sábado, 10 de abril de 2021

O genocídio: Brasil passa a marca das 350 mil mortes pela Covid-19

 Segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), já são 351.334 óbitos confirmados desde o início da pandemia. Foram 2.616 mortes registradas nas últimas 24 horas

(Foto: Alex Pazuello/Semcom)

247 -  O Brasil ultrapassou neste sábado (10) a marca de 350 mil vítimas da Covid-19, segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Ao todo, foram confirmados 351.334 óbitos desde o início da pandemia.  2.616 mortes foram registradas nas últimas 24 horas, o que eleva a média móvel de mortes para 3.020 nos últimos sete dias.

Essa foi a semana mais fatal da doença no país, com 21.141 mortes desde o último domingo (4). Foram 1.498 a mais que o recorde anterior, de 19.643, batido na semana passada. 

De acordo com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o número de mortes pela doença cresceu 468,5% entre janeiro e março deste ano. O de casos aumentou 701,5%. 

O maior crescimento de infecções foi registrado na faixa etária dos 30 aos 39 anos, de 1.218,33%, seguido da faixa dos 40 aos 49, de 1.217,95%. No aumento do número de mortes, chama a atenção a subida de 872,73% na faixa etária dos 20 aos 29 anos e de 813,95% dos 30 aos 39.

Veja o boletim do Conass:


Fux marca para quarta julgamento do caso da CPI da Pandemia, mesma sessão que julgará nulidade da Lava Jato contra Lula

 Será uma “Super Quarta” no STF, com duas decisões que definem destino do país em relação ao genocídio de Bolsonaro e à presença de Lula na eleição de 2022

Sessão solene de posse do ministro Luiz Fux na Presidência do STF. (10/09/2020) (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, marcou para esta quarta-feira (14) a análise em plenário da determinação do ministro Luís Roberto Barroso para que o Senado instale uma CPI sobre as ações do governo federal no combate à pandemia de Covid. No mesmo dia está na agenda do plenário a decisão do ministro Edson Fachin que decretou a incompetência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba para julgar processos envolvendo o ex-presidente Lula e anulou as condenações do petista.

Segundo o STF, a análise da liminar concedida por Barroso estava marcada inicialmente para começar na próxima sexta (16) em plenário virtual. A data foi antecipada após conversa entre os ministros do Supremo, e "considerando a urgência e a relevância da matéria".

Barroso é o relator da ação protocolada no STF sobre a CPI da Pandemia. Senadores protocolaram o requerimento com o número mínimo de assinaturas para a criação da comissão ainda em janeiro. Mas, até esta semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ainda não havia avançado esses trâmites.

Neste sábado, Pacheco afirmou à TV Globo que pretende ler o requerimento de criação da CPI na próxima terça (13) no plenário do Senado – antes, portanto, da análise do tema pelos ministros do STF.

No caso Lula-Lava Jato, Fachin decidiu rm 8 de março que a vara que tinha Sergio Moro como juiz titular é incompetente para processar e julgar os casos do tríplex no Guarujá (SP), do sítio de Atibaia, além de dois processos envolvendo o Instituto Lula. Com isso, as condenações do ex-presidente foram anuladas e ele voltou a ter todos os seus direitos políticos, se tornando novamente elegível. Os autos, que estavam no Paraná, devem agora ser enviados para a Justiça Federal de Brasília.  

Enquanto fome cresce no Brasil, Bolsonaro ataca Venezuela: “comeram todos os animais”

 Ele ainda classificou a decisão do STF de permitir o fechamento de igrejas como o "absurdo dos absurdos"

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Revista Fórum - O presidente Jair Bolsonaro resolveu passear por Brasília sem máscara neste sábado (10) e usou do aumento da fome para atacar adversários políticos, como se não fosse ele o presidente da República. O mandatário encontrou refugiados venezuelanos, atacou o governo de Nicolás Maduro e disse que o aumento da fome no Brasil é fruto do isolamento social.

“Eu tô com um cachorrinho aqui. Na Venezuela esse cachorrinho estaria como? Não tem mais animais na Venezuela, comeram tudo. Não só cachorro e gato, até cavalo”, disse o presidente, repetindo uma fake news que tem sido difundida por ele já desde o ano passado.

