Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou neste sábado, (09/01), o registro de 46 novos casos, 53 curados
e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 7.613 casos dos
quais 6.798 já estão curados (89,3%), 663 ainda estão com a doença e 152
infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 35.110 testes.
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
152º óbito, ocorrido em 09/01: paciente do sexo
masculino, 79 anos, com comorbidades, realizado a coleta do exame no dia 26/12
com resultado positivo divulgado em 29/12, internado em leito de UTI em 05/01,
vindo a óbito hoje, 09/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria
Municipal de Saúde se solidariza com os familiares
O município possui 499 casos que aguardam
resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no
município, foram divulgados 58 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes
de exames realizados a partir do dia 04/12.
Entre os 46 casos confirmados, 26 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 14, 17, 18, 19, 22, 22, 26, 29, 31, 31, 32,
34, 36, 38, 40, 42, 49, 52, 52, 52, 55, 58, 58, 59, 64 e 70 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 20
pacientes com as respectivas idades: 16, 20, 25, 27, 30, 36, 36, 38, 39, 39,
45, 49, 51, 52, 56, 57, 57, 59, 61 e 63 anos.
Os dados hospitalares divulgado hoje referem-se
aos dados de ontem uma vez que o hospital não atualizou a planilha de
internamentos na data de hoje.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 11 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes
internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 62,5% dos 40 leitos de UTI e de 30%
dos 40 leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
sábado, 9 de janeiro de 2021
Arapongas registra 46 novos casos de Covid-19, 53 curados e um óbito
Polícia prende nos EUA trumpista símbolo da invasão do Capitólio: com chapéu de chifres, pele de urso e rosto pintado
Angeli, o
ativista de extrema-direita do movimento Qanon, composto por negacionistas que
são fanaticamente trumpistas, está preso nos Estados Unidos. Foi um dos líderes
da invasão do Capitólio e se tornou um personagem ao mesmo tempo macabro e
folclórico da tentativa de golpe da última quarta-feira
247 - As autoridades federais dos EUA anunciaram neste
sábado (9) a prisão do trumpista que se tornou símbolo da invasão ao Capitólio
para impedir o anúncio de Joe Biden como presidente do país. O nome dele é
Jacob Anthony Chansley, conhecido como Jake Angeli, informa o G1.
Ele entrou no
Capitólio sem camisa, vestido com calça bege, chifres, um cocar de pele de
urso, pintura facial vermelha, branca e azul e carregando uma lança de 1,80
metro com a bandeira dos Estados Unidos. Foi um dos líderes da invasão do
Capitólio e se tornou um personagem ao mesmo tempo macabro e folclórico da
tentativa de golpe da última quarta-feira (6)
Momentos
antes da sessão no Congresso, Trump disse a uma multidão de apoiadores em
Washington que não aceitaria a derrota para Biden. Ele incitou as pessoas a
caminharem em direção ao Capitólio, dizendo que iria acompanhá-las – no
entanto, não foi visto na marcha. Cinco pessoas morreram durante os episódios
de violência na quarta. A última vítima confirmada foi um policial ferido nos
confrontos contra aliados de Trump.
Minutos depois de
sua foto ser distribuída pelas agências de notícias, houve, no Twitter, uma
associação com a banda britânica Jamiroquai, conhecida por trazer
nas capas de seus discos um homem com chifres. Os tuiteiros questionam o que
diria Jay Kay, vocalista do grupo, se visse a sua “imitação”.
Jake
Angeli é um ativista de extrema direita conhecido integrante do movimento
Qanon, uma teoria da conspiração completamente infundada. Em sua essência, o
QAnon é uma teoria ampla que diz que o presidente Trump está travando uma
guerra secreta contra os pedófilos adoradores de Satanás do alto escalão do
governo, do mundo empresarial e da imprensa. Estes integrantes da cúpula do
governo dos EUA comporiam um “Deep State” (Estado Profundo), organização
que controlaria o poder nos EUA.
