Blog do Esmael - O ex-juiz Sergio Moro terá muitos constrangimentos diretos em sua campanha, caso dispute mesmo a Presidência em 2022 pelo Podemos.
Primeiro,
ele terá explicar como fraudou processos e prendeu Lula em 2018 para garantir a
vitória de Bolsonaro, depois
virou ministro, como comprovaram as mensagens vazadas pela Operação Spoofing.
Segundo, Moro terá
que dar satisfação sobre sua suspeição como juiz na Lava Jato, decisão do STF, que anulou todas as condenações de Lula.
Terceiro,
Sergio Moro será confrontado com André Vargas,
ex-vice-presidente da Câmara, que teve a prisão decretada em abril de 2015 pelo
então juiz.
De
acordo com especialistas em direito eleitoral, a inelegibilidade de Vargas
terminará no começo do ano que vem e ele estará apto à diplomação em dezembro
de 2022.
André
Vargas vai concorrer à Câmara, como deputado federal pelo Paraná, mas ainda não
definiu por qual partido político.
No entanto, a
marca do ex-deputado petista já está pronta: será um punho cerrado no ar,
simbolizando resistência face à violência sofrida por ele e pela sociedade
nesses tempos de Jair Bolsonaro.
Anti-Moro,
a candidatura de Vargas pode incomodar porque é na “casa” do ex-juiz, o estado
do Paraná, onde surgiu a finada Lava Jato.
Além
dessas barreiras, Sergio Moro também terá muito a prestar contas sobre os
milhões de desempregados e empresas brasileiras quebradas nos 7 anos de
força-tarefa.
Vem
aí o confronto do século: Vargas x Moro.
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