domingo, 28 de março de 2021

Bolsonaristas parodiam 'hino' de Geraldo Vandré para pedir fim de lockdown e tratamento precoce

 

(Foto: Eduardo Matisyak)

Um grupo de bolsonaristas, que defende o tratamento precoce e contrário ao lockdown, fizeram nesta tarde domingo, 28, uma carreta. Eles saíram da Praça da Espanha, no bairro do Batel, e seguiram pelas ruas até o endereço onde reside o prefeito Rafael Greca (DEM) e, depois, seguiram para a frente da casa da secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak. 

A manifestação foi organizada pelo whatsapp e, além, do fim do lockdows e do 'kit covid', pediam ainda a demissão da secretária Márcia Huçulak.  

Com um carro de som, os manifestantes pediam o fim do lockdown e a reabertura do comércio. O grupo chegou a parodiar a músida de Geraldo Vandré, 'Pra não dizer que não falei das Flores', um 'hino' contra a ditadura e o governo militar - que ficou no poder até 1985 - no final das décadas de 1960 e começo de 1970. 

Na paródia, usavam versos como 'nos quarteis generais planejam a ação, mas não tem o apoio da população" , entoados ao ritmo da música, e em clara referência ao ex-ministro da Saúde, general de divisão do Exército Brasileiro, Eduardo Pazuello. Desde a última quarta-feira, a pasta está nas mãos de Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes, médico cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Pazulleo ficou à frente da pasta de 16 de maio de 2020 a 23 de março de 2021.

Em frente à casa do prefeito, o grupo fez uma oração e pediu apoio e respeito daqueles que, mesmo sem trabalhar, têm a renda garantida. O mesmo foi feito em frente da casa da secretária municipal. 

O trânsito na região do início da carreta ficou bloqueado por quase uma hora. Viaturas da Guarda Municipal acompanharam a manifestação.

Fonte: Bem Paraná

 


Após lockdown, prefeito de Araraquara é ameaçado de morte

 

Edinho Silva (PT) teve o endereço de sua casa divulgado nas redes sociais e um grupo ameaçou ir à sua casa matá-lo

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Revista Fórum - O prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), tem recebido ameaças de morte desde que decretou lockdown na cidade. Além disso, Silva teve o endereço de sua casa divulgado nas redes.

Segundo informações do UOL, homens “encapuzados”, por meio do Facebook, ameaçaram ir à casa do prefeito e esfaqueá-lo de “baixo para cima”.

Outra publicação, que era acompanhada do endereço da casa do prefeito, escreveu “aqui tem coragem. Queria só um round com ele primeiro”.

Antes de registrar o Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, Edinho Silva acionou a Polícia Militar.

Leia a reportagem completa na Revista Fórum.

 

Rafael Valim: "o destino dos golpistas deve ser a cadeia"

 

Autor do livro Lawfare, em parceria com os advogados Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Martins, o professor Rafael Valim defende que atores que tenham participado de golpes de estado sejam punidos na forma da lei

Professor de Direito da PUC-SP Rafael Valim


247 – O professor Rafael Valim, que é um dos autores do livro Lawfare: uma introdução, que aborda o uso de mecanismos judiciais para perseguições políticas e empresariais, concedeu uma entrevista à TV 247, voltada aos estudantes de direito, em que defendeu que o ex-juiz Sergio Moro, recentemente condenado pelo Supremo Tribunal Federal, e o procurador Deltan Dallagnol sejam punidos. Ao comentar o caso da ex-presidente boliviana Jeanine Añez, que chegou ao poder por meio de um golpe de estado, ele também defendeu sua punição. "O destino dos golpistas, em geral, deve ser a cadeia", afirmou.

Valim também denunciou a participação dos Estados Unidos na Lava Jato. “A operação foi um cavalo de tróia para subjugar o Brasil aos interesses dos Estados Unidos” afirmou. Valim declarou ainda que a "violência da lei é mais dissimulada do que a violência militar”, ao explicar que os golpes do presente são diferentes dos golpes do passado.

Na entrevista, ele denunciou o papel de ONGs internacionais em processos de lawfare.​ “ONGs internacionais, como a Transparência Internacional, devem ser investigadas”, diz ele. “Elas são usadas muitas vezes para camuflar interesses escusos”.

