quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Leia a carta que Bolsonaro enviou para Joe Biden

 

Leia a íntegra da carta enviada por Jair Bolsonaro a Joe Biden, que tomou posse como presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 20

Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 - Mesmo alegando fraudes nas eleições norte-americanas, Jair Bolsonaro cumprimentou Joe Biden (Democrata), que tomou posse nesta quarta-feira, 20, e enviou-lhe uma carta. Leia a íntegra:

Senhor Presidente,

Tenho a honra de cumprimentar Vossa Excelência neste dia de sua posse como 46º Presidente dos Estados Unidos da América.

O Brasil e os EUA são as duas maiores democracias do mundo ocidental. Nossos povos estão unidos por estreitos laços de fraternidade e pelo firme apreço às liberdades fundamentais, ao estado de direito e à busca de prosperidade através da liberdade.

Pessoalmente, também sou de longa data grande admirador dos Estados Unidos e, desde que assumi a Presidência, passei a corrigir os equivocos de governos brasileiros anteriores, que afastaram o Brasil dos EUA, contrariando o sentimento de nossa população e os nossos interesses comuns.

Assim, inspirados nesses valores compartilhados, e sob o signo da confiança, nossos países têm construído uma ampla e profunda parceria.

No campo econômico, o Brasil, assim como os empresários de nossos dois países, tem interesse em um abrangente acordo de livre comércio, que gere mais empregos e investimentos e aumente a competitividade global de nossas empresas. Já temos como base os recentes protocolos de facilitação de comércio, boas práticas regulatórias e combate à corrupção, que certamente contribuirão para a recuperação de nossas economias no contexto pós-pandemia. A esses acordos se somam recente Memorando entre o Ministério da Economia do Brasil e o Eximbank, para estimular os financiamentos de projetos, e nosso Acordo de Cooperação para o Financiamento de projetos de Infraestrutura.

Na área de ciência e tecnologia, o potencial de cooperação é enorme, como ficou ilustrado pelo ambicioso plano de trabalho desenvolvido por nossa Comissão Mista e pela conclusão do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, que permitirá lançamentos espaciais a partir da base de Alcântara, no Brasil. O mesmo se aplica à área de defesa, com a conclusão de nosso Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação.

Nas organizações econômicas internacionais, o Brasil está pronto para continuar cooperando com os EUA para a reforma da governança internacional. Isso se aplica, por exemplo, à OMC, onde queremos destravar as negociações e evitar as distorções de economias que não seguem as regras de mercado. Na OCDE, com o apoio dos EUA, o Brasil espera poder dar contribuição mais efetiva e aumentar a representatividade da organização. Nosso processo de acessão terá, também, impacto fundamental para as reformas econômicas e sociais em curso em nosso país.

Estamos prontos, ademais, a continuar nossa parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, em especial a Amazônia, com base em nosso Diálogo Ambiental, recém-inaugurado. Noto, a propósito, que o Brasil demonstrou seu compromisso com o Acordo de Paris com a apresentação de suas novas metas nacionais.

Para o êxito no combate à mudança do clima, será fundamental aprofundar o diálogo na área energética. O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e, junto com os EUA, é um dos maiores produtores de biocombustíveis. Tendo sido escolhido país líder para o diálogo de alto nível da ONU sobre Transição Energética, o Brasil está pronto para aumentar a cooperação na temática das energias limpas.

Brasil e Estados Unidos coincidem na defesa da democracia e da segurança em nosso hemisfério, atuando juntos contra ameaças que ponham em risco conquistas democráticas em nossa região. Adicionalmente, temos cooperado para impedir a expansão das redes criminosas e do terrorismo, que tantos males causam a nossos países da América Latina e do Caribe.

Necessitamos também continuar lado a lado enfrentando as graves ameaças com que hoje se deparam a democracia e a liberdade em todo o mundo e que se tornam mais prementes no mundo pós-Covid: o crime organizado transnacional; as distorções ao comércio mundial e ao fluxo de investimentos oriundas de práticas alheias ao livre mercado; e a instrumentalização de organismos internacionais por uma agenda também contrária à democracia.

