sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Apucarana irá homenagear vítimas da Covid com bosque e memorial

 

Segundo Junior da Femac, “o bosque e o memorial irão marcar esse período de luta, de dor e de tristeza pelas vidas perdidas em Apucarana”

(Foto/PMA)

Dentro da programação do aniversário de 77 anos de Apucarana, a cidade irá ganhar um memorial em homenagem às vítimas da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (22/01) pelo prefeito Junior da Femac que, junto com o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital, o secretário de Meio Ambiente, Gentil Pereira, e o superintendente da Sema, Sérgio Bobig, visitou a área escolhida no Parque Municipal Jaboti.

Vamos plantar uma muda de árvore nativa para cada uma das vítimas do coronavírus. E no entorno delas, mudas de cerejeiras japonesas, que é a árvore símbolo de Apucarana”, informou Junior da Femac, acrescentando que neste local será instalado um memorial aos cidadãos de Apucarana que tiveram suas vidas ceifadas por essa doença implacável.

Segundo Junior da Femac, “o bosque e o memorial irão marcar esse período de luta, de dor e de tristeza pelas vidas perdidas em Apucarana”.

O plantio das mudas nativas e de cerejeiras está programado para o dia 27 de janeiro, a partir das 16 horas. A ação será coordenada pela Sema, com a participação de servidores da saúde que estão na linha de frente no combate à Covid-19.

 

Estudo mapeia potenciais de inovação de Apucarana para o pós-pandemia

 

Os detalhes do mapeamento foram apresentados ao prefeito Júnior da Femac e a membros da Governança do Conecta Apucarana pelo consultor do Sebrae, Tiago Cunha 

(Foto/PMA)

O prefeito Júnior da Femac recebeu nesta sexta-feira (22/01) o Mapeamento do Ecossistema de Inovação de Apucarana. O estudo, contratado pela prefeitura em meados do ano passado junto ao Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae), apresenta um panorama técnico do grau de maturidade das ações de fomento à inovação na cidade, apontando vocações econômicas, potenciais cientíticos-tecnológicos, prioridades e um plano de ação com metas a curto, médio e longo prazos para estimular estratégias de fomento ao desenvolvimento econômico e tecnológico, tendo como cenário principal o pós-pandemia.

Os detalhes do mapeamento foram apresentados ao prefeito Júnior da Femac e a membros da Governança do Conecta Apucarana pelo consultor do Sebrae, Tiago Cunha, em encontro realizado no gabinete municipal. “Este estudo que recebemos será uma bússola, trazendo com clareza o que devemos fazer para que a inovação tecnológica esteja cada vez mais enraizada em Apucarana. Não há mais como fugirmos desta realidade e incentivar a inovação é algo que devemos principalmente aos nossos pioneiros, que construíram as bases desta cidade. Vamos agora colocar em prática as diretrizes deste mapeamento, que já definiu o papel de cada agente, metas e prazos, para que possamos avançar de fato, criando ambiente para que as grandes cabeças fiquem em Apucarana e desenvolvam seus negócios aqui, gerando mais empregos, renda e desenvolvimento”, pontuou o prefeito Júnior da Femac, fazendo menção à qualidade das instituições (UTFPR, Unespar, FAP e Facnopar) e cursos de ensino superior e pós-graduação presentes no município. “Apucarana chega aos 77 anos com uma vida universitária importante. Temos as nossas vocações naturais como o agronegócio, indústrias têxteis, de alimentos, mas temos que estar sempre atentos a esta cena nova, sobretudo criada pelos ambientes tecnológicos”, disse Júnior.

O prefeito afirmou que a administração municipal em breve deve definir o local onde será estruturado um centro municipal de inovação. “Também vamos enviar aos vereadores uma lei destinando recursos para darmos início à operacionalização do Fundo Municipal de Inovação, que será gerido pelo Conselho Municipal de Inovação em consonância com os objetivos do mapeamento e do Conecta Apucarana”, disse Júnior da Femac.

O vice-presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Wanderlei Faganello destacou a robustez do material produzido pelo Sebrae e a visão do prefeito. “Temos em mãos um trabalho técnico muito bem elaborado que vai sem dúvidas muito mais do que criar ambientes, vai fazer com que os agentes de inovação prefiram ficar em Apucarana. Tudo isto por que lá atrás, Apucarana contou com a percepção do prefeito Júnior da Femac. Tenho a convicção de que com este mapeamamento Apucarana está preparada para dar um grande salto”, avaliou Faganello, que também integra a governança do Conecta Apucarana.

