sexta-feira, 5 de março de 2021

Governo do Paraná libera comércio não essencial e aulas a partir do dia 10. Veja outras medidas

 

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

O governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Jr anunciou nesta sexta (5), em entrevista coletiva, a flexibilização das medidas restritivas para conter a nova e mais forte da onda de Covid-19, que tem causado recordes sucessivos de internamentos no Estado. Segundo o novo decreto do governo, a abertura do comércio não essencial e as aulas na rede particular estarão liberadas a partir da próxima quarta (10) com novas regras. O atual decreto, que venceria na próxima segunda (8), foi prorrogado até a quarta (10).  "Os efeitos dessas medidas mais duras que tomamos e permanecem até terça só serão sentidos em 15 dias. Esperávamos que a medida tivesse mais efeito. Não conseguimos convencer as pessoas a ficar em casa, não alcançamos os 55% de isolamento. Também compreendemos que o setor de comércio tem um limite para aguentar o fechamento. Não é só o decreto que vai resolver, são as pessoas conscientes é que vão", afirmou o governador, que também anunciou medidas econômicas como amenizar as perdas, principalmente dos pequenos empreendedores e trabalhadores informais do Estado. O secretário de Saúde, Beto Preto, afirmou que apesar da flexibilização, medidas mais duras podem ser tomadas, caso os números de contaminados e internados não sofram a redução esperada.

Veja o decreto na íntegra aqui

"Estamos enfrentando a maior guerra da saúde nos últimos 100 anos. É uma esforço que toda a sociedade fazer. Neste momentos, que temos que nos unir e usar nossa inteligência. Achar que vai resolver as coisas pelas redes sociais, pelo whatsapp é enganar a gente mesmo. Temos que tomar medidas estratégicas e técnicas. E é o que estamos fazendo. Até ser todo mundo imunizado, teremos que tomar medidas duras semana a semana. Buscando o menor prejuízo possivel", disse o governador. 

Comércio das 10 às 17 horas

O horário do comércio não essencial, no entanto, sofrerá alteração a partir das próxima quarta (10), passando a funcionar das 10 às 17 horas para evitar aglomerações no transporte coletivo. "Nós contamos com a ajuda dos prefeitos e das entidades envolvidas para organizar esse retorno de maneira que possamos garantir o distanciamento e evitar a aglomerações principalmente nos municípios com mais de 50 mil habitantes", afirmou Ratinho Júnior. Ele também disse que pretende aumentar a fiscalização da aglomerações no transporte coletivo. "A sociedade pode ajudar, mudando o horário do seu empregado. E se você ver que o ônibus está cheio, espere mais uns minutos", disse o governador.

Aulas retornam no dia 5 na rede particular e no dia 15 na rede estadual

As escolas particulares estão liberadas para retorno das aulas no modelo híbrido também a partir da quarta (10), porém com 30% de ocupação. Na rede estadual de ensino, a previsão é que as aulas retornem no dia 15 de março. 

Toque de recolher mantido

O toque de recolher será mantido das 20 às 5 horas da manhã em todo o Estado, assim como a proibição de venda de bebidas alcóolicas no mesmo horário. "A Secretaria de Segurança vai continuar o trabalho de fiscalização das aglomerações em todo Estado", afirmou o governador. 

Medidas econômicas

"Essas medidas econômicas que anunciamos hoje querem de alguma maneira amenizar o difícil momento que os setores como comércio e serviços  estão sofrendo", afirmou o governador, ao anunciar as iniciativas econômicas. Entre as medidas, Ratinho Jr anunciou R$ 30 milhões de empréstimos com juros subsidiados para micro e pequenos empresários, mais R$ 10 milhões para empreendedores individuais e trabalhadores informais, além de R$ 120 milhões para o setor de turismo. "Também decidimos que os empréstimos contraídos por 40 mil empreendedores na Fomento no início da pandemia terão o pagamento suspenso por dois meses. Sanepar e o Copel vão parcelar em 60 vezes os débitos dos comerciantes", anunciou Ratinho Júnior.

