Um dos objetivos da CPI seria revelar quem pediu dinheiro. A posição do militar poderia contrariar o discurso de Jair Bolsonaro de que no seu governo não há caso de corrupção.
Outro preocupação do Planalto é que senadores oposicionistas da CPI da Covid explorem a gravação de Pazuello, quando o ex-ministro disse que "um manda e outro obedece". O governo pretende afastar de Bolsonaro as acusações de irregularidades no gerenciamento da maior crise sanitária brasileira. Somente quatro dos 11 titulares da CPI são da base governista.
Em sua defesa, Pazuello pretende citar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu autonomia a estados e a municípios para tomarem medidas relacionadas ao enfrentamento da Covid-19, um argumento citado Bolsonaro para se eximir da responsabilidade da crise provocada pela pandemia.
Depoimento do ex-ministro Henrique Mandetta demorou mais do que o esperado. Fala de Nelson Teich ficará para o espaço que seria de Pazuello, adiado sem previsão de data, após alegar que corre risco de infecção de Covid
(Brasília - DF, 27/04/2020) Palavras do Ministro da Saúde, Nelson Teich. (Foto: José Dias/PR)
247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), anunciou que o depoimento do ex-ministro da Saúde Nelson Teich foi adiado para quarta-feira às 10h.
O comparecimento de Teich estava programado para a tarde desta terça, mas o depoimento do ex-ministro Henrique Mandetta demorou mais do que o esperado - começou às 10h e não foi encerrado até a publicação desta matéria, às 15h45.
Em comunicado enviado à CPI da Covid, o Exército propôs ao Senado o adiamento do depoimento de Eduardo Pazuello. De acordo com o senador Omar Aziz (PSD-AM), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito, o general vai depor daqui a 15 dias de forma presencial
247 - Em comunicado enviado à CPI da Covid, na tarde desta quarta-feira (4), o Exército propôs ao Senado que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello seja ouvido no próximo dia 19. A instituição dos militares propôs que o depoimento do general fosse virtual, mas o senador Omar Aziz (PSD-AM), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito, destacou a necessidade de o ex-titular da pasta prestar de forma presencial os esclarecimentos sobre o gerenciamento da pandemia.
Em depoimento no Senado, ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse que alertou Bolsonaro sobre número de mortes previstos na pandemia e que o Planalto quis modificar, junto à Anvisa, a bula da cloroquina para incluir recomendação contra a Covid
(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
247 - Em depoimento na CPI da Covid no Senado, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a ordem referente ao uso de hidroxicloroquina no tratamento precoce contra a Covid-19 não partiu da pasta. Sobre o uso do medicamento, ele disse que prescrevê-lo seria contra o juramento de Hipócrates por conta da série de reações adversas que ele causa. Ele confirmou que Bolsonaro pressionou para mudar a bula da cloroquina, inserindo recomendação do uso do medicamento contra Covid-19 -apesar de o remédio ser ineficaz contra a doença.
A recomendação do ministro foi ignorada pelo Planalto, que, segundo ele, buscou alterar, junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a bula do medicamento para incluir recomendação contra a Covid-19. "Havia um papel não timbrado com informações sugerindo que se mudasse a bula da cloroquina na Anvisa e o próprio presidente Barra Torres que disse ‘isso não’. Alguém botou aquilo em formato de decreto", disse.
Relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros, disse que o depoimento do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta ao colegiado foi esclarecedor e revelou que Jair Bolsonaro "divergiu da ciência, teve aconselhamento paralelo e que o governo chegou a propor mudar a bula da cloroquina"
(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse que o depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta ao colegiado foi “esclarecedor” e as informações prestadas por ele atingem Jair Bolsonaro. “Foi um depoimento importante na minha opinião para clarear exatamente o que ocorreu naquele momento inicial da pandemia”, disse Renan à coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
O senador Renan Calheiros fez uma lista das cinco revelações de Mandetta que razem implicações diretas a Jair Bolsonaro. “O depoimento mostrou que houve aconselhamento paralelo na Covid, adoção da cloroquina ao arrepio do Ministério [da Saúde], participação de Carlos Bolsonaro [vereador do Rio e filho do presidente] em reuniões (por que?) e alerta sobre 180 mil mortes [Mandetta disse na CPI que afirmou a Bolsonaro que os óbitos poderiam chegar a esse número]", destacou o relator.
