Artigo de Juan Arias indica que pode haver uma armação em curso ao redor do episódio de Juiz de Fora para tumultuar eleições
247 - O jornalista e escritor Juan Arias, do El País, escreveu artigo no qual alerta para a “estranheza” de se reabrir a investigação da suposta facada em Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante a campanha presidencial de 2018.
“Não deixa de causar estranheza que justo agora, quando a reeleição do presidente parece cada vez mais complicada, tenha sido tomada a decisão de reabrir o caso para tentar investigar se havia ou não um mandante —e se era alguém de esquerda”, diz ele.
“O caso parecia encerrado, embora Bolsonaro e sua família nunca tivessem aceitado as investigações e continuassem com o sonho de poder provar que um terceiro —que seria um político e de esquerda— teria participado do atentado”, acrescenta, apontando que “não é difícil entender por que justo agora, já em plena campanha pela reeleição, voltem a ressuscitar” a história.
Ele lembra já ser um consenso entre analistas políticos hoje que “foi a facada desferida em Bolsonaro durante a campanha eleitoral que o ajudou em sua eleição, por dois motivos: primeiro, porque o transformou em um mártir, um mito protegido por um Deus que o salvou; também, porque o impediu de participar dos debates eleitorais com os demais candidatos”.
Juan Arias considera uma “fantasia” a hipótese de que este “seria um falso ataque criado pelos seguidores do então candidato Bolsonaro”, como sugere o documentário “Uma facada no coração do Brasil”, do jornalista Joaquim de Carvalho, da TV 247.
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