O consultor do Sebrae, Tiago Cunha salienta que dentro do plano de ação o mapeamento estabelece o fomento a ambientes de inovação, com a criação de Centro de Inovação, implantação de incubadoras e aceleradoras de negócios e estruturação de um Parque Tecnológico, desenvolvimento de mais políticas públicas com criação de legislações e operacionalização do Fundo de Inovação, já existente. “Também devem ser dedicados esforços para programas e ações que estimulem a cultura da inovação desde os primeiros anos escolares, a realização de startups, weekends e eventos similares, bem como o incentivo ao capital para inovação, com criação de um Fundo Privado de Investimentos em negócios empresariais e apoiar o credenciamento de entidades de incentivo à tecnologia da informação em agências de fomento e pesquisa. O prefeito Júnior da Femac é um grande apoiador e entusiasta deste processo e com isso a prefeitura tem dado uma colaboração de forma grandiosa. Certamente a cidade tem muito a ganhar com a aplicação deste mapeamento”, detalhou Cunha.

 

Prefeito emite nota de pesar pela morte de Sidney Vera Pereira

 

Dona Vera, como era carinhosamente conhecida, foi empresária do setor de transporte e mãe do ex-secretário municipal de esportes, Paulo Aparecido Kisner



O prefeito Junior da Femac manifestou hoje (22) profundo pesar pelo falecimento da Sra Sidney Vera Pereira, 72 anos, ocorrido no início da tarde desta sexta-feira. Dona Vera, como era carinhosamente conhecida, foi empresária do setor de transporte e mãe do ex-secretário municipal de esportes, Paulo Aparecido Kisner.

Meus sinceros sentimentos a família e que Deus conforte o coração de todos neste momento”, afirma Junior da Femac. Dona Vera deixa 3 filhos e 7 netos. O velório será amanhã (23) na Capela Mortuária Central de Apucarana, de 9 horas às 11 horas. O sepultamento será no Cemitério da Saudade.

 

Brasil soma mais de 215 mil mortes pelo novo coronavírus

 

Nos casos confirmados, foram 56.552 em um dia, elevando para 8.753.920 a quantidade de diagnósticos positivos para o coronavírus Sars-CoV-2 desde o início da crise sanitária

Coveiros com trajes de proteção enterram homem morto pela Covid-19 em cemintério em São Paulo 04/06/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

(ANSA) - O Brasil registrou 1.096 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 215.243 a quantidade de vítimas da pandemia, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta sexta-feira (22).

Com os dados divulgados, o país mantém a taxa de letalidade em 2,5% e a de mortalidade subiu para 102,4 a cada 100 mil habitantes. A média móvel dos últimos sete dias nos óbitos é de 1.016, a sétima alta consecutiva na semana.

Por estados, São Paulo continua sendo o que mais registra falecimentos em dados absolutos, com 51.192, seguido pelo Rio de Janeiro (28.592), Minas Gerais (14.010), Ceará (10.311), Rio Grande do Sul (10.241) e Pernambuco (10.152). Porém, o estado fluminense é o que apresenta a maior taxa de letalidade do país, com 5,8%.

Nos casos confirmados, foram 56.552 em um dia, elevando para 8.753.920 a quantidade de diagnósticos positivos para o coronavírus Sars-CoV-2 desde o início da crise sanitária. Os números da média móvel dos últimos sete dias continuam altos, em 51.940.

Na análise estadual, São Paulo também continua como o maior em números absolutos, com 1.679.759 casos. Na sequência, aparecem Minas Gerais (677.809), Bahia (557.900), Santa Catarina (555.148) e Rio Grande do Sul (523.367).

Distribuição CoronaVac

Após nova autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial da vacina CoronaVac, o Instituto Butantan começou a distribuição do segundo lote do imunizante na tarde de hoje (22). Cerca de 900 mil doses foram liberadas.

Desse total, 200 mil doses foram levadas ao Centro de Distribuição e Logística da Secretaria da Saúde de São Paulo. Setecentas mil vão para a central de distribuição do Ministério da Saúde em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. 