Veja cenas da invasão protagonizadas por Jake Angeli
Papa diz que deve tomar vacina na próxima semana e condena 'negacionismo suicida'
"Acredito
que do ponto de vista ético todos devem ser vacinados, porque você não só põe
em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a dos outros", defendeu o
Papa Francisco, ao rechaçar movimentos negacionistas contrários a vacina
247 - O Papa Francisco, 84, afirmou que deve tomar
a vacina contra a Covid-19 na próxima semana e fez críticas aos movimentos
negacionistas que pregam fake news na propagação da rejeição à vacina. As
declarações foram dadas em entrevista à rede Canale 5, neste sábado (9). A
informação é do jornal Folha de S.Paulo.
"Na próxima
semana começaremos [a vacinação], já tenho minha data", disse. "Temos
que fazê-lo", insistiu o pontífice, para quem "há um negacionismo
suicida que não consigo explicar".
"Acredito
que do ponto de vista ético todos devem ser vacinados, porque você não só põe
em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a dos outros", seguiu.
Apucarana registra mais 46 casos de Covid-19 neste sábado
Mais 46 casos de
Covid-19 foram confirmados neste sábado (09) em Apucarana, elevando os
resultados positivos do novo coronavírus para 4.576.
Segundo
boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue
com 100 óbitos e tem agora 353 suspeitas em investigação. O número de
recuperados subiu para 3.555.
Os
novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado
(Lacen). São 19 homens entre 19 e 90 anos e 27 mulheres entre 15 e 90 anos.
Todos estão em isolamento domiciliar.
“É impossível atravessar 2021 sem auxílio emergencial”, diz Mercadante
O ex-ministro e presidente da Fundação Perseu Abramo afirma que, para
financiar o programa social, o caminho é a tributação dos mais ricos. Veja na
TV 247
247 - O ex-ministro Aloizio Mercadante, hoje na presidência da
Fundação Perseu Abramo, falou à TV 247 sobre o cenário econômico para 2021 e
afirmou que a pandemia de Covid-19, ainda que a vacina traga boas projeções,
deve continuar prejudicando a economia mundial e brasileira.
Mercadante lembrou que o Brasil está atrasado
na corrida pela imunização da população e que isso afeta diretamente uma onda
de recuperação que poderia surgir com a superação da doença. Além deste fato, o
ex-ministro ressaltou que a taxa de desemprego em alta e o fim do auxílio
emergencial tornam a situação social do país ainda mais dramática. Para ele,
não há outra saída a não ser a prorrogação do auxílio, baseada na maior
tributação dos ricos para o financiamento do benefício.
O
Orçamento está completamente comprometido, vai ser um desafio econômico, social
e político muito grande. Evidente que a vacina chegando no mundo, superando a
pandemia, abre um cenário importante, de recuperação, de reconstrução, e isso
vai gerar uma perspectiva melhor para o Brasil a médio prazo. Mas o país está
entrando muito tarde na vacina. Cerca de 50 países já estão vacinando, na
América Latina já são cinco países, nós estamos chegando muito tarde, não temos
segurança no calendário, não temos uma logística e não temos uma vacina para
220 milhões de pessoas. Então acho que a pandemia vai continuar castigando a
economia e temos uma situação social muito delicada. Não dá para atravessar
esse período sem um novo auxílio emergencial”, afirmou.
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Após fracasso no plano de vacinação, Bolsonaro culpa Pazuello por atrasos e queda de popularidade
Jair Bolsonaro colocou a culpa pelo fiasco no plano nacional de
imunização contra a Covid-19 no colo do ministro da Saúde e disse que a
Covid-19 “baqueou Pazuello" e que ele "não dá conta de mais nada”
247 - Esquivando-se do fracasso por não ter conseguido colocar um
plano de vacinação em prática e observando sua queda de popularidade, Jair
Bolsonaro colocou a culpa pelas recentes trapalhadas do governo no colo do
ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Segundo
a coluna Radar, do portal Veja, ele disse na reunião ministerial com tom de
brincadeira que a Covid-19 “baqueou Pazuello e que ele não dá conta de mais
nada”.