Entendo que interessa aos nossos países contribuir para uma ordem internacional centrada na democracia e na liberdade, que defenda os direitos e liberdades fundamentais de todos e, muito especialmente, de nossos cidadãos. E estamos dispostos a trabalhar juntos para que esses valores fundamentais estejam no centro das atenções, seja bilateralmente, seja nos foros internacionais.

É minha convicção que, juntos, temos todas as condições para seguir aprofundando nossos vínculos e agenda de trabalho, em favor da prosperidade e do bem-estar de nossas ações.

O Brasil alcançou sua Independência em 1822, e os EUA foram o primeiro país a nos reconhecer. Em 1824, foram estabelecidas nossas relações diplomáticas. São dois marcos históricos cujo bicentenário, em futuro próximo, os brasileiros queremos celebrar com nossos amigos americanos.

Ao desejar a Vossa Excelência pleno êxito no exercício de seu mandato, peço que aceite, Senhor Presidente, os votos de minha mais alta estima e consideração.

JAIR BOLSONARO

 

Subprocuradores se revoltam e divulgam nota contra ameaça de "estado de defesa" feita por Augusto Aras

 

Manifesto assinado por seis subprocuradores da PGR cobra atuação de Augusto Aras contra o descaso com a pandemia, e diz que a defesa do Estado democrático de direito é "mais apropriada e inadiável" do que a antevisão de um 'estado de defesa'

Augusto Aras (Foto: Pedro França/Agência Senado)


247 - Subprocuradores da República divulgaram nesta quarta-feira (20) uma nota com duras críticas ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pela manifestação em que o PGR diz que "estado de calamidade pública é a antessala do estado de defesa"

O documento, assinado por seis subprocuradores da PGR, cobra de Aras lembram que a pandemia do coronavírus já causou a morte de 211 mil brasileiros e aponta a incompetência do governo ao enfrentamento da pandemia. 

"Não bastassem as manifestações de autoridades em dissonância com as recomendações das instituições de pesquisa, tivemos a demora ou omissão na aquisição de vacinas e de insumos para sua fabricação, circunstância que coloca o Brasil em situação de inequívoco atraso na vacinação de sua população", diz o documento. 

Os procuradores cobram de Augusto Aras atuação contra o descaso de Jair Bolsonaro na pandemia. "O Ministério Público Federal e, no particular, o Procurador-Geral da República, precisa cumprir o seu papel de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e de titular da persecução penal, devendo adotar as necessárias medidas investigativas a seu cargo", dizem os integrantes da PGR. 

A manifestação de Augusto Aras, divulgada em nota nessa terça-feira (19), ocorreu em meio ao aumento da pressão pelo impeachment de Jair Bolsonaro nas redes sociais e em setores da oposição, após o agravamento da crise da saúde pública no Amazonas.

"Consideramos, por fim, que a defesa do Estado democrático de direito afigura-se mais apropriada e inadiável que a antevisão de um 'estado de defesa' e suas graves consequências para a sociedade brasileira, já tão traumatizada com o quadro de pandemia ora vigente", acrescentam. 

O documento é assinado pelos subsprocuradores José Adonis Callou de Araújo Sá, José Bonifácio Borges de Andrada, José Elaeres Marques Teixeira, Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, Mario Luiz Bonsaglia e Nicolao Dino.

Leia a nota na íntegra:



Apucarana confirma mais um óbito e 22 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais uma morte e 22 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira (20) em Apucarana. O município soma agora 115 óbitos provocados pela doença e 5.085 resultados positivos para o novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 56 anos, que sofria de hipertensão arterial e era obeso. Ele foi internado no último dia 11 e morreu nesta terça-feira (19). Segundo o boletim divulgado pela AMS, Apucarana tem ainda 232 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 4.232.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 8 homens (23, 26, 33, 34, 36, 56, 68 e 68 anos) e 14 mulheres (13, 26, 31, 35, 38, 41, 41, 42, 45, 46, 60, 66, 71 e 74 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.440 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.275.

Já foram testadas 23.273 pessoas, sendo 11.521 em testes rápidos, 9.673 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 26 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 19 em leitos de enfermaria.

O município tem 738 casos ativos da doença.