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Flávio Bolsonaro é flagrado com Wassef a 3 dias de julgamento das rachadinhas

 

Filho de Jair Bolsonaro e seu ex-advogado, que escondeu Fabrício Queiroz em sua casa em Atibaia, foram vistos juntos desembarcando no aeroporto Santos Dumont, no Rio

Wassef e Flávio Bolsonaro no aeroporto (Foto: Reprodução G1)

Fórum - A TV Globo flagrou, nesta sexta-feira (22), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o advogado Frederick Wassef, que o representava, desembarcando juntos no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. O encontro foi registrado a três dias do julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para definir qual instância da Justiça deve avaliar o caso das “rachadinhas”.

Wassef era o advogado de Flávio no caso das “rachadinhas”, que apura se assessores do gabinete do senador quando ele era deputado estadual devolviam parte de seus salários. O ex-PM Fabrício Queiroz é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como operador do esquema.

Em julho de 2020, a Polícia Federal prendeu Queiroz, que estava foragido, em um imóvel pertencente a Wassef, em Atibaia (SP). Diante da repercussão do caso, Flávio o destituiu de sua defesa. Antes próximo do Planalto, Wassef não vinha sendo visto mais com nenhum integrante da família Bolsonaro desde então.

Leia íntegra na Fórum.

 

Mario Sergio Conti defende Fora Bolsonaro: "virou um empecilho à solução de qualquer problema"

 

Para Mario Sergio Conti, colunista da Folha, o ministro Eduardo Pazuello (Saúde) é um “energúmeno” e Jair Bolsonaro precisar “ser tirado”. “Sua queda estará mais para derrubada que para impeachment. Só sairá se houver revolta”, afirmou

Mario Sergio Conti e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Carolina Antunes/PR)

247 - O colunista da Folha de S.Paulo Mario Sergio Conti defendeu, em artigo publicado nesta sexta-feira, 22, o impeachment de Jair Bolsonaro, um “problemaço” para o Brasil. Segundo ele, dentre os diversos problemas que o país enfrenta, o impeachment de Bolsonaro é mais importante, “porque ele virou um empecilho à solução de todo e qualquer problema nacional”.

“A peste não poderá ser debelada se continuar à frente do Estado —e isso não é profecia, é constatação empírica”, afirmou o jornalista, que justificou:

“Ele sempre desdenhou o corona. Disse que a China provocou a gripezinha. É contra máscaras e confinamento. Oferece cloroquina a avestruzes. Aglomera. Lotou o Ministério da Saúde de milicos. Despreza vacinas. Promoveu a mortandade em Manaus”.

Para Conti, “a perspectiva é que as coisas piorem” e, apesar dos que acham que o risco de perder apoio fará com que Bolsonaro saia do negacionismo, “não lhe falta cara de pau para fingir e enganar. Para dizer simultaneamente uma coisa e seu contrário. É seu método de governo”.

O jornalista ainda chamou o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, de “energúmeno”. Segundo ele, no ministério do governo federal “não há ninguém que preste”, “são pessoas que, sem luz própria, medram na treva fétida do pântano”.

Ele reforçou no artigo que Bolsonaro “não deixará o Planalto como Collor ou Dilma”. “Terá de ser tirado. Sua queda estará mais para derrubada que para impeachment. Só sairá se houver revolta. Se continuar, continuará o bololô. Até que tente o golpe”, concluiu.

Rejeição a Bolsonaro dispara em meio a descaso com pandemia, mostra Datafolha

Jair Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 40% da população, um crescimento de 8% em relação à rodada anterior da pesquisa. A porcentagem de quem o considera ótimo ou bom passou de 37% para 31%, maior queda nominal de aprovação desde o início do governo

Jair Bolsonaro e cemitério Vila Formosa, em São Paulo. (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - A rejeição a Jair Bolsonaro voltou a superar sua aprovação em meio ao descaso do governo federal com a pandemia do novo coronavírus, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 22.

A pesquisa mostra que Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 40% da população, um crescimento de 8% em relação à rodada anterior da pesquisa, divulgada no começo de dezembro de 2020.

Enquanto isso, passou de 37% para 31% a porcentagem de quem o considera ótimo ou bom. O novo levantamento foi feito nos dias 20 e 21 de janeiro e mostra a maior queda nominal de aprovação de Bolsonaro desde o começo de seu governo.

Já para 26% dos brasileiros, Bolsonaro é regular.

Nesta quinta-feira, 21, pesquisa do Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário (CEPEDISA) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) e da Conectas Direitos Humanos mostrou a “existência de uma estratégia institucional de propagação do vírus” promovida pelo governo.

descaso do governo em relação à pandemia fez com que o estado do Amazonas passasse por uma gigantesca crise pela falta de oxigênio nos hospitais para tratar os pacientes infectados com a Covid-19. Também, a política diplomática do governo atrasou a chegada de insumos para a fabricação de vacinas contra a doença no país.

