quarta-feira, 3 de março de 2021

Técnico do América-MG protesta contra a CBF e a volta do futebol na Copa do Brasil: “o Brasil parou! Estou perdendo amigos!”

 

"Não tem lugar nos hospitais, eu estou perdendo amigos, amigos treinadores. É hora de segurar a vida. Aqui no Mineiro tudo bem, é mais perto, mas como vão levar uma delegação do norte para o Sul", desabafou o técnico do America-MG, Lisca

Lisca (Foto: Reprodução)


247 - O técnico do America-MG, Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, o Lisca, protestou contra a CBF pela manutenção da Copa do Brasil. Ele lembrou ainda da situação caótica no país diante da pandemia do novo coronavírus.

"Vou aproveitar para fazer um apelo às autoridades do Brasil, principalmente à CBF. É quase inacreditável que saiu uma tabela da Copa do Brasil hoje com oitenta clubes para o dia 10, dia 17, que vamos levar jogador com delegação de 30 jogadores de um lado para outro do país. Nosso país parou, gente. Não tem lugar nos hospitais, eu estou perdendo amigos, amigos treinadores. É hora de segurar a vida. Aqui no Mineiro tudo bem, é mais perto, mas como vão levar uma delegação do norte para o Sul. Presidente Caboclo, pelo amor de Deus, Juninho Paulista, Tite, Kéber Xavier, autoridades. Nós estamos apavorados", disse.


Nesta quarta-feira, o clube informou três novos casos da doença no elenco. O volante João Gabriel e os atacantes Marcelo Toscano e Kawê testaram positivo nos testes realizados para a partida contra o Athletic.

Recorde de mortes no Brasil

O Brasil vive seu pior momento da pandemia da Covid-19. Relatório do Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgado às 18h registra 1.910 por Covid-19 nas últimas 24 horas, fazendo desta quarta o dia mais letal desde o início da pandemia, muito acima da marca registrada ontem. O Ministério da Saúde confirmou o número de mortes.

Os números do Conass informam ainda que o Brasil chegou a 259.271 mil mortos e que tem 10.718.630 milhões de pessoas infectadas com coronavírus. Foram 71.704 mil novos casos no último dia.

Nesta terça, o mesmo Conselho registrou 1.641 mortes em apenas um dia, que havia sido até então o mais letal da pandemia. Pouco depois, o consórcio dos veículos de imprensa divulgou um número ainda maior: 1.726.

 

"Enoja", diz deputado sobre almoço de Bolsonaro com “leitão e gargalhadas”

 

"Não é tanto pelo leitão, mas pela descontração festiva da mesa farta de altas gargalhadas no mesmo dia em que os cemitérios brasileiros mais receberam corpos vitimados pelo vírus. É isto que choca. É isto que afronta. É isto que enoja", disse Fabio Trad (PSD-MS)

(Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)

247 - Crítico do governo Jair Bolsonaro, o deputado Fábio Trad (PSD-MS) usou as redes sociais para comentar o almoço organizado por Bolsonaro, nessa terça-feira (2), no Palácio do Planalto, em meio ao avanço da pandemia do novo coronavírus.

Trad afirmou que a atitude de Bolsonaro "enoja", se referindo ao comportamento de Bolsonaro que, segundo parlamentares que participaram do encontro, era “alegre” e “bem descontraído”.

No dia do almoço, nesta terça, o Brasil registrou 1.726 mortes pela Covid-19, o maior número diário de vidas perdidas de toda a pandemia até agora.

"Não é tanto pelo leitão, mas pela descontração festiva da mesa farta de altas gargalhadas no mesmo dia em que os cemitérios brasileiros mais receberam corpos vitimados pelo vírus. É isto que choca. É isto que afronta. É isto que enoja", escreveu o parlamentar.

O cardápio do almoço preparado pelo deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) teve leitão, feijão tropeiro, linguiça e carne moída com quiabo.

O encontro de Bolsonaro aconteceu no mesmo dia em que o Brasil atingiu o pico de mortes por coronavírus, com 1726 mortes.