"Não adianta criarmos leitos. Temos um limite de medicamentos e recursos humanos"

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (5) 5.650 novos casos confirmados e 107 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 672.179 casos confirmados e 12.100 mortos em decorrência da doença. O Estado bateu mais um recorde de pacientes com suspeita e confirmados para Covid-19 internados em hospitais do SUS e privados: 4243. A ocupação nos leitos exclusivos para Covid-19 pelo SUS está em 96%."Não adianta adianta criar leitos, porque isso não vai garantir atendimento, porque temos limites de medicamentos e há um limite de recursos humanos, profissionais para isso. A população precisa entender que precisa manter as medidas, principalmente com a nova cepa", afirmou o Beto Preto. "Nós fizemos história na criação de novos leitos. Em um ano, nós construímos uma rede de leitos 125% maior, e isso inclui muitos profissionais. Mas temos um limite", afirmou o secretário na entrevista coletiva."

São 2.177 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 internados. São 1.891 pacientes em leitos SUS (799 em UTI e 1.092 em leitos clínicos/enfermaria) e 286 em leitos da rede particular (116 em UTI e 170 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 2.066 pacientes internados, 729 em leitos UTI e 1.337 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

A secretaria estadual informa a morte de mais 107 pacientes. São 52 mulheres e 55 homens, com idades que variam de 14 a 95 anos. Oito óbitos ocorreram em 2020 e os demais entre 23 de dezembro a 5 de março de 2021.

Fonte: Bem Paraná

Apucarana registra mais quatro óbitos e 86 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira



Mais quatro óbitos e 86 novos casos de Covid-19 foram confirmados nesta sexta-feira (5) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). São agora 163 mortes provocadas pela doença no município e 6.812 resultados positivos para o novo coronavírus.

O primeiro óbito é de uma idosa de 86 anos, que morava no asilo. Com senilidade, ela sofreu uma fratura de fêmur e morreu na quarta-feira passada (3). O segundo óbito é de um homem de 45 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado na quinta-feira (4) no Hospital da Providência (HPA) e morreu no mesmo dia. O terceiro óbito é um idoso de 84 anos, com quadro de senilidade. Ele foi internado em 13 de fevereiro no Hospital Unimed, de Birigui (SP), e morreu nesta sexta-feira (5). O quarto óbito é de uma mulher de 69 anos, que tinha hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada no Hospital da Providência em 27 de fevereiro e morreu nesta sexta-feira (5).

Os 86 novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 36 homens (entre 2 e 78 anos) e 50 mulheres (entre 11 e 87 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 358 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 6.127.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 24.746 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.615.

Já foram testadas 28.873 pessoas, sendo 14.371 em testes rápidos, 12.072 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.430 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 29 pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 24 em leitos de enfermaria.

O município tem 522 casos ativos da doença.

  

Brasil receberá 8 milhões de doses de vacina a menos em março

 

Ministério da Saúde informou nessa quinta-feira que receberá 38 milhões de imunizantes neste mês. Previsão do governo era de 46 milhões

(Foto: Agência Brasil)


Tácio Lorran, Metrópoles - Ministério da Saúde prevê a entrega, ao longo deste mês, de cerca de 38 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus.

O número é 17,4% menor do que o divulgado em fevereiro, quando a pasta previa a entrega de 46 milhões de doses.

Das doses que tiveram a entrega atrasada, aproximadamente 4 milhões são da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford que seriam importadas da Índia.

Leia mais no Metrópoles.

Marco Aurélio Carvalho acredita que STF votará pela suspeição de Moro e pelos direitos políticos de Lula

 

Marco Aurélio Carvalho, jurista e sócio-fundador do grupo Prerrogativas, avalia que o STF tem uma oportunidade única de resgatar sua credibilidade ao votar pela suspeição do ex-juiz Sergio Moro e devolver os direitos políticos do ex-presidente Lula

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)


Marcelo Hailer, Revista Fórum - Marco Aurélio Carvalho, advogado e membro do grupo Prerrogativas, declarou em entrevista ao Fórum Onze e Meia, que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem uma oportunidade única de resgatar uma parte de sua credibilidade e votar pela suspeição do ex-juiz Sergio Moro e devolver os direitos políticos do ex-presidente Lula.