  

Justiça expede mandado de prisão contra o deputado Boca Aberta

 

A Vara de Execuções Penais de Londrina expediu um mandado de prisão contra o deputado federal Emerson Petriv (Pros), mais conhecido como Boca Aberta. Ele foi condenado a 17 dias de prisão em regime semiaberto por perturbação de sossego. O documento foi expedido pela Justiça no último dia 15.


A condenação é referente a uma confusão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim do Sol, em janeiro de 2017, na qual Boca Aberta, então vereador de Londrina, estava envolvido.

À época, Boca Aberta chegou a ser levado para uma delegacia de polícia. Ele afirmou que tinha recebido denúncias de usuários sobre problemas no atendimento.

O deputado disse que o pedido de prisão já havia sido revogado em 2020. Apesar disso, o parlamentar informou que irá se entregar nesta terça-feira (26) para cumprir a pena no Centro de Reintegração Social de Londrina.

Fonte: Contraponto

 

Anvisa autoriza uso emergencial de segundo lote da CoronaVac

 

Por unanimidade, diretores da Anvisa autorizaram o uso emergencial de um segundo lote de 4,8 milhões de doses da vacina Coronavac

Anvisa e CoronaVac (Foto: Divulgação)

247 - Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizaram nesta sexta-feira (22), por unanimidade, o uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac.

A medida teve os votos favoráveis de Meiruze Sousa Freitas (relatora), Rômison Rodrigues Mota, Alex Machado Campos, Cristiane Rose Jourdan e do presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.

“Uma vacina segura, capaz de prevenir e reduzir mortalidade causada por essa doença, pode ser autorizada para uso emergencial. Em especial pelo contexto da pandemia, onde não há medicamentos registrados na vacina com indicação para tratamento”, disse a relatora Meiruze Freitas.

No último domingo (17), a Anvisa liberou 6 milhões de doses da CoronaVac, produzidas pelo Instituto Butantan, e mais 2 milhões de doses da vacina de Oxford.

O lote autorizado nesta sexta-feira é mais uma vez de vacinas do Butantan. Elas foram processadas e envasadas pelo instituto no Brasil, diferentemente das anteriores, que já vieram prontas da China. Há também mudança na embalagem. A vacina do Butantan é produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

 

Pacheco diz não ver razão para impeachment e Gleisi rebate: "crimes de Bolsonaro saltam aos olhos"

 

"Quem quer dirigir o Senado tem de ter compromisso com o povo e a Constituição Federal e não ficar inerte no caos", disse a presidente do PT repercutindo declaração do candidato a presidente do Congresso

Gleisi Hoffmann e Rodrigo Pacheco (Foto: Divulgação)

247 - Deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR) rebateu declaração do candidato a presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco (DEM-MG) desta sexta-feira (22) na qual o parlamentar afirma não ver motivos para o impeachment de Jair Bolsonaro.

Ao UOL, Pacheco disse que não enxerga ilícitos na gestão do governo federal durante a pandemia. "Não consigo depreender desses fatos [gestão do governo durante a pandemia] um crime de responsabilidade que suscite a necessidade do pedido de impeachment".

Gleisi, por sua vez, afirmou que "crimes de Bolsonaro saltam aos olhos". Ela cobrou que o candidato a presidente do Senado seja fiel à Constituição e ainda provocou a bancada do PT na Casa a pressionar Pacheco, apoiado pelo partido, acerca da declaração. "Péssima fala de Rodrigo Pacheco! Crimes de Bolsonaro saltam aos olhos! Quem quer dirigir o Senado tem de ter compromisso com o povo e a Constituição Federal e não ficar inerte no caos. PT no Senado tem de cobrar! Cabe a Câmara abrir o processo, vamos fazer uma luta sem tréguas", escreveu.

