Acusação era baseada em delação inconsistente
247 – "O Ministério Público de São Paulo arquivou inquérito contra o ex-prefeito Fernando Haddad por suposta corrupção passiva envolvendo solicitação de propinas de R$ 5 milhões à OAS, em 2013, para quitação de despesas de campanha eleitoral. De acordo com a Promotoria, as acusações feitas em delação premiada contra o petista ‘não se comprovaram nos autos, a despeito das diversas diligências investigativas realizadas para esse fim’", aponta reportagem de Pepita Ortega e Fausto Macedo, publicada no Estado de S. Paulo.
“Pelo contrário, tanto nos presentes autos, como nas investigações em apenso que apuram a prática de corrupção ativa no mesmo contexto que os presentes fatos, tem-se que não é possível atribuir a Fernando Haddad a solicitação direta ou indireta e ainda o percebimento de vantagem indevida da empreiteira OAS, em razão de sua função, que à época era de prefeito municipal de São Paulo, mediante a contraprestação de ser prolongado um contrato administrativo com a empreiteira”, registrou o promotor Paulo Rogério Costa em parecer assinado na segunda-feira, 13.
“Estava clara a falta de credibilidade da delação. Os fatos foram investigados em todos os detalhes e nada foi encontrado contra Fernando Haddad ou aqueles que participaram de sua campanha”, disse o advogado Pierpaolo Bottini.
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