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Prestes a cair, Ernesto Araújo ataca a senadora Kátia Abreu

 

Pior diplomata do mundo, Ernesto Araújo, que sabotou a compra de vacinas, decidiu atacar a senadora Kátia Abreu (PP-TO) antes de deixar o comando do Itamaraty

Ernesto Araújo (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Em meio ao repúdio de sua atuação e pedidos para que deixe o cargo , o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, tirou a tarde de domingo (28) para fazer desabafos no Twitter em tom de despedida.

Em uma série de tuítes em sua página, Ernesto Araújo agradeceu a todas as pessoas que manifestam apoio a ele e ao trabalho que vem desempenhado na pasta.

“Agradeço a todos os que têm manifestado apoio a mim e ao meu trabalho”, diz Araújo citando uma estrofe do Hino da Independência.

Depois tentou justificar as críticas afirmando que, em encontro com a senadora Kátia Abreu (PP-TO), a parlamentar teria falado sobre as negociações em torno do 5G, e não a respeito das dificuldades diplomáticas enfrentadas com a China e a Índia para a importação dos insumos necessários à produção das vacinas contra Covid-19 no Brasil.

"Em 4/3 recebi a Senadora Kátia Abreu para almoçar no MRE. Conversa cortês. Pouco ou nada falou de vacinas. No final, à mesa, disse: “Ministro, se o senhor fizer um gesto em relação ao 5G, será o rei do Senado.” Não fiz gesto algum", escreveu.

Em seguida disse que desconsiderou a sugestão "porque o tema 5G depende do Ministério das Comunicações e do próprio Presidente da República, a quem compete a decisão última na matéria".

COVID-19: Arapongas registra 51 novos casos, 51 curados e um óbito



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo, (28/03), o registro de 51 novos casos, 51 curados e 01 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município totaliza 13.069 casos dos quais 12.066 já estão curados (92,3%), 718 ainda estão com a doença e 285 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 49.583 testes. 

Apucarana confirma 51 novos casos de Covid-19 neste domingo



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais 51 casos de Covid-19 neste domingo (28) em Apucarana. São agora 8.174 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 195 mortes provocadas pela doença.

Os novos resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 20 homens (entre 19 e 75 anos) e 31 mulheres (entre 4 e 78 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 181 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 7.317.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 27.666 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.192.

Já foram testadas 33.049 pessoas, sendo 16.713 em testes rápidos, 13.631 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.705 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 24 pacientes de Apucarana internados, seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 18 em leitos de enfermaria.

O município tem 662 casos ativos da doença.

 

Depois de apoiar Bolsonaro, PSDB diz que ele destruiu a saúde e a economia

 

Partido que organizou o golpe de 2016, fenômeno que abriu espaço para a ascensão do bolsonarismo, decidiu atacar Jair Bolsonaro sem pedir Fora Bolsonaro

Fernando Henrique Cardoso, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad (Foto: Reuters | Isac Nóbrega/PR | Mathieu Delmestre)


247 – "Jair Bolsonaro ficará marcado para sempre como o presidente que não cuidou nem da saúde nem da economia durante a pandemia", postou o PSDB, em seu perfil oficial no twitter, sem, no entanto, defender o impeachment de Jair Bolsonaro.

O motivo mais provável é a aliança entre PSDB e Bolsonaro nas eleições de 2018, quando várias lideranças do partido apoiaram aberta ou veladamente o político neofascista que chegou à presidência.

Nas redes, o PSDB também foi muito criticado por ter organizado o golpe de 2016, depois que Aécio Neves não aceitou sua derrota para Dilma Rousseff e Fernando Henrique Cardoso e José Serra decidiram apoiar o golpista Michel Temer para garantir o desmonte da Petrobrás e a entrega do pré-sal às petroleiras internacionais.

Municípios do Paraná aderem à vacinação de domingo a domingo

 



Campanha para acelerar a vacinação foi lançada na sexta-feira (26) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que neste domingo (28) acompanhou os mutirões em Apucarana e Maringá. Levantamento mostra que 124 cidades já começaram a imunizar os grupos prioritários neste domingo, fora aquelas que utilizaram até sábado (27) todas as doses que receberam.


