Eles avaliam, no entanto, que outras diligências poderiam ter sido adotadas antes das buscas e apreensões
247 – O discurso do presidenciável Ciro Gomes, de que teria sido alvo de uma ação ordenada por Jair Bolsonaro, é inconsistente, na avaliação de delegados experientes da instituição. "A chance de ter havido uma interferência ou pedido de Jair Bolsonaro na operação que realizou buscas em endereços de Ciro e Cid Gomes é praticamente zero, dizem delegados experientes, incluindo críticos do presidente e da atual gestão da PF. A leitura é a de que, desde sempre, a classe política busca teorias da conspiração para justificar investigações que sofrem, tática que encontra campo fértil sob Bolsonaro, que age há três anos no sentido de tentar fragilizar as instituições", informa a coluna Painel.
"A investigação, sobre fatos de 2010 a 2013, teve início em 2017 e é conduzida por um delegado do Ceará, com autonomia para traçar sua linha de apuração. Não é a primeira, nem será a última, operação deflagrada sobre episódios ocorridos há muito tempo. O pedido passa pelo Judiciário, que autorizou as medidas", prossegue a coluna. A cúpula da PF, no entanto, classificou a ação como lava-jatista, no sentido, dizem eles, de ser midiática e ter escolhido diligências ostensivas antes de outras mais básicas.
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