Ironia sobre o indiciamento pela CPI da Covid foi feita durante encontro com o diretor-geral da da Organização Mundial da Saúde, (OMS), Tedros Adhanom, na reunião de cúpula do G20
247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ao diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, (OMS), Tedros Adhanom, que o seu indiciamento, junto com Jair Bolsonaro, pela CPI da Covid servirá para que ambos “passeiem pela Holanda”. O relatório final da CPI, que imputa crimes contra a humanidade a Queiroga e ao ex-capitão, deverá ser entregue ao Tribunal Penal Internacional de Haia, Corte com jurisdição sobre mais de 120 países.
A ironia foi feita no sábado (30) durante um encontro da reunião de cúpula do G20, que aconteceu em Roma, na Itália. Na ocasião, Bolsonaro disse a Adhanom que era “o único chefe de Estado do mundo que está sendo investigado, acusado de genocida. É a política, né?”. “Eu também. Vou com ele [Bolsonaro] para Haia. Vamos passear lá”, disse Queiroga em meio a gargalhadas.
No relatório, a CPI da Covid imputou a Bolsonaro os crimes de epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; crimes contra a humanidade nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos; violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo.O pedido de indiciamento de Queiroga foi feito pelos crimes de epidemia com resultado morte e prevaricação.
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