O governador Carlos Massa Ratinho Junior, participa neste domingo (28) da imunização em grupos prioritários em Apucarana. Foto: Jonathan Campos/AEN


Os municípios paranaenses estão comprometidos em acelerar a vacinação contra a Covid-19, que agora passa a ser aplicada interruptamente, de domingo a domingo. Levantamento prévio da Secretaria de Estado da Saúde mostra que 124 cidades, das 22 Regionais, já começaram a imunizar os grupos prioritários neste domingo (28), fora aquelas que utilizaram até sábado (27) todas as doses que receberam. Neste primeiro dia de campanha, o governador Carlos Massa acompanhou os mutirões em Apucarana, no Vale do Ivaí, e em Maringá, no Noroeste do Estado.

O Paraná já ultrapassou a marca de 1 milhão de doses aplicadas, com 792.734 paranaenses imunizados, dos quais 209.949 com a segunda dose. Até as 11 horas deste domingo, o Vacinômetro disponível no site da Secretaria da Saúde, que faz a contagem de acordo com as atualizações dos municípios, já contabilizava um total de 1.002.683 vacinas aplicadas, 72% das 1.386.277 distribuídas pelo Governo do Estado. Até agora, o Paraná recebeu 1.727.850 doses do Ministério da Saúde.

Filipe Martins fez o gesto supremacista duas vezes, não apenas uma, como se pensava

 

De acordo com o jornalista Fabio Pannunzio, o assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, fez o gesto pela primeira vez aos dois minutos da transmissão. "Ele esperou quatro minutos para tentar novamente", destacou

Jornalista Fabio Pannunzio e o assessor internacional da presidência da República, Filipe Martins (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)

247 - O assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, fez dois e não apenas um gesto neonazista no último dia 24 de março durante uma sessão do Senado.

De acordo com o jornalista Fabio Pannunzio, o assessor fez o gesto pela primeira vez aos dois minutos da transmissão. 

"Ele esperou quatro minutos para tentar novamente. Aos 6’03 da transmissão, repete o gesto, agora com mais autoconfiança e dedos mais abertos", destacou o jornalista.

A reiteração do insulto desmonta a justificativa que o supremacista deu para sua afronta. Ele alegou que apenas arrumava a lapela do paletó, o que absolutamente não é verdade", acrescentou Pannunzio.

Jair Bolsonaro sinalizou uma possível exoneração do assessor para assuntos internacionais.

MP-RJ: viúva de Adriano da Nóbrega era responsável pela contabilidade da quadrilha

 

De acordo com as investigações, Júlia Lotufo controlava a contabilidade do miliciano Adriano da Nóbrega, que integrava o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais e suspeito de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL)

Júlia Lotufo com Adriano da Nóbrega (Foto: Reprodução)


247 - O Ministério Público do estado do Rio (MP-RJ) considera a viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, Júlia Lotufo, de 29 anos, como peça fundamental para esclarecer o tamanho do patrimônio adquirido pelo ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

De acordo com as investigações, Júlia controlava a contabilidade de Adriano. Os integrantes da quadrilha prestavam contas sobre os rendimentos, vendas de gado e gestão do haras de Adriano à Júlia. "Júlia era mais que companheira de Adriano da Nóbrega era cúmplice em seus escusos negócios, companheira de crime", disse o MP-RJ. O relato foi publicado pelo portal G1

Em um escritório no Itanhangá, o MP-RJ apreendeu faturas e extratos de cartões de crédito em nome de Daniel Alves de Souza, preso nesta semana e um dos laranjas da quadrilha. Os destinatários finais dos serviços e produtos adquiridos através dos cartões de crédito em nome de Daniel eram o casal Adriano e Júlia.

Júlia era responsável pela gestão financeira de Adriano. Uma planilha encontrada pelo MP mostrou que apenas no mês de maio de 2019, uma tabela apresentava uma movimentação de R$ 1,8 milhão.

Adriano morreu durante uma operação policial na Bahia, em fevereiro do ano passado. Ele integrava o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais, contratados para cometer crimes e suspeito de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL). A parlamentar foi morta pelo crime organizado.