 

Júnior da Femac define titulares da Secretaria de Obras e Aserfa

 

A engenheira civil Angela Stoian assume a Secretaria de Obras, sucedendo o engenheiro Herivelto Moreno, que optou pela aposentadoria e a Aserfa terá como diretor-presidente o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, José Airton “Deco” de Araújo

(Foto/Divulgação)

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac (PSD), oficializou nesta quarta-feira (20) os titulares de mais duas pastas. A engenheira civil Angela Stoian assume a Secretaria de Obras, sucedendo o engenheiro Herivelto Moreno, que optou pela aposentadoria após mais de trinta anos atuando no setor. A Autarquia dos Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa) terá como diretor-presidente o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, José Airton “Deco” de Araújo.

Angela Stoian já atuava a pouco mais de vinte anos na Secretaria de Obras, como servidora. “A engenheira Angela Stoian acumulou vasta experiência ao trabalhar na equipe do Herivelto Moreno e terá plenas condições de exercer essa função à frente da Secretaria de Obras”, avaliou o prefeito Junior da Femac.


A nova titular da pasta de obras, que também cursa pós-graduação em Gestão Pública, agradeceu a confiança do prefeito Junior da Femac em seu trabalho e disse “que já está trabalhando com todos os projetos e metas estabelecidas pela atual gestão”.

A nomeação do ex-vereador na Aserfa aconteceu em ato nas dependências da autarquia. Aos 51 anos de idade, Deco que também é comerciante, acumulou nos últimos anos experiência pública atuando como vereador e presidente da Casa de Leis. “Sinto-me honrado com este convite da gestão Júnior da Femac. Sou muito grato a Deus pelas oportunidades que tem me dado de contribuir com Apucarana. É uma satisfação fazer parte desta administração municipal, que vem dando muito certo. O prefeito e a população podem ter a certeza de que vou me empenhar ao máximo para exercer a função da melhor forma e honrar a confiança em mim depositada”, disse Deco.

Durante o ato de posse, o prefeito Júnior da Femac enalteceu o trabalho desenvolvido pelo superintendente da Aserfa, Marcos Bueno, que nos últimos anos acumulou também a função de diretor-presidente. “Ao tempo em que dou as boas-vindas ao Deco e tenho a certeza de que com a sua visão social de líder comunitário vai desenvolver um grande trabalho na Aserfa, enalteço a atuação de Marcos Bueno que geriu com muita competência a entidade e que permanece na autarquia para assessorar nos novos projetos”, disse o prefeito.

Entre as missões de Deco estão a construção da sede própria da Aserfa, em terreno já definido junto à Capela Mortuária Central, da capela mortuária da região do Jardim Colonial, em área adquirida junto à Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Apucarana (AFAP), e estruturação da nova necrópole – Cemitério Municipal Morada da Paz – em área próxima ao Cemitério Ucraniano de Apucarana. “O prefeito Júnior da Femac deu diretrizes, mas no geral concedeu carta branca para que eu promova as melhorias necessárias para aprimorar o serviço funerário municipal”, explicou Deco de Araújo, novo diretor-presidente da Aserfa que também destacou o trabalho do superintendente Marcos Bueno.

“Assim que tomei posse já iniciei os trabalhos, na companhia de Marcos Bueno, vistoriando as condições dos cemitérios e capelas mortuárias e constatei o que já previa, que a pasta é conduzida com maestria por ele. Fico muito satisfeito em saber que ele vai continuar na Aserfa, sua assessoria será valiosa para a continuidade dos trabalhos. Também encontrei uma equipe de servidores capacitados, que é de suma importância para o bom desenvolvimento das atividades”, concluiu Deco.

O superintendente Marcos Bueno desejou sucesso ao novo gestor e lembrou que em Apucarana a Aserfa detém o monopólio dos serviços funerários desde 1989. “A partir de 2013, na gestão Beto Preto/Júnior da Femac, importantes investimentos foram promovidos, como construção de duas novas capelas mortuárias – Distrito de Vila Reis e Jardim Ponta Grossa – , muitas melhorias nos cemitérios municipais, reforma e ampliação da Capela Mortuária Central, da capela do Distrito do Pirapó e início da estruturação do novo cemitério municipal – Morada da Paz -, que vai ser construído na região da Gleba Barra Nova e projeto de edificação de uma nova capela na região do Jardim Colonial”, elencou Bueno.

