sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Paraná vê leve melhora na qualidade de suas rodovias

 

Maior parte da malha rodoviária estadual está conservada (Foto: Franklin de Freitas)


O Paraná conseguiu manter a qualidade de sua malha rodoviária, enquanto no restante do país houve uma piora considerável devido à falta de investimentos para reconstrução e restauração de vias e para a manutenção de trechos desgastados – estima-se que seria necessário um aporte de R$ 82,5 bilhões para resolver com esses problemas no Brasil. Os dados fazem parte da nova pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre as rodovias do país, divulgada ontem.

Em 2019, 43,9% das estradas no Paraná tinham uma classificação de estado geral considerada ótima (12,6%) ou boa (31,3%). Hoje, esse porcentual está em 44,2%, sendo que 12,5% é considerada ótima e outros 31,7%, boa.

O levantamento da CNT, que considerou uma extensão de 6.257 quilômetros de estradas federais e estaduais no Paraná, revela ainda que 39% da malha paranaense se encontra apenas regular, contra 33,8% em 2019. A boa notícia, contudo, é que esse aumento na proporção de trechos regulares ocorreu, principalmente, pela diminuição na extensão da malha em condição ruim ou péssima: era de 22,4% em 2019 (19,2% ruim e 3,2% péssima) e caiu para 16,8% em 2021 (14,9% ruim e 1,9% péssima).

Os cinco melhores trechos do Paraná são: a PR-151 (de Sengés até Ponta Grossa); a PR-317 (de Maringá até Peabiru), a BR-487 (de Cruzeiro do Oeste até Campo Mourão); a BR-116 (de Campina Grande do Sul até Rio Negro) e a BR-369 (que vai de Campo Mourão a Cascavel).

Os cinco piores são: a PR-317 (de Santo Inácio até Maringá); a BR-153 (de Imbituva até General Carneiro); a BR-158 (de Palmital até Laranjeiras do Sul); a PR-092 (de Santo Antônio da Platina até Jaguaraíva); e a PR-317 (de Toledo até Santa Helena).

Fonte: Bem Paraná

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