A coluna ainda informa que o clima para Pazuello só melhorou
depois de o ministro ter saído do seu tradicional isolamento para praticar o
esporte preferido do presidente: bater na imprensa. As declarações de quinta
agradaram ao chefe e serviram para aliviar um pouco a pressão sobre o general.
Só um pouco.
Popularidade
em queda
A reprovação
popular ao governo deu um salto espantoso de seis pontos
percentuais em apenas 15 dias, conforme pesquisa do instituto PoderData.
A desaprovação passou de 46% em 21-23 de dezembro para 52% na primeira semana
de janeiro. A aprovação caiu de 47% para 44%.
A desaprovação, de 52%, é a mais alta na série do PoderData, iniciada em junho. Este número ainda não mede o impacto do fim dos pagamentos do auxílio emergencial para brasileiros de baixa renda. O programa do governo pagou 5 parcelas de R$ 600 e mais 3 extras de R$ 300 para pessoas que foram severamente afetadas pela pandemia. Houve pagamentos em dezembro e haverá alguns residuais em janeiro, mas o programa está encerrado.
"A credibilidade do sistema judicial brasileiro depende de anular a condenação de Lula", diz Boaventura
"É bom até para as classes dominantes que o sistema judicial tenha
sua credibilidade restaurada. Mas é fundamental também punir Moro e Dallagnol.
Eles não podem ficar impunes", defendeu o sociólogo portugues Boaventura
de Sousa Santos. Assista sua participação na TV 247
247 - O sociólogo portugues Boaventura de Sousa Santos participou
do programa Bom Dia 247 deste sábado (9) e defendeu que “a credibilidade do
sistema judicial brasileiro depende de anular a condenação de Lula”,
sentenciado arbitrariamente no âmbito da operação Lava Jato.
"É
bom até para as classes dominantes que o sistema judicial tenha sua
credibilidade restaurada. Mas é fundamental também punir [Sérgio] Moro e
[Deltan] Dallagnol. Eles não podem ficar impunes", acrescentou o
sociólogo.
Boaventura ainda ressaltou que Moro foi muito bem “recompensado”
após servir aos EUA no processo de Lawfare, quando coordenou a operação
Lava Jato.
"Eu previ que Moro teria um grande cargo
no Banco Mundial, mas ele está prestando serviços à uma agência de advocacia em
Washington. Foi sua grande recompensa”, concluiu.
Inscreva-se na TV 247 e confira a íntegra da sua fala:
Ambulâncias do SAMU têm equipamentos furtados
Ação
aconteceu na madrugada deste sábado e foram levados desfibriladores,
estetoscópios, oxímetros, aparelhos de pressão, entre outros itens
Foram
furtados na madrugada deste sábado (9) vários equipamentos de duas ambulâncias
do SAMU de Apucarana. Conforme está registrado nas imagens de câmeras, o ladrão
entrou no pátio da central do serviço de urgência e emergência às 1h28 e
retirou os itens furtados pela porta traseira dos dois veículos.
Foram furtados dois desfibriladores automáticos de última
geração, no valor de R$ 6,5 mil cada; dois aparelhos de pressão; dois
estetoscópios; dois oxímetros; dois kits de pequena cirurgia; uma bolsa de
resgate; dois termômetros; um GPS; dois celulares e uma lanterna. O valor dos
equipamentos levados chega a R$ 30 mil.
De acordo com o vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde,
Emídio Bachiega, foi registrado boletim de ocorrência na 17ª Subdivisão Policial,
onde foram entregues as imagens que registraram a ação do furto.
De acordo com o coordenador de enfermagem do SAMU, Miqueias
Romagnolo, as duas ambulâncias que tiveram seus equipamentos furtados estão
atendendo parcialmente a demanda das ocorrências. Uma terceira ambulância está
atuando com a estrutura completa. “Não estamos medindo esforços para que até o
final da tarde os equipamentos furtados estejam repostos para o nosso SAMU
atender com sua plena capacidade”, afirma o prefeito Junior da Femac.
