sábado, 6 de novembro de 2021

Denúncia apontou falha em avião seis meses antes de acidente que matou Marília Mendonça

 De acordo com a denúncia, a aeronave operada pela PEC Táxi Aéreo tinha problemas no sistema antiembaçamento do para-brisa que dificultariam os pousos e decolagens

(Foto: Reprodução)

247 - A empresa que transportava a cantora de música sertaneja Marília Mendonça foi alvo de uma denúncia anônima seis meses antes do acidente desta sexta-feira (05) que matou a artista e outras quatro pessoas, em uma área próxima a uma cachoeira na cidade de Piedade de Caratinga, no interior de Minas Gerais.

De acordo com a denúncia, a aeronave operada pela PEC Táxi Aéreo tinha problemas no sistema antiembaçamento do para-brisa que dificultariam os pousos e decolagens. Reportagem da BBC disse não haver indícios de uma relação entre a denúncia e a queda. 

O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás iniciou a apuração do caso, mas foi arquivado depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o problema havia sido corrigido.

A artista havia saído de Goiânia em direção a Caratinga (MG), onde faria um show. Entre as vítimas, além de Marília, estão dois tripulantes, um tio e um produtor da artista.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que investigará as causas do acidente. Segundo o órgão, investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), no Rio de Janeiro (RJ), foram acionados para as apurações iniciais. 

A cantora viajava em um avião bimotor modelo Kingair C90A, prefixo PT-ONJ, que pertencia à PEC Táxi Aéreo, sediada em Goiânia. 

Os corpos dela e do tio, Abicieli Silveira Dias, serão velados juntos, neste sábado (6), por volta das 13h, no Ginásio Goiânia Arena, conforme informou a assessoria da cantora. 

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