“Tenho uma crença fundamentada no processo e em uma análise jurídica: não vejo outra saída para o Supremo que não seja a de se reacreditar, voltar a recuperar um pouco da credibilidade que ele perdeu. O supremo tem uma oportunidade singular, é a validade ou não de um princípio fundante que é o direito da imparcialidade”, disse Carvalho.

Leia a íntegra na Fórum. 

 

FHC faz autocrítica de 2018 e diz que sente "certo mal-estar" por não ter votado em Haddad

 

“Olhando para o que aconteceu com o Bolsonaro, me dá um certo mal-estar não ter votado em alguém contra ele", disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o resultado da eleição de 2018. Ele votou nulo no segundo turno entre Haddad e Bolsonaro

(Foto: ABr)

247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos principais articuladores do golpe que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff, admitiu sentir um “certo mal-estar” por ter anulado o seu voto e não ter votado em Fernando Haddad na eleição presidencial de 2018. “Pergunta se eu me arrependo? Olhando para o que aconteceu com o Bolsonaro, me dá um certo mal-estar não ter votado em alguém contra ele”, disse FHC em entrevista à revista Época

Segundo o tucano, esta teria sido “a única vez na vida”  em optou por anular o voto. Não acreditava na possibilidade de o outro lado fazer uma coisa, que, no meu modo de entender, fosse positiva. Embora eu reconheça que o outro lado tinha mais sensibilidade social do que o Bolsonaro. Mas tinha medo que houvesse uma crise muito grande financeira e econômica e rachasse ainda mais o país. Só em desespero que se vota nulo”, justificou. 

“Tinha votado no Geraldo Alckmin no primeiro turno e fiquei sem ter candidato. E achei melhor que uma candidatura do PT, de uma pessoa que eu conheço até, me dou bem com ele, o Fernando Haddad. É uma boa pessoa, mas eu achei que ele era pouco capaz de levar o Brasil, naquela época. Hoje, deve ter melhorado. A pior coisa é você ser obrigado a não ter escolha. Ao não ter escolha, permite o que aconteceu: a eleição do Bolsonaro. Teria sido melhor algum outro? Provavelmente, sim. Pergunta se eu me arrependo? Olhando para o que aconteceu com o Bolsonaro, me dá um certo mal-estar não ter votado em alguém contra ele”, completou FHC em seguida.

Apesar de defender um candidato do centro para disputar o pleito presidencial de 2022, FHC ressaltou que não descarta a possibilidade de votar em um candidato do PT para impedir a reeleição de Jair Bolsonaro. “Depende de quem do PT seria capaz de levar o país. Espero que não se repita esse dilema. Pouco provável que se repita. O PT perdeu muita presença. O Lula tinha uma imantação, que era do Lula, e não do PT. Não sei quem vai ser o candidato do PT. Mas eu prefiro que seja um candidato saído do PSDB, do centro, não necessariamente do PSDB”, afirmou. 

“Por enquanto, temos um polo só que é negativo: a favor do Bolsonaro ou contra. Não temos o outro. Quem for capaz de criar um polo que transcenda seu próprio partido e chegue ao povo terá meu voto, independentemente de ser do meu partido ou não”, destacou. 

 

Covid-19: Brasil representa risco para a América Latina e o mundo, diz OMS

 

“Isso não é sobre o Brasil. Mas sobre a região e todos os demais", afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, que pediu para que a pandemia no país seja levada “muito a sério"

OMS cita "discussão urgente" sobre a pandemia (Foto: Reuters | Agência Brasil)


247 - O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou nesta sexta-feira (5) que a escalada de infecções e mortes pelo coronavírus no Brasil não é apenas um risco para os brasileiros, e sim para toda a América Latina e o mundo.

Por mais este aspecto, portanto, disse Adhanom, a pandemia no Brasil precisa ser levada “muito a sério”. “Isso não é sobre o Brasil. Mas sobre a região e todos os demais", avaliou o diretor da organização.

