Articulação de bolsonaristas com Arthur Lira foi rejeitada pelo plenário da Câmara
247 - A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (8) a urgência para votar o Projeto de Lei (1595/19) que cria uma polícia política que permite a Jair Bolsonaro perseguir opositores.
Articulados com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), bolsonaristas colocaram em votação no plenário da Casa um pedido de urgência do PL conhecido como “PL antiterrorismo” ou “PL de ações contraterroristas”. Isto é, a ala governista tentava votar a polêmica proposta, que deve criminalizar os movimentos sociais, à toque de caixa, sem qualquer discussão mais aprofundada.
O PL é de autoria do deputado bolsonarista Major Vitor Hugo (PSL-ES), a proposta foi aprovada em comissão especial em setembro e, segundo especialistas, tem por real objetivo criminalizar movimentos sociais e qualquer oposição ao governo Bolsonaro. No texto, é proposto enquadrar atos que tenham “a intenção de intimidar ou coagir a população civil ou de afetar a definição de políticas públicas por meio de intimidação, coerção, destruição em massa, assassinatos, sequestros ou qualquer outra forma de violência”.
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