Reinaldo Azevedo: 'nas minhas contas, Bolsonaro já cometeu 22 crimes de responsabilidade'
O
jornalista Reinaldo Azevedo, ao comentar observação de juristas que veem
possível crime de responsabilidade em fala de Jair Bolsonaro sobre eleição de
2022
247 - O jornalista Reinaldo Azevedo, ao comentar observação de juristas que veem possível crime de responsabilidade em fala de Jair Bolsonaro sobre eleição de 2022. “Mais um! Nas minhas contas, já são 22 crimes de responsabilidade”, afirmou o jornalista no Twitter, nesta sexta-feira, 6.
A fala de Bolsonaro
No dia 7 de
janeiro, Bolsonaro afirmou que “o pessoal tem que analisar o que aconteceu nas
eleições americanas agora. Basicamente, qual foi o problema, a causa dessa
crise toda? Falta de confiança no voto. Lá o pessoal votou e potencializaram o
voto pelos correios por causa da tal da pandemia e houve gente que votou três,
quatros vezes. Mortos votaram. Foi uma festa lá. Ninguém pode negar isso daí”,
disse. “Então, a falta desta confiança levou a este problema que está
acontecendo lá. E aqui no Brasil, se tivermos o voto eletrônico em 22, vai ser
a mesma coisa".
Ainda
segundo ele, "a fraude existe. Daí a imprensa vai falar 'sem prova, ele
diz que a fraude existe'. Eu não vou responder esses canalhas da imprensa mais.
Eu só fui eleito porque tive muito voto em 18. Não estou falando que vou ser
candidato ou que vou disputar as eleições". Apesar da afirmação, a suposta
existência de fraudes nunca foi provada.
Crime de Responsabilidade
O advogado
Fernando Neisser, membro do Instituto Paulista de Direito Eleitoral (Ipade),
considera que as declarações de Bolsonaro ultrapassam a liberdade de expressão
na medida em que, pela autoridade do cargo, “arrastam parcelas da população
para teorias da conspiração, com efeito grave para a democracia”. Isto é
passível de ser enquadrado como crime de responsabilidade.
"O
conceito de crime de responsabilidade é mais amplo do que, por exemplo, os que
constam no Código Penal, cuja descrição é muito precisa. O objetivo é impedir
que o ocupante da cadeira presidencial transborde seus poderes. E quem conduz a
eleição é outro Poder, o Judiciário", diz o advogado.
Passíveis
de perda do cargo via processo de impeachment, os crimes de responsabilidade se
referem a “atos do presidente da República que atentarem contra a
Constituição”. A lista inclui ações que impeçam o livre exercício de outros
Poderes ou que violem direitos políticos, individuais e sociais.
Para o jurista Pedro Serrano, especialista em Direito
Constitucional, a caracterização de crime de responsabilidade não pode se
basear em casos pontuais, mas sim num “ato contínuo” que afronte os
dispositivos da lei. Ele reitera, no entanto, que o presidente está sujeito a
“restrições na liberdade de expressão” pelo cargo ocupado.
O que quebra o Brasil é o receituário neoliberal, diz Marcio Pochmann
“Essa
inviabilidade se dá pelo próprio receituário neoliberal, que não dá
alternativas. A alternativa (para o governo) é corte de gastos, privatização.
Obviamente, esse horizonte não é adequado para pensar a elevação da renda, do
emprego”, diz ele
Da Rede Brasil
Atual – Em seu primeiro dia de trabalho em 2021, o
presidente Jair Bolsonaro afirmou na terça-feira (5), que “o Brasil está
quebrado” e que ele não consegue “fazer nada”. Além disso, também atribuiu a
alta do desemprego à falta de formação do brasileiro. “Uma
parte considerável não está preparada para fazer quase nada”, afirmou
Para o economista
Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp), a declaração do presidente de que o Brasil está quebrado é
uma espécie de “sincericídio”, ao apontar a inviabilidade do país, em termos
econômicos.