Apucarana registra mais 85 casos de Covid-19 nesta quarta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 85 casos de Covid-19 nesta quarta-feira (03) em Apucarana. São agora 6.646 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito, o município segue com 158 mortes provocadas pela doença.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 45 homens (entre 1 e 83 anos) e 40 mulheres (entre 5 e 79 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 283 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 5.888.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 24.429 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.382.

Já foram testadas 28.397 pessoas, sendo 14.092 em testes rápidos, 11.911 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.394 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 24 pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 19 em leitos de enfermaria.

O município tem 600 casos ativos da doença.

 

Mensagem que divulga “Programa Vale Mercado” da prefeitura é falsa

 

A “fake news” de internet traz um endereço de site para cadastramento, dizendo ser o canal oficial do Programa, e que o auxílio seria de R$121 mensais

(Foto/Reprodução)

A Prefeitura de Apucarana é mais uma administração a sofrer com a ação de golpistas da internet. A divulgação de uma falsa notícia, em grupos de conversas on-line e em diferentes redes sociais, dando conta de que a “Prefeitura Municipal” estaria com inscrições abertas para o Programa Vale Mercado 2021, tem levado inúmeras famílias de baixa renda aos centros de referência da assistência social de Apucarana. As linhas telefônicas também estão congestionadas desde a terça-feira, quando a mensagem começou a ser compartilhada em grupos da cidade, com pessoas querendo “mais detalhes”.

A falsa informação traz um endereço de site para cadastramento dos interessados, dizendo ser o canal oficial do Programa, e que o auxílio seria de R$121 mensais. Com a ação, além de prejudicar o atendimento do serviço público e causar decepção aos que acreditaram na “pegadinha de internet”, os golpistas colhem os dados pessoais daqueles que se cadastram na plataforma e, possivelmente, contaminam os smartphones dos usuários com vírus que abrem brechas para roubo de outros dados.

A secretária Municipal da Assistência Social, Ana Paula Nazarko, lamenta que criminosos se aproveitem da necessidade das pessoas para aplicar golpes. “Infelizmente é um golpe que tem se aproveitado do momento vivenciado por muitas famílias, que em meio a pandemia perderam renda. Contudo, fica o alerta de que o programa não existe e as pessoas não devem fornecer suas informações pessoais na plataforma”, esclarece Ana Paula.

A disseminação de notícias falsas na internet (fake news) cresce proporcionalmente com a popularização das redes sociais e aplicativos de bate-papo. “As pessoas devem ficar mais atentas e cautelosas com o que recebem e compartilham”, pontua o prefeito Júnior da Femac. Ele observa que todas as políticas públicas e programas sociais promovidos pela Prefeitura de Apucarana constam no site oficial – www.apucarana.pr.gov.br. “Antes de qualquer atitude, é importante a pessoa procurar saber da procedência da informação, se ela consta de forma oficial”, orienta o prefeito.

No caso do falso Programa Vale Mercado 2021, o golpe corre há alguns meses e tem prejudicado o atendimento de prefeituras de todo o país. “Uma simples consulta em um site de busca pode esclarecer a dúvida da pessoa e evitar muito transtorno. No caso deste fake news, o golpe já foi revelado por vários sites especializados em desvendar boatos”, frisa Ana Paula Nazarko, secretária da Assistência Social.

 

Brasil registra 1,9 mil mortos por Covid e supera nova marca diária

 

Em relatório divulgado às 18h desta quarta-feira (3), as Secretarias de Saúde dos Estados (CONASS) informaram que o Brasil alcançou 259.271 mil mortos na pandemia, ultrapassando novamente a última marca das 24 horas

Coveiros vestindo roupas de proteção se preparam para enterrar no cemitério Parque Taruma, em Manaus. (Foto: Bruno Kelly/Reuters)

247 - Relatório do Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgado às 18h registra 1.910 por Covid-19 nas últimas 24 horas, fazendo desta quarta-feira (3) o dia mais letal desde o início da pandemia, muito acima da marca registrada ontem. O Ministério da Saúde confirmou o número de mortes.

Os números do Conass informam ainda que o Brasil chegou a 259.271 mil mortos e que tem 10.718.630 milhões de pessoas infectadas com coronavírus. Foram 71.704 mil novos casos no último dia.

Nesta terça, o mesmo Conselho registrou 1.641 mortes em apenas um dia, que havia sido até então o mais letal da pandemia. Pouco depois, o consórcio dos veículos de imprensa divulgou um número ainda maior: 1.726.