“Um país riquíssimo em ouro e petróleo. O início da ditadura venezuelana, o pessoal mais rico foi embora, muitos para os Estados Unidos, e agora vem os pobres. Nós não queremos que o Brasil se transforme em uma Venezuela. Temos o exemplo de outros países da América do Sul de achar que o socialismo é bonito. Na Venezuela hoje são todos iguais na miséria, morrendo de fome”, completou.

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Arapongas registra 62 novos casos, 58 curados e um óbito


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (10/04), o registro de 62 novos casos, 58 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 13.779 casos, dos quais 13.148 já estão curados (95,4%), 315 ainda estão com a doença e, infelizmente, 316 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 51.977 testes. 

STJ nega recurso da PGR a favor de Flávio Bolsonaro no caso da "rachadinha"

Ministro Jorge Mussi decidiu manter a anulação da autorização da quebra de sigilo do senador no caso de suposto esquema ilícito na Alerj

Senador Flávio Bolsonaro chega para cerimônia no Palácio do Planalto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Thayná Schuquel, Metrópoles - O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Jorge Mussi, rejeitou nessa sexta-feira (9/4) um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a decisão da 5ª Turma que anulou as quebras de sigilos do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

As informações obtidas a partir da quebra de sigilo faziam parte da apuração do caso das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Leia mais no Metrópoles.

Alexandre de Moraes: STF combate ao mesmo tempo inércia do governo e ataques à democracia

 O ministro do STF Alexandre de Moraes foi contundente em relação ao governo Bolsonaro e aos bolsonaristas durante entrevista ao Grupo Prerrogativas retransmitida pela TV 247

Ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil)

247 - Duas afirmativas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em entrevista ao Grupo Prerrogativas neste sábado (10) retransmitida pela TV 247, causaram enorme impacto: a Corte se viu obrigada a “combater ao mesmo tempo a inércia governamental em relação à pandemia e os ataques de grupos radicais à institucionalidade e à democracia". 

Segundo Moraes, o STF órgão teve que agir, ao ordenar que o Senado realize a CPI da Pandemia e em outros casos, pela falta de coordenação do governo sobre a pandemia no ano passado: "Já estávamos com a pandemia em andamento sem uma coordenação geral  em relação à pandemia. O STF tendo que tomar diversas decisões a partir de provocações, não para criar direito, mas sim, para especificar o que a própria constituição dizia e diz que a saúde pública, combate à pandemias, epidemias é competência comum de todos os entes federativos".

Para o ministro, o STF não pode ser omisso: “principalmente neste momento de pandemia". "Estamos chegando a quase 400 mil mortos, o Brasil é o único país do mundo em que a 2ª onda está muito pior que a 1ª. São 4 mil mortes por dia, sempre recordo que o mundo todo ficou chocado quando 3 mil pessoas morreram nas Torres Gêmeas. Nós estamos com 1,3 Torres gêmeas por dia", afirmou. 

Ele saiu em defesa do ministro Luís Roberto Barroso, atacado por Bolsonaro: "Em nenhuma hipótese é aceitável o nível de agressões que foi praticado contra o ministro Luís Roberto Barroso. Decisões judiciais nós podemos concordar, discordar, criticar acidamente, recorrer, podemos conseguir reverter, agora, uma decisão judicial fundamentada, pública, transparente não faz e não cria o direito de ninguém, ninguém, poder ofender da forma como se ofendeu o ministro Luís Roberto Barroso".

Apucarana confirma mais dois óbitos e 52 novos casos de Covid-19 neste sábado


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais dois óbitos e 52 novos casos de Covid-19 neste sábado (10). Agora, o município soma 220 mortes provocadas pela doença e 8.816 resultados positivos para o novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 74 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado em 30 de março no Hospital da Providência e morreu na sexta-feira (9). O segundo óbito é de um homem de 77 anos, que tinha também hipertensão arterial. Ele foi internado no “Providência” em 6 de abril e morreu na quinta-feira (8).