 

Ex-governador Paulo Pimentel segue internado em UTI com 'quadro estável'

 

Pimentel: ex-governador foi internado em 25 de dezembro (Foto: Franklin de Freitas)

O ex-governador Paulo Pimentel permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, em tratamento da COVID-19. Pimentel foi internado no último dia 25, após ser diagnosticado com o coronavírus. Segundo o boletim divulgado hoje, o seu quadro é estável, respirando com ajuda de aparelhos.

Ainda não há previsão de alta da UTI, onde permanece para monitorização, suporte respiratório e recuperação, afirma o boletim, assinado pelas médicas Nicole Bremer e Iara Buselato Chen. 

A esposa do ex-governador, Yvone Pimentel, de 89 anos, morreu no último dia 8, por complicações da Covid-19.

Fonte: Bem Paraná

Em discurso de posse, Biden prega união: 'vamos começar do zero e mostrar respeito uns aos outros'

 

O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou discurso de conciliação em meio a um país fraturado pelo extremismo político da era Trump. “Aprendemos novamente que a democracia é preciosa. E agora, meus amigos, a democracia prevaleceu”, disse Biden

O presidente dos EUA, Joe Biden, fala durante sua posse como 46º presidente dos Estados Unidos na Frente Oeste do Capitólio dos EUA, em Washington, nesta quarta (20) (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

247 - O novo presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, tomou posse nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos, sucedendo o republicano Donald Trump. 

Em seu discurso de possde, Biden enfatizou a união e a esperança por um recomeço diante de um país devastado pelo coronavírus e fraturado por divisão política. 

"Hoje, neste momento, vamos começar do zero, todos nós. Vamos começar a ouvir uns aos outros novamente, ver uns aos outros, mostrar respeito uns aos outros", disse Biden. “Aprendemos novamente que a democracia é preciosa. E agora, meus amigos, a democracia prevaleceu”, acrescentou o novo presidente norte-americano. 

Biden também mencionou os invasores do Capitólio, dizendo que seus objetivos nunca terão sucesso. Ele acrescentou: "A política não deve ser uma briga, destruindo tudo em seu caminho".

Pouco antes, a vice-presidente Kamala Harris foi empossada como a primeira mulher a ocupar o cargo na história dos EUA.

Os ex-presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama participaram da cerimônia. Trump não participou da cerimônia de posse e deixou a Casa Branca na manhã desta quarta. O vice-presidente do governo Trump, Mike Pence, no entanto, esteve presente.

Depois de dois anos de agressões, Bolsonaro põe a culpa no embaixador chinês em meio à crise da vacina

 

Jair Bolsonaro inventou uma versão segundo a qual o experiente diplomata Yang Wanming, embaixador chinês em Brasília, seria o culpado do estremecimento das relações entre o Brasil e a China. Isso depois de dois anos de agressão continuada de Bolsonaro e da cúpula de seu governo e seu clã ao maior parceiro comercial do Brasil

Yang Wanming, Eduardo e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Alan Santos/PR)

247 - Depois de toda a campanha feroz de agressões à China, desde a campanha eleitoral e nos dois anos de seu governo, Jair Bolsonaro agora diz que a crise nas relações com o país asiático, maior parceiro comercial do Brasil e que disputa da liderança mundial com os EUA, é culpa do embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming. Durante dois anos, Jair Bolsonaro, seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, atacaram de maneira insistente a China. Foram agressões gratuitas, ameaças, ironias, zombarias xenófobas. Filipe Martins, assessor de assuntos internacionais do de Bolsonaro disseminou chamou a  Coronavac, desenvolvida por uma empresa chinesa, de “vacina xing ling”.

Agora, Bolsonaro rasteja para conseguir importar insumos para a produção da Coronavac no Brasil -única vacina disponível no país, com o fiasco da estratégia do general-ministro da Saúde, Henrique Pazuello. E tenta culpar o embaixador chinês.

Segundo a versão corrente no Planalto, informa Mônica Bergamo, Bolsonaro teria “bom relacionamento” com o presidente chinês Xi Jinping e “nada contra a China”. Os desentendimentos seriam exclusivamente com o embaixador Yang Wanming, na delirante versão bolsonarista.