A preocupação tem fundamento. Até mesmo cientistas britânicos temem que o Brasil se torne uma "fábrica" de variantes do coronavírus com potencial para escapar por completo da eficácia das vacinas. O pesquisador da Fiocruz Amazônia Felipe Naveca também explicou que a explosão de casos de Covid-19 no Brasil favorece o surgimento de novas variantes.

Nesta semana, o país ultrapassou a triste marca de 260 mil óbitos pela doença, número que não deve parar por aí. "A ideia de que somos pária no mundo não é verdade. Isso já está ultrapassado. Hoje, somos uma das ameaças", resumiu o jornalista Jamil Chade.

O diretor-executivo de emergências da OMS, Mike Ryan, alertou para o fato de que a chegada das vacinas não representa o fim imediato da pandemia. “Estou muito preocupado, os governos e as pessoas pensam que chegamos ao fim desta pandemia, mas não chegamos. A chegada das vacinas contra a Covid-19 é um momento de esperança, mas pode ser um momento em que perdemos o foco".

 

Fachin aceita desistência de Lula em HCs sobre suspeição de desembargadores do TRF-4

 

As desistências ocorrem depois que o ministro Edson Fachin decidiu colocar as suspeições dos desembargadores em pauta para apontar que não há suspeição dos desembargadores na ação do sítio. Com isso, a discussão sobre a suspeição de Moro, no caso do tríplex do Guarujá, seria esvaziada

Edson Fachin e o ex-presidente Lula (Foto: Adriano Machado - Reuters | Ricardo Stuckert / Instituto Lula)

Conjur - O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, aceitou duas solicitações de desistência formuladas pela defesa do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia. Nos agravos em Habeas Corpus, agora retirados de pauta, o petista pedia a suspeição dos desembargadores João Pedro Gebran Neto e Carlos Eduardo Thompson Flores, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 

Para os advogados, Thompson se mostrou parcial ao dizer que a sentença do ex-juiz Sergio Moro no caso do tríplex do Guarujá era "irretocável" e "irrepreensível". Na ocasião, o magistrado era presidente do TRF-4 e o recurso do sítio ainda não havia sido julgado pela corte. 

Já na solicitação contra Gebran Neto, relator da apelação sobre o sítio, a defesa argumentou que existe relação de amizade entre o desembargador e Moro, e que a sentença do ex-juiz no caso do tríplex foi reaproveitada por Gebran na elaboração da condenação envolvendo o imóvel de Atibaia, ainda que os dois sejam processos separados. 

Quando os dois agravos em HC foram parar no Supremo Tribunal Federal, em novembro de 2019, a defesa contestava uma decisão monocrática do ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, no caso das suspeições. 

De lá para cá, no entanto, a decisão monocrática foi substituída, já que a 5ª Turma do STJ julgou o mérito dos HCs, mantendo o entendimento de Mussi. Assim, diz a defesa, é preciso rebater elementos que surgiram com a apreciação feita pelo colegiado.

Os advogados também disseram a Fachin que novos dados precisam ser adicionados aos pedidos de suspeição, como as conversas reveladas nesta quinta-feira (4/3) dando conta de uma articulação envolvendo os desembargadores, a Polícia Federal e procuradores da "lava jato" em Curitiba para manter Lula preso, a despeito de uma decisão ordenando a soltura do petista. 

Defendem Lula os advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins, Eliakin Tatsuo e Maria de Lourdes Lopes. 

Bastidores
As desistências ocorrem depois que o ministro Fachin decidiu colocar as suspeições dos desembargadores em pauta. O julgamento começaria nesta sexta-feira (5/3) e iria até o dia 12. 

O objetivo de Fachin, segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, era apontar que não há suspeição dos desembargadores na ação do sítio. Com isso, a discussão sobre outro caso seria esvaziada: a suspeição de Moro no caso do tríplex do Guarujá, que deve ser julgada no primeiro semestre deste ano. 

Fachin, ainda segundo o Estadão, estaria buscando preservar o legado da "lava jato" e evitar que a discussão sobre a atuação de Moro contaminasse os demais processos do MPF em Curitiba. 

Conforme apurou a ConJur, além de adicionar novos elementos na suspeição dos desembargadores e considerar que a decisão monocrática de Mussi já foi superada pelo julgamento colegiado feito pelo STJ, a defesa de Lula pediu as duas desistências para tentar reagir a Fachin.