"Bolsonaro divergiu das orientações científicas, no isolamento e na cloroquina. Também é relevante a informação de que Mandetta viu um decreto para mudar a bula e recomendar a cloroquina", acrescentou Renan.
Em seu depoimento, o ex-ministro Mandetta também disse que Bolsonaro era assessorado por grupos paralelos e afirmou que "várias vezes na reunião do ministério, o filho do presidente, que é vereador do Rio de Janeiro, estava atrás, tomando as notas na reunião. Eles tinham constantemente reuniões com esses grupos dentro da Presidência".
Imunização das pessoas
com síndrome de down foi realizada no último domingo na cidade
Apucarana é a primeira cidade do Paraná a iniciar a vacinação
contra a Covid em pessoas com de síndrome de down. A informação é do site
nacional “Movimento Down” ao divulgar ontem (3) o começo da imunização deste
grupo prioritário em diversas regiões do país. O prefeito Junior da Femac informa que Apucarana
realizou a vacinação de 54 pessoas com síndrome de down com mais de 18 anos no
último domingo, marcando o início da imunização das comorbidades na cidade.
“Apucarana realmente saiu na frente na vacinação das pessoas com síndrome de
down. Isso é fruto das oportunidades de diálogo que temos com a administração
municipal. Expomos ao prefeito Junior da Femac a necessidade de vacinar as
pessoas com síndrome de down e tão logo a nota técnica do Ministério da Saúde
permitiu ele abriu a vacinação para esse grupo. O prefeito atendeu nosso
pedido”, agradece a vice-presidente da Associação Download de Síndrome de Down,
de Apucarana, Liana Lopes Bassi. Liana explica que estudos científicos comprovam
que os portadores de síndrome de down têm 10 vezes mais chances de morrer da
Covid comparado à população em geral.
Na manhã de
sexta-feira (30/04), tombamento de carreta bitrem deixou o motorista ferido e
resultou no derramamento de cerca de 30 mil litros de óleo diesel no Contorno
Sul de Apucarana
(Foto/PMA)
Técnicos de uma
empresa especializada em solução ambiental iniciaram nesta segunda-feira
(04/05) os trabalhos de reparação de danos químicos junto ao Ribeirão Biguaçu,
no Contorno Sul de Apucarana. Na manhã de sexta-feira (30/04), um tombamento
com uma carreta bitrem carregada com 43 mil litros de óleo diesel deixou o motorista
ferido e resultou no derramamento de cerca de 30 mil litros do combustível, que
além da pista, escorreu pela caneleta atingindo as margens da rodovia e o
Ribeirão Biguaçu.
Os
trabalhos, que devem seguir até o final desta semana, estão sendo acompanhados
de perto pelo secretário Municipal de Meio Ambiente (Sema), Gentil Pereira, e
pelo superintendente de Meio Ambiente, Sérgio Bobig. “Além de ser uma
determinação do prefeito Júnior da Femac, a presença da Sema em todos os
estágios do trabalho de contenção e reparação do acidente ambiental tem caráter
de apoio e fiscalização das ações”, informa o secretário.
As obras da Escola
Municipal Professor Bento Fernandes Dias foram concluídas recentemente e vão
beneficiar mais de 250 estudantes
A Escola Professor
Bento Fernandes Dias, no Jardim Malibu, está pronta para receber os alunos
assim que as aulas presenciais forem retomadas na rede municipal de ensino. A
Prefeitura de Apucarana investiu quase R$ 1 milhão para reformar e ampliar o
prédio. As obras foram concluídas recentemente.
“Eu
visitei ontem (3/5) a unidade e verifiquei de perto os serviços que foram
executados pela empreiteira. Os estudantes e seus pais ficarão surpresos quando
virem que a escola ficou bem mais espaçosa, iluminada e arejada, além de ter
ganhado mais três salas de aula,” afirmou o prefeito Junior da Femac.
O objetivo é preparar
jovens e adolescentes para o mercado de trabalho, com o foco na conquista do
primeiro emprego
(Foto/PMA)
Duas parcerias firmadas pela Prefeitura de Apucarana com
o Sistema S (Sesc e Senai) estão garantindo a capacitação de 140 alunos,
através do Programa Pré-aprendiz. O objetivo é preparar jovens e adolescentes
para o mercado de trabalho, com o foco na conquista do primeiro emprego.