Escreveu Bergamo: “O diplomata é responsabilizado por ter feito postagens duras depois que o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, criticou a China —o que teria azedado a relação com o presidente. Por esse raciocínio, Eduardo, que é deputado federal, tem opinião própria —e irrelevante, já que não fala pelo pai. Deveria ser, portanto, ignorado, e um bom diplomata teria que saber disso”. 

A versão bolsonarista ignora que Eduardo Bolsonaro é presidente da poderosa Comissão de Relações Exteriores da Câmara, atua como um ministro de Relações Exteriores informal do governo e só não foi indicado para embaixador em Washington pelo temor de ter seu nome rejeitado no Senado.  

Interlocutores próximos à embaixada da China dizem que os argumentos de auxiliares do presidente beiram a infantilidade. E que o embaixador Yang Wanming é um quadro chinês de primeira linha, forte e prestigiado em seu país.

Alencar Santana e Enio Verri entram com representação na PGR contra Bolsonaro e Pazuello

 

Deputados querem que eles esclareçam a omissão e a negligência diante do colapso no sistema de saúde de Manaus, e pede que a procuradoria apure as causas e responsabilize os culpados.

(Foto: Lula Marques | Gustavo Bezerra)

247 - Os deputados federais Alencar Santana (PT-SP) e Enio Verri (PT-PR) ingressaram nessa terça-feira (19) com representação contra Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na Procuradoria Geral da República (PGR).

Os parlamentares petistas querem que Bolsonaro e Pazuello esclareçam a omissão a e negligência diante do colapso no sistema de saúde de Manaus, e pede que a procuradoria apure as causas e responsabilize os culpados.

“Desde o começo do mês de janeiro de 2021, a capital do Estado do Amazonas vive um caos na saúde pública decorrente da situação calamitosa ali vivida face à omissão e negligência do Presidente da República e do Ministro da Saúde, em razão da forma como os representados vêm conduzindo o enfrentamento da pandemia do coronavírus em todo o país, especialmente em relação aos graves fatos que vem ocorrendo em Manaus”, diz um trecho do documento que é endereçada ao procurador-geral, Augusto Aras.

Pelo menos 51 pessoas morreram por falta de oxigênio no estado do Amazonas até a noite desta terça-feira (18), de acordo com levantamento feito pelo jornalista Guilherme Amado, na revista Época, junto ao Ministério Público Estadual e Federal. A falta de oxigênio aconteceu por incúria do governo Bolsonaro, que ignorou todas as advertências recebidas sobre o fim dos estoques no oxigênio do Estado.

 Leia, abaixo, a representação na íntegra:

 


Após ameaçar com ditadura, Bolsonaro diz que militares 'seguem o norte indicado pela população'

 

“Nós, militares das Forças Armadas, seguimos o norte indicado pela nossa população. Nós nos orgulhamos disso", disse Jair Bolsonaro dois dias após afirmar que são as Forças Armadas que decidem se um povo viverá em uma democracia ou ditadura

(Foto: Alan Santos/PR)

247 - Menos de 48 após afirmar que são as Forças Armadas que decidem se um povo viverá em um regime democrático ou sob uma ditadura, Jair Bolsonaro afirmou que os militares seguem “o norte indicado pela nossa população”. 

“Nós, militares das Forças Armadas, seguimos o norte indicado pela nossa população. Nós nos orgulhamos disso. Eu me orgulho das Forças Armadas e assim diz nosso povo em todos os momentos que é chamado a falar sobre ela", disse Bolsonaro nesta quarta-feira (20), durante cerimônia dos 80 anos da Força Aérea Brasileira (FAB), de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo.  

Em um novo afago aos militares, "ele também afirmou que “o Brasil vem experimentando mudança ao longo dos últimos dois anos. Uma das mais importantes: temos um presidente da República que, juntamente com seu Estado Maior, ministros, acreditam em Deus, respeitam os seus militares, fato raro nas últimas três décadas em nosso país". 

“Eu prego e zelo pela união de todos, pelo entendimento, pela paz e pela harmonia. Mas, os poucos setores que teimam remar em sentido contrário, tenho certeza, vocês perderão", disse mais à frente.  