 

Nova remessa de 2,5 milhões doses da CoronaVac é enviada aos estados nesta quarta-feira

 

A orientação é que estados e municípios reservem a segunda dose para garantir que o esquema vacinal seja completado no período recomendado de duas a quatro semanas

(Foto: GOVSP)


Agência Brasil - Mais 2.552.820 doses da vacina CoronaVac, contra a covid-19, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, estão sendo enviadas pelo Ministério da Saúde a todos os estados e o Distrito Federal nesta quarta-feira (3). Segundo a pasta, a distribuição das doses está sendo feita de forma proporcional e igualitária e é destinada a vacinar o restante dos trabalhadores da saúde, indígenas do estado do Amazonas e a população brasileira de 80 a 84 anos de idade.

De acordo com o quarto Informe Técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) da pasta, divulgado hoje, a nova remessa de vacinas do Butantan corresponde à entrega de duas doses. A orientação é que estados e municípios façam a reserva da segunda dose para garantir que o esquema vacinal seja completado no período recomendado de duas a quatro semanas.

Reforço

Desta vez, mais regiões estão sendo contempladas com o Fundo Estratégico, que destina 5% do total de doses para estados com cenário de maior emergência no momento. A medida está em vigor para estados do Norte desde a segunda pauta de distribuição. Nesta nova remessa, 127.641 mil doses foram divididas entre o Amazonas (30%), Pará (10%), Rondônia (5%), Roraima (5%), Ceará (10%), Paraíba (5%), Sergipe (5%), Paraná (10%), Santa Catarina (10%) e Goiás (10%), para ampliar ainda mais a vacinação dos grupos prioritários de idosos. No total, 60.781 pessoas estão sendo contempladas com a estratégia.

Com esse novo lote, o Ministério da Saúde contabiliza mais de 17 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 desde o dia 18 de janeiro, quando começou a campanha de vacinação, sendo que dessas mais de 7,5 milhões de doses já foram aplicadas. A pasta prevê o envio de mais de 200 milhões de doses até julho, com meta de imunizar 50% da população brasileira vacinável.

Novos lotes

Ao longo de março, segundo o Ministério da Saúde, devem chegar novos lotes de vacinas. Além de remessas do Butantan, mais doses da AstraZeneca/Oxford, já produzidas no Brasil pela Fiocruz (3,8 milhões). Do mesmo laboratório, o Brasil também deve receber ao longo do mês mais 2 milhões de doses importadas da Índia e outras por meio do consórcio Covax Facility.

A pasta informou que assinou o contrato com o laboratório Precisa Medicamentos/Bharat Biotech, responsável pela vacina indiana Covaxin. Das 20 milhões de doses acordadas, 8 milhões já devem estar disponíveis para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda este mês.

Um dia após marca recorde de mortes diárias, Bolsonaro diz que “criaram o pânico” (vídeo)

 

“O problema está aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico”, desprezou Jair Bolsonaro, em conversa com apoiadores um dia após a marca de 1.726 mortes em 24 horas

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Um dia depois da marca recorde do número de mortos diárias desde o início da pandemia - 1.726 registradas nesta terça-feira (2) -, Jair Bolsonaro falou com desprezo sobre o assunto e diz que o pânico ‘foi criado’. “Criaram o pânico. O problema está aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico”, disse.

O comentário foi feito na manhã desta quarta-feira (3) em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília. O vídeo com o diálogo foi divulgado em redes sociais.

“Que nem a política, de novo, do fique em casa, o pessoal vai morrer de fome, de depressão?”, criticou ainda, em meio a diversas análises de cientistas de que se não houver um lockdown nacional por ao menos 15 dias, o Brasil viverá um cenário de guerra. As previsões foram feitas nessa semana por Margareth Dalcolmo e Miguel Nicolelis, além do ex-ministro da Saúde Arthur Chioro.

Na mesma fala, ele mentiu ao dizer que o Brasil “é o país que mais tem vacinado contra a Covid-19”. “O Brasil, em valores absolutos, é o país que mais está vacinando. Temos 22 milhões de vacina pra este mês. Mês que vem deve ser mais 40 milhões. O país está mais avançado nisso”, disse.