O prefeito Junior da Femac
afirma que o Programa Municipal Pré-aprendiz, criado na gestão Beto Preto,
entra no seu sexto ano. “Além de proporcionar uma formação diferenciada que
esses jovens levarão para o resto da vida, o programa também faz o encaminhamento
para as empresas, garantindo a oportunidade do primeiro emprego”, frisa Junior
da Femac.
De acordo com Miguel Luiz
Vilas Boas, diretor do Centro de Qualificação Total, a aula inaugural do curso
de auxiliar administrativo, realizado em parceria com o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (Senai) e a Secretaria Municipal de Indústria e
Comércio, ocorreu na segunda-feira (03/05). “São 60 alunos, na faixa etária de
14 e 22 anos, que até dezembro participarão de aulas presenciais que somarão
160 horas”, detalha Vilas Boas.
Quase 6 milhões de pessoas não entraram nos dados oficias de desemprego no Brasil. Somando este contingente com o número de desempregados contabilizados pelo IBGE, são mais de 20 milhões de pessoas sem trabalho no País
Milhões de pessoas sem trabalho não entram nas estatísticas oficiais do desempregado (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
247 - Um total de 5,9 milhões de pessoas não entrou nos dados oficias de desemprego no Brasil, porque, para fazer parte dessas estatísticas oficiais, é preciso estar ativamente buscando uma vaga, o que significa um número de pessoas sem ocupação de 20,3 milhões - somando as quase 6 milhões de desalentadas com os 14,4 milhões de pessoas desempregadas e contabilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os 14,4 milhões representaram uma taxa de desemprego de 14,4%. A estimativa do economista Bruno Ottoni, pesquisador do IDados e do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), apontava par a um índice de 14,8%, de acordo com informação publicada em reportagem da BBC.
"O dado do desalento surpreendeu. Eu esperava que mais gente tivesse voltado ao mercado de trabalho em fevereiro - a pandemia ainda não tinha piorado como em março, quando vieram as medidas mais restritivas", disse o estudioso.
Na prática, uma decisão do TRF da 3ª Região, com sede em São Paulo, garante que tanto os advogados quanto procuradores tenham as mesmas possibilidades para argumentar perante um juiz. Advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins afirmou que a decisão do TRF é "compatível com a advocacia moderna"
247 - O Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, com sede em São Paulo, reconheceu à advocacia o direito de adotar a chamada investigação defensiva para buscar provas em empresas ou entidades privadas. Na prática, a decisão garante que tanto os advogados quanto procuradores tenham as mesmas possibilidades para argumentar perante um juiz. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico.
O caso analisado envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já teve a sua inocência reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal. Com a decisão do TRF, a defesa obteve materiais da Odebrecht em um processo contra o petista. O acervo probatório seguiu para a Justiça Federal de Brasília após o STF anular a sentença da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin afirmou que a decisão do TRF é "compatível com a advocacia moderna, que exige do profissional um papel ativo na busca de provas para contrastar investigações estatais".
Confira ao vivo na TV 247 os depoimentos dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich na CPI da Covid, em uma semana que terá, ainda, as versões do ex-ministro Eduardo Pazuello, do atual titular da pasta, Marcelo Queiroga, e do presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres
Ex-ministros da Saúde Nelson Teich, à esq., e Luiz Henrique Mandetta (Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil)
247 - Os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich depõem nesta terça-feira (4) na CPI da Covid, com transmissão ao vivo da TV 247. Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito vão questionar ex-titulares da pasta se as decisões do ministério relacionadas à pandemia foram decorrentes de interferências de Jair Bolsonaro ou de decisões técnicas
A CPI da Covid abre nesta terça-feira (4) a agenda de convocações, com os depoimentos de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, os dois primeiros ministros da Saúde do governo de Jair Bolsonaro. Eles serão ouvidos na condição de testemunha, quando há o compromisso de dizer a verdade sob o risco de incorrer no crime de falso testemunho. Eles devem ser questionados, entre outros temas, sobre testes e uso de remédios ineficazes. O depoimento de Mandetta está previsto para as 10h, e o de Teich, para as 14h.
As convocações de Mandetta e Teich foram aprovadas na semana passada, assim como a do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a do antecessor dele, Eduardo Pazuello.
Queiroga e Pazuello serão ouvidos ainda nesta semana, assim como o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.