Ministros do STF reagem à nota de Aras e temem golpe de Bolsonaro

 

Há temor no STF de que a nota de Augusto Aras sobre Estado de Defesa seja a senha para uma tentativa de golpe de Estado de Bolsonaro

(Foto: ABr | Reuters)


247 - Ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos pela jornalista Andréia Sadi,  nesta quarta-feira (20) reagiram com preocupação e espanto à nota do procurador-geral da República, Augusto Aras, em que sinaliza a possibilidade de decretação do Estado de Defesa, o que representaria, na prática, o golpe de Estado antecipado por Jair Bolsonaro com sua declaração de que as Forças Armadas decidem se o país terá democracia ou ditadura.

Previsto na Constituição, o estado de defesa pode ser decretado pelo presidente da República quando há necessidade de restabelecer a "ordem púbica e a paz social" se estas são ameaçadas "por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza". Com Bolsonaro na Presidência, será  fim da democracia no Brasil.

O ministro Marco Aurélio Mello disse “não ver com bons olhos” o movimento de quem precisa ser visto como fiscal da lei, referindo-se ao Ministério Público. Em meio à crise de saúde, lembrou uma declaração que deu em 2017. Na ocasião, ele afirmou que, se o então deputado federal Jair Bolsonaro fosse eleito, “temia” pelo Brasil: “Onde há fumaça há fogo. Crise de saúde, crise econômica, crise social e agora crise, aparentemente, política. Não vejo com bons olhos esse movimento de quem precisa ser visto como fiscal maior da lei. Receio pelo Estado de Direito. Volto à palestra que fiz no encerramento de Curso de Verão na Universidade de Coimbrã, em julho de 2017. Disse que, ante a possível eleição, como Presidente da República, do então Deputado Federal Jair Bolsonaro, temia, esse foi o vocábulo, pelo Brasil. Premonição? Certamente não”.

Outro ministro ouvido por Sadi, reservadamente, afirmou que se surpreendeu com a nota de Aras. Ele avalia que o PGR “respondeu a uma pergunta que não foi feita”, a respeito do estado de defesa e que, ao contrário do que diz, cabe sim ao PGR a responsabilidade de uma eventual investigação criminal, tanto do presidente da República como do ministro da Saúde.

Segundo esse ministro, no começo de 2020 havia estudos entre militares para decretar o estado de sítio. Uma das hipóteses nos bastidores é a de que Aras teria sinalizado com anuência para uma eventual medida nesse sentido por parte do Executivo- o que é rechaçado pelo STF.

 

Rio Bom tem primeiros vacinados contra a Covid-19



O enfermeiro Leandro Benedito foi a primeira pessoa a ser vacinada em nosso município. A segunda pessoa e, a primeira idosa vacinada, foi a dona Antônia Alvares Ramos, 94 anos, do Lar São Vicente de Paulo.

"É uma enorme satisfação ter sido o primeiro a ser vacinado em nosso município. Eu que estou na linha de frente, junto com outros companheiros, estou muito contente. Essa é apenas a primeira das muitas que virão para imunizar toda a nossa população", disse o enfermeiro.

Junto com eles, foram vacinados também a equipe de saúde, que está na linha de frente no enfrentamento à pandemia e os idosos e os funcionários do Lar São Vicente de Paulo.

Fonte: Prefeitura de Rio Bom

Idosa de 74 anos é a primeira vacinada em Apucarana

 

A interna no Lar São Vicente de Paulo há 31 anos e o enfermeiro da AMS, Luciano Pereira da Silva, receberam o imunizante nesta manhã lançando a vacinação no município


Rosa Francisco, 74 anos, interna do Lar São Vicente de Paulo há 31 anos, é a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 em Apucarana. Representando os profissionais de saúde que trabalham na linha de frente da pandemia, o enfermeiro da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Luciano Pereira da Silva também foi imunizado no ato que marcou hoje pela manhã o início da vacinação de combate a pandemia do novo coronavírus no município. As doses foram ministradas pelo diretor-presidente da AMS, Roberto Kaneta em frente ao Lar São Vicente de Paulo, com a presença do prefeito Junior da Femac.