A mãe de Adriano chegou a trabalhar no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, onde o parlamentar cumpria mandato de deputado estadual antes de ser eleito para o Senado. 

“Lockdown é doloroso e penaliza setores que já estão penalizados, mas dá resultado”, afirma Edinho Silva, prefeito de Araraquara

 

A cidade do interior paulista adotou um lockdown rígido e viu o número de casos de Covid-19 por semana cair 57% e de óbitos por semana cair 40%, além da quantidade de contaminados pelo coronavírus ter sido reduzida em 71%, de acordo com o prefeito petista. Assista na TV 247

Edinho Silva (Foto: Divulgação)


247 - O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), relatou à TV 247 os resultados do rígido lockdown imposto pela prefeitura na cidade, que chegou a fechar supermercados e até mesmo suspender o funcionamento do transporte público.

O prefeito ressaltou que a medida não é confortável nem para os trabalhadores e nem para o poder público, mas é a única alternativa para conter o avanço da pandemia enquanto o governo federal não disponibiliza uma vacinação em massa contra a doença. “Nenhum prefeito toma medidas duras como as que nós tomamos se não for a última saída. O lockdown é um processo bem complicado. Ele para a economia local, torna vítima o pequeno e médio empresário, o prestador de serviço, o empreendedor individual. Ele agrava ainda mais a situação das famílias já em vulnerabilidade, porque aumenta o desemprego e diminui a renda. As famílias que tinham integrantes vivendo com subempregos, os famosos ‘bicos’, também são afetadas. E arrebenta a arrecadação própria do município. É um processo muito difícil”.

Por outro lado, a cidade, segundo Edinho Silva, registrou, com lockdown, quedas em uma série de índices:

  • Queda de 58% na média móvel de contaminações;
  • Queda de 31% na média móvel de internações;
  • Queda de 57% no número de casos de Covid-19 por semana;
  • Queda de 40% no número de óbitos por Covid-19 por semana;
  • Queda de 71% no número de contaminados.

Araraquara, segundo dados informados pelo prefeito à TV 247 na última quinta-feira (25), estava com 68% de ocupação de leitos de enfermaria e 87% de ocupação de leitos de UTI. 

Edinho esclareceu que os números de ocupação de leitos tendem a cair nos dias seguintes em razão da menor circulação do vírus no município.

Mais uma vez, ele destacou que o “lockdown é um processo difícil, doloroso” e que “penaliza setores que já estão penalizados”. Todavia, “os números mostram que dá resultado”, disse ele.

Na última sexta-feira (26), Araraquara registrou zero morte por Covid-19 no município em 24 horas.

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‘A conta do desastre Bolsonaro já chegou para a elite’, diz Paulo Nogueira Batista Jr.

 

“Não chegou da mesma maneira que chegou para o pobre, óbvio, porque as elites têm condições de se proteger mais. Mas todo mundo está correndo risco agora”, afirmou à TV 247 o economista em meio ao caos que vive o Brasil por conta da pandemia. Ele também comentou a provocação feita por Lula ao G20. Assista

Jair Bolsonaro e Paulo Nogueira Batista Jr (Foto: Reuters | Brasil247)


247 - O economista Paulo Nogueira Batista Jr., ex-vice-presidente do Banco dos BRICS, afirmou à TV 247 que as elites brasileiras já estão pagando o preço por terem apoiado a candidatura de Jair Bolsonaro em 2018.

Com o desastre bolsonarista na condução da pandemia de Covid-19, mesmo os mais ricos não têm garantias de que conseguirão tratamento médico adequado caso contraiam a doença. A conta da eleição de Bolsonaro às elites, segundo o economista, “não chegou da mesma maneira que chegou para o pobre, óbvio, porque a classe média brasileira, as elites têm condições de se proteger mais. Mas todo mundo está correndo risco agora. Os hospitais da elite também estão com UTIs lotadas, falta de material, falta de pessoal, falta de insumos essenciais”. Ele também destacou o fracasso da política econômica de Bolsonaro, mais um fator que já faz a classe média se arrepender.