Para
Pochmann, o país tem saída. Mas só se parar de insistir no que chamou de
“receituário neoliberal“.
“Essa inviabilidade se dá pelo próprio receituário neoliberal, que não dá
alternativas. A alternativa (para o governo) é corte de gastos, privatização.
Obviamente, esse horizonte não é adequado para pensar a elevação da renda, do
emprego”, afirmou em entrevista ao Jornal Brasil Atual nesta
sexta-feira (8).
Esse tipo de
medida foi defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que tentou
justificar a declaração do seu chefe. Segundo ele, a fala de Bolsonaro revelava
compromisso com a “responsabilidade fiscal”. E prometeu mais cortes e
privatizações em 2021.
Segundo
o economista da Unicamp, esse tipo de declaração também serve para justificar o
fim das políticas de estímulo, adotadas em 2020 para combater os efeitos da
pandemia. Com o fim do auxílio emergencial e do programa de manutenção do
emprego, qualquer eventual recuperação da economia será ainda mais difícil em
2021.
“O fato é que, em
2021, dificilmente a gente vai voltar a recuperar a economia, porque esses
mecanismos que foram muito importantes possivelmente não estarão presentes”. No
entanto, se tratam de “medidas paliativas”, que não são capazes de garantir
desenvolvimento no longo prazo.
Saídas
Pochmann
destacou que o país completou seis anos sem crescimento econômico expressivo.
E, entre 2014 e 2019, foram perdidos mais de 2 milhões de postos de trabalho
com carteira assinada. A saída, segundo ele, é um plano de desenvolvimento,
tendo o setor industrial como “coluna vertebral”. Segundo Pochmann, um país de
mais de 200 milhões de habitantes não pode ficar dependente do agronegócio.
Haddad rompe com a Folha de S. Paulo, critica golpismo do jornal e encerra sua coluna no veículo
O presidenciável Fernando Haddad se despediu neste sábado do jornal,
depois de ser atacado covardemente num editorial do jornal, que não se retratou
247 – Fernando Haddad não é mais colunista da Folha de S.
Paulo. O ex-prefeito e um dos presidenciáveis petistas publicou neste sábado
sua carta de despedida, depois de ser vítima de um ataque rasteiro num
editorial do jornal, que não quis se retratar. Haddad foi agredido depois de
defender a candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
reagindo a um artigo de Eliane Cantanhêde, chamado "O pino da granada" e que foi publicado no Estado de S. Paulo,
em que ela pressionava os ministros do Supremo Tribunal Federal a não devolver
os direitos políticos de Lula, a despeito de todas as evidências de suspeição
do ex-juiz Sergio Moro.
Insatisfeita
com a defesa do estado de direito feita por Haddad, a Folha partiu para a
agressão, no editorial Filme antigo, publicado em 3 de janeiro.
"Fernando Haddad assumiu o papel de poste e a chapa surfou nos votos que
Lula ainda era capaz de amealhar, sendo derrotada por Jair Bolsonaro no segundo
turno sem conseguir apoios expressivos. Talvez esperançoso por uma nova chance,
Haddad lançou no fim do ano passado a candidatura do ex-chefe em 2022, algo que
depende de um complexo arranjo legal", escreveu a Folha, que ainda
defendeu a tese de Ciro Gomes, que foi para a Paris, de que a "desunião da
esquerda" é culpa do PT.
Inconformado e sem direito a uma retratação do jornal, Haddad,
que representa um amplo setor da sociedade brasileira, chegou à conclusão de
que a Folha segue alimentando o antipetismo, que está na raiz da ascensão
fascista no Brasil, e também teses como a da falsa simetria entre ele, moderado
professor social-democrata, e um fascista como Jair Bolsonaro. Por isso tomou a
decisão de publicar sua carta de despedida, decisão que terá certo custo
político, mas que preserva sua coerência.
"Quando
fui convidado para ser colunista da Folha, relutei em aceitar. Na época, me
incomodava o posicionamento do jornal no segundo turno das eleições de 2018.