Pronunciamento

Bolsonaro cancelou o pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão que faria nesta terça-feira. Questionado sobre uma nova data e o tema que abordará, respondeu: “O assunto (do pronunciamento), quando tiver, vai ser a pandemia, vacinas”. Quanto à data, não definiu: “vai ficar a dúvida aí”.

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STF concede mensagens da Vaza Jato ao TCU, que vai apurar suspeita de conflito de interesse de Moro

 

Moro é, atualmente, sócio da empresa Alvarez & Marsal, que trabalha na recuperação das empresas do grupo Odebrecht, que o ex-juiz ajudou a quebrar

(Foto: Lula Marques | Reuters)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski concedeu nesta quarta-feira (3) ao Tribunal de Contas da União (TCU), segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, acesso às mensagens trocadas por membros da Lava Jato e apreendidas na Operação Spoofing.

tribunal solicitou o material para apurar possível conduta de conflito de interesses por parte do ex-juiz da operação Sergio Moro. Atualmente, Moro é sócio da empresa Alvarez & Marsal, que trabalha na recuperação das empresas do grupo Odebrecht, que o ex-juiz ajudou a quebrar.

O ministro do TCU Bruno Dantas, relator do caso, acredita que as mensagens da chamada "Vaza Jato" podem esclarecer se Moro orientou, ou não, a ação de procuradores da força-tarefa em operações contra a Odebrecht.

Em despacho, Dantas escreve que Moro, "como se diz popularmente, teria atuado nos 'dois lados do balcão'". Para o ministro, a contratação do ex-juiz pela Alvarez & Marsal é "no mínimo peculiar e constrangedora".

 

Bolsonaro e Guedes derrubam Brasil para 12ª economia do mundo. Com Lula, país foi a sexta

 

Depois de ser a sexta maior economia do mundo no governo do ex-presidente Lula, o Brasil caiu para a décima segunda posição com Jair Bolsonaro. Além do desastre econômico, a disparada do dólar contribui para o declínio brasileiro

(Foto: 247 Reuters)

Rede Brasil Atual - O Brasil deixou o ranking das 10 maiores economias do mundo e caiu para a 12ª colocação, de acordo com levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, nesta quarta-feira (3). O rebaixamento é motivado pelo tombo do Produto Interno Bruto (PIB), de 4,1% – a maior queda na série histórica do IBGE, iniciada em 1996.

Em 2019, antes mesmo da pandemia, o governo de Jair Bolsonaro já havia deixado o Brasil na 9ª posição. De acordo com o ranking, o Brasil foi superado em 2020 por Canadá, Coreia do Sul e Rússia.

governo Bolsonaro já havia apresentado o chamado “pibinho” no primeiro ano, com resultado revisado de 1,4%. Com uma economia que nunca deslanchou, quadro agravado pela pandemia, veio a retração de 2020. Cujo resultado o ministro Paulo Guedes também errou: ontem, ele declarou em entrevista acreditar que o PIB cairia menos de 4%. Para este ano, ele já prevê alta de 3% a 3,5%.

Diante da falta de uma política econômica eficaz, principalmente durante a crise sanitária, o governo Bolsonaro também tem contribuído para a desvalorização da moeda brasileira. Nesta quarta, a libra, moeda do Reino Unido, chegou aos R$ 8, e o dólar, R$ 5,80.

Retrocesso

A Austin estima uma alta de 3,3% do PIB do Brasil em 2021, abaixo da média de crescimento global esperada de 5,5%. Confirmadas as projeções, o país pode cair para a 14ª posição no ranking das maiores economias do mundo, sendo superado também por Austrália e Espanha.

A queda do Brasil foi criticada por parlamentares. A deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP) ironizou o ministro da Economia. “Parabéns ao glorioso Paulo Guedes pelos serviços prestados. Duro é saber que há quem dê ‘uma segunda chance’ a Bolsonaro por causa de tamanha competência de seu ministro da economia”, tuitou.