"Reposta genocida” de Bolsonaro à pandemia deixou o Brasil “em um oceano de fome e doenças”, diz Dilma ao The Guardian

“A realidade é pior do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado. É como se estivéssemos à deriva. Estamos à deriva em um oceano de fome e doenças", disse a ex-presidente Dilma Rousseff em entrevista ao jornal inglês The Guardian

(Foto: ROBERTO STUCKERT FILHO/PR)


247 - A ex-presidente Dilma Rousseff a “reposta genocida” de Jair Bolsonaro à pandemia de Covid-19 deixou o Brasil “à deriva em um oceano de fome e doenças”. “A realidade é pior do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado. É como se estivéssemos à deriva. Estamos à deriva em um oceano de fome e doenças... É realmente uma situação extrema que estamos testemunhando no Brasil”, disse Dilma em entrevista publicada neste sábado (10) pelo jornal inglês The Guardian.

“Estamos vivendo uma situação extremamente dramática no Brasil porque não temos governo, nem administração da crise”, disse  a ex-presidente ao jornalista Tom Phillips. Para ela, a sabotagem de Bolsonaro no que diz respeito as medidas restritivas e de isolamento social, na vacinação da população, além de não ofertar um apoio econômico adequado aos mais pobres, contribuiu para a criação de uma tragédia de “proporções catastróficas”.

“Não estou dizendo que o Brasil não teria sofrido mortes [com uma resposta diferente] – todos os países sofreram”, ressaltou ela. “Estou dizendo que parte do nível de mortes aqui se deve fundamentalmente a decisões políticas incorretas, que ainda estão sendo tomadas”, completou. 

Bolsonaro volta a criticar urna eletrônica e a defender voto impresso

 “Tem que ter voto auditável”, diz ele, que hoje seria derrotado pelo ex-presidente Lula

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil | Isac Nóbrega/PR)

Por Ivan Longo, na revista Fórum Dois dias após afirmar que está se “lixando” para a eleição de 2022, o presidente Jair Bolsonaro mudou o discurso e afirmou, na noite desta sexta-feira (9), que tem “muita esperança na eleição do ano que vem”. A declaração foi dada a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.

“Eu tenho muita esperança por ocasião da eleição do ano que vem. Nós contivemos, buscamos o ponto de inflexão, mas a gente realmente, mudar o destino do Brasil (sic)”, afirmou, ao que uma mulher diz que “tem que ter voto auditável” e Bolsonaro concorda: “tem que entrar o voto auditável”.

Brasil vive "inferno furioso" com má gestão contra a covid-19, aponta Organização Mundial de Saúde

 “Situação é muito, muito preocupante”, resumiu o epidemiologista da Organização Mundial da Saúde (OMS) Bruce Aylward

Conselho Nacional de Saúde bate duro em Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

Por Gabriel Valery, da Rede Brasil Atual  Nas palavras do epidemiologista da Organização Mundial da Saúde (OMS) Bruce Aylward, o colapso sanitário e hospitalar provocado pelo surto de covid no Brasil é um “inferno furioso”. A entidade voltou a cobrar o país, nesta sexta-feira (9), medidas sérias para conter a disseminação do vírus. “Situação é muito, muito preocupante”, resumiu o cientista (9). O alerta foi dado em mais um dia trágico da pandemia em território brasileiro. Foram registradas mais 3.693 mortes, totalizando 348.718 desde o início da pandemia, em março de 2020. Portanto, o país deve passar a marca das 350 mil vítimas da covid-19 ainda na manhã deste sábado. Os dados são obtidos pela RBA junto ao Conass, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde.

Base governista quer atrasar instalação da CPI da Pandemia até decisão do plenário do STF

 Base governista no Senado quer atrasar a indicação de membros do colegiado até o julgamento do caso pelo plenário do STF. Estratégia visa dar tempo para que o Planalto convença os ministros da Corte a não votar pela instalação da CPI

Plenário do Senado Federal (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - Senadores de partidos aliados do governo Jair Bolsonaro deram início as articulações visando atrasar a implantação da CPI da Pandemia, que tem como objetivo apurar supostos crimes do governo federal no enfrentamento à Covid-19. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a ideia dos parlamentares é adiar a indicação dos integrantes do colegiado até que o caso seja julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A estratégia visa dar tempo para que o Planalto convença os ministros da Corte a não votar pela instalação da CPI.