Os advogados querem apostar as fichas na suspeição de Moro, já que novos diálogos entre procuradores e o ex-juiz apontaram que o MPF e a 13ª Vara Federal de Curitiba atuaram juntos para condenar o ex-presidente petista. 

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Polo da UAB de Apucarana recebe dois novos cursos de especialização

 

As pós-graduações em ‘Química para a Educação Básica’ e ‘Ensino de Língua Portuguesa e Tecnologia Educacional Digital’ serão ofertadas pela Universidade Estadual de Londrina


O polo da Universidade Aberta do Brasil (Polo da UAB) de Apucarana comunica que serão abertas, na próxima segunda-feira (8/3), inscrições para os cursos de especialização em ‘Química para a Educação Básica’ e ‘Ensino de Língua Portuguesa e Tecnologia Educacional Digital’. As duas pós-graduações serão ofertadas, na modalidade de educação a distância, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

De acordo com secretária municipal de educação, esta é uma excelente oportunidade de formação continuada para os docentes. “A qualidade dos cursos da UEL é inquestionável, por isso eu incentivo fortemente os professores do nosso município, das redes municipal, estadual e privada, a inscreverem-se nas especializações,” disse.

O público-alvo do curso de especialização em ‘Química para a Educação Básica’ são os portadores de diploma de graduação em Ciências, Física, Biologia e Química. Já a pós-graduação em ‘Ensino de Língua Portuguesa e Tecnologia Educacional Digital’ destina-se aos formados em Letras e áreas afins.

“Apucarana está sendo contemplada com 60 vagas, sendo 30 de cada curso. Destaco ainda que as duas especializações são gratuitas. O único custo que os candidatos terão refere-se à taxa de inscrição, no valor de R$ 81,00,” acrescentou a coordenadora do Polo da UAB, Sueli Gomes Rêis Gonçalves.

O período de inscrições começa na próxima segunda-feira e segue até 19 de março. Os editais completos podem ser conferidos nos seguintes endereços:

Química para a Educação Básica:
https://df3719a2-4f6c-48ba-8bb4-328b84ea2b8f.filesusr.com/ugd/cde821_a0f6d02d6d2145f8ba4ae21e33100c83.pdf

Ensino de Língua Portuguesa e Tecnologia Educacional Digital:
https://df3719a2-4f6c-48ba-8bb4-328b84ea2b8f.filesusr.com/ugd/cde821_cc0c02c7dc6d4b6588e475b44d966c26.pdf

 

Júnior da Femac lamenta falecimento do pioneiro Kiyoshi Ishii

 

O velório acontece na Capela Mortuária Central de Apucarana e o sepultamento está marcado para as 18 horas no Cemitério Municipal da Saudade


O prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, emitiu nota de pesar nesta sexta-feira (05/03) pelo falecimento do farmacêutico e bioquímico de Apucarana, Dr. Kiyoshi Ishii, aos 84 anos. Ishii estava em Birigui (SP) e seu corpo está sendo transladado para Apucarana.

Membro ativo da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), o pioneiro nipo-brasileiro era um dos sócios-administradores do Laboratório Apucarana de Análises Clínicas, fundado em 1967 e onde atuou por mais de 50 anos. “Seu falecimento deixa não só a colônia japonesa, mas toda Apucarana em luto. Kiyoshii Ishii foi um cidadão e profissional exemplar, que deixa um legado de grande contribuição para a cidade, sobretudo na área da saúde onde acumulou vasta experiência, conhecimento e prestação de serviços na área hospitalar e de análises clínicas”, disse o prefeito Júnior da Femac, lembrando que ele também teve atuação de destaque na Loja Maçônica Moreira Sampaio.

Em nota, a Acea também lamentou a morte de um dos seus pioneiros. “Na Acea sempre foi um fiel colaborador. Dr. Kiyoshi deixa um vasto círculo de amizades, os quais se solidarizam com os familiares neste momento de tristeza”, diz trecho da nota.

O velório acontece na Capela Mortuária Central de Apucarana e o sepultamento está marcado para as 18 horas no Cemitério Municipal da Saudade.