A audiência de Mandetta está prevista para começar às 10h. O ex-ministro foi demitido em abril de 2020 após ele e o presidente da República terem discordado sobre medidas de controle da doença, como a necessidade do isolamento social, informa o G1.
Bolsonaro e Mandetta também divergiram sobre a adoção da cloroquina. Enquanto o presidente era um entusiasta do medicamento, comprovadamente ineficaz contra a Covid, o então ministro alertava que não havia estudos científicos sobre o tema.
Há suspeita de que o modo de funcionamento dos disparos em massa de notícias falsas seja parecido com o usado nos ataques ao STF nas redes, objeto do inquérito das fake news, que é relatado por Alexandre de Moraes. A pedido do magistrado, o TSE compartilhou informações sobre a campanha de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, o que pode abrir uma crise ainda maior
Ministro do STF Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão (Foto: STF | ABR)
247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) compartilhou com o Supremo Tribunal Federal ações contra a campanha de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão por disseminação de fake news. O TSE atendeu a um pedido feito pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura a disseminação de ‘fake news’ contra os ministros da Corte. A decisão do Supremo ocorre em um contexto no qual membros da CPI da Covid estudam a possibilidade de pedir ao Judiciário acesso a informações sobre a investigações de um esquema de financiamento e propagação de notícias falsas - no caso da Comissão Parlamentar de Inquérito, o objetivo é apurar a divulgação de dados inverídicos sobre a pandemia.
O vice-presidente da CPI da Covid no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou um requerimento para que o ministro da Justiça, Anderson Torres, seja convocado para ser ouvido pelo colegiado. Anderson Torres disse que há muitos casos sob investigação nos estados desde o início da pandemia e que isso 'não está sendo falado'
Randolfe Rodrigues (Foto: Agência Senado)
247 - O vice-presidente da CPI da Covid. Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) quer que o ministro da Justiça, Anderson Torres, esclareça em audiência na própria CPI as críticas que fez pela imprensa.
Randolfe quer que Torres explique sua declaração em que defendeu uma CPI ampla e afirmou que vai solicitar à Polícia Federal informações sobre os inquéritos que envolvem governadores em desvios de dinheiro na área da saúde.
Torres afirmou que é preciso ter muito cuidado com os rumos que a CPI da Covid vai tomar e enfatizou que "a maioria das ações de combate à pandemia foi executada com recursos federais”. O ministro da Justiça desafiou a CPI da Covid: “Pergunto: a investigação vai se limitar ao governo federal? É preciso seguir o dinheiro”, disse, acrescentando que “há muitos casos sob investigação nos estados desde o início da pandemia” e que “o problema é que isso não está sendo falado”.
Randolfe questionou: “O senhor pretende utilizar a estrutura da Polícia Federal para investigar desvios ou atacar somente os opositores ao governo.
Além do requerimento apresentado na comissão, Randolfe também mandou um ofício ao ministro, nesta segunda-feira (3), solicitando as mesmas explicações, informa a Folha de S.Paulo.
Enfurecidos, internautas apoiadores de Bolsonaro chamaram Kajuru de “vendido”, “esquerdista” e que ele vive para dar “ataques de pelanca”.
(Foto: Divulgação)
247 - O senador Jorge Kajuru (Podemos) revoltou os extremistas que apoiam Jair Bolsonaro por dizer que as manifestações em seu apoio são uma “bobagem” e que os manifestantes são "pagos ou alienados".
“Isso é bobagem. A maioria que vai a essas manifestações é rigorosamente gente paga ou alienada. As urnas prevalecem”, disse Kajuru ao portal Cruzoé.
Enfurecidos, internautas apoiadores de Bolsonaro chamaram Kajuru de “vendido”, “esquerdista” e que ele vive para dar “ataques de pelanca”.
Em editorial, o jornal Folha de S. Paulo afirma que Jair Bolsonaro se tornou um "presidente periférico" e que a pandemia escancarou "todas as fraquezas políticas e gerenciais constitutivas da aventura" do atual governo
(Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)
247 - Em editorial, o jornal Folha de S. Paulo afirma que a cada desdobramento político a imagem que se firma é que Jair Bolsonaro cada vez mais se torna um “presidente periférico”, pressionado pelos partidos do centrão e pelo início da CPI da Covid.
“A administração Bolsonaro vai se despedaçando, o que atrai excêntricos e oportunistas para seus escombros. Desfaz-se em bravatas, comentários demófobos, fracassos e inoperância a ambiciosa agenda reformista do ministro Paulo Guedes (Economia)”, destaca o periódico.
