A China prometeu fornecer um adicional de 1 bilhão de doses de vacinas contra a Covid-19 para a África
Rádio Internacional da China - “As vacinas chinesas mudaram o destino desta cidade turística.” A afirmação está em um documentário recente produzido pela televisão do Zimbábue, que conta a história de Victoria Falls, cidade que registrou baixa contaminação e nenhuma morte devido à Covid-19, além de conseguir sua recuperação econômica. Esta situação não se limitou a Victoria Falls.
Na cerimônia de inauguração do Fórum de Cooperação China-África, realizado nessa segunda-feira (29), o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou que a China vai implementar, ao lado dos países africanos, nove programas, entre os quais o de saúde e ações na área sanitária.
A China prometeu fornecer um adicional de 1 bilhão de doses de vacinas contra a Covid-19 para a África. As doses adicionais incluem 600 milhões como doação e 400 milhões a serem fornecidas através de meios como a produção conjunta por empresas chinesas e de países africanos.
Antes, a China já havia fornecido aos africanos cerca de 200 milhões de imunizantes contra o novo coronavírus. O chanceler de Angola, Téte António, disse, ao ser entrevistado pelo Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês), que o novo volume de doses é uma boa solução para atenuar a pandemia na África.
Os “nove programas” incluem também a redução da pobreza, promoção do desenvolvimento agrícola, incentivo ao comércio, promoção de investimentos, inovação digital, desenvolvimento verde e de capacidades, intercâmbio cultural, bem como paz e segurança.
A China vai ajudar em 10 projetos de redução de pobreza e apoio na agricultura, além de trabalhar para que a importação dos produtos africanos chegue a US$ 300 bilhões nos próximos três anos. O país também incentivará as empresas chinesas a investirem nos próximos três anos uma cifra não inferior a US$ 10 bilhões. As assistências também incluem 10 projetos de economia digital e 10 obras de meio ambiente.
A África é o palco de cooperação internacional e não a arena de disputa entre os grandes países. Nos últimos anos, alguns políticos ocidentais não pouparam energia em difamar a amizade entre a China e os países do continente, manipulações que serão em vão.
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