 

Lewandowski encaminha à PGR notícia-crime contra Bolsonaro por crise do oxigênio em Manaus

 

Deputados do PCdoB acusam Bolsonaro e Pazuello de terem se omitido no caso, mesmo sabendo com antecedência que cilindros de oxigênio iriam se esgotar na capital amazonense. Segundo a queixa, o governo federal atuou pelo agravamento da crise


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski encaminhou nesta sexta-feira (22) à Procuradoria-Geral da República (PGR) notícia-crime apresentada por parlamentares do PCdoB contra Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Deputados acusam Bolsonaro e Pazuello de atuarem pelo agravamento da pandemia de Covid-19 no Amazonas e por terem se omitido diante da iminente crise de abastecimento de oxigênio para pacientes em UTIs de Manaus. Eles afirmam que o governo federal sabia com antecedência que o insumo poderia acabar na região.

O encaminhamento da notícia crime se deve ao fato de que apenas o procurador-geral da República, Augusto Aras, pode oferecer denúncia contra Bolsonaro e Pazuello por crime comum. A PGR deve decidir agora se há elementos suficientes para abrir investigação.

 

Apucarana confirma mais uma morte e 51 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira



Mais um óbito e 51 novos casos de Covid-19 foram confirmados nesta sexta-feira (22) em Apucarana. Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município soma agora 118 mortes provocadas pela doença e 5.163 resultados positivos para o novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 57 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado no último dia 10 e morreu nesta quinta-feira (21). Das 118 mortes em Apucarana, 71 são de homens (60%) e 47 de mulheres (40%). 

Segundo o boletim divulgado pela AMS, Apucarana tem ainda 163 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 4.836.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 24 homens (14, 20, 24, 25, 26, 27, 27, 34, 35, 38, 41, 43, 45, 51, 57, 58, 59, 63, 63, 64, 64, 65, 71 e 75 anos) e 27 mulheres (10, 22, 24, 25, 25, 25, 26, 27, 28, 29, 29, 30, 30, 32, 32, 33, 36, 37, 39, 43, 45, 51, 51, 51, 52, 55 e 77 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.642 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 562.

Já foram testadas 23.443 pessoas, sendo 11.589 em testes rápidos, 9.775 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 27 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 20 em leitos de enfermaria.

O município tem 209 casos ativos da doença.

 

Comitiva de Piraquara visita ambulatório de dermatologia da AMS

 

Diretores do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná definiram o atendimento como de referência


Uma comitiva do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, de Piraquara, visitou hoje (22) o Ambulatório de Especialidades Dermatológicas – Residência Médica- da Autarquia Municipal de Apucarana (AMS). Diretores do hospital estadual vieram em busca de troca de experiência em reconhecimento ao atendimento de referência prestado nesta especialidade da rede pública de saúde municipal.

O nosso hospital quer ampliar os serviços e ainda implantar uma possível residência e aqui pudemos colher muitos subsídios para concretizar esses objetivos. O trabalho realizado neste ambulatório é fantástico desde a equipe de profissionais aos equipamentos. Não é todo serviço público que têm uma câmara de fototerapia como a que encontrei aqui. Todos estão de parabéns, em especial a coordenadora do ambulatório, Lígia Martin”, disse a diretora geral do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, Maristela Zanella.

Lígia Martin destacou o lado positivo da visita. “Estamos realizando nosso trabalho da melhor forma possível, mas a gente precisa de um feedback que possa contribuir para melhorarmos ainda mais a qualidade do atendimento que realizamos”, afirmou Lígia.

Também integrou a comitiva de Piraquara a diretora administrativa do Hospital de Dermatologia, Simone Rodrigues de Carvalho, e o diretor de gestão de saúde do hospital, Marcos Colla.

Para Apucarana é uma honra receber aqui a equipe da saúde pública da cidade de Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Estamos à disposição para apresentar e transmitir informações sobre a estrutura e o funcionamento do nosso ambulatório de dermatologia”. A declaração foi dada pelo prefeito Junior da Femac, ao receber os visitantes em seu gabinete. O prefeito também recomendou que o futuro hospital dermatológico de Piraquara também adote um programa de residência médica. “Em Apucarana isso tem assegurado ótimos resultados na dermatologia e outras áreas”, pontuou Junior da Femac.

A Residência Médica em Dermatologia iniciou em março de 2018 e um ano depois, em março de 2019, foi inaugurado o novo ambulatório, no primeiro andar da AMS. Num espaço totalmente reformado, o Ambulatório de Dermatologia possui quatro consultórios médicos; duas salas de pequenas cirurgias, com vestiário e sala de espera exclusiva; central de material esterilizado; e sala de fototerapia, com vestiário. A área de funcionários conta com sala de reuniões, copa, WC exclusivo e almoxarifado. Ainda houve o investimento no mobiliário, que é totalmente novo.