"Eu, como líder do bloco Vanguarda [DEM,PL e PSC], vou defender que as indicações sejam feitas só depois da decisão do plenário. A instalação da CPI não pode ser na próxima semana se o plenário do Supremo ainda não se manifestou", afirmou o senador Wellington Fagundes (PL-MT). 

Agressão de Bolsonaro ao STF é inadmissível, aponta grupo Prerrogativas

 "É chegado o momento de todos os defensores do Estado Democrático de Direito erguerem suas vozes, independentemente das suas cores político-partidárias, contra esse tipo de comportamento abusivo do Presidente da República", aponta o texto do grupo coordenado por Marco Aurélio de Carvalho

Marco Aurélio de Carvalho comenta entrevista com Aras (Foto: Reprodução)


Do Conjur Acostumado a culpar governadores, prefeitos, a mídia e o Judiciário pelos efeitos da sua própria falta de iniciativa no combate à Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (9/4), na figura do ministro Luís Roberto Barroso

Barroso atendeu a um pedido de dois senadores e determinou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), faça o que tem obrigação de fazer: abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito quando o pedido conta com a assinatura de mais de um terço dos parlamentares da Casa.

Bolsonaro usou a decisão para atacar Barrroso, dizendo que se tratou de "uma jogadinha casada [entre] Barroso [e] bancada de esquerda no Senado para desgastar o governo". "Tem processo de impeachment contra ministros do STF, não tem? Quero ver se o Barroso vai ter coragem moral de mandar instalar esse processo de impeachment também. Pelo que me parece, falta coragem moral para o Barroso e sobra ativismo judicial."

Mercadante: “Brasil está preso num mata-burro: não sai da pandemia, nem entra na recuperação”

Para o ex-ministro Aloizio Mercadante, o Brasil precisa primeiro investir no combate à pandemia para depois viabilizar a recuperação econômica. No entanto, ele culpa o governo pela incapacidade de solucionar a crise: “Não contratamos, desprezamos, tratamos mal parceiros históricos, por isso que estamos nessa situação”. Assista

Aloizio Mercadante (Foto: Agência Brasil)


247 - O presidente da Fundação Perseu Abramo e ex-ministro Aloizio Mercadante traçou em entrevista à TV 247 um caminho de saída da crise econômica e sanitária atravessada pelo país.

Para ele, o cenário internacional é favorável, considerando a recuperação dos maiores parceiros econômicos do Brasil: “Com essa recuperação forte da China, as commodities já aumentaram 40% dos preços. Já houve uma melhora nas commodities que o Brasil exporta. Com a vinda dos Estados Unidos, e a economia americana vem com tudo com as políticas do Biden, vamos ter um cenário externo breve e muito bom, que o Brasil pode aproveitar com muita eficiência”.

Danilo Gentili se reúne com MBL e ex-marqueteiro de Bolsonaro para discutir candidatura presidencial

 Apresentador do SBT é o novo nome da antipolítica, com apoio de setores da extrema-direita no Brasil

(Foto: Reprodução)

247 – O apresentador Danilo Gentili está sendo preparado para assumir o posto de candidato do lavajtismo e da antipolítica, com apoio de setores da extrema-direita no Brasil. "Danilo Gentili se reúne neste sábado (10) com o MBL (Movimento Brasil Livre) para discutir a sua pré-candidatura à Presidência da República. Estarão presentes o coordenador do movimento, Renan Santos, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e o comunicador André Marinho. O MBL vê como trunfo o fato de Gentili, que teve 4% em pesquisa encomendada pelo movimento, alcançar até o dobro entre jovens", aponta a coluna da jornalista Mônica Bergamo.

COVID-19: Arapongas registra 35 novos casos, 64 curados e dois óbitos


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta-feira (09/04), o registro de 35 novos casos, 64 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 13.717 casos, dos quais 13.090 já estão curados (95,4%), 312 ainda estão com a doença e, infelizmente, 315 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 51.609 testes.