Dados mostram efeitos positivos do uso do equipamento, visto que o monitoramento da ação policial torna-se mais eficiente. Mesmo assim, o deputado avalia como negativa a prática
247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 29 de novembro para criticar duramente as câmeras acopladas no uniforme dos policiais militares do estado, que diminuíram de maneira muito importante a letalidade policial.
"No fim do terceiro trimestre, a PM registrou 72 casos de mortes em ações de policiais no Estado, um total 42% inferior ao mesmo período de 2020. Trata-se do menor número desde o primeiro trimestre de 2013", destaca o Estado de S. Paulo, provando a eficiência das câmeras na proteção da população e dos PMs.
Para Eduardo Bolsonaro, no entanto, o equipamento só atrapalha. O parlamentar atacou o tenente-coronel Gilson Costa, diretor operacional da Corregedoria da PM, e o coronel Robson Cabanas, um dos responsáveis pelo programa das câmeras. "Corregedoria a gente sabe o que é: é sempre contra. Não faz porra nenhuma e é contra quem trabalha".
"Esses coitados desses PMs estavam trabalhando. Doria, você está indo embora. Você destruiu a PM. Essas imagens são uma covardia. Isso é uma covardia. Os policiais estão errados? Comando da PM, acorda. (...) Os homens trabalhando, defendendo a sociedade e a Corregedoria com essa câmera idiota que só serve para ferrar o polícia", afirmou ainda o deputado.
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