Enfermeiro e coordenador de epidemiologia da AMS, Luciano Pereira foi escolhido por ser a pessoa que fez a maioria, cerca de 4 mil, das coletas de exames do Covid na rede pública de saúde municipal. “É uma honra poder representar meus companheiros de trabalho que por amor a profissão estão arriscando suas vidas no atendimento da Covid há 11 meses. A vacina vai nos encorajar a continuar firmes nesta luta”, disse Luciano.


O ato simbólico de lançamento da vacinação em Apucarana também imunizou a primeira profissional de saúde que atua no Lar São Vicente de Paulo, a enfermeira Sidneia Gardina Fregni, de 43 anos. “Tomar a vacina é uma segurança, especialmente depois de termos vivenciado um surto da Covid entre nossos internos. A situação agora está normalizada e a vacina vai deixar todos aliviados, mas sem descuidar as medidas preventivas que todos nos já conhecemos”, observa Sidneia.

A equipe da AMS de saúde prosseguiu a vacinação no Lar São Vicente de Paulo onde foram imunizados 66 internos e 37 funcionários, entre profissionais da saúde e demais servidores, como os realizam serviços gerais, cozinheiros etc. Dentro do plano de atender os internos de instituições de longa permanência nesta primeira etapa da vacinação, a vacina também será aplicada no Lar Habitar.

Integrante do segundo grupo atendido neste início da vacinação, os profissionais de saúde que atuam na linha de frente da Covid do SAMU e UPA já receberam a equipe de saúde na manhã de hoje e foram vacinados. Logo na sequência serão imunizados as equipes da Covid do Pronto Atendimento do Coronavírus da AMS, do Hospital da Providência, bem como aqueles profissionais que atuam na coleta de exames da Covid em laboratórios e farmácias.

O prefeito Junior da Femac agradeceu todos os envolvidos no processo até chegar o momento de imunização da primeira apucaranense. “Minha gratidão ao governo federal, ao governador Ratinho Junior, ao secretário de saúde Beto Preto e aos nossos valorosos profissionais de saúde do município. Aqui começa de fato o papel do município neste caminho que é aplicar a vacina. Apucarana se preparou ara realizar essa importante missão, com uma equipe de saúde de alta qualidade e com todos os insumos necessários em estoque”, afirma Junior da Femac.

O prefeito reiterou a necessidade de a população manter todos os cuidados preventivos da Covid-19. “Uso de máscara, higienização das mãos, manter o distanciamento e evitar aglomeração é o que cabe a todos nós fazer ainda por algum tempo”, complementou.

 

Associação mais representativa de caminhoneiros descarta greve a partir de 1º de fevereiro

 

De acordo com Marlos Maues, assessor executivo da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), algumas entidades que defendem a paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de transporte por serem "polemizadores"

(Foto: © Leonardo Benassatto/Reuters/direitos reservados)


247 - A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), entidade mais representativa dos caminhoneiros, descartou nesta terça-feira (19), uma nova paralisação a partir do dia 1º de fevereiro. De acordo com Marlos Maues, assessor executivo da CNTA, que reúne 7 federações e 140 sindicatos, algumas entidades que defendem a paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de transporte por serem "polemizadores". "Agora estão tendo como única forma de palanque a ameaça de uma greve, de uma paralisação". As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Na semana passada, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias, convocou, na semana passada, uma assembleia para discutir uma nova paralisação a partir de 1º de fevereiro. Rachas dentro da categoria impedem uma nova mobilização.

"O que temos que buscar é fiscalização e punição daqueles que não atendem tudo o que foi ganho até agora e não é cumprido", rebateu Maues. 

De acordo com ele, o reajuste do piso mínimo do transporte rodoviário, anunciado, nesta terça-feira, era esperado, pois deve ocorrer a cada seis meses de acordo com a legislação em vigor. 

"O governo, através da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), estipulou que haveria duas revisões ao ano, uma em janeiro, e outra no dia 20 de julho. E isso ocorreu agora", disse. 

Segundo ele, a decisão de zerar a tarifa de importação de pneus, anunciada em transmissão ao vivo por Jair Bolsonaro, também era um pedido antigo. "Já era uma pauta que vínhamos há dois anos discutindo com o governo. Em nenhum momento foi moeda de troca por causa da possível ameaça de paralisação".