Pareceu-me uma falsificação inaceitável um órgão de imprensa que apoiou o golpe
militar de 1964 equiparar, em editorial, um professor de teoria democrática a
uma aberração saída dos porões da ditadura. Àquela altura, a Folha já sabia que
a família Bolsonaro era autoritária e corrupta, mas entendia que a agenda
econômica neoliberal de Paulo Guedes compensaria o risco. Teria sido mais
correto assumir isso publicamente", escreveu Haddad no artigo deste
sábado.
"Aceitei o convite, no entanto, porque intuía que o governo
Bolsonaro traria graves consequências ao país, o que exigia da parte de todos
uma disposição ainda maior ao diálogo. Na semana passada, ocorreu um episódio
insólito. Uma jornalista sugeriu, em artigo publicado no Estadão, que o STF
mantivesse a condenação de Lula e desconsiderasse as provas de parcialidade de
Moro. E por quê? Para evitar que Lula seja candidato em 2022, o que,
supostamente, favoreceria a candidatura de Bolsonaro. Reagi, nas redes sociais,
afirmando que, diante de tanta infâmia e covardia, restava ao PT reafirmar os
argumentos da defesa de Lula e relançá-lo à Presidência", prosseguiu o
ex-prefeito.
Ataque
ao estilo bolsonarista
"Em editorial, segunda-feira (4/1), este jornal resolveu me
atacar de maneira rebaixada. Incapaz de perceber na minha atitude a defesa do
Estado de Direito, interpretou-a como tentativa oportunista de eu próprio obter
nova chance de disputar a eleição presidencial, ou seja, que seria um gesto motivado
por interesse pessoal mesquinho. Simplesmente desconsiderou que, nos últimos
dois anos, em todas as oportunidades, inclusive em entrevista recente ao
jornal, defendi sempre a mesma posição, qual seja, a precedência da candidatura
de Lula", afirmou. "Ao me desqualificar mais uma vez, inclusive com
expediente discursivo desrespeitoso, ao estilo bolsonarista, esta Folha
demonstra pouca compreensão com gestos de aproximação e sacrifica as bases de
urbanidade que o pluralismo exige. Infelizmente, constato que, nos momentos
decisivos, a Folha, em lugar de discutir ideias, prefere agredir pessoas de
forma estúpida", pontuou.
"O jornal tem méritos que não desconsidero, mas não vejo
como manter uma colaboração permanente com este veículo. Por fim, a julgar pelo
histórico dos políticos que a Folha veladamente tem apoiado, penso que ela
deveria redobrar os cuidados antes de pretender deslegitimar alguém",
advertiu. Confira ainda o tweet de Haddad, que motivou o ataque do jornal:
COVID-19: Arapongas registra 43 novos casos, 51 curados e um óbito
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou nesta sexta (08/01), o registro de 43 novos casos, 51 curados e
01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 7.567 casos dos
quais 6.745 já estão curados (89,1%), 671 ainda estão com a doença e 151
infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 35.110 testes.
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
151º óbito, ocorrido em 08/01: paciente do sexo
feminino, 77 anos com comorbidades, internada em leito de enfermaria no dia
24/12, realizado coleta do exame em 26/12, resultado positivo divulgado 31/12,
transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito hoje, 08/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria
Municipal de Saúde se solidariza com os familiares
O município possui 603 casos que aguardam
resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no
município, foram divulgados 53 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes
de exames realizados a partir do dia 31/12.
Entre os 43 casos confirmados, 23 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 17, 18, 23, 25, 28, 30, 32, 33, 33, 42, 43,
44, 44, 46, 48, 50, 50, 51, 59, 66, 69, 71 e 74 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 20
pacientes com as respectivas idades: 12, 15, 15, 22, 23, 26, 27, 27, 29, 30,
31, 40, 44, 47, 48, 54, 56, 58, 67 e 87 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 11 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes
internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 62,5% dos 40 leitos de UTI e de 30%
dos 40 leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.