O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) lembra que a pandemia prejudicou a economia, mas o governo federal aumentou o buraco. Um “recuo do PIB era esperado por causa pandemia, mas o que acontece no Brasil é uma catástrofe: a maior queda da economia em 30 anos é consequência do governo Bolsonaro, que sabota o combate à covid-19. A retomada do Brasil passa por máscara, vacina e garantia de renda para famílias”, criticou.

Em 2002, quando ex-presidente Lula venceu as eleições, o Brasil ocupava a 13ª posição no ranking global de economias, medido pelo PIB em dólar. Após os mandatos do PT, o país chegou a 6º, em 2011, desbancando a Grã-Bretanha. Até 2014, já no governo Dilma Rousseff, o Brasil se manteve na 7ª posição.

 

Prefeitura repassa 40 mil mudas de café a produtores

 

Produzidas no Horto Municipal, elas são da variedade IPR 100 e possuem tolerância a doenças, como nematóide e ferrugem.

(Foto/PMA)

A Secretaria Municipal de Agricultura iniciou nesta quarta-feira (03/03) a distribuição de 40 mil mudas de café aos produtores. As mudas estão sendo repassadas com valor subsidiado, o que representa apenas um terço do praticado no mercado. Produzidas no Horto Municipal, elas são da variedade IPR 100 e possuem tolerância a doenças, como nematóide e ferrugem.

O prefeito Junior da Femac participou do início da distribuição, ao lado de técnicos da Secretaria da Agricultura. “O café está retomando espaço novamente na economia local, dinamizando essa cultura que faz parte da história de Apucarana e que gera renda para as famílias no campo, especialmente na agricultura familiar”, frisa Junior da Femac.

Com o objetivo de ampliar o incentivo ao cultivo do café, neste ano o prefeito Junior da Femac determinou a redução do preço do milheiro de mudas. “O preço praticado no mercado é de cerca de R$ 800 e, com o subsídio, os produtores pagarão apenas R$ 250, o que representa um terço do preço”, compara Junior da Femac.

Conforme Gerson José Santino Canuto, responsável pela Secretaria Municipal de Agricultura, todas as 40 mil mudas foram adquiridas pelos produtores. “Para o ano que vem, o prefeito já autorizou a produção de 150 mil mudas. Além da variedade IPR 100, buscaremos também disponibilizar mais uma variedade, que é a IPR 106”, reforça Canuto.

O produtor Mauro Andrade Machado, vice-presidente da Associação dos Cafeicultores do Pirapó, afirma que os produtores estão renovando os cafezais, visando a mecanização. “Temos uma plantadeira que foi repassada pelo Município e uma colhedeira entregue pelo governo do Estado. Os produtores estão renovando os cafezais e aderindo ao cultivo mecanizado, que reduz os custos”, reitera Machado.

 

Entrada do “João Paulo” ganha projeto de duplicação

 

O trecho de cerca de 2,5 quilômetros contará ainda com canteiro central, ciclovia e soluções para garantir o fluxo contínuo, como rotatórias e ainda uma passagem de nível. 

(Foto/PMA)


A G2S Engenharia, empresa contratada pela Prefeitura de Apucarana, iniciou nesta quarta-feira (03/03) a elaboração do projeto de duplicação entre a entrada do Núcleo Habitacional João Paulo e as imediações do 10o Batalhão da Polícia Militar. O trecho de cerca de 2,5 quilômetros contará ainda com canteiro central, ciclovia e soluções para garantir o fluxo contínuo, como rotatórias e ainda uma passagem de nível.

O prefeito Junior da Femac percorreu o trecho acompanhado dos técnicos da G2S, os engenheiros civis Gustavo Sangiorgi Nunes e Mateus Galdino da Silva. Também participaram da visita técnica a engenheira Ângela Stoian, secretária municipal de Obras, e o superintendente municipal de Trânsito, Carlos Mendes.

Junior da Femac lembra que o Município realizou uma licitação, com a participação de concorrentes de todo o Brasil, e a G2S foi a empresa vencedora. “Estamos investindo R$ 172 mil de recursos próprios neste projeto de engenharia. A empresa vencedora é de Curitiba e tem prazo de quatro meses para concluir o projeto, que depois deverá ser aprovado pela Viapar e também pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER)”, explica Junior da Femac.