Datafolha não consegue explicar sua pesquisa fabricada contra Lula

 

Instituto fez pesquisa popular sobre condenação do ex-presidente às vésperas de um julgamento decisivo no STF

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 – A pesquisa fabricada pelo grupo Folha contra o ex-presidente Lula, que teve o aparente motivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal antes do julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, foi bastante questionada pelos leitores do jornal. "Leitores alegaram que a pesquisa extrapolou a política e promoveu um julgamento fora dos tribunais, baseado em uma cobertura acrítica da Lava Jato. Outros viram problemas na formulação da pergunta", informa a ombudsman Flávia Lima.

O instituto perguntou se os entrevistados consideravam à época da condenação, ou seja, em 2017, se a condenação do ex-presidente havia sido justa e não fez qualquer consideração sobre todas as provas de suspeição que surgiram durante a Vaza Jato.

"Muitos viram indução na questão. Diante das revelações da Vaza Jato, questionaram por que incluir o 'à época' na pergunta, argumentando que faria mais sentido perguntar qual avaliação o entrevistado faz da prisão hoje", aponta ainda a jornalista.

“Nesse sentido, na pergunta referida, o termo 'na época' foi incluído para situar o entrevistado de forma a não confundir com o julgamento atual do caso pelo STF. Trata-se de um recurso técnico para ajudar a padronizar o entendimento da questão por todos os entrevistados”, disse Mauro Paulino, diretor do instituto, numa explicação pouco convincente. Ele também defendeu que decisões judiciais sejam submetidas ao escrutínio público, numa espécie de paredão popular do BBB.

Ícone da Faria Lima, Luis Stuhlberger diz que errou em 2018 e que nunca mais vota em Bolsonaro

 

"Acreditei e votei no Bolsonaro em 2018, mas ele nunca mais terá o meu voto", diz o empresário Luis Stuhlberger, do Fundo Verde, um dos maiores do Brasil

Luis Stuhlberger (Foto: Davis Sena Filho)

247 – Os financistas da Faria Lima, em São Paulo, começam a abandonar o projeto neofascista de Jair Bolsonaro, que vem destruindo a economia, a saúde e a imagem do Brasil. O primeiro grande nome a assumir seu arrependimento é Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde. "Certamente, o Brasil foi o pior país do mundo na condução do combate à pandemia. Se fosse possível dois países terem regimes opostos nas políticas de combate à pandemia, eu diria que seriam a China e o Brasil", disse ele em entrevista à jornalista Cristiane Barbieri, publicada no jornal Estado de S. Paulo. O empresário atribui a mudança recente de Bolsonaro à entrada do ex-presidente Lula na cena política.

O gestor diz ainda que Bolsonaro, com sua incompetência, está impondo um custo gigantesco à economia brasileira. "O custo do atraso é tranquilamente de 1,5% a 2% de perda no PIB este ano, algo em torno de R$ 130 bilhões a R$ 140 bilhões. Se for somado ao custo do auxílio emergencial, pode-se falar numa perda de R$ 200 bilhões no ano. Era muito melhor ter gasto esse dinheiro em vacinas", afirma.

Ele também prevê um segundo turno entre Lula e Bolsonaro. "Para mim, existe 90% de certeza de que o segundo turno no ano que vem será disputado entre Bolsonaro e Lula. Está longe, mas já se começa a pôr probabilidade no preço dos ativos, nos juros. Não se sabe qual Lula teremos em 2022: o do PT da última eleição, mais à esquerda, ou o de 2003 a 2008", afirma o empresário, que disse ainda não votará em Bolsonaro. "Nunca, na minha vida, votei em branco, porque sempre acho que existe um mal menor. Dessa vez, se for Bolsonaro contra Lula, vou ter de votar em branco, porque não há mal menor entre os dois. É um recado para o presidente, no sentido de que melhore, porque há muitas pessoas e eleitores que pensam como eu."

COVID-19: Arapongas registra 04 óbitos, 58 novos casos e 111 curados



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado, (27/03), o registro de 58 novos casos, 111 curados e 04 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município totaliza 13.018 casos dos quais 12.032 já estão curados (92,4%), 702 ainda estão com a doença e 284 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 49.495 testes.