 


Depois de deixar país sem vacinas, Bolsonaro diz que Coronavac "não está comprovada cientificamente"

Mais uma vez contrariando a ciência, a Anvisa e as provas obtidas por cientistas, Jair Bolsonaro contestou nesta sexta-feira (23) a eficácia da Coronavac . “Não está nada comprovado cientificamente com essa vacina aí", disse

(Foto: ABr | Reuters)

247 - Jair Bolsonaro disse, nesta sexta-feira (22), que "não há nada comprovado cientificamente sobre essa vacina aí", referindo-se à vacina CoronaVac, único imunizante distribuido no Brasil até o momento. 

"Eu não posso obrigar ninguém a tomar vacina, como um governador um tempo atrás falou que ia obrigar. Eu não sou inconsequente a esse ponto. Ela tem que ser voluntária, afinal de contas, não está nada comprovado cientificamente com essa vacina aí", disse ele, na porta do Palácio da Alvorada, segundo informou o portal G1. 

Sua fala negacionista fere todas as provas apontadas por cientistas e pela própria Anvisa, que divulgou a segurança do imunizante no último domingo. 

A eficácia e a segurança da CoronaVac foram comprovadas em ensaios clínicos conduzidos no Brasil. No país, a vacina é fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo, instituição pública de pesquisa ligada ao governo do estado, em parceria com a fabricante chinesa Sinovac.  

Presidente de confederação empresarial detona incompetência de Jair Bolsonaro

 

Em um novo sinal da insatisfação dos empresários com a ineficiência de Jair Bolsonaro no combate à pandemia, o presidente da CNT, Vander Costa, responsabilizou o governo pela falta de vacinas no Brasil. "Se o mundo inteiro está vacinando e o Brasil não tem vacina, é falha do nosso governo", disse

(Foto: Divulgação)


247 - O presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Vander Costa, disse que setor está disposto a ajudar gratuitamente na distribuição de vacinas em todo o Brasil. “Estamos prontos para colaborar na distribuição das vacinas contra a Covid-19. Basta o governo solicitar o apoio. As empresas já se colocaram à disposição para fazer o transporte gratuito”, disse Costa ao jornal O Estado de S. Paulo. Ainda segundo ele, “Se o mundo inteiro está vacinando e o Brasil não tem vacina, é falha do nosso governo”. 

De acordo com Costa, o setor está disposto a atuar gratuitamente na logística de distribuição das vacinas “porque, se for trabalhar para o governo, tem de fazer licitação e demora muito tempo. As empresas que já estão contratadas podem cobrar os contratos do SUS; quando não for isso, as empresas estão dispostas a transportar de forma gratuita”. 

“Com o povo vacinado, vai voltar a ter comércio, turismo, a ter deslocamento de pessoas. Isso faz com que as empresas tanto rodoviárias de passageiros e áreas voltem a arrecadar. Fazer transporte de vacina de graça é uma boa ação, mas ação que vai dar retorno para a sociedade brasileira como um todo”, completou.

Costa avalia, ainda, que o atraso na distribuição do primeiro lote de vacinas aconteceu por vaidade política. “Alguém que queria aparecer na foto para tirar retrato, em vez de deixar a logística abastecer os postos de saúde. Houve falhas, sim, podemos melhorar e o que a CNT está propondo para as empresas é afastar todo o viés político, a vaidade pessoal, para dar agilidade”, afirmou. 

“O mais importante é salvar vidas. Daqui a um ano, publica o que foi feito. Não adianta ficar brigando agora. Não vão fazer campanha em cemitério, né? Estamos prontos para poder transportar”, destacou o presidente da CNT na entrevista.

Para ele, o atraso da vacinação no Brasil se deve a “falhas do governo”. “Se o mundo inteiro está vacinando e o Brasil não tem vacina, é falha do nosso governo. A pior coisa do meu ponto de vista é não reconhecer quando se falha. Quando você erra, e reconhece o erro, toma atitude para corrigir. Mas, quando não quer ver o erro, vai continuar fazendo errado. Querer fazer a mesma coisa do mesmo jeito e esperar resultado diferente é coisa de louco”, afirmou. 