A obra, com custo estimado entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões, deverá ser executada com recursos do Governo do Estado. “Temos o compromisso do governador Ratinho Junior com essa obra, que vai integrar Apucarana com todo o fluxo que vem de Maringá e Vale do Ivaí. Será uma bela entrada e que vai estar em sintonia com o momento de desenvolvimento que Apucarana vive”, frisa Junior da Femac.

De acordo com o engenheiro Mateus Galdino, da G2S, o projeto será elaborado pensando em soluções que contemplem o fluxo de veículos, caminhões, motos, ciclistas e pedestres. “Temos um grande desafio. Além da duplicação para melhorar o fluxo de veículos, também projetar uma entrada bonita da cidade. Inicialmente, estamos pensando em uma grande rotatória, com espaço para eventualmente um monumento e área de lazer. Também deverá integrar o projeto um canteiro central, passagem de nível e uma ciclovia”, cita o engenheiro.

 

New York Yimes: crise de Covid no Brasil é um alerta para todo o planeta

 

Artigo no jornal mais renomado do mundo condena a gestão do governo Bolsonaro da pandemia da Covid-19, e diz que a situação no Brasil serve de alerta para líderes mundiais, que, diante da nova variante brasileira, terão de repensar a suspensão de restrições

(Foto: Divulgação)


247 - O New York Times, jornal de maior renome do mundo, publicou um artigo alertando líderes mundiais sobre a nova variante brasileira e condenando a postura do governo Bolsonaro diante da pandemia da Covid-19.

texto destaca a piora da conjuntura no país, ao mesmo tempo que outras nações começam a voltar à normalidade:

"Nenhuma outra nação que passou por um surto tão grande ainda está lutando contra o número recorde de mortes e um sistema de saúde à beira do colapso. Muitas outras nações duramente atingidas estão, pelo contrário, dando passos provisórios em direção a uma aparência de normalidade", diz. 

Ainda é apontado os riscos para o mundo que a variante brasileira apresenta: 

"Estudos preliminares sugerem que a variante que tomou a cidade de Manaus não só é mais contagiosa, mas também parece capaz de infectar pessoas que já se recuperaram de outras variantes do vírus. E ela já ultrapassou as fronteiras do Brasil, aparecendo em outras duas dezenas de países e em pequeno número nos Estados Unidos. Isso significa que mesmo as pessoas que se recuperaram e pensaram que estavam seguras ainda podem estar em risco, e que os líderes mundiais podem, mais uma vez, ter suspendido as restrições cedo demais".

A postura cética e negacionista do governo Bolsonaro e a lentidão na aquisição de vacinas estão por trás da triste situação brasileira:

"O Brasil começou a vacinar grupos prioritários, incluindo profissionais de saúde e idosos no final de janeiro. Mas o governo não conseguiu garantir um número grande o suficiente de doses. Os países mais ricos abocanharam a maior parte do suprimento disponível, enquanto Bolsonaro tem sido cético quanto ao impacto da doença e das vacinas". 

 

PIB despenca 4,1% em 2020, a maior queda desde o confisco de Collor

 

PIB do Brasil fechou o ano passado com uma queda de 4,1%, segundo o IBGE. Resultado representa o maior recuo anual da série iniciada em 1996 e a maior queda desde 1990, quando aconteceu o confisco do governo Collor


247 com Infomoney - O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou alta de 3,2% no quarto trimestre de 2020 na comparação com o terceiro trimestre, totalizando R$ 7,4 trilhões, mas fechou o ano passado com baixa de 4,1%, com o impacto da crise do coronavírus na atividade. Esse foi o maior recuo anual da série iniciada em 1996 e a maior queda desde 1990, quando aconteceu o confisco feito pelo então presidente Fernando Collor de Mello. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A expectativa, segundo projeções da Refinitiv, era de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tivesse crescimento de 2,8% no quarto trimestre de 2020 na comparação com os três meses anteriores. A mediana das expectativas era de queda de 1,5% na atividade econômica no quarto trimestre de 2020 frente o mesmo período de 2019; a baixa efetiva foi de 1,1%.

A queda do PIB em 2020 interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando acumulou alta de 4,6%. O PIB per capita alcançou R$ 35.172 no ano passado, recuo recorde de 4,8%.