A reforma da lei eleitoral é patrocinada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que vai instalar nesta terça-feira (4) uma comissão especial para mudar as regras do jogo nas disputas de 2022
(Foto: Pedro França/Agência Senado)
247 - Quase seis anos depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir o financiamento empresarial de campanhas políticas, a Câmara avalia uma forma de tornar viável a destinação de recursos do setor privado para candidatos ou partidos. Uma proposta discutida nos bastidores por deputados prevê que sejam estabelecidos tetos de R$ 500 mil a R$ 1 milhão por empresa, independentemente do porte da companhia. A informaçãoé do jornal Estado de S.Paulo.
O valor poderia ser doado para um único candidato ou dividido entre outros concorrentes, de deputado federal a presidente da República. A medida, porém, não é encarada como um substituto do Fundo Eleitoral, que no ano passado foi de R$ 2 bilhões. O modelo do fundo como é hoje, abastecido com dinheiro público, continuaria existindo.
Por causa das especificidades
técnicas e exigências de armazenamento em temperaturas muito baixas, as vacinas
da Pfizer serão distribuídas apenas em Curitiba.
A primeira remessa
das vacinas contra a Covid-19 produzidas pela farmacêutica norte-americana
Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech já
está no Paraná. As 32.760 doses desembarcaram no Aeroporto Internacional
Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na noite desta segunda-feira (3). De lá,
o material foi encaminhado ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para
validação da qualidade e armazenamento - o lote chegou ao local às 20h20.
Por
causa das especificidades técnicas e exigências de armazenamento em
temperaturas muito baixas, as vacinas da Pfizer serão distribuídas apenas em
Curitiba, seguindo orientação da Coordenação-Geral do Programa Nacional de
Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. O material deve ser encaminhado para
a prefeitura da Capital na quarta-feira (5).
"O
número oficial é de 29.484 doses, mais a reserva técnica. Essa primeira
carga ficará em Curitiba. Elas ficarão nos nossos freezers à disposição
do município", afirmou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.
O presidente da CPI da Covid no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou na noite desta segunda-feira que Jair Bolsonaro teve uma postura negacionista durante a pandemia de Covid-19
Omar Aziz (Foto: ALEX_PAZUELLO)
247 - O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, disse que Jair Bolsonaro teve uma postura negacionista durante a pandemia e que seus atos serão passados a limpo durante a Comissão Parlamentar de Inquérito que tomará seus primeiros depoimentos a partir desta terça-feira (4).
"O presidente, desde o primeiro momento, foi negacionista – e todo mundo sabe disso", disse Aziz durante entrevista ao programa 'Roda Viva', da TV Cultura. "[O presidente] estimulou aglomerações, achava equivocadamente que poderíamos sair dessa pandemia com a imunização de rebanho – e isso não aconteceu."
Ao comentar o tratamento que tais atos receberão da comissão, Aziz evitou dar detalhes do que poderá ser feito no futuro. "Acho que os equívocos que foram cometidos precisam ser reavaliados e precisa ser feito uma autocrítica destes equívocos", ponderou. "Estes equívocos custaram ao Brasil muitas vidas", informa oCongresso em Foco.
O senador disse que a CPI da Covid não vai "acabar em pizza" e garantiu ser possível, se necessário, acareações entre ministros e membros e ex-membros do governo, assim como a participação de governadores.
247 – O miliciano Fabrício Queiroz, apontado pelo Ministério Público como operador do esquema de corrupção da rachadinha do clã Bolsonaro, que consiste no desvio de parte dos salários de servidores, está de bem com a vida. É o que aponta reportagem do jornal O Globo. "Aproveitando a liberdade concedida em março pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), após nove meses em prisão preventiva, Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), tem utilizado as redes sociais — mais precisamente sua conta no Instagram — para registrar idas à praia e demonstrar apoio a manifestações populares favoráveis ao governo de Jair Bolsonaro", aponta o texto.
"No último fim de semana, Queiroz publicou vídeos no Instagram que mostram bolsonaristas nas ruas ao longo do dia 1º de maio, Dia do Trabalho, cantando o hino nacional e soltando um balão onde o rosto de Jair Bolsonaro. Na legenda de uma publicação, escreveu: 'Subindo rumo a 2022! Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!!'”, indica ainda o repórter.