Ataque a indígenas está entre crimes que podem embasar impeachment de Bolsonaro

 

Destruição de fauna e flora e a violação do direito dos indígenas à vida são crimes que justificam o impeachment de Bolsonaro, afirma o advogado e coordenador da Assessoria Jurídica da Apib, Luiz Henrique Eloy Amado, da etnia Terena

(Foto: ABr | Reuters)

Cláudia Motta, Rede Brasil Atual - A situação dos brasileiros é ruim sob o governo Jair Bolsonaro. Desemprego em alta, economia em crise, descaso com a pandemia do novo coronavírus, recordes de mortes, falta de perspectiva. Mas para os cerca de 900 mil indígenas das 305 etnias do Brasil (Censo IBGE 2010) é ainda mais cruel. Desde a eleição de 2018, essas comunidades têm sido alvos de ataques a direitos, de invasões violentas de suas terras e de crimes que expõem esses povos ao genocídio. A demarcação de terras também foi interrompida – único meio de sobrevivência física e cultural para os indígenas.

Soma-se a essas ameaças o abandono do governo federal diante dos perigos da covid-19. De acordo com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a taxa de mortalidade entre indígenas é o dobro da registrada para o resto da população brasileira. O site da instituição mantém dados atualizados sobre a incidência da covid-19 sobre os povos indígenas. Em 20 de janeiro, havia 46.190 casos confirmados, atingindo 161 povos e levando à morte 927 indígenas. E segundo estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a taxa de 48% de mortes em pacientes indígenas internados pelo coronavírus é a maior do país. A mortalidade supera as populações parda (40%), negra (36%), amarela (34%) e branca (28%).

Essa situação levou a Apib a ingressar com uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (a ADPF 709) contra o governo Bolsonaro. A ação foi acolhida pelo Supremo Tribunal Federal em agosto de 2020. Assim, o STF determinou que o governo federal adote medidas de proteção aos povos indígenas durante a pandemia. O responsável pela foi o advogado Luiz Henrique Eloy Amado, da etnia Terena. Coordenador da Assessoria Jurídica da Apib, Terena é mais um jurista a defender o impeachment de Jair Bolsonaro.

Violações de Bolsonaro

Doutor pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e pós-doutor pela Escola de Autos Estudos em Ciências Sociais de Paris (EHESS), França, Terena afirma que 1.459 pessoas e organizações assinaram pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro até meados de agosto. As principais razões são as violações aos direitos humanos; violação de princípios de moralidade administrativa na condução da pandemia; participação em atos antidemocráticos pró-ditadura e em defesa do fechamento do STF. Também os prejuízos causados aos beneficiários do auxílio emergencial em virtude da restrição de parcelas; tentativa de golpe de Estado; atentado à soberania nacional; crimes contra o meio ambiente e os povos indígenas e tradicionais, dentre outros.

Os povos indígenas, ressalta ele, vivem em situação crítica sob Bolsonaro. “E à mercê das violações em demasia do atual presidente e seu governo, que vem negando atendimento aos indígenas que estão em áreas ainda não reconhecidas formalmente pelo governo (não homologadas).” De acordo com o IBGE, as localidades indígenas estão distribuídas em 827 municípios – desse total, 632 são terras oficialmente delimitadas. Há ainda 5.494 agrupamentos indígenas, 4.648 dentro de terras indígenas e 846 fora desses territórios. 

Bolsonaro e seus ministros não estariam respeitando a decisão do STF de proteger os indígenas durante a pandemia. Tampouco o cumprimento de um plano de enfrentamento à covid-19 junto a esses povos.

Perseguição histórica a indígenas

Eloy Terena diz que o relatório de violência do Cimi, de 2020, registrou casos de racismo e discriminação étnico culturais. “As expressões de racismo manifestam-se por diversos meios, especialmente os virtuais, e alimentam hostilidades de populações das cidades, de vizinhos, de professores nas escolas oficiais”, descreve. “O fundamento mais profundo parece ser a negação dos direitos indígenas, sobretudo o direito à terra, à preservação do habitat próprio de cada Terra Indígena e do modo de vida tradicional.”

O jurista considera interessante notar que tanto para diversas autoridades quanto para ladrões de madeira e de outros recursos naturais as ideias são as mesmas. “Indígenas não prestam, são indolentes e malandros e querem criar Estados independentes. Fruto de preconceitos arcaicos, o racismo está ancorado na falta de respeito e na ignorância sobre a diversidade cultural brasileira e sobre a possibilidade de haver modos de vida baseados em sólidos conhecimentos que priorizam o bem-viver de todos”, diz Terena.

“Sob a égide do ódio, as estruturas governamentais sustentam-se ao bel prazer da perseguição histórica aos povos originários e pela tentativa do roubo das narrativas desde a colonização.” 