 

You Tube lança documentário sobre Roberto Requião

 

Estreou nesta sexta-feira (5) o primeiro episódio do documentário inédito e autobiográfico produzido sobre a vida do ex-senador, ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba Roberto Requião (MDB). O trabalho é uma homenagem ao aniversário de 80 anos do emedebista.


A história é contada pelo próprio político, numa entrevista exclusiva, em oito episódios. O documentário poderá ser assistido nos canais oficiais de Requião no You Tube 

Caos bolsonarista faz brasileiros terem saudades da bonança econômica da era Lula

Lula cresceu em número de seguidores, cresceu em engajamento e cresceram as procuras por ele no Google, enquanto Bolsonaro, presidente do País que usou as redes sociais (com robôs) para se eleger em 2018, está parado

Lula, Jair Bolsonaro - economia (Foto: Reprodução)

247 -  Jair Bolsonaro está estagnado no ranking de popularidade digital medido pela consultoria Quaest e vê o ex-presidente Lula se aproximar de sua posição. A Quaest avalia o desempenho de personalidades políticas brasileiras nas plataformas Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipedia e Google.

Em uma escala de 0 a 100, sendo que 100 representa o máximo de popularidade, Bolsonaro tem 62,3 pontos no ranking, na liderança da lista. Lula, por sua vez, apresentou crescimento nos últimos meses e, agora, tem 55,9 pontos. Com uma diferença de 6,4 pontos, Lula é o principal antagonista de Bolsonaro também no campo digital.

Segundo o pesquisador Felipe Nunes, professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor da Quaest, ouvido pela Folha de S. Paulo, um outro fator além do péssimo desempenho de Bolsonaro no governo pode estar contribuindo para a ascensão de Lula. “O que fez Lula voltar? Objetivamente: ele cresceu em número de seguidores, cresceu em engajamento e cresceram as procuras por ele no Google. O que causou isso? Temas de comparação entre os preços na era Lula e agora”, disse.

Lula cresceu em número de seguidores, cresceu em engajamento e cresceram as procuras por ele no Google, enquanto Bolsonaro, presidente do País que usou as redes sociais (com robôs) para se eleger em 2018, está parado.

O caos bolsonarista na economia e diante da crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus está fazendo os brasileiros terem saudades da bonança econômica da era petista. Lembremos alguns dados dessa época.

Desemprego

O governo de Jair Bolsonaro bate recordes de desemprego. A taxa de desemprego no Brasil no último trimestre de 2020 foi de 14,1%, segundo o IBGE, que divulgou os dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) - o maior desde 2012, início da série histórica da pesquisa.

Lula, quando assumiu o poder, em 2003, encontrou um país com com índice de desemprego em 9,2%, deixado pelos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Ao deixar o governo federal, em 2011, a taxa de desemprego estava em 5,7%, o que foi superado apenas por Dilma Rousseff (PT), sua sucessora, que levou o país a um índice de 4,8% em 2014.

Na era Lula, o nível de desemprego caiu 45% e ainda a mão de obra se qualificou diante do ingresso de mais pessoas nas universidades, realização dos diversos programas sociais para incluir as classes mais baixas nas instituições de ensino superior. Mesmo diante da crise global do sistema financeiro em 2008, Lula conseguiu manter o desemprego em apenas 6,8%, quando grande parte dos países ricos da Europa enfrentam um aumento enorme da desocupação.

Salário mínimo

FHC deixou o governo com o salário mínimo a R$ 200 mensais. Ao deixar o governo, Lula tinha elevado o salário para R$ 510,00, um aumento de 155% em relação ao valor do início de seu mandato, e 53,6% de aumento real, descontando-se a inflação do período. De 2003 a 2010, o poder de compra do salário mínimo passou de 1,38 cesta básica para 2,06 cestas básicas.

Atualmente, com Bolsonaro e o reajuste para R$ 1.100, em vigor desde 1º de janeiro, e levando em consideração o atual preço da cesta básica, de R$ 696,71 (mais da metade do novo salário), o poder de compra dos brasileiros que recebem o mínimo legal é equivalente a 1,58 cesta básica. Isto é, durante os anos do golpe de Estado, enquanto a inflação aumentou, não houve aumento real do salário mínimo.