“O resultado é efeito da pandemia de Covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus. Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração”, analisa a coordenadora de Contas Nacionais, Rebeca Palis.

Em 2020, os serviços encolheram 4,5% e a indústria, 3,5%. Somados, esses dois setores representam 95% da economia nacional. Por outro lado, a agropecuária cresceu 2,0%.

Nos serviços, o menor resultado veio de outras atividades de serviços (-12,1%), que são os restaurantes, academias, hotéis. “Os serviços prestados às famílias foram os mais afetados negativamente pelas restrições de funcionamento. A segunda maior queda ocorreu nos transportes, armazenagem e correio (-9,2%), principalmente o transporte de passageiros, atividade econômica também muito afetada pela pandemia”, acrescenta Rebeca.

Caíram ainda, no setor de serviços, as atividades de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-4,7%), comércio (-3,1%), informação e comunicação (-0,2%). Já atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,0%) e as atividades imobiliárias (2,5%) avançaram em 2020.

Na indústria (-3,5%), o destaque negativo foi o desempenho da construção (-7,0%), que voltou a cair depois da alta de 1,5% em 2019. Também apresentaram queda as indústrias de transformação (-4,3%), influenciadas pelo recuo na fabricação de veículos automotores, outros equipamentos de transporte, confecção de vestuário e metalurgia. Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos caíram 0,4%. As indústrias extrativas, porém, avançaram 1,3%, devido à alta na produção de petróleo e gás que compensou a queda da extração de minério de ferro.

A agropecuária cresceu, no ano, 2,0%, puxada pela soja (7,1%) e o café (24,4%), que alcançaram produções recordes na série histórica. Por outro lado, algumas lavouras registraram variação negativa na estimativa de produção anual, como, por exemplo, laranja (-10,6%) e fumo (-8,4%). “Isso decorreu do crescimento da produção e do ganho de produtividade da agricultura, que suplantou o fraco desempenho da pecuária e da pesca”, afirmou Rebeca Palis.

Pelo lado da demanda, todos os componentes recuaram em 2020, na comparação com o ano anterior. O consumo das famílias teve o menor resultado da série histórica (-5,5%). Isso pode ser explicado, segundo a coordenadora de Contas Nacionais, principalmente pela piora no mercado de trabalho e a necessidade de distanciamento social.

A queda no consumo do governo também foi recorde (-4,7%), e pode ser ilustrada pelo fechamento de escolas, universidades, museus e parques ao longo do ano. Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) caíram 0,8%, encerrando uma sequência de dois anos positivos. A balança de bens e serviços registrou queda de 10,0% nas importações e 1,8% nas exportações.

Dados trimestrais

No quarto trimestre de 2020, o PIB avançou 3,2% na comparação com o terceiro trimestre do ano (7,7%), registrando o segundo resultado positivo nessa comparação, depois dos recuos de 2,1% no primeiro trimestre e do recorde negativo de 9,2% no segundo trimestre. Em valores correntes, isso corresponde a R$ 2,0 trilhões. Quando comparado ao quarto trimestre de 2019, o PIB caiu 1,1%.

“Essa desaceleração é esperada porque crescemos sobre uma base muito alta, no terceiro trimestre (7,7%), após um recuo muito profundo no auge da pandemia, o segundo trimestre (-9,2%)”, explica Rebeca Palis.

Os serviços e a indústria tiveram variação positiva de 2,7% e 1,9%, respectivamente. Já agropecuária recuou 0,5%, que segundo Rebeca trata-se de um ajuste da safra.

Pela ótica da despesa, destaque para os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) com crescimento de 20,0%. Também cresceram o consumo das famílias e o consumo do governo, respectivamente, 3,4% e 1,1%. No que se refere ao setor externo, as exportações caíram 1,4%, enquanto as importações avançaram 22,0% em relação ao terceiro trimestre de 2020.

Cabe destacar que o IBGE revisou os dados do PIB do segundo trimestre. Entre abril e junho, ápice das medidas de controle ao coronavírus, a economia despencou a uma taxa recorde de 9,2%, de um recuo de 9,6% informado antes. Por outro lado, o IBGE revisou para pior o resultado de janeiro a março, quando a economia teve contração de 2,1%, contra queda de 1,5% calculada antes.