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) aponta ainda que, ao anunciar o início do plano de vacinação, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, referiu-se apenas aos ‘indígenas aldeados”. O termo “remete ao período da ditadura militar e representa uma discriminação”, como afirma o Conselho, em nota. E, para o pesquisador Gercídio Valeriano, da Articulação Nacional de Indígenas em Contextos Urbanos e Migrantes, também é razão para um impeachment de Bolsonaro.

Ocupação ilegal e violência contra indígenas

O jurista Eloy Terena fala ainda sobre a preocupação com a ocupação ilegal das áreas indígenas. Segundo o advogado, o governo Bolsonaro está facilitando a legalização desse tipo de ocupação ilegal. E cita a Instrução Normativa número 9, publicada pela Funai de Bolsonaro em 22 de abril do ano passado. Nela, a Funai passa a considerar passível de emissão de Declaração de Reconhecimento de Limites (documento que atesta que a propriedade não incide em Terra Indígena (TI) toda posse (sem escritura) ou propriedade que não incida apenas sobre Terra Indígena Homologada; Reserva Indígena; Terras Indígenas Dominiais. “Ou seja, libera para a compra, venda e ocupação todas as Terras Indígenas em estudo, as Terras Indígenas delimitadas pela Funai e as Terras Indígenas declaradas pelo Ministério da Justiça, além das áreas sob portarias de restrição de uso”, explica.

Essa postura mais agressiva do governo Bolsonaro teve consequências perversas para as populações indígenas em seus territórios, conta o advogado. “No Mato Grosso do Sul, estado com o maior número de casos, um trator adaptado foi utilizado por fazendeiros em graves ataques contra comunidades indígenas. Segundo os moradores da TI Dourados, o trator possuía uma perfuração na lateral, através da qual eram disparados tiros em todas as direções. Na denúncia feita pelos indígenas, as investidas contra os Guarani-Kaiowá ocorriam sempre entre as 23h e as 4h.”

O jurista lembra também do “caveirão rural”, assim apelidado pelos indígenas, para retratar o nível das violências e violações a que os povos indígenas estão submetidos no Brasil. “O caveirão é um trator blindado, utilizado por fazendeiros do Mato Grosso do Sul para atacar indígenas Guarani e Kaiowá em retomadas próximas à Reserva de Dourados.”

Desmatamento e mineração

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam para um aumento de 30% do desmatamento na Amazônia Legal em 2019 em relação a 2018, atingindo os estados de Roraima, Acre, Amazonas e Pará. As treze Terras Indígenas mais desmatadas, destaca Eloy Terena, foram: Ituna/Itatá, Apyterewa, Cachoeira, Trincheira Bacajá, Kayapó, Munduruku; Karipuna, Uru-Eu-Wau-Wau, Manoki, Yanomami, Menkü, Zoró e Sete de Setembro.

“Sem dúvidas o ataque à fauna e à flora já seria motivo para sustentar e engajar um pedido de impeachment, haja vista que o papel do Executivo é justamente o contrário de tudo o que tem sido feito por Bolsonaro”, sentencia Terena.

De acordo com o jurista, as Terras Indígenas ocupam 13% do território nacional, 98% delas ficam na Amazônia Legal e um terço dessas terras é alvo de cobiça das mineradoras. “Ao todo, existem 4.777 processos incidentes em Territórios Indígenas na Amazônia Legal. Só no Pará registraram-se 2.357 títulos minerários concedidos pelo poder público, abrangendo desde autorizações de pesquisa a concessões de lavra”, critica Eloy Terena.

“Alguns territórios como as Terras indígenas Sawré Muybu, Xikrin do Rio Caeté, Kayapó e Arara têm sua área praticamente coberta por interesses minerários. O território mais afetado é o dos Yanomami, onde algumas aldeias já contam com cerca de 92% das pessoas contaminadas por mercúrio, usado na mineração de ouro”, conta. “Ademais, cerca de 56 TIs têm mais de 60% de sua área requerida por processos. Em áreas indígenas menores, esses processos ocupam facilmente mais de dois terços de seus territórios e oito terras indígenas terão mais de 90% de sua área comprometida. Além da mineração, outra ameaça são os projetos de hidrelétricas nas terras indígenas, que estão sendo implementadas sem consulta e consentimento prévio, livre e informado, conforme dispõe a Convenção 169 da OIT.”