PIB

Em 2003, Lula pegou um país com um Produto Interno Bruto (PIB) de U$ 508 bilhões. Ele deixou o governo com um PIB de U$ 2,209 trilhões, um crescimento nunca antes visto em tão pouco tempo, segundo o Banco Mundial.

Em 2002, o Brasil ocupava a 13ª posição no ranking global de economias medido pelo PIB em dólar, segundo dados do Banco Mundial e FMI. Chegou a ser o 6º em 2011, desbancando a Grã-Bretanha.

Já durante Bolsonaro, o PIB registrou queda de 4,1% em 2020 na comparação com 2019, segundo o IBGE. O indicador totalizou apenas U$ 1,31 trilhões em 2020. O atual governo assumiu a 9ª maior economia do mundo. Com a queda de 4,1%, o país é atualmente a 12ª economia mundial.

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Bolsonaro beija a morte à força, diz Silvio Almeida

 

"O governo que vier a suceder essa infâmia terá que ressignificar a morte para que a vida possa ser valorizada. Um memorial terá que ser construído para todas as vítimas da Covid-19 e o país terá que viver seu luto", diz o professor Silvio Almeida

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 – O intelectual Silvio Almeida reflete sobre o culto à morte no bolsonarismo, em sua coluna desta sexta-feira. "Bolsonaro nos retirou o direito de luto, nos deixou sem o direito de lidar com a morte como parte da vida. Sequer consegue aparentar tristeza ou calar-se diante da dor. Em muito esse homem contribuiu para que os brasileiros hoje tenham medo de viver, simplesmente porque também têm medo de morrer", diz ele.

"O governo que vier a suceder essa infâmia que toma conta de nosso país terá que, além de fazer todo o exato oposto, ressignificar a morte para que a vida possa ser valorizada. Um memorial terá que ser construído para todas as vítimas da Covid-19 e o país terá que viver seu luto", pontua.

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Mourão contraria Bolsonaro e defende lockdown no País

Declaração do vice-presidente, general Hamilton Mourão, em defesa da suspensão das atividades para combater o coronavírus, ocorre após Jair Bolsonaro dizer que 'no que depender de mim nunca teremos lockdown'


247 - Após Jair Bolsonaro mais uma vez debochar das vítimas da Covid-19 e dizer que  "no que depender de mim nunca teremos lockdown",  o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, rebateu sua fala e defendeu nesta sexta-feira (5) a prática e a autonomia dos governadores para decretarem lockdown “se for necessário”.

"Cada gestor tem a avaliação da situação em sua região e deve tomar as medidas necessárias", disse Mourão, segundo relatou o jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no portal Época. 

Durante a semana, Jair Bolsonaro promoveu uma série de ataques às medidas protetivas contra a Covid, no momento que o Brasil amarga o colapso do sistema de saúde e quase duas mil mortes diárias em decorrência do vírus. 

Além de pregar contra  lockdown, ele condenou o uso da máscara e disse que é preciso parar de “mimimi”, referindo-se às 260.970 mil vítimas da Covid-19 no Brasil.

Inscreva-se no canal de cortes do 247 e assista a um vídeo em que o cientista Miguel Nicolelis defende a urgência do lockdown:



Haddad: Bolsonaro é um frio serial killer

 

Ex-prefeito de São Paulo comparou a prática de genocídio de Jair Bolsonaro contra a população brasileira com a frieza de um serial Killer

(Foto: Divulgação)


247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad usou suas redes sociais na noite desta quinta-feira (4) para comparar a prática de genocídio de Jair Bolsonaro contra a populaçao brasileira com a frieza de um serial Killer.

“Bolsonaro é um frio serial killer: coloca o que passa fome contra o que morre asfixiado sem assistir nenhum dos dois”, disse Haddad. 

Durante a semana, Jair Bolsonaro condenou o uso da máscara, pregou contra  lockdown e disse que é preciso parar de “mimimi” referindo-se às 260.970 mil vítimas da Covid-19 no Brasil.

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