A decisão tomada nesta sexta-feira (5) pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, é um tiro de canhão no poder político do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do próprio Centrão
247 - O presidente da Câmara, Arthur Lira, sofreu nesta sexta-feira uma dura derrota que pode comprometer seus planos de exercício do poder mediante barganghas fisiológicas.
O orçamento secreto foi temporariamente barrado pela ministra do STF Rosa Weber. Por meio desse mecanismo, o presidente da Câmara, aliado do govrno Bolsonaro, usava dinheiro público para favorecer seus próprios interesses políticos e de caciques políticos da direita.
Agora, Lira fica privado de um instrumento fundamental para o exercício desse poder, pelo menos temporariamente.
“Salvaram a instituição Câmara dos Deputados”, avalia o ex-presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, que critica esse sistema de repasse de recursos, destaca O Estado de S.Paulo.
“É possível que essa decisão já afete a conclusão da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos precatórios, que foi aprovada nesta semana em primeiro turno com uma margem de apenas quatro votos. Afinal, a decisão já sinaliza que a regra do jogo pode mudar e os recursos diminuírem significativamente. E com muitos parlamentares exibindo constantemente sua fisiologia, a perspectiva de fecharem as torneiras deve afastar imediatamente o apoio dessa turma às propostas mais polêmicas, enfatiza o jornal”.
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